Conselho de Segurança da ONU demanda cessar-fogo imediato

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

Jornal GGN – O Conselho de Segurança das Nações Unidas demandou um cessar-fogo “imediato e incondicional” para a Faixa de Gaza, permitindo a distribuição urgente da assistência humanitária necessária. A decisão foi tomada na madrugada desta segunda-feira, dia 28, em uma sessão de emergência.

“O Conselho de Segurança pede aos envolvidos que se engajem em esforços para alcançar um cessar-fogo duradouro e mutuamente respeitado”, declarou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também pedindo que o acordo fosse acatado  em respeito à data comemorativa muçulmana que marca o fim do período de jejum Ramadã e começa nesta segunda-feira.

Gaza é uma região com 1,8 milhões de habitantes, e a ofensiva militar já deixou mais de 930 palestinos mortos e seis mil feridos, segundo a Agência da ONU de Assistência aos Refugiados da Palestina (URNWA). Mais de 170 mil pessoas foram deslocadas e forçadas a buscar abrigo em estabelecimentos administrados pelas Nações Unidas.

O Conselho expressou “grave preocupação” com a deterioração do cenário em Gaza com a perda e danos contra vidas civis. Este alerta reforça o pedido feito anteriormente por Ban Ki-moon para a extensão do cessar-fogo humanitário entre palestinos e israelenses, que vigoraria até a manhã do domingo, dia 27.

Com informações da ONU

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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    1. Assis, diponibilizei uma

      Assis, diponibilizei uma Carta Aberta dos médicos que se encontram em Gaza, no post a que se refere o link. Esta Carta – escrita dias atras, revela em seu bojo os horrores que ocorrem por lá.  

  1. Descrédito

    Vejo, infelizmente, o destino da ONU indo para o mesmo de sua antecessora Liga das Nações. Completamente desacreditada perante a opinião pública e desrespeitada pelos países ricos. Lamentável. Será que Israel irá dizer que  a ONU é irrelevante? não duvido.

  2. que seja criado logo o estado

    que seja criado logo o estado palestino –

    oresto é enrolação que só beneficia os donos e vendedores de armas para ambos os lados, -um dia vendem armas de ataque para um e noutro vendem as de defesa para o outro lado, haja infâmia!.

    o que não quer dizer que com o estrado palestino não  continuem as guerras, pois os poderosos fabricantes  dos armamentos dominam inclusive a mídia mundial, pelo jeito, pois o que essa grande mídia gosta de uma guerra não

     tá no gibi.. 

  3. É preciso repetir a exaustão os crimes cometidos por Israel

    O cessar-fogo imediato é um paliativo, remédio provisório e urgente.

    Desde que me conheço como gente Israel tenta eliminar os palestinos e avança em suas terras com o apoio dos EUA.

    Israel tem que desocupar áreas invadidas e deixar os palestinos em paz em suas terras.

    Será que o mundo vai assistir Israel agir como a Alemanha de Hitler impunemente? Até quando?

    Passou da hora de o mundo dar um basta nesse massacre, nessa carnificina.

    Isso sim é crime contra a humanidade. Israel, com poder bélico infinito, contra uma população indefesa e encarcerada em seu próprio território sendo exterminada… E o mundo não faz nada?

    Aliás, querem a todo o momento falar em guerra quando se assiste a um massacre só comparado ao que a Alemanha fez aos próprios judeus.

  4. PALESTINA LIVRE É A CAUSA MORAL DO SÉCULO 21

     

    PALESTINA LIVRE É A CAUSA MORAL DO SÉCULO 21

     

    :

    Menino Samih Ijneid, de apenas quatro anos, é primeira vítima de Israel após cessar-fogo acertado com Hamas; tiro de tanque israelense destruiu casa em que ele vivia, na Faixa de Gaza; jovens em todo mundo declaram seu amor a Gaza; vítimas de bombardeios e de uma situação comparável ao apartheid sul-africano, os palestinos ganham a solidariedade global e o apoio de países como o Brasil; na carta de agradecimento da OLP, destacou-se que o País “enviou uma mensagem a muitos membros da comunidade internacional de que a responsabilidade de proteger um povo ocupado vai além de simples declarações”; lado certo da história

     

    28 DE JULHO DE 2014 ÀS 12:24

     

    247 – A morte de um menino palestino de 4 anos, atingido pelo disparo de um tanque israelense, é a primeira registrada desde o início da trégua humanitária concedida por Israel, após pressões do mundo inteiro, no fim de semana, na faixa de Gaza. O pequeno Samih Ijneid morreu junto com outras três pessoas, provavelmente de sua família, quando a casa em que vivia, em Jabaliya, foi destruída pelo morteiro.

