Alunos sem fluência em inglês serão excluídos do Ciências Sem Fronteiras

Sugerido por Mário de Oliveira

Da Agência Brasil

Capes exclui alunos sem fluência em inglês do Ciência sem Fronteiras

Estudantes do Ciência sem Fronteiras (CsF) terão que retornar ao Brasil, porque não conseguiram a nota miníma exigida no teste de proficiência (fluência) em inglês nas universidades em que estudariam. Segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ao todo 110 alunos foram excluídos do programa. Todos ex-alunos de graduação, que tinham escolhido Portugal para o intercâmbio, e depois da suspensão de bolsas no país, puderam selecionar outro destino.

Também segundo a autarquia, esses estudantes não poderão mais participar do programa na modalidade de graduação-sanduíche, da qual foram excluídos. As bolsas estavam distribuídas entre o Canadá (80) e a Austrália (30).

Na época da suspensão das bolsas portuguesas, 9.691 candidatos estavam aptos a escolher outros destinos: Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália e Irlanda. A intenção era estimular o aprendizado de outras línguas e evitar a facilidade do idioma português.

Como os estudantes não tinham fluência nos idiomas, o governo ofereceu curso de seis meses. Após esse período, teriam que fazer uma prova de proficiência e atingir a nota exigida pela instituições em que estudariam, o que varia. Caso não conseguissem, deveriam voltar ao Brasil. De acordo com a Capes, 3.445 bolsistas permanecem no exterior para prosseguir as atividades acadêmicas.

Além da prova, os estudantes que já estavam no exterior teriam que apresentar às instituições os documentos necessários para serem aceitos como alunos. Normalmente isso acontece enquanto ainda estão no Brasil, mas como não tinham fluência, precisariam consegui-la antes de tentar ingressar nas instituições. “Esses requisitos não são homogêneos, e variam de acordo com a área do curso, o histórico escolar do aluno e a proficiência no idioma”, informa a Capes. Alguns dos 110 estudantes tiveram problemas também em outros quesitos.

Os estudantes retornam sem realizar as atividades acadêmicas, ou seja, sem o reconhecimento do intercâmbio. Nas redes sociais o assunto gerou polêmica. Alguns criticam a alta exigência: “O nosso modelo de educação ensina o verbo to be do sexto ano ao final do ensino médio, e agora o governo cobra fluência? Já sabemos agora que os próximos a irem para o CsF serão as pessoas que teriam condições de ir por conta própria”, diz usuário do Facebook.

Outros acreditam que faltou estudo por parte dos participantes: “Estes são os estudantes que não tinham fluência no idioma e receberam um curso de inglês in loco, com imersão total na cultura da língua em que estão aprendendo… O governo, neste caso, não está cobrando fluência, e sim o aproveitamento mínimo exigido do curso de inglês caríssimo que eles receberam”, diz outra usuária.

Redação

44 Comentários

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  1. So vou comentar os ultimos

    So vou comentar os ultimos dois paragrafos, o assunto em si nao me interessa muito, nao vi nada de mais ou de errado:

    “Os estudantes retornam sem realizar as atividades acadêmicas, ou seja, sem o reconhecimento do intercâmbio. Nas redes sociais o assunto gerou polêmica. Alguns criticam a alta exigência: “O nosso modelo de educação ensina o verbo to be do sexto ano ao final do ensino médio, e agora o governo cobra fluência? Já sabemos agora que os próximos a irem para o CsF serão as pessoas que teriam condições de ir por conta própria”, diz usuário do Facebook.

    Outros acreditam que faltou estudo por parte dos participantes: “Estes são os estudantes que não tinham fluência no idioma e receberam um curso de inglês in loco, com imersão total na cultura da língua em que estão aprendendo… O governo, neste caso, não está cobrando fluência, e sim o aproveitamento mínimo exigido do curso de inglês caríssimo que eles receberam”, diz outra usuária”

    Quem tem tecnica pra aprendizado de linguas aprende linguas, ponto final!  Isso, por exemplo:

    “Alguns criticam a alta exigência: “O nosso modelo de educação ensina o verbo to be do sexto ano ao final do ensino médio, e agora o governo cobra fluência? Já sabemos agora que os próximos a irem para o CsF serão as pessoas que teriam condições de ir por conta própria”, diz usuário do Facebook.”

