Resposta aberta à revista Época São Paulo

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

Sugestão de Francisco A. de Sousa

do Cidades para Pessoas

Resposta aberta à revista Época São Paulo

Por Natália Garcia e Juliana Russo

epocasp

A revista Época São Paulo do mês de dezembro traz um especial sobre mobilidade em que questiona a construção de uma série de corredores exclusivos de ônibus em São Paulo. Nessa carta-aberta em resposta à reportagem, gostaria de tocar em quatro pontos:

1. O que é dar certo?

A resposta para essa questão depende do que e como está sendo medido e de quanto tempo a ideia teve para ser testada.

Na década de 70, por exemplo, uma série de ciclovias foi construída na cidade de Copenhague, ocupando espaço dos carros. O trânsito dinamarquês, que já era intenso, ficou pior durante alguns anos, até que as opções de mobilidade começaram a ser questionadas pelos usuários e mais gente optou pelas bicicletas. “Demorou cerca de 10 anos para que essa democratização das vias se convertesse em menos trânsito e mais gente se locomovendo com qualidade”, diz o urbanista Jeff Risom, do Gehl Architects.

Em meados dos anos 2000 o prefeito de Bogotá Enrique Peñalosa foi massacrado pela opinião pública e imprensa locais porque tirou faixas dos carros para criar corredores de ônibus no sistema de BRT. Anos depois foi convidado a integrar o time de consultores do ITDP e é ovacionado pela democratização da mobilidade que promoveu na capital colombiana.

Em 2010, a cidade de São Francisco inaugurou seu primeiro parklet, uma estrutura de madeira que transforma uma vaga pública de estacionamento de carros em um espaço público para pessoas. A imprensa local e os moradores do bairro do parklet foram contra a medida, que lhes “roubava” uma vaga de estacionamento. Hoje o modelo conquistou a cidade e o único congestionamento gerado foi entre os concorrentes para os editais de construção de novos parklets.

A chamada de capa da Época São Paulo se propõe a explicar por que a ideia deu errado.

A ideia à qual se refere a revista é a construção de 300 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus, que levam a maioria das pessoas, em uma cidade com 17 mil quilômetros de vias. Claro que a medida não está imune a erros. Há uma porção de falhas na implementação das faixas a ser apontada e é papel do bom jornalismo fazer isso. Mas o período de menos de um ano está longe de ser suficiente para determinar que a medida deu errado, especialmente em uma cidade com a escala de São Paulo.

2. Dados imprecisos ou mal combinados levam a conclusões equivocadas

Logo no início da reportagem, a revista afirma “a carência de outras modalidades obriga 75% da população a andar de ônibus – um número tão alto quanto inadequado”. O dado está impreciso. Em São Paulo, de acordo com a última pesquisa Origem e Destino (de 2007), 38,42% dos deslocamentos são feitos de transporte público, sendo a maioria de ônibus. Esses 75% devem se referir às pessoas que andam também de ônibus, de forma integrada a outros meios de transporte. Mas é usado de forma imprecisa, além de não ter sua fonte citada. E, ainda que estivesse correto, o fato de tanta gente andar de ônibus não deveria ser um argumento a favor dos corredores? Outra coisa: ter um número alto de pessoas andando de ônibus não é ruim. Em Londres, por exemplo, 11% dos deslocamentos são feitos de metrô e 22% (o dobro) de ônibus, quase empatado com os deslocamentos a pé, que somam 21%.

“Não adianta aumentar a velocidade de um sistema ineficiente”, diz o urbanista Flamínio Fichmann em uma aspa em destaque. Fato: o sistema de ônibus de São Paulo não é confortável nem eficiente. Mas dar mais espaço aos ônibus não é justamente aumentar a eficiência do sistema?

“A frota de ônibus paulistana passou a receber um tratamento VIP em dezenas de avenidas. Ocupa com exclusividade o espaço antes dividido com motos, carros e taxis”. Tratamento VIP? Em 2010, o engenheiro de trânsito Horácio Figueira, com base na pesquisa Origem e Destino, estimou que os carros, que levavam 20% das pessoas, ocupavam 80% do espaço das vias. Trata-se, portanto, do fim do tratamento VIP que a minoria das pessoas tinha em São Paulo: ocupando a maioria dos espaços das ruas.

