Brasil lança primeiro nanossatélite com apoio da Rússia

Jornal GGN – O Brasil conseguiu lançar, na última semana, o seu primeiro nanossatélite ao espaço, com apoio da Rússia. O NanosatC-Br1foi lançado da base de Yasny, no país do leste europeu.

O sucesso da missão representa uma importante vitória do programa espacial brasileiro, que já havia trabalhado nesse tipo de projeto há 11 anos, mas a iniciativa falhou após o acidente da base de Alĉantara, que destruiu o nanossatélite e vitimou cientistas.

O lançamento do NanosatC-Br1 foi realizado a bordo de um foguete DNEPR, que levava outros 36 nanossatélites. O feito também representou um um recorde do rocket, antes usado como míssil nuclear.

A missão tem como objetivos realizar o estudo de distúrbios na magnetosfera, principalmente na região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul, e do setor brasileiro do Eletrojato Equatorial Ionosférico.

Veja também: Japão inicia era dos “nanossatélites”

O NanosatC-BR1 também vai permitir testar, em voo, circuitos integrados resistentes à radiação. Projetados no Brasil, os circuitos serão utilizados em futuras missões de satélites nacionais de maior porte. O nanossatélite brasileiro tem três cargas úteis: um magnômetro para utilização dos seus dados pela comunidade científica; um circuito integrado projetado pela Santa Maria Design House da UFSM.

O equipamento também possui o hardware FPGA, que deve suportar as radiações no espaço em função de um software desenvolvido pelo Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Os nanossatélites são uma categoria de satélites artificiais minúsculos, conhecidos como cubesats, já que possuem formato de um cubo, poucos centímetros e pesam pouco mais de um quilograma. Uma equipe de engenheiros brasileiros acompanhou o lançamento na Rússia, enquanto outra se incumbiu de rastrear o início da operação do NanosatC-BR1 na estação terrena de Santa Maria.

O satélite foi desenvolvido pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), do Rio Grande do Sul, e apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB). O projeto conta ainda com a participação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que tem em São José dos Campos (SP) uma estação terrena que também receberá dados do NanosatC-BR1.

Redação

19 Comentários

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  1. Mais uma prova!

    <modo irônico ativado>

    Mais uma prova (como se precisássemos de mais uma!) de que o país está virando uma ditadura comunista sob o governo do PT! Aliar-se aos comunas soviéticos, onde já se viu?

    <modo irônico desativado>

    1. Parou

        As verbas nacionais para um lançador, desenvolve-lo ou construi-lo, foram para as “calendas gregas”, pois o sorvedouro ucraniano ( ACS Alcantara) e o Cyclone – IV, as requisitaram.

        Pergunta básica ao Dr. Roberto Amaral, artifice do acordo Brasil – Ucrania, e ex- Diretor geral da ACS:

        Como fica esta ACS, com o novo governo ucraniano ??? Tão próximo a Europa ( EADS-Astrium – Arianne), e aos Estados Unidos ( Falcon, Minotauro etc..) ???

  2. Melhore a informação

     1. Não havia no VLS-1 v3, que explodiu em Alcantara, nenhum “nanosatélite” ou “cubesat “, mas dois microsatélites, bem maiores, o SATEC do INPE pesava 65 Kg de massa, e agregado a ele estava o UNOSAT ( Univ.do Norte do Paraná), com aproximadamente 9,0 Kg.

     2.  ” Japão inicia a era dos nanosatélites” :  Este titulo está atrasado em 10 (DEZ) anos, pois o primeiro lançamento de nanosatélites, tambem feito na Russia ( Plesetsk), foi em 30/06/2003, levando ao espaço os seguintes “cubesats”: XI-Iv  ( Univ. de Tokio ), AAU ( Univ. de Aalborg) – ambos de 1U, e um de 3U, o QuakerState ( Univ. Stanford).

     2.1. É normal lançar da Russia, de Plesetsk, em operações academicas e comerciais, o Cosmódromo é gerenciado pela empresa alemã Eurockot LaunchServices Gmbh. (www.eurockot.com), uma joint-venture russo-européia.

