Corte de IOF sobre dólar futuro ainda não afeta mercado

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A cotação do dólar comercial perdeu um pouco de força nesta quinta-feira (13) devido à melhora dos dados econômicos nos Estados Unidos. Depois de atingir R$ 2,134 (queda de 0,84%), o dólar comercial opera em queda de 0,51%, a R$ 2,142.

Al movimentação se deve à divulgação de dados econômicos nos Estados Unidos, que apresentaram um comportamento acima do que o mercado estava esperando. Quanto à retirada do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) das operações de compra e venda de dólar no mercado futuro, o impacto é considerado apenas discreto.

“Em relação ao impacto, para falar a verdade ainda não aconteceu nada para nós. Por enquanto, ainda não surtiu efeito”, comenta um operador de câmbio ao Jornal GGN. “A previsão é de que, pelo menos teoricamente, entrem bastantes recursos, e isso deva [fazer] recuar o dólar”.

Nesta quarta-feira (12) à noite, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) das operações de compra e venda de dólar no mercado futuro, com o objetivo de diminuir as barreiras à venda de dólares no mercado futuro. A alíquota estava em 1% desde setembro de 2011 e incidia tanto sobre o aumento da posição vendida como da redução da comprada.

De acordo com informações da Agência Brasil, Mantega disse que a retirada do imposto foi necessária para estimular a oferta de dólares no momento em que a cotação da moeda norte-americana está em alta. “Diante dessa situação de acomodação do mercado cambial em todo planeta, não faz sentido manter empecilho e penalizar as posições vendidas no mercado futuro com alíquota de 1%”, declarou o ministro.

Essa foi a segunda medida cambial anunciada em menos de dez dias para tentar conter a alta do dólar. No último dia 4, Mantega anunciou a redução, de 6% para 0%, do IOF cobrado sobre as aplicações de estrangeiros em renda fixa no Brasil. Na ocasião, o governo também zerou o IOF cobrado sobre o depósito de margem de derivativos, quantia que os investidores depositam ao iniciarem operações no mercado futuro.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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