Israel anuncia trégua “humanitária” de quatro horas

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – Israel anunciou, nesta quarta-feira, dia 30, uma trégua humanitária de quatro horas na operação militar na Faixa de Gaza, contra o movimento de resistência islâmica Hamas. O anúncio foi feito pelo Exército Israelita. A trégua começou às 15h, horário na região, ou 9h em Brasília.

O comunicado, no entanto, faz uma ressalva de que “o exército autorizou uma trégua temporária na Faixa de Gaza que não será aplicada nas zonas onde os soldados estão atualmente em operações”.

O número de vítimas da operação denominada por Israel como Margem Protetora é de 1.296 palestinos mortos e 7,2 mil feridos. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), os civis representam três quartos dos mortos desde o início da operação, em 8 de julho.

No lado israelense, morreram 53 soldados e três civis (dois israelenses e um tailandês).

Com Agência Brasil

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

13 Comentários

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  1. O que?

    Trégua humanitária de 04 horas? Hipócritas! Cessem os ataques já!

    Reproduzo aqui um belo texto do antropólogo judeu Marceli Gruman

    Não em meu nome

    Marcelo Gruman (*)

    Na minha adolescência, tive a oportunidade de visitar Israel por duas vezes, ambas na primeira metade da década de 1990. Era estudante de uma escola judaica da zona sul da cidade do Rio de Janeiro. As viagens foram organizadas por instituições sionistas, e tinham por intuito apresentar à juventude diaspórica a realidade daquele Estado formado após o holocausto judaico da Segunda Guerra Mundial, e para o qual todo e qualquer judeu tem o direito de “retornar” caso assim o deseje. Voltar à terra ancestral. Para as organizações sionistas, ainda que não disposto a deixar a diáspora, todo e qualquer judeu ao redor do mundo deve conhecer a “terra prometida”, prestar-lhe solidariedade material ou simbólica, assim como todo muçulmano deve fazer, pelo menos uma vez na vida, a peregrinação a Meca. Para muitos jovens judeus, a visita a Israel é um rito de passagem, assim como para outros o destino é a Disneylândia.
    A equivalência de Israel e Disneylândia tem um motivo. A grande maioria dos jovens não religiosos e sem interesse por questões políticas realizam a viagem apenas para se divertir. O roteiro é basicamente o mesmo: visita ao Muro das Lamentações, com direito a fotos em posição hipócrita de reza (já viram ateu rezando?), ao Museu da Diáspora, ao Museu do Holocausto, às Colinas do Golan, ao Deserto do Neguev e a experiência de tomar um chá com os beduínos, ir ao Mar Morto e boiar na água sem fazer esforço por conta da altíssima concentração de sal, a “vivência” de alguns dias num dos kibutzim ainda existentes em Israel e uma semana num acampamento militar, onde se tem a oportunidade de atirar com uma arma de verdade. Além, é claro, da interação com jovens de outros países hospedados no mesmo local. Para variar, brasileiros e argentinos, esquecendo sua identidade étnica comum, atualizavam a rivalidade futebolística e travavam uma guerra particular pelas meninas. Neste quesito, os argentinos davam de goleada, e os brasileiros ficavam a ver navios.
    Minha memória afetiva das duas viagens não é das mais significativas. Aparte ter conhecido parentes por parte de mãe, a “terra prometida” me frustrou quando o assunto é a construção de minha identidade judaica. Achei os israelenses meio grosseiros (dizem que o “sabra”, o israelense “da gema”, é duro por natureza), a comida é medíocre (o melhor falafel que comi até hoje foi em Paris…), é tudo muito árido, a sociedade é militarizada, o serviço militar é compulsório, não existe “excesso de contingente”. A memória construída apenas sobre o sofrimento começava a me incomodar.
    Nossos guias, jovens talvez dez anos mais velhos do que nós, andavam armados, o motorista do ônibus andava armado. Um dos nossos passeios foi em Hebron, cidade da Cisjordânia, em que a estrada era rodeada por telas para contenção das pedras atiradas pelos palestinos. Em momento algum os guias se referiram àquele território como “ocupado”, e hoje me envergonho de ter feito parte, ainda que por poucas horas, deste “finca pé” em território ilegalmente ocupado. Para piorar, na segunda viagem quebrei a perna jogando basquete e tive de engessá-la, o que, por outro lado, me liberou da experiência desagradável de ter de apertar o gatilho de uma arma, exatamente naquela semana íamos acampar com o exército israelense.
    Sei lá, não me senti tocado por esta realidade, minha fantasia era outra. Não encontrei minhas raízes no solo desértico do Negev, tampouco na neve das colinas do Golan. Apesar disso, trouxe na bagagem uma bandeira de Israel, que coloquei no meu quarto. Muitas vezes meu pai, judeu ateu, não sionista, me perguntou o porquê daquela bandeira estar ali, e eu não sabia responder. Hoje eu sei por que ela NÃO DEVERIA estar ali, porque minha identidade judaica passa pela Europa, pelos vilarejos judaicos descritos nos contos de Scholem Aleichem, pelo humor judaico característico daquela parte do mundo, pela comida judaica daquela parte do mundo, pela música klezmer que os judeus criaram naquela parte do mundo, pelas estórias que meus avós judeus da Polônia contavam ao redor da mesa da sala nos incontáveis lanches nas tardes de domingo.
    Sou um judeu da diáspora, com muito orgulho. Na verdade, questiono mesmo este conceito de “diáspora”. Como bem coloca o antropólogo norte-americano James Clifford, as culturas diaspóricas não necessitam de uma representação exclusiva e permanente de um “lar original”. Privilegia-se a multilocalidade dos laços sociais. Diz ele:

