Cientistas criam porcos transgênicos que brilham sob a luz negra

Jornal GGN – Cientistas chineses conseguiram retirar de medusas pequenas moléculas de DNA, chamadas de plasmídeos, e transferir com sucesso para embriões de porcos, gerando animais transgênicos que brilham sob a luz negra. O objetivo do procedimento é possibilitar o desenvolvimento de medicamentos mais baratos a partir das enzimas desses animais modificados geneticamente. Apesar de soar estranho, o brilho dos porcos sob a luz negra não é prejudicial aos animais, segundo os cientistas, mas apenas mostra o sucesso do procedimento.


O trabalho foi coordenado pelos pesquisadores Zhenfang Wu e Li Zicong, da South China Agricultural University. Eles usaram uma técnica desenvolvida originalmente por cientistas da Universidade do Havaí. Os plasmídeos são moléculas pequenas de DNA, separadas do chamado DNA cromossômico dentro de uma célula. No caso da pesquisa, os plasmídeos retirados transportaram uma proteína fluorescente existente no DNA da medusa ADN para os embriões de suínos.

Os cientistas chineses ainda conseguiram quadruplicar a taxa de sucesso da transferência plasmídeo, algo que representa um ponto muito favorável na política internacional para o desenvolvimento de medicamentos eficientes em termos de custos. O método de transferência de DNA de outro organismo, conhecido como transgênese, baseia-se em um mecanismo de reparação do DNA do embrião para integrar o DNA transferido – neste caso, a proteína fluorescente da medusa – e transmitir essa propriedade para a sua descendência.

Como todos os organismos compartilham um código genético semelhante, os cientistas podem cortar sequências de DNA que codificam uma proteína em particular e inseri-las em outros organismos para produzir essa proteína específica. Na transgênese, os cientistas inserem o DNA alterado no embrião do hospedeiro e o DNA desejado fica incorporado, ganhando a capacidade para produzir a nova proteína (novamente, neste caso, a proteína de medusa).

O mesmo método é usado na produção de medicamentos mais baratos, mas os genes que codificam os produtos farmacêuticos são inseridos em animais hospedeiros que não expressam naturalmente os genes. O anticoagulante Atryn, por exemplo, é produzido a partir do leite de cabras geneticamente modificadas. “Nós podemos fazer essas enzimas muito mais baratas em animais, em vez de uma fábrica que vai custar milhões de dólares para construir”, diz Stefan Moisyadi, bioscientista do Institute for Biogenesis Research (IBR), da Universidade do Hawaí.

Não se trata do primeiro caso de mamíferos modificados geneticamente que ganham aspecto de verde brilhante. Em agosto do ano passado, cientistas da Universidade de Istambul também usaram a técnica para produzir os primeiros coelhos verdes do mundo. Os mesmos cientistas da universidade são esperados para fazer um anúncio, ainda este ano, sobre os resultados envolvendo ovelhas e o primeiro cordeiro transgênico.

Com informações do Mashable.com

Redação

10 Comentários

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  1. procuram pelo em ovo e chifre na cabeça de cientista chinês…

    porque esses cientistas chineses aloprados não transferem plasmídeos luminosos para seus próprios dnas ideia de jerico para vermos seus focinhos brilharem na luz negra das trevas tecnológicas de uma neo-idade média imperial?

  2. Palhaçada ou arte

    Que palhaçada os cientistas fazendo seus brinquedinhos orgânicos será que vão mudar o ronco do porco,,..dias atrás quando fechei os olhos para ver vi olhei fui uma mistrua de cachorro com girafa: Uma cachorrafa azul esverdeada…façam isso como arte e nada mais, por favor

  3. Parece que o pessoal aqui não

    Parece que o pessoal aqui não está entendendo a questão.

    A transferência de plamídeos permitirá o desenvolvimento de vários tratamentos que hoje são impossíveis, fornecendo armas para o combate a várias doenças.

    A questão de brilhar no escuro é secundária. Trata-se apenas de uma forma de identificar que o material genético foi transferido pelas propriedades de proteínas produzidas por genes presentes no material genético. No caso a propriedade da proteína é brilhar sob luz negra. Chama-se a isso de marcador genético.

     

  4. MADE IN CHINA

    O próximo passo é produzir porcos clorofilados que se alimentarão apenas de lavagem solar. Esse passo antecederá o aquele que subverterá a cadeia alimentar, produzindo em um futuro não muito distante 1.300 milhões de chineses verdes. Estes seres humanos mutantes, a par de produzirem sua própria matéria orgânica fotossinteticamente, colocarão ainda a China na vanguarda dos países que recebem créditos por conta de sequestrarem carbono do meio ambiente.  

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