    Com 1.054 mortos entre a população palestina, até o cessar-fogo em vigência, e 46 baixas no exército de Israel, o massacre na faixa de Gaza isolou mundialmente o governo sionista do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Mostrado em todos os seus detalhes por imagens e textos que chocaram o mundo em tempo real, o ataque desproporcional que atingiu, indiscriminadamente, crianças e a população civil, teve todas as reações diplomáticas conhecidas – com a manifestação do presidente dos EUA, Barack Obama, em telefonema a Netanyahu, pedindo a suspensão da matança, insustentável do ponto de vista humanitário, moral e ético.

    Antes, o Brasil fez uma veemente condenação do motivo e dos meios usados por Israel para responder a problemas de convivência na pressionada faixa de Gaza e suas fronteiras que, de resto, foram avançadas pelo uso da força. Após a manifestação brasileira e o recrudescimento dos ataques de Israel, o Conselho de Segurança da ONU, que vinha examinando o assunto, aprovou pedido de trégua “duradoura” em Gaza, baseada em uma iniciativa do Egito, segundo a qual o fim das hostilidades abre o caminho para negociações sobre o futuro de Gaza, incluindo a abertura das fronteiras do território. O pedido solicita ainda que a pausa nos combates ocorra em função do feriado muçulmano de Eid al-Fitr, que deve começar nos próximos dias, e se estenda depois disso.

    Mas mais do que os diplomatas podem fazer, entre a dubidiedade americana após declarado e a solidariedade de pronto prestada pelo Brasil, é na população de diferentes países que a causa do Estado da Palestina está ganhando expressão. A bandeira palestina já vai sendo vista nas mãos, nas roupas e nas caras-pintadas de cidadãos de diferentes nacionalidades. Em Paris, no final de semana, entre manifestações violentas, como depredações marcadas pela queima de bandeiras de Israel, também houve espaço para o protesto pacífico.

    Muitos jovens pintaram no rosto o vermelho, o branco, o preto e o verde que aglutinam o povo palestino sob sua bandeira. A discussão sobre o direito dos palestinos a terem seu próprio Estado – seja onde for -, extrapolou outra vez os salões da ONU – cujo Conselho de Segurança condenou Israel – para tomar as ruas e o corações das grandes cidades do mundo. Essa guerra, o louco Netanyahu jamais vai ganhar.

     

  5. de que adianta?

    de que adianta?

    israel NUNCA obedece às determinações da ONU.

    Nada acontece a israel, porque o lobby israelense elege ou não presidentes nos EUA.

    israel faz o que quer e os EUA deixam, a ONU não faz nada.

  6. Israel é aberração

    Folha

    RICARDO MELO

    Israel é aberração; os judeus, não

    Na região, é preferível lutar pela utopia de um Estado único do que ver o flagelo permanente sem esperança

    Inexiste solução para a crise do Oriente Médio que não inclua o fim do Estado de Israel. A afirmação é comprovada pela própria história. Desde que foi criado, Israel tem sido protagonista de algumas das maiores atrocidades de que se tem notícia. Não por acaso. Ele está lá para isso.

    Israel foi concebido no rearranjo entre as grandes potências que se seguiu à Segunda Guerra Mundial. É uma obra artificial, construída desde o início com mortes, expulsões, humilhações e convulsões. Os palestinos desalojados e tratados como cidadãos de segunda classe nunca deixaram de lutar contra a opressão. Batalha inglória. Tratou-se sempre, como atualmente, de um combate contra interesses muito maiores do que a extensão geográfica da região faz supor.

    Sem o apoio político e material americano, Israel não duraria duas semanas. Só isso explica os anos e anos de conflitos anunciados e não resolvidos. Para a Casa Branca e seus aliados, a existência de Israel como um gendarme armado até os dentes é peça fundamental no jogo político de uma região estratégica e rica em recursos naturais, mas difícil de manter sob controle sem a manu militari de um regimento em prontidão indefinida.