    As conexões transnacionais que ligam as diásporas não precisam estar articuladas primariamente através de um lar ancestral real ou simbólico (…). Descentradas, as conexões laterais [transnacionais] podem ser tão importantes quanto aquelas formadas ao redor de uma teleologia da origem/retorno. E a história compartilhada de um deslocamento contínuo, do sofrimento, adaptação e resistência pode ser tão importante quanto a projeção de uma origem específica.

    Há muita confusão quando se trata de definir o que é judaísmo, ou melhor, o que é a identidade judaica. A partir da criação do Estado de Israel, a identidade judaica em qualquer parte do mundo passou a associar-se, geográfica e simbolicamente, àquele território. A diversidade cultural interna ao judaísmo foi reduzida a um espaço físico que é possível percorrer em algumas horas. A submissão a um lugar físico é a subestimação da capacidade humana de produzir cultura; o mesmo ocorre, analogamente, aos que defendem a relação inexorável de negros fora do continente africano com este continente, como se a cultura passasse literalmente pelo sangue. O que, diga-se de passagem, só serve aos racialistas e, por tabela, racistas de plantão. Prefiro a lateralidade de que nos fala Clifford.
    Ser judeu não é o mesmo que ser israelense, e nem todo israelense é judeu, a despeito da cidadania de segunda classe exercida por árabes-israelenses ou por judeus de pele negra discriminados por seus pares originários da Europa Central, de pele e olhos claros. Daí que o exercício da identidade judaica não implica, necessariamente, o exercício de defesa de toda e qualquer posição do Estado de Israel, seja em que campo for.
    Muito desta falsa equivalência é culpa dos próprios judeus da “diáspora”, que se alinham imediatamente aos ditames das políticas interna e externa israelense, acríticos, crentes de que tudo que parta do Knesset (o parlamento israelense) é “bom para os judeus”, amém. Muitos judeus diaspóricos se interessam mais pelo que acontece no Oriente Médio do que no seu cotidiano. Veja-se, por exemplo, o número ínfimo de cartas de leitores judeus em jornais de grande circulação, como O Globo, quando o assunto tratado é a corrupção ou violência endêmica em nosso país, em comparação às indefectíveis cartas de leitores judeus em defesa das ações militaristas israelenses nos territórios ocupados. Seria o complexo de gueto falando mais alto? 
    Não preciso de Israel para ser judeu e não acredito que a existência no presente e no futuro de nós, judeus, dependa da existência de um Estado judeu, argumento utilizado por muitos que defendem a defesa militar israelense por quaisquer meios, que justificam o fim. Não aceito a justificativa de que o holocausto judaico na Segunda Guerra Mundial é o exemplo claro de que apenas um lar nacional única e exclusivamente judaico seja capaz de proteger a etnia da extinção.