A questão é: isso está fazendo de maneira estratégica ou demagoga? Essa pergunta levantada nas entrelinhas da reportagem é legítima e deve ser colocada em pauta. Infelizmente, a sensação que o texto nos dá é que uma série de dados foi reunida para apoiar uma tese pré-estabelecida – a de que a ideia deu errado. Por exemplo ao citar a pesquisa por uma parceria entre o Ibope e a Rede Nossa São Paulo feita em setembro desse ano que aponta que 69% dos paulistanos acham o trânsito da cidade péssimo. Paulistanos acham o trânsito da cidade péssimo há anos, essa percepção não foi resultado dos corredores, ao contrário do que induz a reportagem. Aliás, essa mesma pesquisa aponta que 93% dos paulistanos apoiam os corredores de ônibus em construção.

É verdade que o Ibope levantou, também, que 43% dos moradores da cidade perceberam uma piora no trânsito após os corredores. Eu sou uma delas. Mas não deixo de apoiar a medida, nem de estar disposta a conviver com essa transição, que leva tempo.

Um ponto importante em que a revista toca é a má distribuição das linhas de ônibus. “As faixas exclusivas da avenida Sumaré, por enquanto, registram apenas 30 veículos a cada 60 minutos. Eles andam rápido mas levam pouca gente”. Como os ônibus pegam mais trânsito fora dos corredores, há casos em que estão demorando mais tempo para chegar ao destino. Perfeito: temos aí um problema claro e bem diagnosticado. A questão é: queremos resolvê-lo aumentando a rede de corredores exclusivos ou decidindo que a ideia deu errado, abandonando-a e voltando à estaca zero?

3. Mobilidade não se resolve com mobilidade

São Paulo tem empregos concentrados no centro e pessoas morando em excesso nas periferias, e é a correção desse desequilíbrio que aliviaria a pressão nos sistemas de transportes públicos e particulares. Na única parte propositiva da reportagem, as soluções apontadas são lineares e simplistas: sistemas de BRT, pedágio urbano e transporte sobre trilhos. Nada disso ataca o desequilíbrio físico da cidade. Há um ítem que prega o “adensamento dos bairros” e diz que “aproximar o emprego da moradia é uma maneira de evitar deslocamentos”. Perfeito. Seria um bom ponto de partida para dar conta da complexidade da questão.

4. Mobilidade não é futebol

É difícil escapar da armadilha de polarizar o debate da mobilidade – carros x ônibus, corredores x BRT, metrô x VLT. Cair nessa armadilha é quase como discutir futebol e tentar argumentar qual o melhor time, o melhor esquema tático, o mais talentoso, etc. A diferença central é que no futebol, apenas um time ganha. Na mobilidade, ao contrário, sai vitoriosa a cidade que sabe combinar várias opções, para que as pessoas possam escolher o melhor meio de transporte a cada situação.

Eu sou a favor da construção de corredores de ônibus porque eles são um passo nesse sentido. Não se trata de defender um modal em detrimento do outro ou cercear a liberdade de ir e vir das pessoas. Muito menos de crucificar os carros, um meio de transporte legítimo como qualquer outro. Trata-se de democratizar a mobilidade, reservando a maioria do espaço para a maioria das pessoas.

*essa carta também é assinada pel’oGangorra.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

23 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Corredores de ônibus em Porto Alegre

    Essa contrariedade à racionalização do transporte urbano é repetitiva e muito facilmente previsível. Não é preciso ir tão longe para encontrar exemplos dessa reação. Quando os corredores de ônibus foram implantados em Porto Alegre, na década de setenta, houve a mesma crítica, aberta e generalizada. E vivíamos uma ditadura.

    A pergunta a ser feita é: por que São Paulo, com problemas de mobilidade urbana muitíssimo mais graves, só agora tenta implantar essa solução?

    1. A mobilidade urbana paulistana e a demora em implanta-la.

      Desde os anos 90, e mais intensamente nos últimos anos, nos quais a facilidade de adqurir o tão sonhado carro particular, alcançado pela maioria dos paulistanos, fez com que a já precária malha urbana paulistana, chegasse a um nível insuportável de congestionamentos, e a qualidade do transporte público rodoviário, piorasse demasiadamente, sem que nenhum administrador municipal, tirasse do papel, os tantos planos de reverter este processo, e “peitasse” os defensores de que as vias públicas eram preferenciais, para os automóveis em deprimento dos ônibus. Somente um Prefeito comprometido com a maioria e destemido, foi capáz de enfrentar a estes defensores dos pouco mais de 17% que são literalmente contra, as faixas exclusivas, e a determinação municipal, de que as vias públicas, ficariam preferencialmente, para o transporte de massa. 

