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Romanelli
- 2017-12-15 09:03:06dois exemplos de que
dois exemplos de que cidadania não conta NADA ..e pra que sirva de experiência na hora em que alguns ficarem dizendo que mobilização e cidadania, nesta terra de golspitas e de corporações, resolve
Tenho uma demanda no MPSP há sete anos ..7 ..defende interesse da cidade ..a construção duma praça em terra grilada por construtora (ao menos isso há sete anos consegui provar SEM contestação de nenhuma parte)
UM promotor logo no início perguntou-me se eu conhecia algum jornalista pra "dar uma forcinha" (disse que não) ..outro recentemente dizendo que iria ao me socorro me perguntou se era "contra o PT", ao qual respondi que não, pois o problema se originou décadas atrás
..nem preciso dizer que entro no aniversário do oitavo ano sem ter esperanças de que o caso se encerre nem ande além dum IC pro forma ..e este caso, registre-se que foi FACILITADO pela omissão e desidia de gerações de funcionários público municipais que se beneficiam com o rolo
Edgar Rocha
- 2017-12-15 00:04:47POLÍTICA PÚBLICA COM PCC: ME POUPEM!!!
Foi muito feliz a intervenção do Luis Nassif, com relação ao impacto do poder paralelo na implantação de políticas públicas. Mas, acho que a resposta dada poderia atingir um outro patamar. Ao que parece, para a professora Koga, ao que entendi, a ação do poder paralelo é vista como algo sedimentado e inderente à própria lógica da periferia. Uma realidade com a qual o poder público deve lidar e negociar. Isto é o equivalente a se tentar fazer uma omelete sem quebrar os ovos. A quesão, mal respondida por Koga na minha opinião, denota senão falta de vontade política, ao menos uma surpreendente ingenuidade política sobe a questão. Negociar com as lideranças do crime, na prática, é legitimar o poder das mesmas, ao mesmo tempo em que se prefere "fazer o que for possível" (o já pervertido lema de que "quem tem fome, tem pressa"). Parece que a técnica, bem como seus pares, ainda acreditam (ou preferem acreditar - que o poder paralelo seja fruto da exclusão social, que seja uma dinâmica própria adotada pelos excluídos como a forma mais eficaz de se defender das agressões sofridas. Nada mais equivocado. Não são coitados! Nem vítima!
Vítima é o cidadão que, ao morar na periferia se vê esquecido propositalmente pelo Estado e forçado a conviver com as agruras e o totalitarismo - este tão temido pela classe média e tão presente nas periferias - por total falta de representatividade e comprometimento de agentes públicos - progressistas ou não - para dar representatividade e apoio insttucional aos que denunciam, esperneiam, sofrem, temem e não podem recorrer a ninguém. Em verdade, um traficante ou membro do PCC de baixa patente tem hoje mais cidadania que o cidadão comum que não se deixou cooptar pela lógica imposta - repito, imposta! - por uma pseudo-omissão do Estado. Digo pseudo-omissão porque nos biarros de periferia o Estado está sim, muito presente, porém, assim como a professora Koga, preferindo na melhor das hipóteses, negociar com o crime a ter que combatê-lo e restaurar o Estado de Direito. Na pior das hipóteses, preferem fazer como Geraldo Alckmin e seu (sua) governo/organização criminosa, lançando mão de suas milícias de governo para deixar claro de que lado está e a quais interesses defendem. Sou testemunha ocular da profunda relação das polícias com seus "chegados" do crime. E isto se dá porque neste sistema, o bandido é o que menos ganha (graças aos achaques) e o cidadão refém, não é mais que escudo nas favelas e presa fácil para crimes recorrentes, áreas de atuação e tribunais que todos sabem onde estão e como funcionam, mas nunca investigam, denunciam ou combatem.
Só pra deixar claro que neste quesito não há inocentes, uma obra de benfeitoria para a Copa do Mundo - uma Avenida de acesso ao Estádio do Corinthians - simplesmente fo cancelada depois de uma "reunião" com políticos locais que assumiram o compromisso de não deixar rmover a favela onde funciona de tudo (com direito a casa com piscina e grilagem constante de terras, além de cemitério clandestino e área monitrada com câmeras). Parece humanismo e apenas um ato de "negociação" do tipo mencionado pela professora Koga. O fato é que o fluxo de pessoas que são levadas a morar lá em total situação de risco e são obrigadas a se submeter às regras ilegítimas do crime não pára. Tudo isto durante a administração Haddad.
Se é pra se eleger ou pensar em políticas públicas pensando em atender, cooptar pragmaticamente o apoio do tráfico, sinto muito, não farão diferença alguma na qualidade de vida de ninguém. Jovens continuarão morrendo. Só pra ninguém peitar o Alckmin e o crime organizado. Pra uma esquerda que se preocupa tanto com a possibilidade de totalitarismo em nível nacional, tê-lo nas periferias não parece problema algum.
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Romanelli
- 2017-12-15 09:06:11por minhas experiências,,o
por minhas experiências
,,o Poder paralelo em SP alcança níveis de CRIME ORGANIZADO ..Poder, o que me refiro, dado aos "profissionais de carreira" lotados nas diversas Regionais
..dar a sociedade o papel de "pressionar e de se mobilizar" NÂO resolve ..enfraquece a CIDADANIA ..pois dentro dessa política de "ganha mais quem berra mais alto" sempre ajudaremos a manter os "melhor relacionados" ..os que tem ligação com a mídia ou com órgãos de pressão etc
..ANTES do GOLPE (que em 24.01 terá seu gran finale) eu acreditava na força crescente da cidadania insuflado pela ISONOMIA entre os cidadãos (mesmo que ferido em parte pela cotas racistas)
e ISONOMIA só se consegue duma forma ..com o estabelecimento de índices técnicos per capita de conforto e de bem estar ..grifando nas regras que qq reforma começaria atacando os piores da lista (por ex: os que tem menos leitos por mil habitantes tem prioridade na construção de hospitais etc)
exemplo de quem berra mais, ganha ..higienópolis ..de longe o baiiro que tem MAIS golpistas por m2 ..tem ao seu redor SEIS estações de metro ..inclusive contando com o luxo de ter uma parte de povo que não o usa e nem o quer por perto