Foto: Heloísa Ballarini/ Secom
Jornal GGN – Nesta segunda-feira (3), a Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em primeira votação, o projeto de privatizações e concessões do prefeito João Doria (PSDB). No projeto de lei 367 estão incluídas as concessões do Bilhete Único, mercados e sacolões municipais, parques, entre outros equipamentos.
O pacote aprovado também define os objetivos fundamentais do programa proposta por Doria, além de promover mudanças na lei de concessões dos terminais. Na semana passada, foi aprovada em primeira votação o projeto que autoriza a concessão do estádio do Pacaembu para a iniciativa privada.
O prefeito sofreu derrotas no legislativo paulistano, atrasando a tramitação de projetos e revelando o descontentamento de vereadores do seu próprio partido.
Entre eles, está Mario Covas Neto (PSDB), que reclamou da maneira como a pauta era conduzida na Câmara. Na semana passada, o vereador, que é presidente da Comissão de Constituição e Justiça, impediu que o plano de privatizações avançasse.
“Não entendo o motivo da pressa de votar [o projeto]. Se o Executivo explicasse o motivo dessa pressa talvez fosse mais fácil”, afirmou Covas Neto, filho do ex-governador e o vereador mais votado do PSDB.
O projeto das desestatizações teve 36 votos a favor, 12 contra e uma abstenção. Agora, ele deve ser aprovado em segunda votação, que deve ocorrer em agosto, para ser ratificado. A gestão municipal tem a expectativa de levantar R$ 1 bilhão com o pacote, entre lucro e desoneração.
Críticas
Antonio Donato (PT), vereador da oposição, afirmou que o projeto é um “talão de cheques em branco”, enquanto Reis (PT) também critica a pressa para a tramitação do PL. “Não tem justificativa. É praticamente a vontade exclusiva do prefeito em conceder sem dizer o porquê e quais serão os ganhos”, disse.
Na base aliada, Patrícia Bezerra (PSDB), que deixou a secretaria de Direitos Humanos da gestão Doria após a ação na cracolândia, queria que fosse realizado um plebiscito para decidir sobre as privatizações.
Em coluna publicada na Folha de S. Paulo, o ex-vereador e professor da USP, Nabil Bonduki, afirma que os projetos de lei são genéricos e que sua aprovação é uma “irresponsabilidade”.
“Os PLs não definem os bens específicos a serem transacionados, a modalidade de desestatização em cada área, os valores de referência, o que será feito com eles e a garantia de que serviços serão prestados”, afirma.
Para debater o assunto, a Câmara Municipal irá realizar audiências públicas. A primeira discussão deve ocorrer no dia 24 de julho, sendo que a segunda votação deve acontecer no começo de agosto.
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Concessões é um MEIO, não é
Concessões é um MEIO, não é um fim. Qual a visão de futuro da cidade que o Prefeito tem? Qual o grande plano estrategico para São Paulo? Uma metropole de serviços,de cultura, de tecnologia, de design? Ou uma cidade de eventos, ramo dele?
A grande visão estrategica exige uma noção da evolução global das grandes metropole e quais seus principais problemas e oportunidades. O prefeito pode até saber tudo isso mas até agora não expos aos paulistanos, só privatizar não é plano.
Visão estratégica? Não, são apenas negócios…
Enquanto nós trouxas discutimos aspectos operacionais, táticos e estratégicos para a sociedade brasileira (bons ou ruins), o poder de 517 anos discute negócios.
Sempre bons!
Para eles….
Será que vai ficar sem
Será que vai ficar sem investigação séria, assim como a privataria da era fhc?
Como diria o Zé Simão,
Como diria o Zé Simão, tucanaram as privatizações. Agora chama “desestatização”. Quem sabe se mudar de nome… né?
“Vamos lá, moçada, desestatizar o estado!”
Dória pode ser um péssimo político, uma execração na administração pública, um cara fora de luga, um autocrático na democracia. Mas como marqueteiro, pura imagem, até que dá pro gasto. Pena que o povo não é mais bobo… quer saber de resultado. Privatizar… ops! desestatizra vai dimunuir o IPTU? Vai cobrir buraco de rua? Contruir creche pública, abaixar o preço da condução municipal? Não, né? Privatiz… ops! Desestatizar na esfera municipal é diferente de fazer concessão na federal.
Privatizador da PQP .
Este arremedo de CANALHA, porque nem pra canalha ele tem competência, está vivendo de tudo que a administração anterior fez ou projetou.
Este patife está tentando levar a quase um assassinato em massa dos diabéticos, que dependem dos insumos para controle desta terrível doença, que antes eram distribuídos regularmente e agora, a exemplo de seu padrinho político sonega remédios hora sim e hora também.