    2. Corredores de ônibus

      Uma pequena correção: os corredores de ônibus foram implantados em Porto Alegre no início do anos 80. Para os que reclamam, serve o velho ditado: ruim com ele, pior sem ele.

  2. 1) Simplesmente o pobre

    1) Simplesmente o pobre coitado é ignorante ao acreditar que medidas implementadas há menos de seis meses resultariam resultados imediatos;

    2) Com incentivos à compra de carros e investimentos em melhoria de tranposte público relegados, queriam o quê?

  3. Não li a reportagem .
    Será

    Não li a reportagem .

    Será que ela menciona que os tão necessários investimentos em expansão da linha metroviária foram tímidos nos últimos 20 anos , enquanto a tucanada deitava e rolava em licitações fraudulentas ?

    Está tudo concentrado na linha LESTE OESTE. O cara que sai de Itaquera e quer ir para Santana tem que ir até a Sé. O cara que sai de Itaquera e quer ir para Jabaquara tem que passar pela Sé. Não houve expansão da malha que ligasse diretamente os extremos da cidade a outros extremos .

    Quem sofre com essa porquidão é a população , que ainda tem que aguentar os cretinos dessa revista fazendo jogo político e falando merda .

  4. Reporcagem da Época

    Essa reporcagem da revistinha Época  parece ter sido feita por gente que vive nas nuvens ou em uma outra Época da história da humanidade. Gente que eu diria, só sabe criticar para piorar, nunca para melhorar, pois só veem os lados ruins e nunca dão uma só sugestão que seja boa e que sirva realmente para melhorar.

    Parece até que são aqueles jornalistas já comumente chamados de “rolabostas”, que sempre são do contra e  partidarizados,  costumam malhar seus adversários políticos em troca sabe-lá de que favores da oposição deles.

    Muito boa a resposta, se bem que poderia ser mais dura tamebm mais politizada.

     

  5. Se os carros levam 20% das

    Se os carros levam 20% das pessoas nas vias e os ônibus os outros 80%. Então qualquer coisa que signifique piorar a mobilidade dos 20% em prol dos 80% melhora a mobilidade total.

    Não consegui encontrar argumentos contra os corredores de ônibus.

    1. O “argumento” do pig é a

      O “argumento” do pig é a foto. Uma massa de carros entalados do lado da pista vazia. Caso de que uma imagem pode não contar a história toda, como nunca conta. alias. Mas o objetivo é desgastar o Haddad com uma imagem impactante

      Propaganda contra, claro. Mas quando Haddad fizer a sua na TV, vai mostrar o outro lado. Qual seja, passageiros dos onibus felizes por fazerem uma viagem sei lá quantas vezes mais rápida do que faziam antes. Mas aí um “especialista delivery” diz que “aumentar velocidade não aumenta eficiência”.

      Certo, vá dizer para o trabalhador, na cara dele, que ele deixar de demorar 3 horas para ir e 3 horas para voltar do trabalho é besteirinha. O trabalhador manda o “expert” para aquele lugar (rápido, numa faixa exclusiva) 

  6. O pensamento elitista da redação da Época, e a realidade.

    Quando propôz esta revolução na cidade de São Paulo, assim como outros administradores “sonhadores” o Prefeito Haddad, foi chamado de melomaníaco e utópico, porem quando conseguiu implementar tais “sonhos” num prazo curtíssimo, ele ganha como aliados, mais de 93% dos paulistanos que utilizam o transporte público da cidade, especialmente aqueles que dependem dos ônibus municipais, e ele não “sonhou” este sonho pensando numa minoria que não abre mão do pretenso confôrto de seus autos. Ele pensou na utopia, de atender ao dever do Estado, de conduzir a preço baixo, e com rapidêz, a quem sofria demasiadamente, nos seus percursos de ida e volta ao trabalho, à escola e a passeio, do precário serviço de condução,  feita pelas engarrafadas(pelo excesso de automóveis particulares) ruas e avenidas de São Paulo.

