Expectativa com EUA leva cotação do dólar a R$ 2,42

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A expectativa em torno da ata do FOMC (Federal Open Market Committee), na quarta-feira (21), tem sido um dos pontos de referência para a instabilidade do câmbio nesta segunda (19), devido à possibilidade de o documento apresentar sinais mais claros quanto ao início do ciclo de redução do pacote de incentivos mantido pelas autoridades, referentes a US$ 85 bilhões/mês em compra de títulos.

O Banco Central chegou a realizar um leilão de swap cambial, equivalente à venda de dólares no mercado futuro pela manhã. A moeda chegou a perder um pouco de força, mas não por muito tempo. Às 15h05, a cotação da divisa norte-americana subia 1,30%, a R$ 2,423.

Ao todo, a autoridade monetária ofertou 40 mil contratos, com duas datas de vencimento. Para 1º de novembro deste ano, foram negociados 26,3 mil contratos, no total de US$ 1,311 bilhão. Para 1º de abril de 2014, foram 13,7 mil contratos negociados, no valor total de US$ 676,4 milhões.

O Banco Central também manteve o processo de rolagem (renovação) de contratos que venceriam em setembro, iniciado na última sexta-feira. Na operação desta segunda-feira, foram ofertados e negociados 20 mil contratos, no total de US$ 986,1 milhões.

Apesar das intervenções do BC, na última sexta-feira (16), a moeda norte-americana encostou em R$ 2,40 e voltou a fechar no maior nível em mais de quatro anos. O dólar comercial encerrou a sexta-feira vendido a R$ 2,3960, com alta de 2,46%. A cotação é a maior desde 3 de março de 2009, quando a moeda tinha sido vendida a R$ 2,441. De acordo com o último relatório Focus, a expectativa de instituições do mercado financeiro é que o dólar feche este ano cotado a R$ 2,30. Para o fim de 2014, a previsão é R$ 2,35. 

Com informações da Agência Brasil

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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