    Ok, o “usuario do Facebook” quer fazer o favor de produzir seu paracasa de 30 sentencas em ingles por dia pra mim ver?

    E porque eu faria essa exigencia?  Porque eu aprendi ingles rapidissimo escrevendo centenas de sentencas todos os dias.  Memorizar 130 verbos irregulares eh coisa de um mes ou dois, mas nao sem exercicios, que eu fazia porque nao estava trabalhando no primeiro mes.  Continuei fazendo exercicios por muito tempo depois disso, no minimo dois anos.

    Mas a pessoa tem que ter uma tecnica e se apegar a ela com unhas e dentes.  Ainda mais com imersao total, tem que ser feito, nao ha outra maneira.

    Por sinal, meu livro de estudo era o “Ingles Basico” de A. Ghio -so ele.  Gostava tanto que eu chegava ao final em uns 5 ou 6 dias e voltava pro comeco de novo, so pra fazer os exercicios de novo.  Ja comprei pelo menos 40 vezes pra dar de presente pra recem chegados, altamente recomendo ate hoje.

    Entao vamos aa segunda fala, cuja introducao eh meio precipitada e atrapalhao entendimento -porque influencia o leitor:  “Outros acreditam que faltou estudo por parte dos participantes“.  Nao.  Nao faltou “estudo”.  Faltou tecnica de estudar!

    Isso dito, a segunda fala eh completamente neutra, e perfeitamente natural:

    “Estes são os estudantes que não tinham fluência no idioma e receberam um curso de inglês in loco, com imersão total na cultura da língua em que estão aprendendo… O governo, neste caso, não está cobrando fluência, e sim o aproveitamento mínimo exigido do curso de inglês caríssimo que eles receberam”, diz outra usuária”

    Eu quero ver aqueles paracasas agoranesse minuto.  Sim, quero.  Exijo.  Nao, nao existe outra maneira de aprender ingles ou qualquer outra lingua, especialmente a nivel academico.

  2. 6 meses de férias custeadas
    6 meses de férias custeadas pelo nosso bolso.

    Que Mico heim.
    Que tal uma prova de inglês antes de gastar milhões pra enviarestas mulas pro exterior?

      1. Não são mulas, simplesmente não estudaram!

        Infelizmente posso dizer com certeza, estes 111 em 3445 (3%) simplesmente são alunos que não levaram a sério o investimento que o país esta bancando, sorte que 97% dos alunos estudaram e passaram, ou seja estamos na presença de 3% que dentro de grupos quaiquer sempre apresentam problemas.

        A juventude atual, mesmo que não tenha estudado nada de Inglês toda a vida, tem influxos diários desta língua através da música e dos filmes, logo ninguém pode dizer que era um zero a esquerda.

        Em seis meses, por mais dificuldade que se tenha, se apreende o inglês básico e se fala com fluência, há cursos que tem sucesso com 15 horas por dia durante poucas semanas (isto em adultos mais velhos que tem mais dificuldade). Um estudante em seis meses 24h por dia apreende com certeza mesmo que tenha dificuldade em línguas, porém tem que se esforçar.

      2. Francy
        O programa se chama

        Francy

        O programa se chama “Ciência sem fronteiras” e quer queiramos ou não sem Inglês nos dias atuais não é possível fazer ciência. Se alguém quiser sobreviver no furturo tem que ter noções de Inglês, e devemos dar graças ao bom Deus por ser o Inglês e não o Alemão a língua científica de nossos dias!

        1. Eu nao disse que o ingles nao

          Eu nao disse que o ingles nao eh importante, o que me espanta eh essa relacao que tentam fazer de ter ingles e sapiencia, isso eh no minimo duvidoso, afinal, o que tem de gringo que nao sabe ligar dois pontos nao tah no gibi.

