“Porra!” é vírgula na terra dos cariocas

Sugerido por Vania
 
Porra, carioca pra caralho!
 
do Facebook de Rica Perrone
 
 
E então eu parei o carro, puxei o freio de mão e pensei: “Cheguei em casa”.
 
Faz 1 ano. Desembarquei com esposa, cachorro e umas malas. A mudança veio no dia seguinte. Levei 33 anos imaginando “como seria”, e agora tenho 1 pra contar “como foi”.
 
O Rio de Janeiro é a minha Paris. Eu não sonho com a tal de torre, nem me importo com o Louvre e nem acho do cacete tomar café naquela tal de Champs-Élysées. Eu acho charmoso ir a praia de Copacabana, tomar cerveja de chinelo no leblon e ir a um samba numa grande escola.
 
Sou paulista, nunca tive rivalidade bairrista em casa. Nunca me ensinaram a odiar o estado vizinho, ao contrário, sempre me foi dada a idéia de que estando no Brasil, estou em casa.
 
Ouvi mil mentiras e outras mil verdades sobre o Rio enquanto morei em São Paulo. Todas justas no final das contas.
 
Carioca exagera tudo, pra baixo e pra cima. Se elogiar a praia, ele exalta dizendo que é “a melhor praia do mundo”. Se falar que é perigoso, ele não nega. Diz que é “perigoso pra caralho”.
 
Trata sua cidade como filho. Só ele pode falar mal.
 
Cariocas não marcam encontro. Simplesmente se encontram.
 
A confirmação de um convite aqui não quer dizer nada. Você sugere “Vamos?”, eles dizem “Vamo!”. O que não implica em ter aceitado a sugestão.
 
Hora marcada no Rio é “por volta de”. Domingo é domingo. E relaxa, irmão. Pra que a pressa?
 
Em 5 minutos são amigos de infância, no segundo encontro te abraçam e já te colocam apelidos.
 
Não te levam pra casa. Te convidam pra rua. É curioso. Mas é que a “rua” aqui é tão linda que se trancar em casa é desperdício.
 
Cariocas andam de chinelo e não se julgam por isso. São livres, desprovidos de qualquer senso de sofisticação.
 
Ao contrário, parecem se sentir mal num ambiente formal e de algum requinte.
 
“Porra” é um termo que abre toda e qualquer frase na cidade. Ainda vou a uma Igreja conferir, mas desconfio que até missa comece com “Porra, Pai nosso que estais…”.
 
Cariocas são pouco competitivos. Eu acho isso maravilhoso, afinal, venho da terra mais competitiva do país. E confesso: competir o tempo todo cansa.
 
Acho graça quando eles defendem o clube rival pelo mero orgulho de dizer que “o futebol do Rio” vai bem. Eles nem notam, mas as vezes se protegem.
 
Eles amam essa porra. É impressionante.
 
Carioca é o povo mais brasileiro que há, mas que é tão orgulhoso do que é que nem parece brasileiro.
 
Tem um sorriso gostoso, um ar arrogante de quem “se garante”.
 
Papudos, malandros, invocados. Faaaaalam pra cacete. E sabem que estão exagerando.
 
Eles acham que sabem o que é frio. Imagine, fazem fondue com 20 graus!
 
A Barra é longe. Buzios, logo ali!
 
Niterói é um pedaço do Rio que eles não contam pra turista. Só eles aproveitam.
 
Nilópolis é longe. Bangu também.
 
Madureira é um bairro gostoso. O Leblon, vale os 22 mil por metro quadrado sugeridos pelos corretores.
 
Aliás, corretores no Rio são bem irritantes.
 
Carioca, num geral, acha que está te fazendo um favor mesmo se estiver trabalhando. É tudo absolutamente pessoal, informal.
 
Se ele gostar de você, te atende bem. Se não, não.
 
Tá com pressa? Vai se irritar. Eles não tem pressa pra nada.
Sabe aquela garota gostosa que sabe que é gostosa? Cariocas sabem onde moram.
 
O bairrismo deles é único. Nem separatista, nem coitadinho. Apenas orgulhoso. Ao invés de odiar um estado vizinho, o sacaneiam e se matam de rir de quem se ofende.
 
Cariocas têm vocação pra ser feliz.
 
São tradicionais, não gostam que o mundo evolua. Um novo prédio no lugar daquele casarão antigo não é visto como progresso, mas sim com saudades.
 
São folgados. Juram ser o povo mais sortudo do mundo.
 
E quem vai dizer que não?
 
No Rio você vira até mais religioso. Aquele Cristo te olha todo santo dia, de braços abertos. Não dá! Você começa a gostar do cara…
E aí vem a sexta-feira e o dom de mudar o ambiente sem mexer em nada. O Rio que trabalha vira uma cidade de férias. As roupas somem, aparecem os sorrisos a toa, o sol, o futebol, o samba, o Rio.
 
Já ouvi um cara me dizer um dia que o “Rio é uma mentira bem contada pela mídia”. Ele era paulista, odiava o Rio, jamais tinha vindo até aqui.
 
E é um cara esperto. Se você não gosta do Rio de Janeiro, fique longe dele.
 
É a única maneira de manter sua opinião.
 
Em quase toda grande cidade que vou noto uma força extrema para fazer o turista se sentir em casa. Um italiano em São Paulo está na Itália dependendo de onde for. Um japones, idem. Um argentino vai a restaurantes e ambientes argentinos em qualquer grande cidade.
 
No Rio de Janeiro ninguém te dá o que você já tem. Aqui, ou você vira “carioca”, ou vai perder muito tempo procurando um pedaço da sua terra por aqui.
 
Não é verdade que são preconceituosos. É preciso entender que o carioca não se diz carioca por nascer aqui. Carioca é um perfil.
 
Renato, o gaúcho, é um dos caras mais cariocas do mundo.
Tem todo um ritual, um jeitinho de se aproximar.
 
Chame o garçom pelo nome, os colegas de “irmão”. Sorria, abrace quando encontrar. Aceite o convite, mesmo que você não vá.
 
Faça planos para amanhã, esqueça-os 10 minutos depois. Faça amigos, o máximo de amigos que conseguir.
 
Quanto mais amigos, mais cerveja, mais risadas, mais churrascos, mais carioca você fica.
 
E quanto mais carioca você é, mais você ama o Rio. Como eles.
 
Gosto deles. Gosto de olhar pra frente e não ver onde acaba. Gosto de sol, de abraço, de rir muito alto e de não me achar um merda por estar sem grana.
 
Gosto de como eles se viram. Gosto da simplicidade e da informalidade que os aproxima do amadorismo.
 
A vida não tem que ser profissional.
 
Tem que ser gostosa.
 
E de gostosa, convenhamos, o Rio tá cheio.
 
Ops! Desculpa, amor! Escapou.
 
abs, merrrrmão!
 
 
 
 
Redação

54 Comentários

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  1. De fato, o carioca é da

    De fato, o carioca é da “porra”. Penso apenas que o RIo de Janeiro que continua lindo, é o mesmo Rio de Janeiro do Leblon a Bangu, aliás, um bairro diferente da porra, sofisticado na vida e na politica, afinal foi o primeiro bairro do proletariado, o primeiro a ter uma vida trabalhadora e sindical, mas, Bangu é BANGU e fica no Rio de Janeiro para não escrever de Vila Isabel e se for descrever não devemos esquecer da LAPA. Então, até nos bairros o RIo de Janeiro é da “porra”. O carioca é um gozador da vida. Parabéns pelo post. 

    1. Faço minhas, as sua palavras.

      Faço minhas, as sua palavras.  Vá perguntar a um carioca autêntico, se ele se vê assim.  Esse texto é coisa de turista ou de forasteiro.

  2. Crônicas da sonhada desfusão do Rio: Direto do feicebuquistão!

    Só o feicebuquistão, pela sua natureza e dinâmica, ainda mais ensimesmada e personalíssima que blogs, micro-blogs e outros quetais, seria capaz de uma pérola como esta.

    Difícil situação, afinal, frente a qualquer crítica, os defensores da chamada (irrestrita)liberdade de expressão (desde que seja deles, e nunca contra eles) dirão: “ah, deixa de ser ranzina, titia, isto é só um opinião pessoal”.

    Pois é…este é o terreno pantanoso das opiniões pessoais quando alcançam esferas públicas de debate, como esta aqui….

    O texto, para ser mais polida que o posível, é o maior tratado de idealizações estéreis, com algum cacoete de antropologia de botequim (do pior tipo, porque se faz boa antropologia em botequins, aliás, creio que a melhor).

    Claro que o autor não pretendia esgotar as contradições cariocas sob um olhar mais que despretensioso que tenta imprimir….argh, a auto-classificação dos moradores de capitais sobre o “resto” (é assim que imaginam o “resto” do Estado) já revela um traço de valoração hierárquica…Um sonho recolhido de desfusão…

    Mas é este caldo de simbolismos, ditos “culturais”,  e que se espalha sorrateiramente, que acaba por minar nossa capacidade de complexificar as cidades e a suas dinâmicas.

    Como toda cidade, ainda que dourada de sol e vestida informalmente, aqui se compete, se humilha, se segrega, se violenta…ou milhares de reais por metro quadrado não é expressão da segregação imobiliária e expressão máxima de luta de classes?

    Dá para rir disto?

    O texto é um show de horrores de estereótipos, do tipo que nem se usa mais por aqui…bom, pelo menos não nos círculos chamados mais “inteligentes” (olha aí outra face do preconceito).

    Mas deixemos o “texto” em sua categoria original: crônicas do feicebuquistão…

  3. “Tem um sorriso gostoso, um
    “Tem um sorriso gostoso, um ar arrogante de quem “se garante”. Papudos, malandros, invocados. Faaaaalam pra cacete. E sabem que estão exagerando.”  É meu amigo…é tudo isso. Mas CUIDADO com os que “MATAM NO PEITO”, e o Rio está cheio deles e isso lhe dá MÁ FAMA. Com o tempo você se acustuma com a “Po##a”, e a substutui (socialmente) pelo “PUTIS” ahahahahah Bem vindo ao Reino do FAZ DE CONTA…e viva o Rio de Janeiro, que continua lindo.

  4. A tia tem inveja da Vania

    Deixa de ser chata, tia. Para de pegar no pé da Vania, que como boa carioca, é marrenta. Vai te dar uma resposta na lata.

    Nesse quesito que não tem a anda a ver com black bloc, fecho com ela. Noves fora um esteriótipo aqui e outro ali, o perfil do carioca é esse mesmo. O autor paulista percebeu a grande diferença entre seus conterraneos e o carioca. Aqui ninguém vai ser infeliz só porque não tem um tostão no bolso. Dá-se um jeito

    1. Hã?

      Juliano, meu filho, titia também te ama…Veja, eu não citei a moça em nenhuma linha…Me refiro ao feicebuquistão e as “carioquices” do rapaz…nada em relação a ela…

      Titia admira sua idealização da “felicidade” como método de sobrevivência…e respeita…

      Mas entende que é só isto: dogma de sobrevivência…e desconfia que não seremos felizes nem com vários tostões no bolso, até porque, para titia, ser mais feliz significa que mais gente tenha mais tostões no bolso (seja no Rio ou em Pirapora), dentro de uma perspectiva coletiva, e não de sensações e trejeitos carioquistas individuais, mas adequados ao mercado cultural de massa, que nos vende como isto que você chama de “perfil”…

      Um beijão…

      PS: esquece esta fixação na moça, titia já esqueceu, viu?

    2. Nada…

      Não vou responder à titia. Aliás, nem vou dar crédito à sua provocação sobre BBs…

      Porque hoje é sábado 

      E sábado de sol 8)

      Fui!

       

  5. Ué?

    Juliano, eu li, olhei, revisei, esquadrinhei, e não li uma vírgula (porra?) no meu comentário que faça qualquer alusão ou associação a blackblocs(embora este não seja um tema proibido, ou é?.

    Eu acho que o sol e “carioquice” (em excesso) anda causando confusões…Mas titia entende…

  6. Nossa, quanta frase feita,

    Nossa, quanta frase feita, quanto cliché sobre nós cariocas! Desconfio que o autor não tenha vindo mesmo à cidade, pois mostra muito desconhecimento sobre ela e  seus habitantes. O texto é um emaranhado de generalizações, estereótipos, e olha que ainda se pretende “simpático” ao Rio. Imaginem se não fosse…

    Exemplos:

    “São folgados. Juram ser o povo mais sortudo do mundo.”

    “Em 5 minutos são amigos de infância, no segundo encontro te abraçam e já te colocam apelidos”. “Cariocas andam de chinelo  e não se julgam por isso. São livres, desprovidos de qualquer senso de sofisticação”.   (Todos??? O tempo todo??? experimente ser carioca e ir trabalhar de chinelo para ver o que te acontece!)”Papudos, malandros, invocados. Faaaaalam pra cacete. E sabem que estão exagerando”. (Sem comentários…)“Porra” é um termo que abre toda e qualquer frase na cidade.   (Sem comentários 2…)

    “São tradicionais, não gostam que o mundo evolua. Um novo prédio no lugar daquele casarão antigo não é visto como progresso, mas sim com saudades”.          (Dá para ver qual é o conceito de “progresso” dessa pessoa. Preservação de patrimônio hiustórico não existe. Que tal derrubar o centro histórico de uma capital europeia para se construir espigões?)

    E para ser um bom carioca,

     “Chame o garçom pelo nome, os colegas de “irmão”. Sorria, abrace quando encontrar. Aceite o convite, mesmo que você não vá”.

    “Faça planos para amanhã, esqueça-os 10 minutos depois. Faça amigos, o máximo de amigos que conseguir”.

     

    Sociologia de botequim é pouco para definir isso, heim?

     

     

    1. É isso aí. Não gosto de

      É isso aí. Não gosto de estereótipos- me desculpem os escritores mineiros qaundo deles falam. É como ouvir que o indivíduo possui todas as características de um taurino. Eu me calo para não criar inimizades ( E olha que uma figura que eu nunca tinha visto na vida acertou meu signo só por uma atitude que tive.).

  7. Pronto, não sou carioca mas

    Pronto, não sou carioca mas morei no Rio por mais de vinte anos. E cansei dos cariocas. Antes, cansei da zona sul, principalmente de Copacabana. Cansei da superficialidade do carioca, porra. Da falta de responsabilidade, porra. Da ausencia de respeito, merda. De não cumprir o horario combinado, carralho. De ter certeza que pedir dinheiro emprestado é exatamente igual a dinheiro dado, cacete. De querer convencer os outros que não é vendedor não, seu filho da puta, mas que mexe com vendas. Isto é, quando está começando, o safado, porque com experiencia maior vira consultor e depois assistente de marketing, porra e vai tomar no seu cu, filho da puta.

  8. Olha, só se for uma descrição

    Olha, só se for uma descrição de carioca zona sul…. ou carioca coxinha… (já que é para generalizar…)

      1. Pra cariocas coxinha

        Porra, nao é so´para cariocas para. 99% dos brasileiros ‘coxinha” é coisa de jornal,conversa de jornalistas que vive na literatura.O carioca beleza do nordeste é o Cearense.O nodestino alem do sotaque ,linguajar da melhor qualidade.Conheço apenas arua do comercio de  2534 cidades desse pais.Como dizem os marqueteiros o melhor do Brasil são os brasileiros e a terra é bonita e danada de boa de pura inveja.

  9. Morar no Rio.

    Nasci na abençoada cidade de Santos SP, estudei em São Paulo, comecei minha vida profissional no Rio, casei-me com uma sergipana, tenho filhos nascidos no Rio, que estudaram em Minas e vivem em São Paulo.  Na minha já longa jornada passei por muitos estados e cidades nesse nosso querido Brasil. Aposentado, livre para escolher onde viver retornei ao Rio. Entendo que morar no Rio é uma graça divina. Porra!

    1. Gostei do seu enfoque

      Vivi anos no exterior. Minha principal aprendizagem foi a de que sou brasileira, e sou carioca. 

      Nao partilho esse conjunto de clichês (embora um ou outro tenha alguma base, rs), mas amo o Rio, inclusive reconhecendo os seus problemas. Que amor é esse que precisa de idealizar para gostar?

      Até porque algumas das melhores coisas do Rio nao sao nosso mérito, foi a Natureza quem fez… O que inclui, para espanto de alguns, talvez, essa temperatura maravilhosa, em que muito raramente se faz frio, e mesmo assim nao extremado. O sol, ai a falta que ele faz quando se vive na Europa. 

      Já fomos mais simpáticos e descompromissados, a descriçao feita nesse tópico era mais verdadeira nos anos 50, início dos anos 60. Nao é incrível pensar que na esquina da Rio Branco com Buenos Aires havia, na calçada, um bar onde a gente sentava em poltronas de vime e tomava frapê de coco ou refresco de tamarindo? E havia mil cafés para onde se convidava os amigos para tomar cafezinho no balcao A pressa da vida moderna acabou com isso, ficamos mais parecidos com os paulistas segundo o estereótipo que se aplica a eles. Há muito mais violência, mais tensao nas ruas que antes. Mas ainda assim é uma cidade abençoada, lindíssima, ensolarada, que levanta o ânimo da gente. 

  10. Ameeeeiiiiiiiiiiiiiii, Vânia.

    Ameeeeiiiiiiiiiiiiiii, Vânia. Tava procurando esse texto ( que vc postou no FB ); ia te pedir para mandar para minha mãe, carioca morando em Curitiba. 

    Tá, gente, eu sou bairrista assumida; e sim, qdo o bagulho tiver muito sério, o melhor é levar na sacanagem. Eu prefiro rir da cara do “inimigo” do que chorar por  causa dele.

  11. Prezados comentaristas, bom

    Prezados comentaristas, bom este post. As generalizacoes sao como caricaturas,exageram mas no essencial acertam na mosca. Dei boas risadas.

    O unico boboca eh o personagem morgana profana,porra. Eh um plagiador mediocre do Mr. Miles, turista acidental que escreve no Estadao. Vejam e comprovem. 

  12. Que texto bom de ser

    Que texto bom de ser lido!!!!!! Acho que o Rio só tem dois defeitos: a globo e seus políticos. Eu sou uma das muitas gaúchas apaixonadas pelo RIO DE JANEIRO.

  13. Discordo

    Eu pessoalmente não suporto cariocas, quando fui ao rio de Janeiro fiquei chocado com a violência deles no trânsito no emprego da linguagem, enfim, eles são exibicionistas, cultuam o corpo, acham que estão no centro do Brasil, como se outros Estados não fossem tão bons de se morar e fazem propaganda gratuita de si mesmos, como neste artigo.

     

    Ps: Sou paranaense.

    1. Seu comentário cheio de ódio

      Seu comentário cheio de ódio que sequer o deixa ler:

      “fazem propaganda gratuita de si mesmos, como neste artigo”

      O autor do artigo:: 

      “Sou paulista, nunca tive rivalidade bairrista em casa. Nunca me ensinaram a odiar o estado vizinho, ao contrário, sempre me foi dada a idéia de que estando no Brasil, estou em casa.”

      Pois é…

    2. Discordo …

      Amigo, vou ter que discordar de você, porque generalizar todos nós assim não tem sentido.

      Metade da minha família vive na região SUL do Brasil, uma parte em Joinville…outra em Floripa, e tenho uma tia que mora em Curitiba. Se tem uma coisa que percebo, é que nós do RJ somos muito, mas muito mais receptivos e acolhedores do que as pessoas da região sul.

      Povo FRIO o do SUL, assim como o lugar, e o que mais ouvi de sulista é que “o sul é o melhor lugar pra se viver”…então acho que não somos só nós que fazemos propaganda , não é mesmo…

      Lembro que mesmo eu sendo educado (sou um carioca que destesta palavrões e falta de educação), sempre que falava que era do Rio aí em Curitiba, as pessoas na empresa onde trabalhei me olhavam com desdém, mesmo sem me conhecer.E como tem gente mal humorada aqui nessa cidade! Acho que é porque não tem Sol….

      Aí você vem ao RJ, e quer dizer que somos TODOS assim, OS superficiais  e exibicionistas que só cultuam o corpo? Seria a mesma coisa se eu, nas minhas idas ao Sul chegasse à conclusão que todo sulista é um racista, preconceituoso ,ignorante e arrogante que acha que vive na “europa brasileira”…

      Você tem todo direito de não gostar do que viu, aliás, eu também acho péssimo só cuidar do corpo e não da mente (falando nisso, o maior número de pessoas sedentárias e obesas fica na região Sul….acho que um pouco de exercícios também não faz mal algum, não é mesmo….)

      Você não conheceu todas as pessoas, assim como não sonheci todos no Sul, então, como vamos generalizar?

    3. Porra, cara! Tu deve tá de

      Porra, cara! Tu deve tá de sacanagem pra escrever essas paradas. Tu deve ser o maior prego mermão! Se tá achando ruim, por que tu veio ao Rio?

  14. Olha eu tenho que concordar

    Olha eu tenho que concordar quando ela diz que “quem não gosta do Rio que fique longe dele’ por que senão…

     Tenho um conhecido (paulista como eu) que detestava o RIO vivia dizendo que para lá nunca iria que o Rio envergonha o Brasil no exterior etc. aí ele foi para o RIO  e …se apaixonou! disse que é realmente lindo ( algo que ele achava ser invenção) disse que quando se aproximava do estado e viu a sentir  a tal da floresta da tijuca se arrepiou. amou Copacabana o corcovado.  Eu achei muita graça o paulista voltou gamado! agora ele defende o Rio quando conversa com estrangeiros os convida para vir para vir para o Brasil (não para São Paulo) mas para o RIO.

  15. PARASITAS

    Tal qual o PAULISTA, o CARIOCA é um PARASITA do SERTÃO nordestino.

    Tal qual o PAULISTA, o CARIOCA é um ignorante que nem sabe que vive de SUGAR o SERTÃO nordestino.

    EU nem vou falar o que eu sinto do fundo do coração, senão, o Luis NASSIF, tão imparcial, me exclui… 

     

    1. Parasitas

      Porra Sakane: 

      Um pouco + de história do Rio poderá para ampliar seus conhecimentos de parasitismo.

      1- Cariocas na grande maioria ODIARAM quando a Corte veio para cá; Um bando de parasitas…

      2- Cariocas parasitaram, durante + de 200 anos os ¨negros da Guinea¨. Já os paulistas preferiram parasitar os ¨Negros da terra¨ mesmo… Nunca entendi como o tráfico de gente nunca entrou no estudo dos ¨ciclos econômicos¨, porque fortunas construiram-se por aqui (escrevo do Rio); De parasitismo entendemos mesmo, mas com africanos…

      3- Aqui pelo Rio muita gente acredita que quem parasita o ¨sertão nordestino¨ são as própias elites nordestinas…

      4- Em tempo: sou carioca , 50 anos. 

      5- É Sakane  ¨mermo¨ou você tá de sacanagem?

  16. O lado bom e o lado ruim

    Eu sou carioca de nascimento, porém morei 12 anos em São Paulo, ou melhor, metade dos meus amigos são paulistas e hoje tenho 45 anos. Minha cidade é linda, lindas paisagens, o pessoal trabalha sim, e muito… Como somos uma cidade litorânea e a mais visitada do Brasil, é lógico que tem sempre um montão de genmte na praia nos dias de semana, mas sempre tem gente de férias, visitante, e lógico, os afortunados moradores da zona sul. Floresta da Tijuca, Pedra Bonuita (Onde se salta de asa-delta), praias de grumari, Barra e prainha, Urca, Santa Teresa, Lapa, Jardim Botânico, Lagoa, Ipanema-Leblon at night e Pôr-do-sol no Arpoador são meus lugares preferidos e lindos… Parte ruim: ainda existe muitos corruptos, pessoas que jogam lixo nas ruas, malandros querendo levar vantagem em vendas nas praias e pedintes. Infelizmente, ao redor de algumas favelas-comubnidades, há grande risco de assalto, mas eu não troco minha cidade para morar em outra, a não ser para ganhar um salário muiitoo maior, que poderia ser São Paulo ou Porto Alegre. Acredito que muitos paranaenses realmente não simpatizem muito com o Rio, talvez pela cultura ou serem frios por natureza. OBS (Tive vários amigos paranaenses e a maioria tem essa idéia, diferente dos paulistas, gaúchos ou mineiros, Artistas amam o Rio pois há muita inspiração para os seus cenários e projetos. Eu adoro São Paulo, pois conheci muitos lugares e pessoas bacanas que fazem parte da minha história assim como todo Brasilzão, nordeste de praias lindas onde eu já conheci quase todas as capitais…Em alguns aspectos eu acho que o Rio poderia melhorar sim, e o “malandro” carioca como a mídia adora enaltecer, eu não curto, porque eu acho que ninguém deve se orgulhar de ser o “exxperto” que leva vantagem em cima das pessoas honestas… Mas, temos uma história espetacular, Império, igrejas, Palácio Imperial de Petrópolis e muitos ficam com um poucvo de inveja, mas eu não considero a minha cidade a melhor do Brasil porque há muitas belíssimas e eu já conheci muitas, só que, como bom filho, eu amo a minha terra, terra onde eu nasci e minhas raízes estão e montaram grande parte de minha personalidade…

  17. Estive no Rio  em Junho e me

    Estive no Rio  em Junho e me surpreendi. As pessoas que conheci, todas mesmo, foram muito cordiais e educadas, diferente das pessoas da minha propria cidade. Violencia? Não rpesenciei nada do que mostram na TV, na verdade me deu a sensação de que as coisas sao amplificadas.

    Enfim, por tês dias que ainda me dão saudades, realmente me senti carioca!

    Viva o Rio!

    1. Estive no Rio.

      Fico feliz po vc ter gostado do Rio de Janeiro. Como Carioca…isso mesmo, com letra maiúscula, me sinto honrado por terem lhe acolhido como sempre fazemos. A mídia realmente costuma exagerar como sempre. Abraçoa fraternos e volte sempre. Nós Cariocas agradecemos sua presença!!!!

  18. O Rio é “foda , Porra”.

    Nascido e criado no Méier, coração do subúrbio do Rio de Janeiro. Essa cidade é linda, mas vindo de mim, podem até desconfiar, mas enfim o Rio é muito “foda, porra”.

  19. Pôrra é vírgula na terra dos cariocas

    Esse cara é um gênio.  Nunca vi tanta sensibilidade para descrever o carioca.  Pegou todos os detalhes, e não é que outro dia vi um padre falar “Porra”!  Melhor descrição sem dúvida

     

  20. Aqui no rio, nós que somos daqui mesmo, digo , cultural, pois muitos estão aqui e veem de outros estados , principalmente onde existe favelas ( isso é fato , é só vir ). Então, essas pessoas tem seus filhos aqui , mas como vivem na maior com os seus, natural que continuem com sua culturas e…os filhos tbm…aí não agem como cariocas mesmos.foi só pra explicar o ” porra ” ” da porra” , rsrs…não usamos o porra assim…essa expressão eu conheço ,,sei onde vem , pois conheço vários nordestinos , de vários estados . Então, o texto aí , ao meu ver, como carioca de vila Isabel, pai , mãe e parteira …rsrs…o texto , está muito bem , retrata bem , mas numa visão dos bairros da Tijuca, vila Isabel, Maracanã, grajau , andaraí e zona sul…mas trm muita coisa que foi assim, agora menos … o antigos c. eu ( geração 1960, mais ou menos ) lembram e muitos agem assim… como teve uma êxodo, uma explosão migração…para com esses descendentes de outra cultura , não agem assim e nem educados são…mas tem muitos que são simpáticos…mas pela cultura dos pais , fazem brincadeiras que , de repente precisa conhecer a pessoa mais tempo … é pela cultura deles …simpatia no comércio…isso já era …a face feia ,parou e ficou… se vier por aqui, mostro na prática…então, aquele , em extinção.

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