Poesia

na tua mão amarrada em sodalício?

E como nada vale, e se valesse e em fortes corrosões eu te encontrasse

Este artigo oferece uma nova versão em português para um renomado soneto do poeta francês Pierre de Ronsard

Quando eu, quebrado das entranhas te retiver num astro mais distante dirás que sou o enterro da poesia?

Lula é o canhão de uma verdade

Os lobos que a comem são direitos e mordem sempre à beira da estrada.

Entender um pouco o que se passa sob o Solé uma benção, mas é também uma aventura.

Cantatas me condenam os olhares fatídicos da vida que pariu

Quando você, estrada que me amarra / retira o seu olhar solenemente / eu me atravanco em seu olhar demente

Sou trava de uma casa redigida no vão da tua mão subtraída

Estou a falar do Bituca – o de Três Pontas, onde minha mãe, anos antes, tanto correu e brincou

E o amor benzido, e a estrada pura dariam nossas mãos a muitos deuses

Pobres nós 2, estranhos e mortais sabemos que a vida é força quente

Poema de Romério Rômulo declamado por Edmir Carvalho Bezerra no canal Youtube "Ver-O-Poema"

São cacos e engrenagens que me apertam / todas atadas pelas minhas sedes

E se a vida me chegar um dia, te deixo tudo em vão, em pensamento

E como nos coubesse despedir de mãos atadas fizemos os caminhos

E como as águas sempre nos coubessem e a dura flor do dia nos amasse

Onde encontro estas cores nos pincéis / Quando morro nos olhos da amada?

Tudo será pronto na hora final.