          1. Não leve a ferro e fogo

            Calma, ninguém aqui tem complexo de vira-latas, o problema é o seguinte: a língua inglesa, assim como na internet, é a principal no meio acadêmico, portanto quem não se vira com o inglês não tem condição nenhuma de produzir conhecimento num meio em que a imensa maioria dos artigos estão em inglês.

          2. O inglês é o idioma

            O inglês é o idioma científico, é realmente impressionante(e preocupante) ver pessoas que ficam anos e anos recebendo bolsa disso, bolsa daquilo para se dedicarem à academia que não sabem falar inglês.

            Quem já teve contato com a academia brasileira, e não tem rabo preso, sabe que muitas dessas bolsas servem apenas de cabide para acomodar desocupados, assim como muitos professores desavergonhados – que representam o principal obstáculo ao desenvolvimento científico brasileiro – transformam o programa Ciência Sem Fronteiras no Turismo Sem Vergonha, apenas para favorecer seu grupinho de cupinchas.

    1. Eles fazem prova de inglês.

      Eles fazem prova de inglês. Acontece que só filho de rico faz curso de inglês particular, que nem as escolas privadas ensinam direito. Só eles sabem inglês, e mal!

      Esses foram transferidos de Portugal, mas não se sabe como.

      1. Eu diria que o problema não é

        Eu diria que o problema não é da qualidade do ensino de inglês ou da falta dele e sim da PRÁTICA daquilo que é aprendido.

        Eu consigo ler e traduzir inglês (já fiz isso no passado para amigos) com tranquilidade (só que não tenho fluência oral). E isso em função da prática e contato com a língua, através de várias mídias. O único ensino formal que tive da língua foi em escola pública, que já era fraco naquela época.

        Não adianta a pessoa fazer o melhor cursinho que existe em inglês se no resto do seu dia-a-dia ignora completamente a existência da língua. Via na minha época (20 anos atrás) de escola, colegas que faziam os cursos mais conceituados na língua e não sabiam quase nada. E tal fenômeno ainda se repete, pois vi recentemente algo parecido com a minhã irmã (que tendo só o inglês da escola privada) já chegou a ajudar colegas estuda para provas realizadas nesses cursinhos que até propaganda na TV possuem.

        E tudo bem que o pessoal tava originalmente em Portugal, mas depois que a coisa desandou, deveriam ter corrido atrás. Não deixando de apontar que é uma puta sacanagem do governo cancelar as bolsas com Portugal para estimular o aprendizado de uma segunda língua, já que em teoria, o objetivo do programa não é esse. 

  3. Com seis meses num país de língua inglesa!

    Realmente estes alunos devem ser trazidos de volta com urgência. Um jovem brasileiro que passe seis meses a apreender inglês num país de língua inglesa e não passa num exame, certamente estava fazendo festa todo o tempo e falando e se divertindo com brasileiros no exterior.

     

    Seis meses de imersão para apreender uma língua é muito tempo, mesmo se saíssem daqui sem nenhuma noção de inglês (algo que não existe mais para qualquer aluno que termina o segundo grau e ouve e canta músicas em inglês) com seis meses de imersão e esforço apreende muito mesmo. Já vi Chineses e Japoneses apreenderem francês em menos tempo, e olha que para um oriental apreender uma língua ocidental é dificílimo.

     

    Realmente estes alunos deveriam ser impedidos de receber qualquer bolsa de estudo nos próximos 10 anos.

      1. “O governo, neste caso, não

        “O governo, neste caso, não está cobrando fluência, e sim o aproveitamento mínimo exigido do curso de inglês caríssimo que eles receberam”

        1. Realmente é muito simples,

          Realmente é muito simples, impressionante é não saber avaliar isso. Talvez hoje aqui esteja a maior quantidade de gênios por pixel de toda a internet, falar inglês é sinônimo de inteligência, ãham, fale-me um pouco mais.

