Hussain Aref Saab, alvo de operação da polícia esta manhã, nega acusações de que cobrava dinheiro para aprovar empreendimentos na capital paulista
O promotor de Justiça do Patrimônio Público e Social de São Paulo, Sílvio Antônio Marques, afirmou em entrevista coletiva concedida no prédio do Ministério Público, nesta quinta-feira, que ex-diretor técnico do Departamento de Aprovação das Edificações (Aprov) da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), Hussain Aref Saab, pedia propinas milionárias a empresas ligadas à construção civil para conseguir liberações junto à Prefeitura de São Paulo. Segundo o promotor, há indícios de que, para a construção do Edifício Faria Lima, houve o pagamento de R$ 4 milhões a Aref.
“Uma funcionária que trabalhava na prefeitura há 34 anos nos informou que, a cada 30 pessoas que iam à secretaria solicitar informações sobre empreendimentos, três reclamavam por dia que Aref exigia propina para a liberação”, afirmou Marques.
Além da funcionária, diversas testemunhas foram ouvidas pelo Ministério Público e seis delas revelaram supostos pagamentos de propina. Entre essas testemunhas, havia funcionários da empresa Brookfield Gestão de Empreendimentos S.A. (BGE), empresa do grupo Brookfield, que é sócio de vários shoppings de São Paulo, como o Higienópolis, o Paulista e o West Plaza…
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