Se confirmado abuso, “hipocrisia” de Feliciano será desmascarada, diz deputado

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O deputado Ivan Valente (PSOL) comentou, nesta terça (9), o caso de tentativa de estupro e abuso sexual denunciado pela jornalista Patrícia Lelis, 22, contra o deputado Marco Feliciano (PSC). Segundo a jovem, Feliciano teria lhe oferecido dinheiro e cargo de prestígio em troca de uma relação extraconjugal. Patrícia negou e o deputado reagiu, procedendo ao abuso. O caso foi registrado na delegacia e levado à Procuradoria Geral da República ontem, após repercutir nas redes sociais.

Feliciano gravou um vídeo no final de semana, desmentindo as acusações e pedindo que seus seguidores não o julguem até que a investigação seja concluída. A imprensa não tem dado destaque à denúncia, que foi feita em primeira mão pelo jornalista Leandro Mazzini (UOL). Ele divulgou parcialmente um áudio em que o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, aparece tentando “reparar danos” à imagem de Patrícia.

“Todo cuidado é pouco nas tentativas de minimizar o caso. Não façamos como o próprio deputado, que alega publicamente que não existe cultura do estupro. Não sejamos coniventes e cobremos o máximo de seriedade das autoridades, que precisam apurar a participação de cada um dos envolvidos”, disse Ivan Valente.

“Se confirmado, este abuso desmascara a hipocrisia de um pregador perigoso que defende os valores familiares mais ultrapassados. Feliciano tem de responder à Justiça. Nós cobraremos que o caso seja esclarecido e tomadas as medidas necessárias.”

Não se pode abafar o caso de Feliciano

Por Ivan Valente

Estamos falando de um parlamentar cujo discurso ultraconservador tantas vezes afrontou os direitos humanos e, agora, ao que tudo indica, fere a lei de maneira ainda mais vil, em um caso gravíssimo de assédio sexual. Neste momento, ocorre uma verdadeira batalha de versões, com o intuito de desqualificar a denúncia de Patrícia Lélis, mas a narrativa da vítima é coerente e requer uma investigação séria da polícia. Há mensagens trocadas entre o deputado e a jovem militante do PSC, no qual ele mesmo teria lhe dito, cinicamente: “você é uma moça linda, atraente, sofreu um abuso assim como eu”. Patrícia relata, nessa conversa, que ele tentou forçá-la e a deixou com a boca roxa. Marco Feliciano não parecia preocupado, respondendo apenas que ninguém acreditaria nela. Em entrevista, Patrícia afirmou que Feliciano chegou a bater nela e tentar tirar sua roupa, e que só conseguiu escapar porque uma vizinha interveio.

Todo cuidado é pouco nas tentativas de minimizar o caso. Não façamos como o próprio deputado, que alega publicamente que não existe cultura do estupro. Não sejamos coniventes e cobremos o máximo de seriedade das autoridades, que precisam apurar a participação de cada um dos envolvidos. O chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer chegou a ser detido, mas foi rapidamente liberado. Ele havia sido preso sob suspeita de manter Patricia em cárcere privado, além de coagi-la e tentar suborná-la. É convincente o relato da jovem, que alega ter sido coagida a desmentir as denúncias, sob ameaças de morte, caso não aceitasse a quantia para abafar o caso. Até agora, não há bons motivos para duvidar que ela tenha feito os desmentidos sob mira de revólver ou mediante suborno. Em Boletim de Ocorrência, ela menciona ameaças também por parte do Pastor Everaldo e de Gilberto Nascimento, ambos do PSC.

Marco Feliciano fez toda uma carreira abusando da fé das pessoas, o que só reforça o quanto o caso da Patrícia Lélis merece toda a atenção da polícia e da Justiça. Se confirmado, este abuso desmascara a hipocrisia de um pregador perigoso que defende os valores familiares mais ultrapassados. Feliciano tem de responder à Justiça. Nós cobraremos que o caso seja esclarecido e tomadas as medidas necessárias.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

20 Comentários

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  1. Olhando atentamente as fotos

    Olhando atentamente as fotos do post,até que não tiro a razão da investida deste Deputado Pastor Picareta.Pelo comportamento tarado,talvez falha a pena o Deputado Picareta Pastor,pegar uns 10 anos de cadeia em regime fechado.

    1. Ãh?!