    A dor vivida pelos judeus, na visão etnocêntrica, reproduzida nas gerações futuras através de narrativas e monumentos, é incomensurável e acima de qualquer dor que outro grupo étnico possa ter sofrido, e justifica qualquer ação que sirva para protegê-los de uma nova tragédia. Certa vez, ouvi de um sobrevivente de campo de concentração que não há comparação entre o genocídio judaico e os genocídios praticados atualmente nos países africanos, por exemplo, em Ruanda, onde tutsis e hutus se digladiaram sob as vistas grossas das ex-potências coloniais. Como este senhor ousa qualificar o sofrimento alheio? Será pelo número mágico? Seis milhões? O genial Woody Allen coloca bem a questão, num diálogo de Desconstruindo Harry (tradução livre):
    – Você se importa com o Holocausto ou acha que ele não existiu?
    – Não, só eu sei que perdemos seis milhões, mas o mais apavorante é saber que recordes são feitos para serem quebrados.
    O holocausto judaico não é inexplicável, e não é explicável pela maldade latente dos alemães. Sem dúvida, o componente antissemita estava presente, mas, conforme demonstrado por diversos pensadores contemporâneos, dentre os quais insuspeitos judeus (seriam judeus antissemitas Hannah Arendt, Raul Hilberg e Zygmunt Bauman?), uma série de características do massacre está relacionada à Modernidade, à burocratização do Estado e à “industrialização da morte”, sofrida também por dirigentes políticos, doentes mentais, ciganos, eslavos, “subversivos” de um modo geral. Práticas sociais genocidas, conforme descritas pelo sociólogo argentino Daniel Feierstein (outro judeu antissemita?), estão presentes tanto na Segunda Guerra Mundial quanto durante o Processo de Reorganização Nacional imposto pela ditadura argentina a partir de 1976. Genocídio é genocídio, e ponto final.
    A sacralização do genocídio judaico permite ações que vemos atualmente na televisão, o esmagamento da população palestina em Gaza, transformada em campo de concentração, isolada do resto do mundo. Destruição da infraestrutura, de milhares de casas, a morte de centenas de civis, famílias destroçadas, crianças torturadas em interrogatórios ilegais conforme descrito por advogados israelenses. Não, não são a exceção, não são o efeito colateral de uma guerra suja. São vítimas, sim, de práticas sociais genocidas, que visam, no final do processo, ao aniquilamento físico do grupo.
    Recuso-me a acumpliciar-me com esta agressão. O exército israelense não me representa, o governo ultranacionalista não me representa. Os assentados ilegalmente são meus inimigos.
    Eu, judeu brasileiro, digo: ACABEM COM A OCUPAÇÃO!!!
    (*) Marcelo Gruman é antropólogo.

    Referências bibliográficas:
    CLIFFORD, James. (1997). Diasporas, in Montserrat Guibernau and John Rex (Eds.) The Ethnicity Reader: Nationalism, Multiculturalism and Migration, Polity Press, Oxford.
    Vídeo:
    Tortura de crianças palestinas: https://www.youtube.com/watch?v=z5AkFlAeCHE

  2. Covardes………………………

    Quem são eles para usarem a palavra humanitária???????

