UMinho desenvolve “modelo inovador” para avaliar moléculas

Um grupo de pesquisadores da Universidade do Minho (UMinho), de Portugal, desenvolveu um “modelo inovador” que avalia a potencialidade de moléculas com o objetivo de “ajudar” a encontrar “super moléculas” que ajudem no combate de doenças neuropsiquiátricas e neurodegenerativas.

Em comunicado enviado, nesta segunda-feira (13), a universidade aponta o setor farmacêutico, como alvo da inovação desenvolvida pela BnML – Behavioral & Molecular Lab, uma spin-off (empresa desmembrada) com pesquisadores da Escola da Ciências da Saúde da instituição.

O próximo passo da BnML é desenvolver moléculas, sendo que «já há modelos em fase de prototipagem», adianta a universidade.

“Avaliar a eficácia das moléculas na neutralização ou no combate de doenças é uma das etapas mais importantes e dispendiosas na criação de novos fármacos”, esclarece o comunicado.

Segundo a BnML, “as moléculas ou drogas enviadas para cá são submetidas a vários testes moleculares e comportamentais, com o intuito de conhecer a eficácia de cada uma delas”, explica uma das cofundadoras da empresa, Luísa Pinto.

Isto porque, explica a universidade, a BnML “desenvolveu um modelo inovador que avalia eficazmente a potencialidade de moléculas no combate a doenças neuropsiquiátricas e neurodegenerativas, tais como depressão, esquizofrenia, Alzheimer e Parkinson”.

A instituição afirma que “o objetivo é ajudar o setor farmacêutico a encontrar ‘super-moléculas’, que possam estar na base de medicamentos mais promissores”, com esta ferramenta, explica o comunicado, “ganham as farmacêuticas ao poupar milhões de euros na fase de testes e ganham também os cidadãos, que dispõem de soluções terapêuticas mais seguras”.

A spin-off agora deverá “desenvolver moléculas”, já que a equipe criou “vários modelos e técnicas comportamentais pré-clínicos”, adianta o texto.

A BnML é uma startup portuguesa lançada em janeiro de 2012, depois de ter vencido o concurso SpinUM – Concurso de Ideias de Negócio. 

Redação

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