      Quer dizer que se a moça é bonita, tem lá uma certa razão quem investe sexualmente contra ela?

      Vou já passar numa loja de tecidos e comprar pano pra fazer umas burcas pra minha filha…

       

  2. PQP.,Será que alguém tinha

    PQP.,Será que alguém tinha alguma dúvida que um sujeitro que age como este pseudo pastor só poderia ser um bandido?

    Como este, temos pelo menos uns 370 naquele antro chamado câmara federal. E mais alguns no senado como pudemos ver  pelo comportamento de um animal chamado magno malta.

    O sujeito é tão vagabundo que pediu um aparte à senadora Vanessa, acho, só para tumultuar a fala dela e confundir quem estava assistindo. O aparte dele não acrescentou nada e ainda por cima foi mentiroso.

    Não passa de um canalha mal educado e golpista.

    1. O pior é que existem milhões

      O pior é que existem milhões de estelionatários da fé nas igreja evangélicas que brotam como cogumelos nos bairros das periferias de todas as cidades do Brasil com o único objetivo de enriquecer.

      Sem dúvida nenhuma, o baixo protestantismo foi um grande retrocesso na sociedade Brasileira nos últimos 30 anos. E os pastores e bispos charlatões passaram incúlomes pelo crivo da nossa vã justiça, lamentavelmente.   

  3. Discordo de algumas premissas
    Discordo de algumas premissas do deputado federal em quem votei. Não há coerência no relato da denunciante, a começar pelo que ela alega na gravação de que a denúncia dependeria de acordos internos no partido e na igreja, e em suas inúmeras versões divulgadas aparentemente em função do andamento do acordo firmado na gravação. Uma coisa não impede a outra – a ocorrência da violência e sua exploração política e pessoal internamente ao partido por ambos. O relato incoerente da denunciante não desqualifica a suspeita por causa exatamente do acordo que o acusado estava disposto a fazer, registrado em gravação feita e divulgada pela própria. Entre o abuso, provável e possível, e a condução do caso pela denunciante, a todo momento envolvendo jornalistas e amigos com inúmeras controvérsias, há uma infinidade de possibilidades que aponta pra um caso de difícil análise horizontal como alguns pretendem colocar – ou se está do lado da moça e do feminismo e antihipocrisia, ou se está automaticamente do lado do denunciado e de sua hipocrisia religiosa e política. Ouso pensar que não é o caso e que propugnar pela investigação isenta é o melhor para inclusive não correr o risco de transformar isso numa disputa esquerda-direita no palco errado e que favoreça a mistificação do assunto pelos defensores do acusado. É possível combater a hipocrisia e a violência contra a mulher sem tomar inteira ou seletivamente a defesa de nenhum dos lados, e talvez mesmo apenas por isso. Sobre a necessidade de provar que houve não só o abuso mas também outras formas de violência como a coação ou ameacas só pra desmascarar um hipócrita consumado, acho desnecessário porque, independente do resultado, as pautas do acusado já são por si só desmoralizadas pela realidade de sua inconsistência. Deve-se esclarecer o caso pra que a justiça seja feita a todos os envolvidos na medida de sua responsabilidade.
    Acho importante separar a necessidade de investigação sobre todos os envolvidos e uma precipitação – da esquerda e da direita – em inocentar uns e demonizar outros. Em se tratando de pessoas que compartilham a hipocrisia e a ambição política e carismática, pode parecer ingênuo entrar numa cruzada que se resolve apenas exigindo da polícia e da justiça que faça seu trabalho com isenção e liberdade.

  4. O pastor é um notório

    O pastor é um notório picareta, mas como disse o deputado Ivan Valente, deve-se ter cautela nas investigações, do contrário ele pode ate sair como vítima.  Sinceramente, neste caso específico as provas apresentadas pela jornalista não me convenceram. Ela aparenta ser uma pessoa perturbada e a hipótese de chantagem não pode ser desconsiderada, estou falando deste caso específico.

  5. Vários golpistas que

    Vários golpistas que tripudiaram, sacanearam, afrontaram a Dilma estão caindo um por um.

    Vários daqueles deputados que votaram pela família, amante e cachorro, já se ferraram.

    Agora esse safado.

    Estou enchendo do saco do Malafaia no Twitter, exigindo que ele faça a defesa do ladrão Cunha e do estuprador Feliciano.

    O pr traíra e golpista me deu block, fdp !

