Diretora de O Processo nega que documentário seja “chapa branca”

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Ana Paula Amorim

Jornal GGN – Em entrevista ao Brasil de Fato, a cineasta Maria Augusta Ramos, diretora de O Processo, documentário que trata do impeachment de Dilma Rousseff, admite que a obra não é isenta, mas nega que tenha produzido um filme “chapa branca”. 

“(…) para quem não viu o filme, vou dizer aqui, existe uma crítica que é feita e uma autocrítica ao Partido dos Trabalhadores (PT). Não é um filme chapa branca, não é um filme panfletário, é um filme que incomoda e vai incomodar e deve incomodar a todos. A todos nós. Todos nós como cidadãos temos uma responsabilidade em tudo isso que aconteceu”, disse a cineasta, acrescentando que além da esquerda, a direita e a grande mídia também precisam fazer um mea culpa.

Maria Augusta comentou que não teve autorização de Eduardo Cunha para fazer filmagens dos bastidores do processo dentro da Câmada dos Deputados. Decisão oposta do Senado foi o que permitiu que a obra pudesse acompanhar de perto a fase que deu mais trabalho à defesa de Dilma, que antecedeu o julgamento presidido por Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal.

Ela ainda revelou que teve pouco tempo para se preparar e, por se tratar de um documentário, ela não dispunha de um roteiro pronto ou de uma mensagem prévia do que queria passar ao espectador. Ao contrário: O Processo foi registrado da maneira mais crua possível e dentro das possibilidades oferecidas à Maria Augusta. Mas no processo de edição e montagem, a cineasta admite a história contada transpassa o olhar do ser político por trás das câmaras.

Leia a entrevista ao Brasil de Fato aqui.

Leia a crítica do GGN ao filme: Porque assistir O Processo, documentário sobre o impeachment 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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