Foto copiada do Núcleo Piratininga de Comunicação
do Blog de Marcelo Auler
As digitais da Volks nas torturas da ditadura
por Marcelo Auler
As promíscuas relações da então maior empresa privada da América Latina, a Volkswagen do Brasil – primeira filial fora da Alemanha, instalada em São Bernardo do Campo (SP), em 1959 – com a ditadura civil-militar instaurada no Brasil em 1964 vieram a público. Não tanto no Brasil, palco e alvo destas relações, mas com bastante repercussão na Alemanha. Lá, um canal público de TV lançou o documentário, que já tem versão em português: “Cúmplices? A Volkswagen e a ditadura militar no Brasil“.
A partir da saga de Lúcio Antônio Bellentani, operário da Volks e militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), que em 1972, aos 27 anos, foi preso às 23h30, na ferramentaria (Pavilhão 8) da fábrica de São Bernardo do Campo, o filme narra o envolvimento da empresa e seus diretores – notadamente o Departamento de Segurança Industrial, comandado por militares brasileiros -, com a repressão política.
Preocupada com as consequências destas revelações, a multinacional alemã contratou o historiador Christopher Kopper da Universidade de Bielefeld, para investigar tais relações. A surpresa maior é que antes de concluir seus trabalhos, Kopper, ao documentário, admitiu o que os antigos diretores da empresa tentam a todo custo negar:
“Estou muito seguro sobre a segurança industrial da Volkswagen. Como a ditadura, ela usava quaisquer meios para perseguir comunistas em particular. Existia uma cooperação regular entre a segurança industrial da VW e as forças policiais do regime. Quando, por exemplo, no banheiro ou no vestiário, era encontrada uma publicação comunista proibida, a segurança industrial não se limitava a registrar isso. Ela denunciava à polícia política“, explica. (33m40′ do filme)
O documentário da TV alemã mostra o desinteresse da imprensa brasileira com a história contemporânea do Brasil. Sem demérito do trabalho dos jornalistas alemães Stefanie Dodt, Thomas Aders e Thilo Guschas, principalmente nas pesquisas junto à matriz da Volks, em Wolfsburg, muito do que o filme mostra foi apurado no Brasil.
Há algum tempo o IIEP (Intercâmbio, Informações, Estudos e Pesquisas), entidade criada por militantes de diversas organizações, em cooperação com a Comissão Nacional da Verdade (CNV), juntou dados e promoveu depoimentos de vítimas da Volks no Brasil que denunciaram as digitais dela na repressão política no Brasil.
A partir da coleta destas informações o IIEP representou junto ao Ministério Público Federal de São Paulo contra a Volkswagen gerando um inquérito civil (IC 1.34.001.006706/2015-26). Ele é presidido pelo Procurador Regional de Direitos do Cidadão, da Procuradoria da República de São Paulo, Pedro Antônio de Oliveira Machado. E tem a parceria da promotora de Justiça de Direitos Humanos/Inclusão Social do Ministério Público Estadual de São Paulo, Beatriz Helena Budin Fonseca. Os dois investigam se a Volks entregou seus empregados aos órgãos de repressão, que os torturaram. Os estudos e levantamentos feitos pelo IIEP demonstram que sim. O historiador Kopper também já se convenceu disso.
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MÁFIA FHC CLINTON! ESGOTO A CÉU ABERTO DESDE 2002!!!
Os nazistas estão fazendo um trabalho de projetar e focar o golpe de 1964 como se não estivessem super presentes no golpe de 2017, estraçalhando o Brasil. É característica de todos os golpistas ditadores, exatamente esconder o que estão fazendo hoje. Os nazistas estão super alinhados com seus parceiros nazi-fascistas norte americanos e práticamente todos os demais “países” europeus que estão ajudando a esfolar o Brasil e o povo brasileiro. Conhecemos alguns “brasileiros” chefes aposentados da volkswagen daquela época, com faixa etária de 60 a 80 anos, e todos são demotucanos aecistas, não sabemos se ainda o são, e antiPT de babar de raiva, e todos, sem exceção, hojw totalmente favoráveis à volta da ditadura militar… são os “bolsonaros”. Essa é a máfias fernando henrique cardoso clinton que está assolando o país, e que enquanto não forem encarcerados continuaremo rolando ladeira abaixo em detrimento de benefícios aos países a esses países golpistas, entre eles alemanha e eua.
O ato contínuo da
O ato contínuo da ditadura:
“O documentário da TV alemã mostra o desinteresse da imprensa brasileira com a história contemporânea do Brasil.”
Quem deveria informar… usa a concessão pública contra o povo.
Enquanto não tivermos uma imprensa informadora e livre, não possuiremos justiça, democracia nem soberania.