    Assassinarem crianças que mal sairam do ventre de suas mães! Mutilarem talvez uma geração inteira!!!!!

    Provocarem doenças por conta do bloqueio, desnutrição, aleijão e disturbios psicologicos que os acompanharão pelo resto da vida!!!

    Façam-me o favor seus assassinos!!!!!!!!!!!!

    Continuarei postando, incansalvelmente para externar minha repulsa a este governo genocida, infanticida e Nazisionista!!!!!!

  3. Depois da última trégua

    Depois da última trégua humanitária eles bombardearam um parque e mataram 10 crianças. Devem estar ganhando tempo para encontrar mais parques e escolas para bombardear. Depois, com o apoio da vergonhosa mídia ocidental, se acusa o Hamas do ataque.

    Nazistas.

  4. Já descumpriram a tregua que

    Já descumpriram a tregua que eles mesmos anunciaram bomabrdeando escolas da ONU no periodo da tregua.

    Porque o Conseo de Segurança  não aprova uma FORÇA DE PAZ em Gaza? Esse método foi o unico que acabou com o conflito da Bosnia. Evidentemente os EUA votarão contra, porque não interessa a Israel mas agora trata-se de GENOCIDIO, Israel está fazendo limpeza étnica em Gaza, para elimnar a bomba a população palestina, ou será que alguem tem alguma duvida? Uma criança morta hoje é um risco a menos amanhã, é o raciocinio dos genociadas de Tel Aviv.

    1. Dilma com certeza não

      Dilma com certeza não pensaria um minuto em mandar uns 10.000 soldados para força de paz na palestina, já que estão aqui sem fazer nada de emocionate.

  5. O MEMRI traduziu do árabe

    O MEMRI traduziu do árabe para o francês (que verto aqui para o português) um documento de extremo interesse para quem acompanha o conflito entre o Estado de Israel e os terroristas do Hamas, que controlam o território de Gaza, fazendo do povo palestino uma vítima das conhecidas barbáries perpetradas pelo fundamentalismo islâmico travestido de “resistência”:

    MENSAGEM PARA OS ATIVISTAS DO FACEBOOK NO SITE DO MINISTÉRIO DO INTERIOR DO HAMAS

    EXCERTOS DAS DIRETRIZES DO DEPARTAMENTO:

    Toda pessoa morta ou caída como mártir deve ser chamada de “civil de Gaza ou Palestina”, antes de especificar o seu papel na Jihad ou posto militar. Não se esqueçam de sempre acrescentar as palavras “civis inocentes” ou “inocentes”, referindo-se às vítimas dos ataques de Israel em Gaza.

    Comecem [seus relatórios sobre] as ações de resistência pela expressão “em resposta ao cruel ataque israelense” e concluam com a frase: “essas numerosas pessoas são mártires desde que Israel lançou sua agressão contra Gaza.” Sempre se certifique de manter o princípio: “o papel da ocupação é atacar, e nós na Palestina estamos sempre no modo reativo.”

    Tenham cuidado para não espalhar boatos de porta-vozes israelenses, especialmente aquelas que afetam o front interno. Cuidado para não adotar a versão [dos acontecimentos] da ocupação. Vocês devem sempre emitir dúvidas [sobre a versão deles], refutá-la e considerá-la como falsa.

    Evitem postar fotos de ataques de foguetes sobre Israel a partir dos centros da cidade de Gaza. Isso [serviria] de pretexto para atacar áreas residenciais da faixa de Gaza. Não publiquem ou não partilhem fotografias ou clipes de vídeo mostrando locais de lançamento de foguetes ou [as forças] do movimento de resistência na faixa de Gaza.