    Os habitantes de Gaza, por exemplo, vivem em condições semelhantes às de um depósito de corpos. Faltam medicamentos essenciais, o consumo de água é limitado a 80 litros por pessoa/dia (o padrão da OMS é de no mínimo 100 litros/dia). Energia elétrica? No máximo 12 horas a cada 24 horas. A ONU, central da hipocrisia diplomática internacional, limita-se a condenações protocolares. Detalhe: sempre com o voto contrário dos Estados Unidos, como agora. Vamos falar sério: a favor de quem trabalha um organismo que vê um conflito deste tamanho durar quase 70 anos e não consegue adotar nenhuma resolução efetiva?

    Não custa lembrar: neste período, o capital financeiro, tendo Washington à frente e aliados stalinistas como suporte, pintou e bordou no desrespeito a convenções internacionais. Conflito do Vietnã, invasão do Panamá, República Dominicana, esmagamento da Primavera de Praga, guerra do Afeganistão, Operação Condor _exemplos não faltam. Vale lembrar a invasão do Iraque como atestado de óbito, entre tantos outros, deste parlatório internacional sediado em Nova York. EUA e Grã-Bretanha providenciaram um pretexto jamais provado “”a proliferação de armas químicas- para deixar o país numa situação ainda mais conturbada do que no tempo da ditadura sanguinária de Saddam Hussein.

    O cenário é pessimista? Óbvio que sim. A sucessão de conflitos no Oriente Médio só tende a dificultar uma saída pacífica, mantidas as regras do sistema vigente. A cada novo cadáver, cresce o ódio na região. A saída civilizada seria a construção de um Estado único onde árabes e judeus convivam em harmonia. Utopia? Sim. Mas é preferível apostar nela, lutar por ela, do que assistir ao flagelo permanente sem esperança.

    A ÉTICA QUADRÚPEDE

    Da janela de meu apartamento (alugado), na fronteira de um shopping de São Paulo, Higienópolis, vejo famílias dormindo nas esquinas “protegidas” por caixas de papelão e páginas de jornal. É pleno inverno. Eis que, na manhã seguinte, ao ler as notícias do dia, sou informado de que um decorador badalado demitiu sua empregada. “Mandei embora a funcionária que colocou uma manta de cashmere na máquina”. De quem era a manta? De uma cadela chamada China. A descrição do drama vale por um roteiro: “Aconteceu um desastre. A empregada colocou a manta Louis Vuitton na máquina de lavar. Virou um capacho”. Salve-se quem puder.

  7. A visão sagrada de Israel
     

    Carta maior republica artigo de 2009 de 

      

    A visão sagrada de Israel

    “Se o Hamas quer acabar com Israel, Israel tem que acabar com o Hamas antes”.
    Efraim, 23 anos, estudante de uma escola religiosa deJerusalem, FSP 24/01/2009

    Durante vinte e um dias de bombardeio contínuo, Israel lançou 2500 bombas sobre a Faixa de Gaza – um território de 380 km2 e 1.500 milhão de habitantes – deixando 1300 mortos e  5500 feridos, do lado palestino, e 15 mortos, do lado militar israelita. A infra-estrutura do território foi destruída completamente, junto com milhares de casas e centenas de construções civis. E é provável que Israel tenha  utilizado bombas de “fósforo branco” – proibidas pela legislação internacional  com conseqüências imprevisíveis , no longo prazo,  sobre a população civil, em particular a população infantil. 
     
    Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, se declarou “horrorizado”, depois de visitar o território bombardeado, e considerou “escandalosos e inaceitáveis” os ataques israelitas contra escolas e refúgios mantidos em Gaza, pelas Nações Unidas. 
     
    Richard Falk, relator especial da ONU sobre a situação dos Direitos Humanos em Gaza, também declarou que, “depois de 18 meses de bloqueio ilegal de alimentos, remédios e combustível,  Israel cometeu crimes de guerra, e contra a humanidade, na sua última ofensiva contra os territórios palestinos. Crimes ainda mais graves porque 70% da população de Gaza tem menos de 18 anos” . Dentro de Israel, entretanto – com raras exceções – a população apoiou  a operação militar do governo israelense. Mais do que isto, as pesquisas de opinião constataram que o apoio da população foi aumentando, na medida em que avançavam os bombardeios, até chegar à índices  de 90%. E no final, na hora do cessar-fogo, metade desta população era favorável à continuação da ofensiva, até a  reocupação de Gaza e a destruição do Hamas. (FSP, 24/01/09).

