Gestão Doria demora mais para resolver problemas de zeladoria

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Foto Divulgação Prefeitura
 
Jornal GGN – O gestor João Doria é alvo de outra verificação via imprensa. O G1 foi checar como anda a resposta da gestão aos problemas de zeladoria via 156, o canal que o morador da cidade tem para reportar problemas e pedir providências. Dos 81 serviços analisados pelo portal, a zeladoria foi mais lenta que na gestão anterior em 64 deles. Como era de se esperar, a prefeitura diz que herdou solicitações da gestão Haddad. 
 
Buracos de rua, trocas de lâmpadas, capinação de espaços públicos, varrição de ruas, são temas recorrentes no 156, que atende cidadãos de São Paulo. A gestão diz que o atraso ao atendimento é por herança da gestão passada, mas o portal apurou que a resposta é de, em média, 57 dias, seja uma lâmpada ou buraco de rua. Segundo a reportagem, a análise se deu em um mesmo período de tempo para as duas gestões, ou seja, nos primeiros semestres de 2016 e 2017 finalizadas até setembro dos respectivos anos. Assim, no recorte feito, as solicitações analisadas, cerca de 480 mil, não passam de um ano a outro.

 
Assim, com este recorte, apurou-se que um pedido de interferência no trânsito, seja por veículo parado, queda de árvore ou qualquer outro obstáculo, a gestão de Doria leva quase 24,5 dias para resolver, enquanto na gestão de Haddad levarvam, em média, menos de um dia. 
 
A troca de lâmpadas antes, na gestão Haddad, era feita em dois dias; hoje a prefeitura precisa de 25 dias para resolver o problema.
 
Por outro lado, alguns serviços ficaram mais ágeis. Denúncia de caçamba de entulho caiu de 65 dias para 11 dias a solução, denúncia de colocação de lixo domiciliar fora do horário de coleta caiu de 62 dias para 16. Mas aqui é denúncia, não fala o tipo de solução. No caso da manutenção de semáforos, grande reclamação do paulistano, diz que caiu de 54 dias para 28 dias.
 
Na tabela de melhorias no atendimento via 156, o portal destaca ainda ‘erro na cobrança da integração ônibus-metrô-CPTM’, ‘denúncia de má conduta de funcionários’, ‘vistoria de colmeia/vespeiro instalado’, pombos, água parada. 
 
Ao afirmar que a demora se dá pela herança da outra gestão, a prefeitura diz que herdou 600 mil solicitações, anteriores a 2015, mas que os dados não estão disponíveis ao público. Instada a apresentar as planilhas que comprovassem a alegação, a prefeitura não atendeu. Assim, a análise fica restrita ao perído de janeiro a setembro dos anos de 2016 e 2017, com Haddad finalizando 417.376 solicitações e Doria com 389.890 soluções.
 
Segundo Claudio Carvalho, secretário das Prefeituras Regionais, a fila de tapa-buracos foi zerada. A reportagem já encontrou outros números com 11.836 solicitações do primeiro semestre que ainda aguradavam solução. Mas é bom verificar o distrito quando o assunto é buraco, já que no Bom Retiro uma solicitação demora cerca de 180 dias e, em São Rafael, leva cerca de 27 dias para tapar. Já a capinação leva 221 dias na Lapa e, na Penha, o prazo médio é de 30 dias.
 
Leia a reportagem no G1.
 
Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

7 Comentários

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  1. O gestor da LIDE que não sabe bem lidar com gestão pública

    Quem se iludia com a crença falsa de que a vida real fosse adaptável aos programas reality show onde quem não presta é colocado para fora será que aprendeu algo? A “jestão” Dória tem um certo valor educativo para que as pessoas não permaneçam muito no império das ilusões, pois como dizia um antigo e inspirado compositor cearense, “A vida realmente é diferente, quer dizer: Ao vivo é muito pior”.

  2. gestão….

    Invenção do Partido de Montoro, Mario Covas, Ulisses Guimarães, Paulo Renato, Teotonio Vilela e mais outros tantos parasiatse esquerdopatas. Dirão fanáticos: isto não é esquerda. Dória faça um favor à sua figura medíocre, que sabemos, nunca deixará de ser. Derrube aquela aberração de muro da USP/Butantã. Invenção imbecil de outra figura menor na Politica Mario Covas. Com a anuência de Reitor Testa de Ferro empossado por Picolé, e com este incluído, façam uma portaria decente para a Marginal Pinheiros. Portaria que a maior e melhor universidade da Am. Latina merece. Mas o mais importante, para alunos, funcionários e paulistanos: faça uma passarela na lateral da ponte da Cidade Universitária, para dar acesso à estação de trem do outro lado do rio, que seja coberta, iluminada, policiada. Não dá para as pessoas sairem no escuro, na chuva, no frio e atrvessar aquela pinguela perigosa. E por favor, não somente para  ‘Gente Diferenciada’, que vive entre a Berrini e os Jardins, embaixo dos estúdios RGT (comparsas em tudo), estenda a ciclovia na lateral da Marginal Pinheiros, para toda extensão desta Marginal, mais toda extensão da Marginal Tiête, nas duas laterais. 120 Km de ciclovias, no local mais importante e fundamental para ter ciclovias. Não faça como o Haddad e construa somente onde circula a esquerda gourmet. Vão trabalhar, seus vagabundos !!!!! 

  3. A culpa é do Haddad e do PT.

    Os verdadeiros culpados desse desastre são o Haddad e o PT que perderam a eleição para essa bonequinha cinzenta deslumbrada, vaidosa e incompetente. 

    1. LOGICO que a bonequinha eh

      LOGICO que a bonequinha eh cinzenta.  Doria eh daltonico.

      Por sinal, gente, advinhem quem sugeriu a um cientista daltonico a estudar a cor de cobre vaporizado em acido sulfurico pela primeira vez?

      Milagrosamente, ainda se encontra nos arquivos do GalaxyZoo!  Nao foi apagado ainda!  Ainda nao…

      Uau!

  4. “nao sabe bem lidar com

    “nao sabe bem lidar com gestao publica”:

    Eh que ele ta esperando trocar de tele nessa decada ainda…  e o contrato nao deixa…

  5. A INDIGESTÃO DÓRIA

    Gente, isto não é uma gestão…é uma indigestão!

     

    Pobre SP, entregue aos tucanos e a uma população no sense! Que escolhas….Maluf, Quércia, Serra, Alckimin e agora Dória, o prefake!

  6. Palmas para os eleitores paulistanos…

    … por escolha ou por omissão, permitiram que um tipo como Doria se tornasse prefeito.

    Uma amiga minha disse que havia uma enorme rachadura que se tornou num buraco com pedras soltas, perigosas caso um pneu pegasse qualquer uma pela ponta, voaria longe; algumas tinham o tamanho de bola de tênis. Durante SEIS meses, nada. De repente, a “operação” marqueteria foi lançada e o buraco tapado.

    Faça a dificuldade, venda a facilidade.

    Nem vou comentar sobre os medicamentos. Foi um prejuízo (calculado?) mais do que financeiro, foi moral, de saúde pública. 

    Cala a boca e enfia o fone no ouvido. Bom Natal. 

     

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