     3.  Quanto a experiência japonesa de 2013, é de uma relevancia muito maior do que retrata o “pobre” e errado artigo, pois destinou-se a comprovar praticamente ,a teoria referente a possibilidade de criarem-se no espaço “constelações de cubesats”, que  “agregados” a satélites maiores ,consigam “conversar” com estes, mesmo que distantes e em posições orbitais diferentes, o que aparentemente deu certo.

     3.1. Para a utilização do espaço, as “constelações de cubesats” agregadas a satélites maiores, ou a futuras estações espaciais, é de um imenso ganho de escala, pois os cubs são facilmente substituiveis ( um foguete médio pode lançar até 40 deles), e podem ter varias aplicações ( civis e militares).

    1. Além disso, não vejo como um

      Além disso, não vejo como um software embarcado em FPGA (um chip eletrônico de lógica reconfigurável) consegue proteger um sistema da radiação.

      1. Falta a informação principal

         Caro Paulo,

          Jornalista quando pega um press-release, nem recorre a wiki para estudar sobre o que vai publicar, portanto as vezes não publica o essencial, vou tentar explicar melhor:

           Acompanhando o magnetometro, destinado a analisar a SAMA ( anomalia magnética do Atlantico Sul), vão acompanhados dois outros experimentos:

           1. Um circuito integrado para utilização espacial, resistente a radiação, projetado pela UFSM ( Santa Maria Desing House ), mas fabricado na Alemanha.

           2. outro circuito integrado, projetado e fabricado pelo Cietec, que tem em sua lógica, um software componente industrial agregado a ele FPGA, portanto a resistência e/ou a tolerancia relativa a radiação, não é do software FPGA, mas se o CI resiste e tolera a radiação, sem comprometer o software. ( experimento sob responsabilidade do Instituto de Informática da UFRS).

            3. A estrutura do NanoSatBr – 1 ( plataforma ) foi adquirida na Holanda, da lider no mercado, a ISIS ( http://www.isis.nl)

  3. ” Apoio Russo “

      Da forma como está escrito conduz a erro, parecendo que o Governo Russo patrocinou o lançamento, ou que tenha sido uma operação “governo – governo”, o que é uma INVERDADE, pois foi uma operação comercial, executada por uma empresa privada russa, a Kosmotrans ( http://www.kosmotrans.ru/) – foi pago, não importa se com desconto, visando um novo cliente.

       A Russia possui duas empresas geradas do Acordo Nunn – Luggar, dos anos 90/00, que visavam desativar ICBMs SS-18 e transforma-los em “lançadores de satélites”, a européia-russa Eurockot e a russa Kosmotrans, a primeira responsavel pelo Cosmódromo de Plesetsk, e a segunda pelo de Yasny e com algumas “janelas” no Cosmódromo Oficial russo de Baikonur.

       Custo: De acordo com o INPE, o desenvolvimento, lançamento e estação de controle de um “cubesat” de 1U, gira em torno de US$ 300 mil – o lançamento é barateado pois é padronizado, pois como são pequenos e de massa maxima de 1,33 kg, são geralmente lançados juntamente com um satélite de maiores dimensões e acoplados no ultimo estágio do lançador com uma interface padrão de acoplagem, denominada POD ( Picosatellite Orbit Deployer).

        P.S.: Não confundir os “cubesats”, que são um padrão ( 10 cm de aresta, 1 kg de massa, 1 litro de volume = 1U), com os futuros MMMs ( microsatélites militares), que tambem estão sendo desenvolvidos para o MinDef, pelas mesmas equipes/universidades gauchas, em conjunto com a AEL/Elbit e CEITEC, o MMM-1 terá massa aproximada de 8,0 Kg e o MMM-2 de 30 Kg, os “payloads” de ambos, ainda estão sendo definidos pelo Ministério da Defesa do Brasil ( projeção de lançamento: 2016).

  4. Magnômetro ou?

    Magnômetro ou Magnetômetro? Nem todos os 36 satélites eram nanosatélites. Uma empresa russa privada lancou um microsatélite de imageamento. Muito importante testar essa tecnologia brasileira na área de circuitos. É um custo baixo, abaixo de 1 milhão por lançamento, tudo incluído.