    Seja como for, duas coisas chamam a atenção – de forma especial – nesta ultima guerra:  a inclemência de Israel, e sua indiferença com relação às leis e às críticas da comunidade internacional. Duas posições tradicionais da política externa israelense, que têm se radicalizado cada vez mais, e são quase sempre explicadas pela “escalada aos extremos” do próprio conflito. Mas existe um aspecto desta história  que  quase não se menciona, ou então é  colocado num segundo plano, como se as “visões sagradas” do mundo e da história  fossem uma característica exclusiva dos países  islâmicos.
     
    Desde sua criação, em 1948, Israel se mantém sem uma constituição escrita, mas possui um sistema político com partidos competitivos e eleições periódicas, tem um sistema de governo parlamentarista segundo o modelo britânico, e mantém um poder judiciário autônomo. Mas ao mesmo tempo, paradoxalmente, Israel é um estado religioso, e uma grande parte da  sua população e dos seus governantes , tem uma visão teológica do seu passado, e do seu lugar dentro da história da humanidade. Israel não tem uma religião oficial, mas é o único estado judeu do mundo, e os judeus se consideram um só povo, e uma só religião que nasce da revelação divina direta, e não depende de uma decisão, ou de uma conversão individual: “se ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, sereis uma propriedade peculiar entre todos os povos. Vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa”  (Êxodo, 19, 5-6).
     
    Alem disto, o judaísmo estabelece normas e regras específicas e inquestionáveis que definem a vida quotidiana e comunitária do seu povo, que  deve se manter fiel e seguir de forma incondicional as palavras do seu Deus, mantendo-se puros, isolados e distantes com relação aos demais povos e religiões: “não seguireis os estatutos  das nações que eu expulso de diante de vós…Eu Javé, vosso Deus, vos separei desses povos.Fareis distinção entre o animal puro e o impuro..não vos torneis vós mesmos imundos como animais, aves e tudo o que rasteja sobre a terra”  (Levítico, 20, 23-25) .
     
    Para os judeus, Israel  é a continuação direta da história deste  “povo  escolhido”, e por isto,  a sua verdadeira legislação ou constituição são os próprios ensinamentos bíblicos. O Torá conta a história do povo judeu e é a lei divina,  por isto não pode haver lei ou norma humana que seja superior ao que está dito e determinado nos textos bíblico, onde também estão definidos os princípios que devem reger as relações de Israel com  seus vizinhos e/ou com seus adversários. 
     
    Em Israel não existe casamento civil, só  a cerimônia rabínica, e os soldados israelenses prestam juramento com a Biblia sobre o peito  e com a arma na mão: “Javé ferirá todos os povos que combateram contra Jerusalém: ele fará apodrecer sua carne, enquanto estão ainda de pé, os seus olhos apodrecerão em suas órbitas, e a sua língua apodrecerá em sua boca.” (Zacarias, 14, 12-15).

    As idéias religiosas dos povos não são responsáveis nem explicam necessariamente as instituições de um país e as decisões dos seus governantes. Mas neste caso, pelo menos, parece existir um fosso quase intransponível entre os princípios, instituições e objetivos da filosofia política democrática das cidades gregas, e os preceitos da filosofia religiosa monoteísta que nasceu nos desertos da Ásia Menor. Mas o que talvez seja mais importante do ponto de vista imediato do conflito entre judeus e palestinos, e do próprio sistema mundial, é que Israel – ao contrário dos palestinos – junto com sua visão sagrada de si mesmo, dispõe de armas atômicas, e de acesso quase ilimitado a recursos financeiros e militares externos.
     
    Com estas idéias e condições econômicas e militares, Israel seria considerado – normalmente – um estado perigoso e desestabilizador do sistema internacional,  pela régua  liberal-democrática dos países anglo-saxônicos. Mas isto não acontece porque no mundo dos mortais, de fato, Israel foi uma criação e segue sendo um protetorado anglo-saxônico, que opera desde 1948, como  instrumento ativo de defesa dos interesses estratégicos anglo-americanos, no Oriente Médio. Enquanto os anglo-americanos operam como a âncora passiva  do “autismo internacional” e da  “inclemência sagrada” de Israel.