  6. E o canalha não exita em

    E o canalha não exita em expor a própria mulher e à simular, hipocritamente,  uma cena de afeto conjugal.

  7. Pastor-zinho

    Não quero generalizar mas, iguais à este crápula devem existir muitos outros, travestidos de apóstolos.

    Não ponho a mão no fogo por nenhum pastor evangélico. QUEM PÕE?

    Mesmo não sendo pastores, conheco um bocado de evangélicos que representam mal. Alguns cometem erros menos graves, porém são dignos da mesma correção.

    Que DEUS tenha um chicote bem comprido.

  8. GAMBÁS CHEIROSOS: BOLSONARO, PATRÍCIA E FELICIANO:

    Após palestra, professora tocantinense chama jornalista de machista e é respondida no facebook: “feinha, ao invés de ficar procurando treta vá pentear esses cabelos”

    MAIO 9, 2016 | @eduardoazev

    FOTOPARA POSTAGEM

    Uma palestra com a jornalista Patrícia Lelis, ocorrida na última sexta-feira, 06 de maio, em um colégio particular na cidade de Gurupi – TO, acabou ganhando grande repercussão nas redes sociais. O motivo inicial teria sido a discussão entre a jornalista e a professora tocantinense, Natália Pimenta, que discordou dos posicionamentos da convidada.

    “Ontem eu e minha irmã fomos na então palestra de tema ‘Juventude como modificadora da sociedade’ no Colégio da minha sobrinha, a convidada especial como disse antes era moça Patricia Lélis, jornalista e namorada do filho do Bolsonaro. Patrícia passou a maior parte do tempo falando sobre o quanto o feminismo lhe causava repúdio e coisas que nem quero repetir de tão preconceituosas”, disse a professora do Tocantins em sua postagem no facebook.

    Conforme o relato de Natália, logo após a discussão sobre as ocupações das escolas que estão ocorrendo em São Paulo, ela afirmou que discordava dos posicionamentos de Patrícia e a chamou de preconceituosa.

    “Eu também disse que ela tinha que ter cuidado como ela falava, porque ali estavam adolescentes. Ela alterou seu tom de voz e eu alterei o meu, sim gritei que ela era preconceituosa e machista e a mesma me respondeu que era por causa de ‘mães’ como eu que existia pessoas do tipo Jean Wyllys. Eu só pude rir né?”, completou a professora.

    POSTAGEM 1

    Do outro lado, Patrícia também relatou em sua página do facebook a sua versão. De acordo com ela, uma “linda feminazi que se diz educadora”, se posicionou a favor da discussão de gênero dentro das escolas, o que teria gerado o debate mais acalorado.

    “Quando coloquei a minha opinião na falta de argumentação, a mesma me chamou de machista! Esquerdinhas, quando acabar o argumento de vocês não precisa chamar as pessoas de machistas, opressoras, homofóbicas estudem mais! Aos pais que deixam essa mulherzinha educar o seu filho, meu conselho é: cuidado com a educação de merda”, postou a jornalista que, no final da publicação, completou: “A tal mulher ainda é bem feinha, ao invés de ficar procurando ‘treta’ vá pentear esses cabelos”, disse.

     

    destaque

    Posteriormente as duas também gravaram vídeos expondo suas versões:

    VÍDEO NATÁLIA

    [ https://www.facebook.com/natpimenta/videos/vb.719585468/10154008338170469/?type=3 ]

    VÍDEO PATRÍCIA

    [ https://www.facebook.com/jornalistapatricialelis/videos/996457227075922/ ]

    REPERCUSSÃO

    O ocorrido ganhou grande repercussão nas redes sociais, principalmente na cidade de Gurupi. A educadora Natália, reconhecida profissionalmente na cidade pelo seu trabalho, em especial o desenvolvido no projeto “Nós na Praça”, ganhou apoio até mesmo do reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Márcio da Silveira.

    “Parabéns Natália, pela sua coragem e firmeza em seus posicionamentos. Ninguém pode se calar mediante tanto preconceito, intolerância e ódio que certos setores vem propagando. Enquanto educador venho empenhar minha solidariedade ao seu posicionamento. Me espanta muito uma escola seja pública ou privada promover um debate dessa natureza sem que tenha convidados que possam fazer o contraditório. A linha de condução desse grupo é perigosa e vem crescendo, muito, fruto de um momento em que o país vive. As pessoas não se enganem, mas o estado de direito democrático está ameaçado, e um dos sintomas básicos é o cerceamento das liberdades, e ameaças veladas e explícitas como essas que você e sua sobrinha vem sofrendo. Vamos ter que enfrentar muitas batalhas como essas”, disse.