          Estudantes do Ciência sem Fronteiras (CsF) terão que retornar ao Brasil, porque não conseguiram a nota miníma exigida no teste de proficiência (fluência) em inglês nas universidades em que estudariam. Segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ao todo 110 alunos foram excluídos do programa. Todos ex-alunos de graduação, que tinham escolhido Portugal para o intercâmbio, e depois da suspensão de bolsas no país, puderam selecionar outro destino.

          1. “ao todo 110 alunos foram

            “ao todo 110 alunos foram excluídos do programa. Todos ex-alunos de graduação, que tinham escolhido Portugal para o intercâmbio, e depois da suspensão de bolsas no país, puderam selecionar outro destino”:

            Exato.  Se depois de Portugal eles ainda escolheram outro pais, entao valeu a pena pra eles e pro Brasil. Nao foi por falta de tentativa de ambos os lados, foi por falta de tecnica de aprender mesmo -e eu friso isso bastante, porque nao-aprendizado multi-linguistico eh mais ou menos impensavel na maioria dos paises desenvolvidos -exceto nos EUA.  ANne Frank ja descrevia em seu diario os exercicios em varias linguas que ela tinha que fazer todo dia.

            Eu, entre varios outros, nao acho que foi “por falta de estudar”, e muito menos que eles nao sao brilhantes, sao sim.

    1. Verdade,
      uma japonesa

      Verdade,

      uma japonesa (empregada da Mitsui Co.) ficou hospedada na casa de amigo meu, faz parte de um programa da empresa que enviou várias pessoas entre engenheiros, advogados, profissionais de TI, etc. para aprender portugues aqui no Brasil. Certamente de olho nos negócios.
      Além das aulas formais, eles preferem hospedar essas pessoas em casas de familia onde aprendem na convivência o portugues coloquial. Fiquei espantado quando falei com ela pela primeira vez: em menos de 4 meses a japinha já falava,  ouvia e escrevia quase que perfeitamente, isso que, segundo ela, teve muita dificuldade no começo pelo padrão da linguas serem completamente diferente.

      Em seis meses não aprender inglês, para no mínimo se comunicar de forma adequada, é no mínimo excesso de burrice ou senvergonhiss mesmo.

       

    2. Mas Rogério, eles foram para

      Mas Rogério, eles foram para Portugal e não para um País que fale lingua inglesa. Para aprender, teriram que esudar a lingua e não apenas morar no pais. Não se trata de imersão, a meu ver. Nâo sei a dificuldade da prova, mas creio que seu comentário não esteja correto.

  4. Aos estudantes que estao sob

    Aos estudantes que estao sob perigo de sair do curso:

    Eu estava falando serio.  Quero no minimo 30 sentencas em ingles por dia pra corrigir, escritas aa mao, eh so tirar a fotinha e me enviar.  Meu email eh facil de descobrir, ta no google pra todo lado, mas ja nao respondo email por causa da espiaozada.

    Se alguem mostrar interesse pode comunicar comigo aqui aqui, sou o membro Ivan Moraes.  Meu blueprint de estudo, como eu ja disse, eh o “Ingles Basico” de A. Ghio (o que quer dizer que eu aprendi ingles e espanhol ao mesmo tempo).  Qualquer farmacia da 9a Avenida tem, e eh baratinho.

  5. Eu tambem concordo em retirar

    Eu tambem concordo em retirar alunos que nao se ediquem aos estudos. Ir para o exterior eh uma oportunidade unica para se familiarizar com a lingua. Eu, por exemplo, tenho ainda dificuldades imensas em entender os que as pessoas estao falando comigo por aqui no Reino Unido, talvez por isso, eu seja “mula” como disse em um comentario o supra sumo da inteligencia Athos. Alias, para ser inteligente para alguns basta falar ingles. Nao fala muito bem ainda? Nao entende direito? Eh burro, eh mula.

    O engracado eh quem nem meus supervisores me fazem exigencia de “nao ser mula no ingles”, apenas querem dividir e aprender comigo conhecimentos de interesse mutuos. Mesmo assim, eu devo ser mula, soh pode, nao falo muito bem ingles, mas me viro. Eu nao sou inocente de achar que o ingles nao eh importante, mas sem conteudo, o ingles nao vale de nada. De que aianta ingles se o cara nem sabe comecar uma redacao? Ingles e inteligencia tem correlacao igual a 1 apenas na cabeca dos colonizados, nada mais.

    1. “tenho ainda dificuldades

      “tenho ainda dificuldades imensas em entender os que as pessoas estao falando comigo por aqui no Reino Unido”:

      Francy, sem estar me gabando posso dizer que “aprendi ingles” em 3 meses -de fato, em somente um mes eu tinha visao completa da lingua.  Mas o que isso quer dizer eh que eu sabia escrever, ler, e falar.  Entender ingles falado ainda levou uns 2 anos por falta de presenca de espirito na hora de fazer parsing do que eu tava ouvindo.  Eh normal atrazar nesse entendimento de ingles falado, mas outro dos meus truques era assistir programas de crianca, tipo Vila Sesame e varios outros.  Ajuda, e muito!

      1. Olha, muito bom para você ter

        Olha, muito bom para você ter aprendido com tanta rapidez. Não é questão de esforço apenas, isso depende de cada um, aos poucos eu vou sentido mais “leve” para falar pq na minha cabeça só vem o ingles formal. de artigos etc, mas o falado na rua eh complicado, o jeito dividir casa com os nativos e da-lhe tagarelice. Qualquer bobeira vira oortunidade pra falar

         

        Abs

  6. Interessante sao essas

    Interessante sao essas pessoas que chamam as outras de “mulas” por nao saber falar ingles…

    Elas sabem de “tudo”, resolvem “tudo”, sao verdadeiros “genios” na face da Terra…

    As vezes fico admirado pq com tantos “genios” assim e sendo o pais na maior parte da sua historia

    governado por eles, o Brasil precisou de um ex-metarlugico, sem curso superior, sem nem saber falar portugues bem,

    Para ser reconhecido como um grande pais la fora.

     

      

  7. Quem vai ressarcir esse

    Quem vai ressarcir esse turismo financiado pelo Estado?

    Os professores responsáveis deveriam ser obrigados a ressarcir o Estado por esse prejuízo, quem sabe assim criam vergonha na cara e param de usar recursos públicos para favorecer apaniguados, amigos e outros cupinchas.

      1. Você acha certo o Estado

        Você acha certo o Estado financiar o turismo de quem fraudou os testes?

        Os exames “seletivos” feitos por esses professores sem vergonha afirmaram que esses vagabundos eram fluentes nos idiomas, apenas para, ao chegar no país destino, não poderem fazer absolutamente NADA, exceto turismo com o dinheiro público.

        São uns vagabundos, os professores responsáveis deveriam ser obrigados a ressarcir o Estado e ainda a responder por crime de estelionato.

        1. “Os exames “seletivos” feitos

          “Os exames “seletivos” feitos por esses professores sem vergonha afirmaram que esses vagabundos eram fluentes nos idiomas”:

          MENTIRA deslavada.  Nao houve “testes” previos porque eles estavam em ou iam para PORTUGAL.  Se a palavra “testes” te confundiu, pare de chacoalhar os proprios testes e descubra que os testes nos quais eles falharam foram feitos em universidades de LINGUA INGLESA, nao portuguesa.

          Ve se para de usar nomes multiplos pra comentar as mesmas merdas.

          Em resposta a seu absurdo desafio de me ver “adotar” um deles, eu ja respondi claramente abaixo:  eh so me escrever. Garanto resultados pelo meu metodo em 30 dias…  E sou professor chatissimo:  deixa um deles me mandar 29 sentencas por dia ao invez de 30 por dia pra eles verem o que eh bom pra tosse.

          1. Mentira deslavada?Um dos

            Mentira deslavada?Um dos pré-requisitos para participar do Ciência Sem Fronteiras é comprovar a fluência no idioma, seu desinformado. Se o cara comprovou proficiência só pra depois demonstrar que não sabe o idioma, é porque o teste de proficiência foi uma fraude, provavelmente fruadado pelo professor sem vergonha que queria mandar seus cupinchas fazer Turismo Sem Vergonha.

            Eu estudei em uma Universidade de Língua Inglesa, fiz minha gradução lá, pra entrar precisava do Toefl, fiz o Toefl, consegui a nota necessária, entre e estudei sem problemas, porque eu era e sou fluente em inglês. Se esses caras tivessem feito Toefl, Cambridge ou outro exame renomado, com certeza só teriam embarcado se realmente soubessem o idioma, aliás, fluência em idiomas estrangeiros(principalmente o inglês)é fato raro em nossa lamentável Academia, onde prolifera o clientelismo desavergonhado entre professores e seus cupinchas.

            E não te desafiei a adotar ninguém, você está me confundindo com outra pessoa.

          2. “Um dos pré-requisitos para

            “Um dos pré-requisitos para participar do Ciência Sem Fronteiras é comprovar a fluência no idioma, seu desinformado”:

            PELA TERCEIRA OU QUARTA VEZ nesse post:  eles foram originalmente PARA PORTUGAL.

  8. E a América Latina?

    E a Espanha, México, Cuba e toda a América Latina, não servem? Nem portunhol eles falam…?

    Tem muita universidade boa na América Latina. Em Cuba tem até a faculdade de cinema do Garcia Marques. Buenos Aires e Santiago têm a Flacso e no México, então, nem se fala: Unam, Politecnico de Monterrey, escolas de arqueologia, história e antropologia.

    Com a vantagem de estimular a integração latinoamericana.

  9. Interessante eh notar que

    Interessante eh notar que essa pessoas que esbravejam dizendo que eh necessario “ressacir o estado” nao tem a mesmo vontade em cobrar o ressacimento da SONEGACAO DE IMPOSTOS que grande  parte da classe media brasileira pratica e de onde na maioria da vezes tem  tipo de opniao!

  10. Programas demagógicos, que

    Programas demagógicos, que utilizam políticas de quotas em vez de meritocracia para seleção de alunos, resultam nisso.

    1. Mérito ou privilégio?

      Meritocracia? O que você chama de meritocracia? Uma concorrência desleal entre quem tem poder econômico para cursar as melhores escolas do país e os melhores cursos de inglês ou estamos falando de jovens que estudam em escolas, cujo único objetivo é formar conquistadores de vestibulares? Ora, o mérito existiria se as oportunidades fossem iguais, e não são, posso estar enganado, uma vez que a matéria não mostra estatisticamente a origem dos jovens que serão devolvidos, no entanto, sou capaz de apostar que não pessoas que iniciaram o curso de inglês aos 4 anos de idade, e estão no exa nível de conversação no inglês avançado, não por acaso, escolheram o português como idioma de intercâmbio. Em seis meses, sem ter a devida noção do inglês, dificilmente você terá proficiência, aprenderá a falar, conversar, até escrever, mas falar com a fluência que esses testes exigem, não mesmo.

      Para ser justo minha cara, há necessidade, como a frase já diz, de justiça, e para haver justiça, as condições devem ser a mesma para todos, e o que siginifica isso? Significa tratar os desiguais, de forma desigual, senão, o nome será privilégio e não mérito.

    2. Meritocracia!

      Meritocracia! Merictocracia!

      Meritocracia uma droga! Tem que ter é capacidade e pronto! Um dos meus passou um ano em Lille, na universidade de lá. Reclamava todo dia de um fi’ d’uma égua de um professor – só de um – que fava rápido demais: teve que aprender. E aprendeu! Toda vez que ouço essa palavra “meritocracia” eu lembro da história de um juíz de Penedo (AL), assassinado em fins do século XVIII e que, no levantamento de seus “méritos” vê-se trinta e tantos diplomas, quase todos da Europa, entre Londres, Estrasburgo, Paris e Viena… em menos de quatro anos. Sinceramente… naquela época e com toda esta mobilidade? Mérito no Brasil significa diplomas. Que se compra em qualquer camelô! É de capacidade e trabalho que as nações são construídas.

  11. penso eu, que esses alunos

    penso eu, que esses alunos brasileiros sem fronteiras sem fluências flagrantemente discriminados por não se falar inglês fluente e excluídos da ciência do conhecimento deveriam entrar na justiça para exigir uma lei de cotas para alunos-sem inglês.

    … enquanto isso a Coreia do Sul PISA em todo mundo judaico-cristão ocidental e mais na chinesada:

    Blog Lu na China (Lu é PhD em Estudos Avançados Aleatórios da China e arredores asiáticos, de olhos bem fechados…)

    A Coreia do Sul! Ou República da Coreia, como dizem por aqui.

    Na verdade, passei dois dias apenas em Seul, a capital.  Eu fiz uma breve comparação (e generalização) com outros países. A seguir:

    * As padarias são iguais às de Portugal

    * As mulheres são tão bonitas e arrumadas como as espanholas

    * Os homens são tão charmosos e bem vestidos como os ingleses

    * Há lugares tão românticos como na França

    * A organização do país é igual a da Alemanha

    * As pessoas são tão amigáveis como os holandeses

    * Há parques tão lindos como na China

    * A eficiência é igual a de Hong Kong

     

    Coreano – diferenças culturais e educacionais

    Hoje conheci um coreano que é amigo de um amigo meu…  Conversa vai, conversa vem…

    eu:  Os asiáticos normalmente não falam inglês fluentemente, né…

     É preciso lembrar que para um asiático aprender inglês é o mesmo que para um ocidental aprender chinês.  Ou seja:  MUITO difícil.

     ele:  É… eu aprendi na escola, na Coreia.

     eu:  Ah, sim!  A Coreia tem fama de ter o ensino muito bom mesmo. 

     ele:  É.  Acho que sim.

     eu:  Você também fala chinês fluentemente, né?

     ele:  Falo.  Também aprendi na escola.

     eu:  Ah, que legal!  Quantas línguas você aprendeu na escola?

     ele:  Aprendi coreano, chinês, inglês e russo.

     eu:  …

     ele:  Ahahha

     eu:  Nossa!!! Você aprendeu 4 línguas diferentes na escola e todas as 4 com caracteres diferentes?

     Como assim???

     ele:  Sim, na Coreia todo mundo aprende essas 4 línguas na escola.

     eu:  E de que horas a que horas você ia à aula na Coreia?

     ele:  Das 8h da manhã às 11h da noite.

     eu:  ???

     ele:  Ahahaha

     eu:  Como assim??? Você quis dizer das 8h às 11h da manhã?

     ele:  Não, não.  Das 8h da manhã às 11h da noite mesmo. Os estudantes dormem na escola.

     eu:  Ah?  Isso dá…

     ele:  14h de estudo tirando as refeições.

     eu:  Você tá brincando, né?

     ele:  Ahahha.  E no Brasil de que horas a que horas você estudava no colégio?

     eu:  Normalmente das 7 ou 7p0 até as 13h.

     ele:  Nossa!  Só…?  E aos finais de semana também, né?  Estudava mais horas aos finais de semana?

     eu:  Não!  Imagina!  Aos finais de semana não tinha aula!

     ele:  Como assim não tinha aula aos finais de semana?

     eu:  Não tinha, ué!  Você, por acaso, tinha aula sábado e domingo?

     ele:  Claro!  Todos os sábados e domingos das 8h da manhã às 23h!

     eu:  …………

    afffffffffffffffffffffffff…

     Vamos estudar, pessoal!  A Ásia vai dominar o mundo!!!

    Blog Lu na China

    por outro lado…

    http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2011/11/111107_seul_suicidio_rc.shtml

    1. Prefiro viver…
      Tudo tem um
      Prefiro viver…

      Tudo tem um limite. Até os atletas mais esforçados precisam intercalar os exercícios com descanso muscular senão lesionam os músculos. O cérebro precisa de descanso senão perde a capacidade de aprender.

      Mas o maior problemas é que esse massacre leva à anulação do ser humano, transformando as pessoas em máquinas.

      Estudar é bom e estudar bastante é importante. Mas se não viver para que vai servir o estudo?

  12. Lendo  os lamentáveis

    Lendo  os lamentáveis comentários até aqui postados, dá para notar o grau de colonização do Brasil.

    Paro por aqui, pois não quero ser mais criticado do que os T_R_O_L_L_s (vejam a que ponto chegamos!) que aqui neste B_L_O_G (que horror!) armam suas tendas. Que tragédia! Tive de escrever duas palavras inglesas para que esta minha escrita seja compreendida.

  13. Acertar deve ser o foco

    Acredito que o medo do governo de errar é muito maior do que o de acertar, devido a isso gera esse tipo de injustiças. 
    Quem já fez o teste de proficiência, sabe exatamente qual o nível exigido, e não serão seis meses que farão você ter a fluência necessária para obter sucesso nessa prova.
    Talvez o governo obtevesse maior êxito se fizesse cursos intensivos de 1 ano aqui no Brasil, o Senac por exemplo tem muita expertise no assunto, poderia ser um excelente parceiro, e só depois desse intensivo, fizesse a imersão de 6 meses, os resultados iriam ser muito, mas muito melhores, aí sim, todos estariam nivelados, a concorrência seria justa, sem falar que sairia até mais “barato”. Agora, o governo, com medo de ser injusto com alguns, acaba sendo injusto com a maioria, para ser igual, tem de se dar iguais condições e para se ter condições iguais tem de tirar a deficiência de anos de estudos inadequados na área de línguas nas escolas públicas.
    Se a postura mudar, o governo tentar acertar sem medo de errar, as coisas melhorarão muito, o simples fato de inverter essas prioridades, não apenas invalida suas ações, mas corre um sério risco de estar cometendo grandes injustiças com pessoas que sequer conseguem se defender do “gigante” que é o Estado.

    1. Se 3340 permanecem no

      Se 3340 permanecem no exterior e somente 110 estao voltando, nao havia “medo de errar”.  Essa porcentagem eh normal.  Nao so normal, ja era esperada.

      1. Essa porcentagem era
        Essa porcentagem era esperada? Por quem? Pelos búzios?   Era esperado desperdiçar UM MILHÃO DE DÓLARES (U$ 1,32 MI pra ser mais exato) numa estratégia burra dessas? Mandar estudantes fazer intercâmbio de línguas ANTES de cursar a faculdade lá fora? O programa se chama CIÊNCIAS SEM FRONTEIRAS ou TURISMO SEM FRONTEIRAS? Não seria mais fácil, barato e democrático investir em cursos de inglês para os candidatos do programa dentro do Brasil?  Ah não, isso é besteira! É melhor mandar os alunos levarem o ‘Ingles Basico’ do Ghio na bagagem e enviarem 30 sentenças por dia pro Ivan.

  14. Só pode ser má fé

    3% de excluídos. Ta certo, eles iam p Portugal e depois foram p Canadá. Vi alguns comentários que beiram o retardamento mental. Não se trata da importância ou não do inglês. Se trata de frequentar um curso universitário que será dado em inglês. Então você deu ter uma compreensão mínima do conteúdo. Ponto final. Com esse nível de comentário já começo a ter pena da Dilma de ter esse tipo de eleitor. Se eles iam p Portugal, o erro foi aceitar ir p Canadá. Mas o governo federal, com total boa fé, diga-se de passagem, bancou 6 meses de curso no local. E ai começam a falar um bando de idiotice. No Canada se falam inglês e francês. Vocês querem que o governo banque turismo lá, 10 anos p aprender, e volta p cá quando? Quer dizer que além do ensino fundamental ser uma m, qualquer recalcado tem que ter o direito de ficar gaguejando em um idioma estrangeiro as nossas custas? Piada completa, uma das duas opções, ou ficaram de sacanagem seis meses (nesse caso que se explodam) ou não tem condição de estudar no exterior (nesse caso que se explodam). E parabéns aos 97% que devem estar se esforçando para adquirir uma experiência que sempre será útil ao nosso pais, que acha que inventou a roda…

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