     

    http://www.cartamaior.com.br/?/Coluna/A-visao-sagrada-de-Israel/31470

  8. Pela suspensão do TLC do Mercosul com Israel

    Emir Sader na Carta maior:

    Pela suspensão do tratado de livre comércio do Mercosul com Israel

    http://www.cartamaior.com.br/?/Blog/Blog-do-Emir/Pela-suspensao-do-tratado-de-livre-comercio-do-Mercosul-com-Israel/2/31465

     

    Em 2010 o Mercosul assinou um Tratado de Livre Comércio com Israel. Foi o primeiro Tratado desse tipo assinado pelo Mercosul com um país de fora da América Latina.

    Foram exaltadas as boas perspectivas econômicas que o intercâmbio traria, sem nenhum outro tipo de consideração, de ordem política ou moral. Mas chegou o momento de colocar em discussão a pertinência desse Tratado, justamente quando na próxima terca-feira se reúne o Mercosul em Caracas e o tema da condenação de Israel por sua brutal ofensiva em Gaza foi proposto pelo Brasil.

    O ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, depois da sua visita à Palestina, publicou, em 2006, um livro que já no seu título, em 2006, apontava para o que acontece, de forma similar ao que ocorreu na África do Sul: “Palestina: paz e não apartheid. Porque se trata disso: de uma política de Israel que não somente impede que seja realidade a decisão da ONU de que os palestinos tenham um Estado da mesma forma que Israel, mas que além disso implementa uma política nos territórios ocupados que tem muita semelhança com a política do apartheid na África do Sul.

    A forma como são tratados os palestinos tem um fundo explicitamente racista – que apareceu de forma ainda mais explícita em algumas manifestações agora, durante a nova ofensiva sobre Gaza. Quem conhece as formas como são tratados os palestinos na Cisjordânia não tem nenhuma dúvida de que há um componente fortemente racista na política israelense com os palestinos

    Mais ainda do que isso, os muros e os assentamentos que esquartejam os territórios ocupados os fazem se assemelhar aos bantustanes da África do Sul da era do apartheid. Cada vez mais se divide a Cisjordânia por novos assentamentos que não param de ser instalados, até que suas distintas partes não tenham mais contato entre si, sejam pedaços de territórios ainda mais isolados.

    Em Gaza a situação é ainda muito pior: bloqueada desde 2008, é considerada o campo de concentração a céu aberto maior do mundo. A população vive um apartheid ainda pior, sem as condições mínimas de sobrevivência, cercada, fechada, aprisionada.
           
    Não bastasse tudo isso, Israel se dedica, a cada tanto tempo, a bombardear, a invadir, a destruir a Gaza, com vários milhares de mortos, entre eles grande maioria de população civil, sobretudo de crianças, mulheres e idosos. Esta nova ofensiva genocida recebe a condenação mundial, Israel nunca esteve tão isolado, salvando-se apenas pelo voto dos EUA no Conselho de Segurança da ONU de sofrer sanções.

    Os países do Mercosul debaterão uma posição comum diante de Israel na próxima terça feira em Caracas, posição que só pode ser a de suspensão do Tratado de Livre Comércio. Contra o apartheid sul-africano, o isolamento diplomático teve efeitos, mas muito mais teve o boicote econômico. Os EUA tinha o mesmo argumento de agora, de que essa atitude isola e dificulta negociações, etc., etc. Os mesmos argumentos que outros utilizam agora.

    O Brasil só coloca exceções no comércio com Israel no caso de mercadorias produzidas nos assentamentos israelenses nos territórios palestinos. Mas é preciso avançar muito mais, para o boicote econômico, até que Israel cumpra a decisão da ONU, termine com a ocupação territorial, para que se instale o Estado Palestino, da mesma forma que existe um Estado de Israel.

