“Clandestinas”, as histórias de brasileiras que abortaram ilegalmente

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Em “Clandestinas”, documentário dirigido por Fádhia Salomão e realizado com apoio da organização SOF e da International Women’s Health Coalition, mulheres (atrizes interpretando histórias reais) contam como abortaram ilegalmente e em condições insalubres no Brasil. Aqui, a interrupção da gravidez só é autorizada pela Justiça em casos de anencefalia fetal, riscos à vida da gestante ou estupro.

https://www.youtube.com/watch?v=AXuKe0W3ZOU#t=34 width:700 height:394

Segundo estudo da Organização Mundial da Saúde, cerca de 22 milhões de abortos inseguros são realizados por ano em todo o mundo, e 98% desses procedimentos ocorrem em países em desenvolvimento, onde a prática é majoritariamente criminalizada. Na América Latina e no Caribe, a taxa é de 30 mortes a cada 100 mil abortos inseguros; nos Estados Unidos, onde a prática é legal em alguns estados e realizada em condições seguras, a taxa é de 0,7 mortes a cada 100 mil procedimentos legais.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

9 Comentários

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  1. Se a polícia do Rio achar uma

    Se a polícia do Rio achar uma lista naquele consultório, muitas vão em cana.

    Para vc ver como é a lei hoje.

     

    Por estas e outras sou contra artigos de Freis, Padres, Pastores sobre qualquer assunto aqui neste blog. Especialmente em períodos eleitorais!!!

    E pode me chamar de intolerante! Não tolero mesmo!

     

     

  2. enquanto as mulheres que

    enquanto as mulheres que morrem forem majoritariamente pobres, a “moral e bons costumes”  vai prevalecer. É uma chaga em nossa sociedade essa culpabilização das mulheres,

  3. as condições são insalubres

    as condições são insalubres porque é ilegal, e não é porque são insalubres que se deve legalizar, esse argumento e dos mais idiotas possiveis!  e o mesmo que dizer que o trafico gera milhares de empregos por isso não pode ser extinto!

    porque não se apresenta os motivos pelos quais muitas querem matar a criança que estão gerando?

    1. Tem que legalizar por que

      Tem que legalizar por que morrem muito menos mulheres. este argumento é idiota? Você pode ainda continuar a achar um argumento idiota, mas o primeiro mundo não acha faz tempo. 

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