Em São Paulo, vereadores aprovam aumento dos próprios salários

 
Jornal GGN – Nesta terça-feira (20), os vereadores da cidade de São Paulo aprovaram um aumento de 26,3% para seus próprios salários, fazendo com que seus ganhos saiam de R$ 15.031,76 para R$ 18.991,68 a partir do ano que vem. 
 
De acordo com a Folha de S. Paulo, foram levados menos de cinco minutos entre a colocação do projeto de reajuste na pauta e a votação que aprovou o projeto. Depois, os vereadores votaram o orçamento paulistano para 2017 e encerraram a sessão. Agora, eles entram em recesso. 
 
O aumento foi aprovado por 30 votos a favor e 11 contra. Andrea Matarazzo (PSD), Aurélio Nomuro (PSDB), Aurélio Miguel (PR), José Police Neto (PSD), Mário Covas Neto (PSDB), Gilberto Natalini (PV), Massataka Ota (PSB), Patrícia Bezerra (PSDB), Ricardo Nunes (PMDB), Salomão Pereira (PSDB), e Toninho Vespoli (PSOL) foram contrários ao reajuste. Outros 14 não votaram.

 
 
O vereador do PSOL criticou o aumento em meio à crise econômica e disse que a medida mostra o distanciamento da Câmara com a população. “Está em total desconexão com a realidade”, afirmou. 
 
Milton Leite (DEM), autor do projeto, justificou o reajuste dizendo que ele “não é tão significativo diante de quatro anos sem aumento”, afirmando que os 26% são menores que a inflação acumulada no período. O vereador do DEM foi reeleito e irá para o seu sexto mandato. 
 
Ainda segundo a Folha, o orçamento previsto para a Câmara é de R$ 620 milhões para 2017, sendo qe o impacto anual do reajuste será de R$ 2,6 milhões. 
 
Já o Orçamento aprovado ontem prevê um total de receita do município de R$ 54,5 bilhões. As verbas para emendas parlamentares aumentou dos R$ 166 milhões previso no projeto enviado pelo prefeito Fernando Haddad para R$ 231 milhões.
 
O subsídio para as empresas de ônibus foi mantido em R$ 1,7 bilhão, com previsão de que possa chegar aos R$ 3 bilhões. 
Redação

6 Comentários

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  1. O estado sendo tomado de

    O estado sendo tomado de assalto a todo o instante. E que não nos enganemos com aqueles que foram contrário ou se abstiveram, me parecem tudo farinho do mesmo saco.

  2. em….

    Este é o país quebrado? Cujo Congresso estava votando contra entregar remédios caros a gente desesperada sem condições de se tratarem? Esta é a cidade que em 2016 ainda não teve condições de dar creches a todas crianças? Onde uma pessoa morre antes de ser socorrida pelo SAMU depois de mais de 1 hora? Este é o país onde você é extorquido por pedágios privados em rodovias públicas pelo governo dizer não ter orçamento? 100.000 assassinatos por ano. 100.000 mortes no trânsito. O Brasil precisa de explicação?     

  3. Tá aí

    Penso que se político ganhasse mal, gente pobre jamais seria representante político e menos ainda representado. Não vejo nada de errado em se pagar bem os representantes e pagar a locomoção no caso dos que moram em outras cidades (que não é o caso de vereadores). Isto posto, eu acredito que o salário aprovado, diante da realidade do custo de vida, até é adequado. O que “estraga” a moral dos senhores vereadores, e dos políticos em geral, é o fato de sabermos que há uma miríade de mordomias e pseudo direitos, onde o custo real dos senhores “representantes populares” mais que quadruplica. Aí não tem desculpa!

    Um abraço.

  4. OU SEJA: OS 11 QUE VOTARAM CONTRA …

    Vão devolver a diferença, certo? É o correto né? Se votaram contra, não vão querer a grana!  Certo? Os 11 vereadores dignos devem pegar os R$ 3 mil de diferença e depositar em juízo. Ou doar pra uma instituição. Correto? Ou é uma baita hipocrisia ao meu ver!

     

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