  5. Nassif corrige aí

    esse é o primeiro satélite gaúcho!!!

    http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=528602

    Polo Espacial Gaúcho coloca em órbita primeiro satélite do RS

    O Polo Espacial Gaúcho colocou em órbita o primeiro nanossatélite produzido no Rio Grande do Sul, o NanosatC-BR1. O equipamento, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foi lançado na quinta-feira da base espacial em Yasny, na Rússia, e está 100% operacional.

    Segundo Thales Mânica, membro da Equipe de Rastreio e Controle de Nanossatélites (do programa NanosatC-BR), todos os procedimentos de operação foram concluídos com sucesso e estão documentados. “É o primeiro nanossatélite universitário brasileiro da história em operação no espaço.”

    Para auxiliar o projeto, a Secretaria Estadual da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (Scit) tem fomentado as pesquisas em universidades, articulado a busca de recursos e investido para a formação e capacitação de pessoas na área espacial. Conforme o gerente do projeto no Centro Regional Sul (CRS/Inpe), em Santa Maria, e coordenador do NanosatC-BR, Nélson Schuch, a união entre Inpe, UFSM e secretaria prossegue com o NanosatC-BR2. “Ele foi desenvolvido na UFSM e está na sede do Inpe, em São José dos Campos. Faltam apenas as cargas úteis e o artefato poderá ser lançado imediatamente. A previsão é para 2015.” Para a etapa de conclusão do satélite, a Scit negocia com o Ministério da Ciência a liberação de verbas.

    O polo é uma iniciativa do governo estadual em convênio com empresas de tecnologia, universidades, Forças Armadas e institutos científicos. Tem como âncora a AEL Sistemas, companhia especializada no desenvolvimento de soluções em defesa.

    O NanosatC-BR1 é um pequeno satélite científico e o primeiro cubesat desenvolvido no país, produzido em parceria do CRS, do Inpe e da UFSM. A Ufrgs e empresas também estiveram envolvidas na preparação. O artefato comporta dois instrumentos para o monitoramento, em tempo real, do geoespaço, visando o estudo da precipitação de partículas e de distúrbios na magnetosfera sobre o território nacional. Com isso, é possível determinar os efeitos como o da Anomalia Magnética no Atlântico Sul e do setor brasileiro do eletrojato equatorial.

    1. Apenas o PRIMEIRO

       Os próximos: http://www.ael.com.br/sistemas_espaciais_mmm.php/

       Ao contrario do “circo ucraniano – brazuca ” denominado ACS Alcantara, o pouco comentado Polo Aeroespacial do RS, é o que melhor trilha o “caminho critico” da industria aeroespacial, unindo governo – universidades – empresas privadas, pois pesquisam e elaboram produtos, desenvolvendo tecnologias duais e criticas, até mesmo recuperando uma empresa privada, Digicon ( de Gravatai), empresa nacional de painéis solares e mecanismos de abertura (deployment), integração destes a estruturas –  que fez com os SCDs e CBERS na década de 80/90, e quase estava falida.

        Universidades: UFRS: analise e sistemas referentes a radiação em componemtes eletronicos; PUC/RS: radiofrequencia, comunicações e transponders digitais; UNISINOS: microeletronica, MEMS ( micro eletrical mechanical systems) para “propulsores elétricos” ( fundamentais para os cube e mmms); UFSM: desing de semi-condutores e circuitos integrados, e estruturas destinadas a controle da relação solo – satélite.

         Estado do RS: CIENTEC ( Fundação de Ciência e Tecnologia do RS): ensaios ambientais e testes de condução e analises elétricas; CEITEC: produção de semicondutores e de módulos MEMS, advindos das pesquisas universitárias.

         AEL: Ancora e integradora dos projetos, ensaios reais mecanicos, ambientais e eletronicos, “sala” limpa ( 100.000 de certificação e homologação “by AESA”) para montagem de cubesats ou microsatélites.

         Satélites e sua tecnologia, off-ITAR, no-COTS, agregam muito mais inovação e inteligência embarcada, do que financiar ucranianos, ou “lançar foguetes” ( tecnologia dos anos 40/50).