    Infelismente aqueles que deveriam representar a opinião pública, de quem se dizem formadores de opinião, não entendem, o que é administrar, pensando na maioria e não numa minoria privilegiada, como age a Época.

  7. Tudo muito barato

    Querido Nassif, caros leitores do blog,

    Comprar carro é muito barato, pois o importante não é o valor do bem, mas em quantas dezenas de meses se irá pagar o ‘poizé’. E vejam quantos deles existem nas ruas…! SUGESTÂO: aumento dos impostos, uns 85% estaria bom e diminuição do crédito.

    Encher o tanque é muito barato (seja gasolina, diesel ou álcool) vide o número de ‘poizés’ nas ruas e outro ‘tanto’ quebrados nas marginais… Tudo isso com a finalidade única de complicar mais ainda o trânsito. SUGESTÂO: aumento dos combustíveis, uns 450% estaria bom. Não pode pagar pelo combustível? Não tenha carro!

    Assim, podemos inferir – sem margem para erro – que somente o ônibus é que é caro, pois estes andam vazios e milhares de pessoas foram às ruas brigar para abaixar vinte centavos no valor da passagem. SUGESTÂO: Passagem de graça para a plebe. Exemplo: como posso estacionar meu Porsche Cayenne em frente à Sotto Zero da Avenida Sumaré, se agora existe uma faixa exclusiva para ônibus? Um desrespeito às liberdades civis dos cidadãos que pagam os IPTU’s mais altos e que geram mais riqueza com o montante mensal de ISS, ICMS, IPI, IR recolhidos aos cofres públicos. Onde está a proporcionalidade entre direitos e deveres? 

    E com tudo isso acima, brilhante e corajosamente exposto (me perdoem a ausência de modéstia, pois o que é necessário ser dito, temos mesmo que dizer), esta parcela da populção atrapalha, sobremaneira, a nós, pobres vítimas, que temos que dividir espaço dos nosso SUV´s importados com esta população diferenciada (e prejudicada) que mora longe e vem para o centro da cidade para trabalhar até às 18:00 horas, encher a cara com cerveja (pois vinho, champagne e uísque “eles não gostam”) até às 20:00 horas e complicar nossa vida, pois muitas vezes chegamos atrasados ao Fasano ou à confraria de charutos que somos sócios. 

    Como disse um amigo meu, filósofo e sociólogo e que reside em Paris há mais de 15 anos: “O Brasil é um país maravilhoso, pena que quando se vai além da área do rodízio, vire uma merda de país de terceiro-mundo”.

     

    1. Isso aí.
      E quem não quiser

      Isso aí.

      E quem não quiser pagar (mais) impostos, que seja estrangulado em Praça pública por um carrasco concursado.

      E viva as soluções criativamente autoritárias dos nos çábios de esquerda.

      É impressionante como sai besteira de alguns teclados.

  8. É mole?

    Quer uma coisa absurda que acontece em São Paulo?

    Quantos anos tem o aeroporto de Cumbica?

    Quantos anos tem o Metrô de São Paulo?

    Quantos anos o PSDB está governando o Estado de São Paulo?

    Por que até hoje não existe uma linha de metrô que ligue o centro de São Paulo
    ao aeroporto de Guarulhos? Quem tentar ir ao aeroporto tem que pegar a marginal
    tietê e para não perder o horário de voo tem que ir para o aeroporto pelo menos
    quatro horas antes do embarque. Congestionando ainda mais o caótico trânsito
    na cidade.

    A expansão das linhas de metrô e trens seria medidas que ajudariam muito para melhorar
    o trânsito, mas o que se sabe agora, é que desviaram boa parte da verba que seria destinada
    ao transporte sobre trilhos. Na verdade houve roubo mesmo, mas a nossa parcial e tucana
    mídia, achou um termo que suaviza a roubalheira (“suposta criação de cartel”), é mole?

    Enquanto o prefeito Haddad do PT, procura tomar medidas para melhorar o trânsito e é criticado, 
    a grande imprensa finge que não ver  ou não dá devida atenção aos desmandos das gestões do
    Kassab e dos governadores do PSDB.

    Muito triste tudo isso, pois um país sério exige que haja uma imprensa séria, uma justiça justa, uma
    oposição ética, atuante, fiscalizadora e o cidadão por sua vez, uma pessoa exigente no direto de sua
    condição de munícipe, contribuínte, consumidor.
     

