Ativistas pressionam por vistoria no Instituto Royal

Jornal GGN – Cinco dias após a retirada de 178 cães da raça beagle do Instituto Royal, em São Roque (a 66 km de São Paulo), ativistas em defesa de animais pressionaram políticos da cidade a fechar o cerco contra o laboratório. O grupo se reuniu com o prefeito, Daniel de Oliveira Costa (PMDB), e com integrantes da Comissão Especial de Inquérito aberta na Câmara Municipal para investigar a atuação do instituto. Os ativistas pedem que a comissão faça uma vistoria no prédio do instituto.
 
Segundo o ativista Fábio Chaves, há animais que foram deixados lá. Ele teme que os bichos morram de fome ou de sede. “Como ninguém consegue entrar no prédio, a gente não consegue saber se estão com água, com comida”, afirmou. O ativista pretende montar vigília no local, para filmar o movimento de entrada e saída de veículos.
 
Inicialmente, o Royal informou que o prédio estava vazio. Depois, reconheceu que ratos foram deixados no prédio. Segundo o laboratório, “os animais estão sendo tratados por funcionários” e “não há risco de passarem fome e sede.”
 
O prefeito de São Roque afirmou que notificou o instituto para que a prefeitura faça uma vistoria na área. O objetivo dele, no entanto, é verificar se o local tem condições de funcionamento após a invasão dos ativistas, que danificou parte de sua estrutura.

Costa diz temer as condições de segurança. “Demos 24 horas para o Royal permitir amigavelmente a nossa vistoria. Se eles não aceitarem, vamos tomar medidas judiciais para conseguir. E se houver alguma irregularidade ou insegurança, vamos segurar [reter o documento] o alvará de funcionamento do instituto”, afirmou o prefeito.

 
O instituto diz que recebeu a notificação da prefeitura na tarde de quarta-feira (23). Afirmou também que seu centro de pesquisas “enviou todos os documentos pedidos pela prefeitura e que está rigorosamente dentro da lei”. Mas não mencionou a possibilidade de uma vistoria no local.
 
Com informações do JusBrasil
Redação

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