Foto: Paulo Iannone/Sindicato dos Metroviários
Jornal GGN – Os metroviários de São Paulo decidiram que farão uma paralisação de 24 horas nesta sexta-feira (30), junto com as mobilizações da greve geral promovida pelas centrais sindicais contra a reforma trabalhista e a reforma da Previdência.
O sindicato da categoria afirma que as atividades serão paralisadas a partir da meia noite de sexta nas linhas 1-azul, 2- verde, 3-vermelha, 5-lilás e 15-prata. A linha 4-Amarela, administrada pela empresa ViaQuatro, deverá funcionar normalmente.
Na CPTM, os ferroviários das linhas 7-rubi e 10-turquesa realizarão uma assembleia na quinta (29) para definir se participam das mobilizações.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana, responsável pelas linhas 8-diamante e 9-esmeralda, afirma que que não irá aderir à greve. Os ferroviários das linhas 11-Coral e 12-Safira não informaram se irão paralisar as atividades, assim com os motoristas de ônibus, que ainda não se posicionaram.
Bancários
Ontem (26), uma assembleia do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região decidiu aderir à paralisação do dia 30. De acordo com Ivone Silva, presidenta eleita da entidade, a assembleia referendou consulta feita nos locais de trabalho, em que 80% de 13.666 trabalhadores consultados optaram pela adesão à greve.
Juvandia Moreira, atual presidenta do sindicato, disse que as propostas do governo Temer são “contrarreformas que desmontam direitos”. “Uma acaba com a aposentadoria. A outra, acaba com a carteira de trabalho. Vai transformar todo trabalhador em alguém que faz bico”, afirmou.
Centrais sindicais
Nove centrais sindicais assinaram um manifesto de apoio à greve na última sexta-feira. No entanto, cada categoria ficou livre para apoiar com greve ou somente participando das manifestações.
Assinam a nota de convocação da greve a CUT (Central Única dos Trabalhadores); Força Sindical; CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil); a CSB – (Central dos Sindicatos Brasileiros); CSP Conlutas (Central Sindical e Popular); CTB (Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil); Intersindical (Central da Classe Trabalhadora); NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores); e UGT (União Geral dos Trabalhadores).
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