     

  9. Nunca perdi tempo lendo

    Nunca perdi tempo lendo qualquer coisa nessa revista da redebobo, me orgulho em dizer.  E, mesmo não tendo lido, me arrisco a dizer que a tal “reportagem”, contra o Haddad, certamente, e contra o PT, obviamente, não foi escrita por pessoas que andam de ônibus em São Paulo; me arrisco a dizer que são pessoas que andam de carro, sózinhas em seus veículos na maior parte do tempo, e que, como tanto gosta a redebobo em seu trabalho “jornalístico” de oposição partidária, agem para induzir ao erro.  Inocentes úteis?  Isso já não me arrisco a dizer.  Mas as pessoas que já se beneficiam disso e aquelas que entenderão a medida mais adiante, consagrarão o gesto da administração da cidade.  E se a redebobo reclamar, sempre poderemos contra-argumentar que deu certo nos Estados Unidos!! Ao dizer isso, eles começarão a sorrir, alegremente, ao lembrar de seus patrões.

  10. O pig nesse reportagem junta

    O pig nesse reportagem junta a fome com a vontade de comer. Espinafra o Haddad e defende os carros como veículo preferencial de transporte.

    Qual motivação pesou mais para fazer essa matéria? Desgastar ainda mais o prefeito do PT é bom, mas agradar seus patrocinadores, as montadoras, é ótimo.

    São elas, junto com os bancos que mais anunciam no pig (depois da Secom da Helena Chagas, claro). Devo ver umas vinte propagandas de carro por dia na TV. E olha que assisto pouco TV. Só futebol

  11. HAVIA UMA ÉPOCA EM QUE ….

    Pessoal, discutir reporcagem da revistinha da globo quando o objetivo é denegrir a imagem do PT é a mesma coisa que, para que não se venda mais raspadinha na praia, devemos enxugar a pedra de gelo.

    Vocês já viram algum dos 80% dos paulistanos que faz uso dos transportes públicos (ônibus principalmente) lendo estas revistinhas do PIG?

    Reporcagem como essa, está voltada para os 10% dos 20% que consomem este lixo e que se utilizam folgadamente dos carros para suas locomoções urbanas individuais. 

  12. Mais metrô!

    Não da para entender a imprensa paulista. Que se critique o sistema de faixas para ônibus, onde precisa ser melhorado, tudo bem, mas colocar em xeque sua utilidade ? Quando no mundo todo, desde os anos 70, que corredores e vias e todo o tipo de investimento em transporte COLETIVO e não o carro particular, é pratica usual e não se discute mais sua importância econômica e ambiental e eficiência; em SP, querem a todo custo que tudo continue engarrafando cada vez mais! Porque ha uma minoria que não pega metrô ou ônibus com o povão. 

    Eh uma gente mesquinha e terrivelmente egolotra.

  13. A Imprensa nunca se perguntou

    A Imprensa nunca se perguntou os motivos que fazem com que o metro nunca tenha atingido   a Região metropolitana de São Paulo. cartel do metro nunca questionado e sim matéria no SPTV “SOBRE TRÓLEBUS ECOLÓGICOS” que passariam a rodar  uma grande “novidade” que foi apresentada  na TV só que esses onibus já rodam no abcd e alguns pifam  várias vezes.  Mas a população que mora na cidade de são paulo e pouco se lixa para a região metropolitana .A pergunta da revista é de  má fé pois é claro que o prefeito sabia  que os paulistanos que não usam metro superfaturado iriam ir trabalhar de carro.mas uma tentativa tinha que ser feita afinal carro no Brasil é status e quem usa bicicleta é considerado “pobre” ainda mais em São paulo -onde ao contrário do Rio de janeiro -não possui ciclovias na orla.

  14. Haddad exagerou . Com uma

    Haddad exagerou . Com uma lata de tinta na mão achou que fazer corredor de onibus é como pintar faixas no asfalto. Não planeou estes corredores. Há locais que um pequeno trecho de 50 metros de corredor de onibus engarrafa Km de Avenidads

    E para encurtar conversa, sua popularidade é igual a de Pitta. Ninguem o chama de corrupto, consegue quebrara uma mafia de varias gestões e mesmo assim não pode mais sair nas ruas.   Expliquem 

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador