Imagens comprovam tortura de suspeitos de matar Tayná

Jornal GGN – A equipe da rede RIC Mais Paraná divulgou nesta quinta-feira (11) as imagens das agressões sofridas pelos suspeitos de terem matado a adolescente Tayná Adriane da Silva, de 14 anos. As feridas nos braços de um dos presos teriam sido causadas pelo uso prolongado das algemas, apenas uma das formas de tortura relatadas por eles.

Um dos suspeitos, que não quis se identificar, relatou ainda que o dono do parque e o filho dele assistiram à tortura e nada fizeram para tentar deter os policiais. “Tinha um deles [policial], meio gordinho, de cavanhaque, ele colocava [o aparelho] no último e dava choque nas partes íntimas, umas duas horas, sem parar. Ficavam uns 20 minutos com a máquina ligada em cada um. Nisso, estava o dono do parque, ele entrou e aí eu pedi: ‘ajuda nós’”, disse.

Advogado

Roberto Rolim de Moura Junior, advogado que representa os acusados Sérgio Amorin da Silva Filho, Paulo Henrique Camargo Cunha, Adriano Batista, afirmou que seus clientes sofreram diversas sessões de tortura para confessar o crime. “Conversei com os quatro rapazes, e eles declararam que sofreram agressões em pau-de-arara e até empalamento, para que fossem forçados a admitir uma culpa que não têm”, afirmou o defensor.

Isabel Mendes, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) afirmou que “eles sofreram agressões que vão desde chute, pontapé, choque elétrico, puseram eles [sic] debaixo das goteiras enquanto iam dando choques elétricos. Enfiaram a cabeça de um deles no formigueiro; tem um rapaz que não escuta mais de um ouvido, teve de ficar de lado para poder escutar o que nós falávamos. E vários outros tipos, algumas coisas que eu me sinto constrangida em falar, usando objetos contundentes, penetração”.

Controvérsia

De acordo com a perita Jussara Joeckel, do Instituto de Criminalística que investiga a morte de Tayná, a adolescente pode não ter sido violentada, pois não havia sinais de violência ou de luta no cadáver. Segundo Jussara, o corpo da menina estava com roupas alinhadas – de forma que apenas ela mesma poderia ter vestido -, com um cadarço no pescoço e apresentava marca de pancada na cabeça.

Também foi descartado que o sêmen encontrado no corpo da adolescente seja de um dos suspeitos.

Dois delegados são afastados do caso

Em nota, a Polícia Civil divulgou que afastou o delegado Agenor Salgado Filho (foto) e o delegado Silvan Rodney Pereira das investigações do Caso Tayná. A Divisão de Polícia Metropolitana será comandada pelo delegado Jairo Estorilio, que estava lotado no 1º Distrito Policial. O delegado Erineu Sebastião Portes assume a Delegacia do Alto Maracanã junto com a Delegacia de Colombo/Sede.

A justificativa dos afastamentos, continua a nota, é para que “as investigações sobre o caso da menina Tayná Adriane da Silva, 14 anos, ocorram de forma transparente e sem interferências”.

Veja abaixo a reportagem da rede RIC Mais Paraná

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2 Comentários

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  1. tayna adriane

    deveriam ter sofrido mas oq eles fizeram com a tayna foi foi muito par isso deveriam levar cada um 1 tiro na cabeça eh esses vagabundos vao acabar soltos #as leis do brasil sao realmente um fracaso 

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