     

  9. Roubo de Terras – um caminho sem volta
    Apesar de atribuir nanismo à Diplomacia Brasileira, além de cegos, são também os anões.
    A Diplomacia do Roubo de Terra só se mantém pela força bruta. Descrentes da possibilidade da existência de solidariedade entre os humanos resolveram ocupar e isolar uma terra só para eles. Não se preocuparam que nelas existissem populações que as ocupavam há milênios, não se preocuparam sequer com indenizações para o desalojamento de milhões de pessoas, que achavam que deviam ser abrigadas pelos vizinhos, já que também eram árabes.
    Simplesmente receberam trilhões em apoio financeiro de alienígenas e foram em frente, sem se preocupar com as consequências futuras de seus atos.
    Estão num mato sem cachorro! Não sobreviverão se perderem a supremacia bélica! Sabem disso e por isso pretendem exterminar o que restou de vida humana à sua volta. Precisarão exterminar cada vez mais longe, pois quanto mais terras ocuparem, mais vizinhos hostis terão.
    É ou não é cegueira e nanismo ao extremo?

  10. Genocida desafia ONU

    http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/148211/Genocida-desafia-ONU-e-v%C3%AA-longo-conflito-pela-frente.htm

     

    Genocida desafia ONU e vê longo conflito pela frente

    247, com Reuters – O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira que seu país deve se preparar para um conflito prolongado na Faixa de Gaza, encerrando qualquer esperança de um fim rápido para os combates que já deixaram mais de 1.000 mortos, mais de 900 do lado dos palestinos.

    Em um discurso transmitido pela televisão, Netanyahu afirmou que qualquer solução para a crise exige a desmilitarização do território palestino, que é controlado pelo grupo islâmico Hamas e seus aliados militantes.

    Oito crianças morrem em explosão em Gaza

    Uma enorme explosão em um jardim público em Gaza matou oito crianças e dois adultos, e feriu outras 40 pessoas, disseram médicos palestinos nesta segunda-feira.

    Os moradores atribuíram a explosão a um ataque aéreo israelense, mas Israel negou responsabilidade e afirmou que se tratou de uma falha num foguete lançado pelos militantes do grupo Hamas.

    Quase à mesma hora uma outra explosão abalou o hospital de Shifa, o principal de Gaza, sem causar vítimas. Israel, que anteriormente acusou os militantes do Hamas de se esconderem no hospital, novamente atribuiu o fato a um erro no disparo de um foguete.

    Poças de sangue ficaram no parque em um campo de refugiados.

    “Nós saíamos da mesquita quando vimos as crianças brincando com seus brinquedos. Segundos depois, o foguete caiu”, disse Munther Al-Derbi, morador do campo.

    “Que Deus puna… Netanyahu”, disse ele, referindo-se ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

    Israel e os militantes palestinos em Gaza estão há três meses envolvidos em confrontos nos quais 1.049 pessoas morreram em Gaza, na maioria civis, atingidos por bombardeios israelenses. Morreram também 43 soldados e três civis israelenses atingidos por foguetes e projéteis de morteiro disparados pelo Hamas.

    A explosão de segunda-feira ocorreu durante uma relativa trégua nos combates, com os dois lados baixando a temperatura durante o feriado religioso muçulmano do Eid al-Fitr.

    (Reportagem de Nidal al-Mughrabi)

     

    1. desmilitarização

       

                 “qualquer solução para a crise exige a desmilitarização do território palestino”

       

       Se evitariam mais mortes se desmilitarizassem israel.

       Eles podem ter armas, os palestinos não.

  11. Não me canso……………

    Não me canso de pesquisar as atrocidades cometidas pelo estado nazi-sionista de Israel e sendo assim posto para conhecimento e repulsa!

    Pedagogia nazi-sionista.

  12. Não descanso…………..

    “Sou o espírito do estado de Israel. Sim, agrido, destruo e assassino impunemente: crianças, anciãos, mulheres, homens. Porque em Gaza são todos terroristas, para além das suas aparências. Um dos hierarcas da ditadura genocida na Argentina, o general Ibérico Saint Jean , disse que “Primeiro vamos matar todos os subversivos, depois seus colaboradores, depois os indiferente e por último os tímidos”. Nós invertemos essa sequência e começámos pela população civil, gente cujo crime é viver em Gaza. No processo cairão centenas de inocentes, gente que simplesmente tentava sobreviver nesse confinamento nauseabundo; a seguir iremos aos tímidos, os indiferentes e depois deste brutal e instrutivo escarmento chegaremos aos colaboradores e aos terroristas. Sei muito bem que o rudimentar e escasso armamento do Hamas só nos pode provocar um arranhão, como demonstram as estatísticas fúnebres dos nossos ataques periódicos às populações palestinas. Suas ameaças de destruir o estado de Israel são fanfarronadas sem sentido porque não têm a menor capacidade de levá-las à prática. Mas são-nos de enorme utilidade na guerra psicológica e na propaganda: servem-nos para aterrorizar nossa própria população e obter assim seu consentimento para o genocídio e a nossa política de ocupação militar dos territórios palestinos. E também servem para que os Estados Unidos e os países europeus, embarcados na “luta contra o terrorismo”, nos facilitem todo tipo de armamentos e nos amparem politicamente.

