Neste sábado, Marcha pela Ciência no Brasil ocorre em mais de 15 cidades

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Imagem: Divulgação
 
Jornal GGN  – A comunidade científica brasileira irá se juntar ao movimento mundial em defesa da ciência e irá organizar a Marcha pela Ciência no Brasil no próximo sábado (22), em mais de 15 cidades, como São Paulo (SP), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ) e Petrolina (PE).
 
De acordo com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a adesão ao movimento é importante em um momento no qual a atividade científica é ameaçada com mudanças em políticas públicas, redução e desvio de verbas, além da partidarização política da ciência e da tomada de decisões políticas levam em consideração as evidências científicas.
 
“Esperamos, ainda, que as sociedades científicas também convidem seus associados e amigos a participar do evento, que deverá dar início a um grande movimento planetário pela ciência como um bem comum de toda a humanidade”, afirmou Helena Nader, presidente da SBPC.

 
Leia mais abaixo: 
 
Do Jornal da Ciência
 
Marcha pela Ciência no Brasil é neste sábado. Participe!
 
Mais de 15 cidades brasileiras estão organizando manifestações satélite e, somente em São Paulo, cerca de 1500 pessoas já confirmaram presença. A presidente da SBPC, Helena Nader, reitera que o apoio de todos torna-se fundamental em um momento em que a atividade científica sofre ameaças como mudanças em políticas públicas, redução e desvio de verbas e de financiamentos públicos
 
Toda a comunidade científica está convocada para marchar em defesa da ciência neste sábado, dia 22 de abril. A Marcha pela Ciência será realizada em mais de 400 cidades em todos os continentes, sobretudo nos Estados Unidos, onde começou a iniciativa, e Europa. A SBPC ressalta que é fundamental da adesão de todos os estados brasileiros à manifestação, em um momento em que a atividade científica sofre ameaças como mudanças em políticas públicas, redução e desvio de verbas e de financiamentos públicos, partidarização política da ciência e tomada de decisões políticas que não levam em consideração as evidências científicas.
 
No Brasil, a marcha será realizada em mais de 15 cidades, como São Paulo, Natal (RN), Rio de Janeiro e Petrolina (PE). A expectativa é que a Marcha no Brasil tenha adesão massiva em todos os estados. Em São Paulo, cerca de 1500 pessoas já confirmaram presença na manifestação, que parte do Lago da Batata, a partir das 14h.
 
Organizada por cientistas e entusiastas que reivindicam maior reconhecimento da sociedade e dos governantes, a mobilização teve início nos Estados Unidos e já ultrapassa a marca de 400 marchas satélites em diversos países, envolvendo instituições de ponta em ciência e educação.
 
A data escolhida para o manifesto, 22 de abril​, coincide com o Dia Internacional da Terra, e representa a união dos cientistas e da sociedade em geral pela valorização das pesquisas na manutenção de políticas públicas e o incentivo para o desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis.
 
Reunindo o maior número possível de instituições e parceiros, a Marcha pela Ciência pretende disseminar a ideia de que a ciência é fundamental para a construção de políticas e regulamentos de interesse público.
 
No dia 30 de março, a SBPC divulgou uma carta de sua presidente, Helena Nader, convocando toda a comunidade científica a participar da manifestação. Na carta, Nader ressalta que o objetivo é reunir pessoas de toda a comunidade científica e acadêmica, e todos os interessados na ciência como um bem comum para a melhoria da qualidade de vida de todos, e como o melhor instrumento para a evolução do conhecimento humano.
 
“Esperamos, ainda, que as sociedades científicas também convidem seus associados e amigos a participar do evento, que deverá dar início a um grande movimento planetário pela ciência como um bem comum de toda a humanidade”, afirmou.
 
Mapa da Marcha pela Ciência no Brasil
 
Um grupo organizado no Facebook, com o nome Marcha pela Ciência no Brasil, criou um mapa dinâmico das marchas pela ciência no Brasil, com informações como o website do evento, horário e local.
 
“O principal objetivo deste mapa é motivar outras cidades a aderirem e, também, manter as atividades de forma organizada e fácil de conferir”, conta Tatiana Rappoport, professora adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que atua na organização da Marcha carioca.
 
O mapa (que pode ser acessado aqui) foi feito por ela e pelo divulgador científico e pesquisador colaborador da Unicamp, Roberto Takata. Os organizadores das marchas pelo País só precisam dar o nome da cidade que automaticamente o serviço plota no mapa junto com outras informações fornecidas, conforme explica Takata.
 
Até o momento, 15 cidades divulgaram no mapa sua adesão ao movimento no dia 22 de abril:
 
Belém (PA) – 10h – Theatro da Paz;
 
Belo Horizonte (MG) – 10h – Praça da Liberdade;
 
Boa Vista (RR) – 18h -Praça das Águas;
 
Brasília (DF) – 14h – Museu Nacional da República;
 
Diamantina (MG) – 8h – Praça Barão Guacuí;
 
Goiânia (GO) – 16h – Praça Universitária;
 
Ilhéus(BA) – 10h00 – Cais Consciência.
 
Manaus (AM) – 10h30 – Musa do Largo;
 
Natal (RN) – 16h – Parque da Cidade;
 
Pato Branco (PR) – 15h – Praça da Cidade;
 
Petrolina (PE) – 9h – Praça do Bambuzinho;
 
Petrópolis (RJ) – 10h – Centro Histórico;
 
Porto Alegre (RS) – 11h – Redenção – Pq. da Farroupilha;
 
Rio de Janeiro (RJ) – 10h – Museu Nacional;
 
São Paulo (SP) 14h – Largo da Batata;
 
Petrópolis (RJ) – 10h – Centro Histórico;
 
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Redação

3 Comentários

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  1. Gente, ta acontecendo a mesma

    Gente, ta acontecendo a mesma coisa aqui nos EUA, o movimento eh global, aparentemente.  Acabei de perder quase 20 minutos procurando a reportagem no PhysOrg, tava la um pouco mais cedo.  Nao achei.

    Mas nao eh so no Brasil.

    (E PENSAR EH TECNOLOGIA, em caso eu nao disse isso hoje!)

  2. Apenas para esclarecer. Em São Paulo…

    Não haverá marcha. Será apenas um ato no próprio Largo da Batata. Haverá tendas de divulgação científica para os interessados.

    Alguém aqui de São Paulo pretende ir?

    1. Vamos

      Eu e minha esposa pretendemos ir. Já estamos próximos da aposentadoria, mas achamos que preservar o pouco de Ciência que este país consegue produzir é fundamental.

      Só estamos sentido falta de uma mobilização maior dos estudantes. Eles deveriam ser os principais interessados, já que a futura carreira de muitos depende do que se pretende para a pesquisa no Brasil..

       

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