          Opinião minha: Se o dinheiro já alocado na ACS ( mais de US$ 1,0 Bi), tivesse sido alocado em inovações na area do “recheio dos satélites” ( hardware and software embarcados), não apenas no Polo gaucho, mas no RN, ITA, UFABC, UNICAMP, UNB, USP, São Carlos, Itajubá, etc.. , teriamos uma “industria aeroespacial” nascente, no “estado da arte” ( somos competentes, inventivos e visionários), MAS o governo prefere a publicidade de um foguete ucraniano ( em vez de financiar nosso estudo de combustivel liquido do ITA – financia o Cy-4 da Ucrania).

           É dificil, mas ainda tenho esperança.

    2. Desculpe minha curiosidade,

      Desculpe minha curiosidade, mas algum outro estado lançou antes um satélite e por isto você pede a correção ou o Rio Grande do Sul declarou independência do Brasil e eu não fiquei sabendo?

      1. Lançou sim.
        O rádioamador

        Lançou sim.

        O rádioamador  brasileiro, paulista de  de Botucatu, Julio Torres de Castro (PY2BJO), construiu, com recursos próprios, o primeiro satélite artificial com fins educativos e humanitáruios.

        Isso ocorreu em 1990 e foi lançado com apoio da AMSAT-Brasil.

        O satélite se chama DOVE-OSCAR-17 e transmitia mensagens de voz digital.

        Ficou por 8 anos transmitindo até que em Março de 1998 parou definitivamente.

        Comparado ao “CUBE” atual, ele era mais modesto em suas pretensões e um pouco maior fisicamente, porém, o que fica para a história é o pioneirismo deste paulista que sem contar com apoio ou recursos governamentais conseguiu este feito histórico ignorado pela mídia.

        Quem quiser saber mais, clique aqui: http://blog.novaeletronica.com.br/dove-o-primeiro-satelite-brasileiro/

         

      2. bom

        já temos alguns satélites que foram projetados e contruidos no Brasil sim, com certeza.

        mas para seu conhecimento, o RS sempre foi independente, mas por conveniência preferimos nos manter na federação.

  6. Magnômetro ou?

    Magnômetro ou Magnetômetro? Nem todos os 36 satélites eram nanosatélites. Uma empresa russa privada lancou um microsatélite de imageamento. Muito importante testar essa tecnologia brasileira na área de circuitos. É um custo baixo, abaixo de 1 milhão por lançamento, tudo incluído.

  7. Devemos lançar o satélite com

    Devemos lançar o satélite com tecnologia própria. Temos a cela, porém não temos o cavalo. Não adianta nada. Investe DIlma no projeto aeroespacial. 

  8. Notícia fresquinha lá no site da Voz da Rússia :

    Hoje, 00:02 (Rússia)

    Aeroportos brasileiros recebem quatro milhões de passageiros na primeira semana da Copa

    Copa, Brasil, aeroportos

    Foto: AP//Lee Jin-man

     

    A pontualidade média dos aeroportos brasileiros no final da primeira semana da Copa do Mundo foi melhor que o padrão internacional: o índice médio de atraso de voos foi de 8,36%, menor do que o observado nos países da União Europeia em 2013, que foi de 8,4%, segundo dados do Eurocontrol, a organização europeia para a segurança da navegação aérea. O padrão internacional considera satisfatórios índices de até 15% de atrasos de até meia hora.

    Segundo um relatório das autoridades da aviação comercial brasileira, desde a quinta-feira 12 de junho, o dia da abertura da Copa, até a quinta-feira 19, mais de 3,7 milhões de pessoas passaram pelos 20 aeroportos que atendem a 90% do movimento aéreo no país. E, de acordo com matéria publicada no site da Secretaria de Aviação Civil da presidência da República, apesar da demanda bastante concentrada, em especial nas chegadas internacionais na primeira semana de Copa, os aeroportos operaram dentro da normalidade.

    O recorde de fluxo de passageiros na primeira semana da Copa foi batido na segunda-feira, 16, véspera do jogo do Brasil contra o México, quando mais de 501 mil pessoas passaram pelos aeroportos brasileiros. A média diária tem sido de 471 mil. E o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, é o mais procurado.