    Fonte: Site resistir-info

  13. Sem descanso……………….

    “Yigal Palmor funciona como um importante porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense, mas tem muitos problemas com a forma como conduz a sua atividade” escreveu McDaniel. “Ele afirma que a falta de finesse é uma tendência que usa na sua rotina e ela fere a imagem externa de Israel”. O jornalista lembrou que no seu afã de se manter na vanguarda das crises, o porta-voz já usou sua metralhadora giratória para alvejar instituições da própria administração de Israel.

    Ainda segundo o articulista, Palmor admite: “Nós não fazemos nuances; nós não fazemos [o trabalho] com finesse”. E o jornalista conclui: “Mesmo aqueles que apóiam Israel reclamam que [as queixas de Palmor] estão super expostas em temas mundiais”.

    Yigal Palmor passou a maior parte dos seus vinte e poucos anos de carreira diplomática em postos ligados à Comunicação Social, e chegou a fazer um curso de assuntos latino-americanos. Sua vocação para a defesa das posições israelenses parece, contudo, toldada por um convencimento de que o mundo discrimina o Estado judeu. É dele, por exemplo, a seguinte frase: “A coisa mais perigosa para nós [israelenses] não é o que vão pensar mal de nós, mas que não venham a pensar em nós”.

    “Ele [Palmor] é da escola do ódio judeu, e isso só existe para [Israel] ser notado, que é melhor do que ser ignorado”, explica o jornalista do Digital Journal. De acordo com McDaniel a preocupação de pessoas como Palmor é que as pessoas vão ouvir tanto sobre Israel que elas acabem parando de escutar”. 

    Ainda sobre o imbecil que chamou nossa chancelaria de “anão diplomatico”

    Fonte: Defesa-Net

  14. Só tenho fé na Humanidade. E

    Só tenho fé na Humanidade. E é por ela que penso que os judeus do mundo todo que defendem o fim do sionismo poderiam  fixar residẽncia em Israel para, através do voto, tirarem os sionistas do poder, gestando um governo pautado pelo derradeiro fim desse ignóbil conflito criado por esses monstros que comandam esse lamentável país.

  15. Sem descanso……………….

    “Yigal Palmor funciona como um importante porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense, mas tem muitos problemas com a forma como conduz a sua atividade” escreveu McDaniel. “Ele afirma que a falta de finesse é uma tendência que usa na sua rotina e ela fere a imagem externa de Israel”. O jornalista lembrou que no seu afã de se manter na vanguarda das crises, o porta-voz já usou sua metralhadora giratória para alvejar instituições da própria administração de Israel.

    Ainda segundo o articulista, Palmor admite: “Nós não fazemos nuances; nós não fazemos [o trabalho] com finesse”. E o jornalista conclui: “Mesmo aqueles que apóiam Israel reclamam que [as queixas de Palmor] estão super expostas em temas mundiais”.

    Yigal Palmor passou a maior parte dos seus vinte e poucos anos de carreira diplomática em postos ligados à Comunicação Social, e chegou a fazer um curso de assuntos latino-americanos. Sua vocação para a defesa das posições israelenses parece, contudo, toldada por um convencimento de que o mundo discrimina o Estado judeu. É dele, por exemplo, a seguinte frase: “A coisa mais perigosa para nós [israelenses] não é o que vão pensar mal de nós, mas que não venham a pensar em nós”.

    “Ele [Palmor] é da escola do ódio judeu, e isso só existe para [Israel] ser notado, que é melhor do que ser ignorado”, explica o jornalista do Digital Journal. De acordo com McDaniel a preocupação de pessoas como Palmor é que as pessoas vão ouvir tanto sobre Israel que elas acabem parando de escutar”. 

    Ainda sobre o imbecil que chamou nossa chancelaria de “anão diplomatico”

    Fonte: Defesa-Net

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