Enviado por Nilva de Souza
A ESTIGMATIZAÇÃO DA NEGRITUDE Ademir Barros dos Santos *
Este texto, aqui reescrito, foi retirado do livro África – nossa história, nossa gente, que se encontra em processo de publicação, busca abordar as razões próximas que levaram à estigmatização quase universal do negro, de modo a considerá-lo inferior aos demais elementos da humanidade. Para tanto, primeiro aborda a sempre negada resistência da população escrava ao regime que lhe foi imposto, como provocadora desta estigmatização; a seguir, trata dos campos das ciências sociais em que o embate se deu, e a interpretação dada, tanto às resistência quanto aos embates, na formação do ideal estigmatizador que, apesar da longevidade dos fatos, ainda persiste, inculcado nas culturas que conviveram, direta ou indiretamente, com o processo sistemático de sequestro de africanos para escravização.
RESISTÊNCIAS E REAÇÕES
Normalmente, o estudo sobre as resistências à escravização limitam-se à análise das formações quilombolas, tais como Palmares, no nordeste brasileiro; ou a grandes revoltas, como a do Haiti, nas décadas de 1780/90; ou, ainda, os Malês e a Sabinada, na Salvador de 1835 e 1837, respectivamente. Entretanto, estes são somente os pontos mais altos e visíveis da resistência, que pode ser dividida, segundo ensina John Thornton a partir da pg. 356 de seu África e os africanos na formação do Atlânitico Sul, em três níveis sequenciais: o cotidiano, a “petit” e a “gran marronage”1.
Vamos a elas.
Leia mais:
http://www.pordentrodaafrica.com/wp-content/uploads/2014/10/A-estigmatiza%C3%A7%C3%A3o-da-negritude-1.pdf
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