Escândalo da merenda em SP

Promotoria de SP aponta desvios de R$ 280 milhões em verba de merenda

Baseado em matéria de Ricardo Westin, no Folha.com de hoje. O texto já saiu do ar.

O Ministério Público de São Paulo diz que funcionários de 35 prefeituras (inclusive a de São Paulo) receberam nos últimos dois anos cerca de R$ 280 milhões em propinas num esquema de desvio de verbas públicas da merenda escolar.

Segundo os promotores, o esquema envolve seis empresas terceirizadas que forneciam alimentação para colégios municipais (SP Alimentação, Geraldo J. Coan, Nutriplus, Convida, Sistal e Terra Azul). Com fraudes nas licitações, as empresas pagavam de 5% a 15% dos valores recebidos a funcionários municipais corruptos, com uso de notas fiscais falsas. Suspeita-se até de prefeitos e secretários, que deverão ser processados.

Em São Paulo, o caso envolvia a Secretaria de Abastecimento, que já não existe. Hoje os contratos da merenda estão na pasta da Educação.

 

Comentário: R$ 280 milhões é muito dinheiro. Já existe precedente envolvendo o DEM no superfaturamento da merenda escolar no RJ. Segundo o blog Tijolaço, o vice de Serra, Índio da Costa, foi “um dos alvos da CPI na Câmara dos Vereadores que investigou superfaturamento e má-qualidade nos alimentos comprados para a merenda escolar. A CPI foi pedida pelo deputado Edson Santos (PT) e relatada pela – atenção – vereadora tucana  Andrea Gouvêa Vieira“. Seria especialidade da casa faturar em cima da comida das crianças?

Redação

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