    Para os administradores de páginas de informações no Facebook: não publiquem fotos de homens mascarados com armas pesadas em grande plano, para que sua página não seja fechada [pelo Facebook] sob o pretexto de incitamento à violência. Em suas informações, certifique-se de especificar: “os obuses localmente manufaturados usados pela resistência são uma resposta natural à ocupação israelense que deliberadamente dispara foguetes contra civis na Cisjordânia e em Gaza”…

    Além disso, o Ministério do Interior preparou uma série de sugestões destinadas aos ativistas palestinos que interagem com os ocidentais através das mídias sociais. O Ministério sublinha que essas conversas devem diferir das trocas com outros árabes:

    Quando vocês falam para o Ocidente, devem usar um discurso político, racional e convincente e evitar o palavreado emotivo choramingas da empatia emocional. Alguns ao redor do mundo estão dotados com uma consciência; vocês devem manter contato com eles e usá-los em benefício da Palestina. O papel deles é provocar vergonha pela ocupação e expor suas violações.

    Evitem entrar numa discussão política com um ocidental para convencê-lo de que o Holocausto é uma mentira e uma enganação; por outro lado, associe-o aos crimes de Israel contra civis palestinos.

    A narrativa da vida em comparação com a narrativa do sangue: [falando] para um amigo árabe, comecem com o número de mártires. [Mas falando] para um amigo ocidental, comecem com o número de mortos e feridos. Certifiquem-se de humanizar o sofrimento palestino. Tentem retratar o sofrimento dos civis em Gaza e na Cisjordânia durante as operações da ocupação e seus bombardeios de cidades e vilas.

    Não postem fotos dos comandantes militares. Não mencionem seus nomes em público, não louvem os sucessos deles nas conversas com amigos estrangeiros! [1]

    A “Mensagem para os ativistas do Facebook” postada no site do Ministério do Interior do Hamas revela com clareza que esse grupo terrorista possui uma estratégia de propaganda digna de um Josef Goebbels, mesclada, contudo, a uma ingenuidade que chega a ser infantil (Goebbels jamais divulgava publicamente suas estratégias de propaganda), que a torna ainda mais fascinante para os que sofrem de esquerdismo, essa “doença infantil do comunismo” (nas famosas palavras de Marx) e que adotam a estratégia proposta pelos terroristas islâmicos mesmo sabendo tratar-se de mentiras puras, distorções da verdade e falsificação dos fatos.

    Especialmente no Brasil a estratégia perversa do Hamas alcançou um alto índice de popularidade junto à população letrada, sendo adotada por toda a esquerda idiotizada pela ideologia (a “falsa consciência”, na célebre definição de Marx), pelas “mídias independentes” e muito frequentemente pelas mídias de consumo, e agora até pelo próprio governo. Numa nota divulgada a 23/07/2014, o Itamaraty fez um de seus pronunciamentos mais lamentáveis, igualmente digno de Josef Goebbels:

    O Governo brasileiro considera inaceitável a escalada da violência entre Israel e Palestina. Condenamos energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza, do qual resultou elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças. O Governo brasileiro reitera seu chamado a um imediato cessar-fogo entre as partes. Diante da gravidade da situação, o Governo brasileiro votou favoravelmente a resolução do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre o tema, adotada no dia de hoje. Além disso, o Embaixador do Brasil em Tel Aviv foi chamado a Brasília para consultas. [2]

    Mais uma vez, por obra desse governo, o Brasil se viu exposto ao ridículo e ao vexame mundiais. Quer dizer então que um país em eterna guerra civil, onde a cada ano 50 mil pessoas morrem assassinadas, incluindo mulheres e crianças, quer se alçar como árbitro de um conflito externo sobre o qual nada entende? Chamar o embaixador do Brasil em Tel-Aviv para consultas?! O Brasil quer romper relações diplomáticas com Israel? Já fomos promovidos ao status da Venezuela?