    “Não sou feminista muitas coisas do movimento eu desaprovo. Assim como outras tantas eu dou meu apoio mas… putz… Esta claro que a falta de argumentos de uma pessoa fica nítida a partir do momento que ela começa a xingar… chamar de feia? Que coisa mais ridícula de se dizer de alguém…”, postou uma internauta.

    Na página de Patrícia, também foram postados diversos comentários de apoio ao seu posicionamento.

    “Eu estava na palestra, não me manifestei, pois todas as palavras da Patrícia me representavam muito bem, mas sobre essa ‘professora’ que tá mais pra feminazi mimimi ela poderia passar uns tempos com a Patrícia quem sabe aprende alguma coisa”, disse um morador de Gurupi.

    “Poderia ter sido pior. Poderia te cuspir ou ter sido mais descarada em mandar você ir estudar. Este argumento eles usam pra fugir de uma conversa quando não tem mais argumentos”, comentou outro internauta.

     “Pegou leve Patrícia rsrs, elas gostam de ser chamadas de cagona, mijadeira, cuspideira, peludas etc…”,  postou uma moradora do Rio de Janeiro.

    Também foi possível observar comentários de cunho machistas como: “Falta de macho isso sim”, postado por um adolescente, também morador de Gurupi., entre outros:

    coments

    Alguns dos comentários postados na página de Patrícia – Imagem: Reprodução/Facebook

    COLÉGIO

    O Blog do Eduardo Azevedo entrou em contato na manhã desta segunda-feira, 09 de abril, com o colégio onde houve a palestra para saber o seu posicionamento sobre o assunto, e foi informado que os professores que poderiam falar sobre o caso estavam em sala de aula. A reportagem deixou o telefone e também deixa aberto o espaço caso eles queiram se posicionar.

    FONTE

    https://eduardoazev.wordpress.com/2016/05/09/polemica-apos-palestra-professora-tocantinense-chama-jornalista-de-machista-e-e-respondida-no-facebook-feinha-ao-inves-de-ficar-procurando-treta-va-pentear-esses-cabelos/

  9. Discordo de algumas premissas
    Discordo de algumas premissas do deputado federal em quem votei. Não há coerência no relato da denunciante, a começar pelo que ela alega na gravação de que a denúncia dependeria de acordos internos no partido e na igreja, e em suas inúmeras versões divulgadas aparentemente em função do andamento do acordo firmado na gravação. Uma coisa não impede a outra – a ocorrência da violência e sua exploração política e pessoal internamente ao partido por ambos. O relato incoerente da denunciante não desqualifica a suspeita por causa exatamente do acordo que o acusado estava disposto a fazer, registrado em gravação feita e divulgada pela própria. Entre o abuso, provável e possível, e a condução do caso pela denunciante, a todo momento envolvendo jornalistas e amigos com inúmeras controvérsias, há uma infinidade de possibilidades que aponta pra um caso de difícil análise horizontal como alguns pretendem colocar – ou se está do lado da moça e do feminismo e antihipocrisia, ou se está automaticamente do lado do denunciado e de sua hipocrisia religiosa e política. Ouso pensar que não é o caso e que propugnar pela investigação isenta é o melhor para inclusive não correr o risco de transformar isso numa disputa esquerda-direita no palco errado e que favoreça a mistificação do assunto pelos defensores do acusado. É possível combater a hipocrisia e a violência contra a mulher sem tomar inteira ou seletivamente a defesa de nenhum dos lados, e talvez mesmo apenas por isso. Sobre a necessidade de provar que houve não só o abuso mas também outras formas de violência como a coação ou ameacas só pra desmascarar um hipócrita consumado, acho desnecessário porque, independente do resultado, as pautas do acusado já são por si só desmoralizadas pela realidade de sua inconsistência. Deve-se esclarecer o caso pra que a justiça seja feita a todos os envolvidos na medida de sua responsabilidade.
    Acho importante separar a necessidade de investigação sobre todos os envolvidos e uma precipitação – da esquerda e da direita – em inocentar uns e demonizar outros. Em se tratando de pessoas que compartilham a hipocrisia e a ambição política e carismática, pode parecer ingênuo entrar numa cruzada que se resolve apenas exigindo da polícia e da justiça que faça seu trabalho com isenção e liberdade.

