Saem mais brasileiros do que entram imigrantes no país, diz PF

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: Agência Brasil
 
Jornal GGN – A crise migratória não é um problema no Brasil. É o que revelam os dados da Polícia de Imigração da Polícia Federal: sai mais brasileiros do que entram imigrantes no país. 
 
De acordo com publicação da coluna de Monica Bergamo, o coordenador-geral da Polícia de Imigração da PF, Alexandre Patury, informou que 94 mil estrangeiros estão vivendo no Brasil, enquanto 252 mil brasileiros saíram para viver no exterior. Os dados são recentes, do início de dezembro.  
 
Assim, o saldo é negativo: tem mais saída do que entrada de pessoas no país. Por isso, a situação migratória não é, necessariamente, uma crise a ser enfrentada pelo governo federal, considerando a defasagem de 157 mil pessoas com a grande quantidade de saída de brasileiros.
 
Os que lideram o ranking de imigrantes que buscar melhores condições de vida no Brasil foram, principalmente, venezuelanos. Quase 100 mil venezuelanos vieram ao país para ficar, porque uma porcentagem do fluxo daqueles que entraram também voltou ao seu país de origem.
 
 
 

1 Comentário

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  1. Não fosse eu uma senhora

    Não fosse eu uma senhora idosa, sem acompanhante para seguir comigo pra outras plagas, já teria arrumado minhas malas e partido, sem levar saudades, tal o meu inconformismo com o que se passa na minha Pátria. 

    Pra não me abalar mais, pensando em preservar a minha saúde física e psíquica, principalmente a psíquica, tomo algumas medidas. Por exemplo: embora pague um pacote de uma operadora para ter também televisão, decidi não abrir mais canal algum. Valho-me apenas da Internet, pra não me sentir alienada total. Alienar-me de programas das televisões, com seus noticiários únicos, que tanto podem estar numa como em outra, se repetindo e cansando minha mente com baboseiras, e coisas irritantes, posso garantir que isso foi uma espécie de viagem, de ausência. Acho que faz bem não ver mais televisão. É quase como tomar um anti-depressivo.

    Mas, se pudesse, hoje estaria vivendo numa cidade da Europa, nem que fosse a mais distante da capital, desde que estivesse longe do Brasil, que ainda amo, mas que não vejo saída para nada. A cada dia sinto uma espécie de pesadelo, acordo dele, e logo me aprece outro, quando não são mais de um ao mesmo tempo. 

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