    A Chancelaria de Israel respondeu à altura: “Esta é uma lamentável demonstração de por que o Brasil, um gigante econômico e cultural, continua a ser um anão diplomático. O relativismo moral por trás deste movimento faz do Brasil um parceiro diplomático irrelevante, que cria problemas ao invés de contribuir para soluções.”, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor [3], que ironizou a derrota brasileira na Copa como exemplo de desproporcionalidade, explicando que a guerra não é uma partida de futebol, e que só não há centenas de mortos em Israel porque esse país construiu um sistema anti-mísseis eficiente, e não se desculpará por isso. [4]

    O embaixador brasileiro respondeu dizendo em tom bovino que seu país reconhecia o direito de defesa de Israel, mas não aceitava a desproporção das mortes palestinas. Ou seja, Israel pode se defender dos ataques terroristas palestinos desde que morra de seu lado um número igual ou próximo. Infelizmente, Israel zela pela vida e pela segurança de seus cidadãos e, por isso, não pode oferecer centenas de mortos para satisfazer o senso de proporcionalidade dos antissemitas. 

    A posição alucinada do Itamaraty foi criticada pela CONIB (Confederação Israelita do Brasil) e pela ANAJUBI (Associação de Advogados Brasil-Israel), mas louvada, é claro, na Faixa de Gaza: “O Brasil é melhor do que os países árabes, como o Egito, que não fazem nada”, reportou o correspondente Diogo Bercito da Folha de S. Paulo [5]. Estamos mal mesmo, nos alinhando com os terroristas palestinos que nem os países árabes apoiam mais, e seguindo à risca as diretrizes dos Pinóquios do Hamas…

    Fontes:

    [1]: http://www.memri.fr/2014/07/22/directives-du-ministere-de-linterieur-du-hamas-aux-activistes-en-ligne-parlez-toujours-de-civils-innocents/

    [2]: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/07/1490447-israel-repudia-critica-do-brasil-sobre-bombardeios-na-faixa-de-gaza.shtml?cmpid=%22facefolha%22

    [3] http://www.jpost.com/Operation-Protective-Edge/Brazil-recalls-ambassador-for-consultations-in-protest-of-IDF-Gaza-operation-368715

    [4]: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/07/porta-voz-de-israel-reage-e-afirma-que-desproporcional-e-7-1.html

    [5]: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/07/1490447-israel-repudia-critica-do-brasil-sobre-bombardeios-na-faixa-de-gaza.shtml?cmpid=%22facefolha%22

     

    http://escritorluiznazario.wordpress.com/2014/07/24/os-pinoquios-do-hamas-fazem-sucesso-no-brasil/

  6. Os nomes corretos

    Bons termos: ” “humanitária” “; “movimento de resistência islâmica Hamas”; “Exército Israelita”. Mais corretos do que os usados pelo PIG: “humanitária”; “grupo terrorista islâmico Hamas”; “Forças de Defesa de Israel”. Parabéns ao GGN.

  7. Todo individuo ………………….

    Todo individuo que defende este governo nazisionista, facista, terrorista, seja de que origem for, não passa de terrorista também, e mais, assassinos de crianças, ainda que a distância!!!!

    Se os pilotos, chamados  heróis da força aérea de Israel são considerados herois, quero morrer bandido, pois deste tipo de heroísmo abro mão!!!!

    Heróis que simplesmente assassinam sem encontrar pela frente soldados equipados com armamentos! Um país que não tem exercito, marinha e aeronáutica como em Gaza, merecia melhor sorte!!!

    Quando levantam vôo com suas aeronaves, têem a tranquilidade de que so encontrarão pela frente civis desarmados, mulheres, velhos e crianças.

    Grandes heróis, sem adversários!!!!!! Sejam homens e busquem adversários para combaterem de igual para igual!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Façam-me o favor, seus “heróis/genocidas” de crianças!!!! Deveriam se envergonharem 

    1. Defender que Israel é

      Defender que Israel é terrorista e ao mesmo que o Hamas ter direito de matar não apenas israelense como até palestino, mesmo que só por diversão, não ajuda em nada para que a humanidade fique melhor

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