    Segunda tentativa às 14:55, 09/08/2016.

  10. O que houve, GGN? Enviei
    O que houve, GGN? Enviei comentário às 12:21 e às 14:55 de hoje é até agora não foi divulgado. Gostaria de saber o motivo da recusa, se possível.

    15:52

  11. Discordo de algumas premissas
    Discordo de algumas premissas do deputado federal em quem votei. Não há coerência no relato da denunciante, a começar pelo que ela alega na gravação de que a denúncia dependeria de acordos internos no partido e na igreja, e em suas inúmeras versões divulgadas aparentemente em função do andamento do acordo firmado na gravação. Uma coisa não impede a outra – a ocorrência da violência e sua exploração política e pessoal internamente ao partido por ambos. O relato incoerente da denunciante não desqualifica a suspeita por causa exatamente do acordo que o acusado estava disposto a fazer, registrado em gravação feita e divulgada pela própria. Entre o abuso, provável e possível, e a condução do caso pela denunciante, a todo momento envolvendo jornalistas e amigos com inúmeras controvérsias, há uma infinidade de possibilidades que aponta pra um caso de difícil análise horizontal como alguns pretendem colocar – ou se está do lado da moça e do feminismo e antihipocrisia, ou se está automaticamente do lado do denunciado e de sua hipocrisia religiosa e política. Ouso pensar que não é o caso e que propugnar pela investigação isenta é o melhor para inclusive não correr o risco de transformar isso numa disputa esquerda-direita no palco errado e que favoreça a mistificação do assunto pelos defensores do acusado. É possível combater a hipocrisia e a violência contra a mulher sem tomar inteira ou seletivamente a defesa de nenhum dos lados, e talvez mesmo apenas por isso. Sobre a necessidade de provar que houve não só o abuso mas também outras formas de violência como a coação ou ameacas só pra desmascarar um hipócrita consumado, acho desnecessário porque, independente do resultado, as pautas do acusado já são por si só desmoralizadas pela realidade de sua inconsistência. Deve-se esclarecer o caso pra que a justiça seja feita a todos os envolvidos na medida de sua responsabilidade.
    Acho importante separar a necessidade de investigação sobre todos os envolvidos e uma precipitação – da esquerda e da direita – em inocentar uns e demonizar outros. Em se tratando de pessoas que compartilham a hipocrisia e a ambição política e carismática, pode parecer ingênuo entrar numa cruzada que se resolve apenas exigindo da polícia e da justiça que façam seu trabalho com isenção e liberdade.

    Terceira e última tentativa de envio, em 09/08/2016, 17:30
    Primeira em 09/08/2016 – 12:21

  12.  
     
    O inacreditável nisso

     

     

    O inacreditável nisso tudo, é trastes como este taradão hipócrita, pastor de merda feliciano, conseguir arrebanhar tantos seguidores, crédulos ou cegos uns. Outros tantos, ingênuos, dispostos à se comportar bovinamente à serviço desses canalhas travestidos de pastor.

    Submetem-se assim a inescrupulosos arautos do evangelho da grana, de mamom. Safados pescadores, que, como isca, não tem pejo em oferecer milagres que vão da cura de uma simples pereba ao cancer mais virulento. Prometem enrequecimento, mansão, carros de luxo. Tudo isso com base em interpretações fraudulentas de textos de origem tão antigas quanto obscuras, utilizadas de forma inescrupulosa e sem nenhum pudor, por esses espertos negocistas. Na verdade, são malandros mercadores da fé,  falsos exegetas, pregoeiros do ódio e de preconceitos arcaicos.

    Orlando

  13. Pela cara da mulher do

    Pela cara da mulher do Feliciano na foto dá pra ver nitidamente que ela tá botando a maior fé nele.  

    Também, de um cara tão honesto assim, não dá pra desconfiar!

    No vídeo abaixo podemos comprovar o quão honesto e inteligente é esse santo homem.

    O vídeo inteirinho é um primor, a inteligência abunda no cérebro do pastor que nos transmite todos os ensinamento de Deus.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=rs5BjMxTmMM%5D

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