    Na primeira semana da Copa, 31.120 aeronaves da aviação comercial e geral pousaram e decolaram dos 20 aeroportos brasileiros, o que representa uma média de 3.890 aviões por dia. Segundo dados divulgados diariamente pela Agência Nacional de Aviação Civil, a média de cancelamentos na semana foi de 11,6%.

    As Fun Zones – as áreas de repouso e lazer nos aeroportos – foram um dos principais atrativos para os turistas na primeira semana da Copa. Desde o dia 10, em que foram abertas ao público, até a terça-feira, 17, mais de 77 mil pessoas passaram pelas 12 áreas de entretenimento da Infraero, em 10 capitais brasileiras.

    A Fun Zone do Aeroporto de Confins, em Minas Gerais, foi a mais procurada: recebeu 18 mil pessoas naquele período. Em segundo lugar ficou Porto Alegre, com mais de 10 mil. As áreas contam com videogame, jogos, espaços para descanso e música ambiente. A ideia é garantir ao passageiro conforto na permanência naquele aeroporto.
    Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_06_25/Aeroportos-brasileiros-recebem-quatro-milh-es-de-passageiros-na-primeira-semana-da-Copa-5909/

     

  9. Dilma : Demos de goleada nos pessimistas

    JB On Line – Hoje às 20p6

    Atualizada hoje às 20p8

    Dilma: Demos de goleada nos pessimistas que pensavam que não haveria Copa

    A presidente Dilma Rousseff avaliou como positiva a forma como o Brasil  tem conduzido a Copa do Mundo até o momento. Segundo ela, os voos sem atrasos, as recepções nos hotéis e os estádios prontos são a prova da capacidade dos brasileiros de promover um evento como este.

    Ao discursar durante a Convenção Nacional do PROS, Dilma disse que o povo brasileiro possui uma imensa capacidade de ser hospitaleiro, e mesmo com a barreira da língua é capaz de se aproximar dos turistas e “dar explicações, apoiar, ajudar e receber com todo carinho”. Segundo ela, o êxito desta Copa é mérito, não do governo federal, “mas dos brasileiros, de assumir um evento extremamente complexo em 12 cidades, num país continental”.

    “O que vemos são voos sem atrasos, hotéis recebendo turistas, vemos festa e segurança”, afirmou Dilma. Ela comemorou a classificação do Brasil para as oitavas de final do Mundial, dizendo que a seleção brasileira venceu seus desafios e derrotou o pessimismo.

    A presidente voltou a falar de pessimismo para elogiar a organização da Copa e dizer que errou quem pensava que o evento não ocorreria. “Nós, brasileiros, demos de goleada no pessimismo, nos pessimistas que pensavam que não haveria Copa. Os estádios estão prontos, e neles as torcidas comemoram os 109 gols desta Copa. O Brasil se coloriu de verde e amarelo, e por toda parte foi enterrado o ‘Não Vai Ter Copa’: nas ruas, nos estádios e nas fan fests”, disse, em referência aos espaços chamados Fifa Fan Fest, organizados nas 12 cidades-sede do Mundial.

    Mais cedo, por meio de sua conta pessoal no Twitter, a presidente disse que os jogadores demonstraram garra no jogo de ontem, contra Camarões, e se diz confiante no próximo confronto. “O time de Felipão mostrou garra, talento e determinação. Estamos, todos, confiantes em mais uma grande exibição contra o Chile, no sábado”, escreveu.

    Em relação à decisão de hoje, do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que aprovou a contratação direta da Petrobras para produzir, sob regime de partilha, os volumes excedentes do processo de cessão onerosa de petróleo, em quatro áreas do pré-sal, a presidenta salientou que a área a ser explorada pela empresa estatal será maior do que a do Campo de Libra, e terá capacidade para produzir de 10 a 14 bilhões de barris de óleo equivalente.

    “A Petrobras passa a ter para explorar uma quantidade de petróleo extremamente significativa, o que transformará a empresa em uma das maiores, com reserva de petróleo, do mundo”, disse ela

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