Documentário Brasil: Um relatório da Tortura (1971)

Documentário Brazil: A Report on Torture (1971), de Haskell Wexler e Saul Landau.
Filmado no Chile, logo após a chegada dos 70 presos políticos brasileiros trocados pelo embaixador suíço, é um documentário com cenas fortes (há reconstituições de vários tipos de tortura).

Os idiomas usados no documentário são majoritariamente português e “portunhol”, com legendas em inglês. Para quem fala inglês, há uma pequena introdução de quinze minutos, na mesma página, com os autores do documentário, falando, recentemente, sobre como foi feito. Eles estavam no Chile, para entrevistar Salvador Allende, e, enquanto esperavam para marcar a entrevista, ficaram sabendo da chegada do grupo. Resolveram entrevistá-los. É um documento histórico. Um dos entrevistados é o Frei Tito, que, mais tarde, veio a se suicidar (em 1974, na França), assim como uma outra entrevistada, Maria Auxiliadora Lara Barcelos, que também se matou (em 1976, em Berlim).

No vídeo, aparecem também Jean Marc van der Weid, ex-presidente da UNE e Nancy Mangabeira Unger, irmã do ex-ministro.

DITADURA NUNCA MAIS
“Quem esquece o passado esta condenado a repeti-lo.”

(Leon Bloy) Vídeos dos relatos de Maria Auxiliadora e outros. Seus relatos aparecem a partir de 4:44min e 1:40 min respectivamente.    

1ª parte(4:44 min)

https://www.youtube.com/watch?v=yFfD4f-lg8w&feature=youtu.be ]
 
2ª parte (1:40 min)
 
[video:https://www.youtube.com/watch?v=Kkm9s818xLs&feature=youtu.be
Redação

16 Comentários

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      1. Webster, valeu. Há também um

        Webster, valeu. Há também um documentário com entrevistas com sobreviventes da tortura e do exílio, Setenta, do ano passado. Ainda não tá no youtube, mas passa no Canal Brasil e no Canal Curta. Há depoimentos impressionantes do ex-companheiro de Dodora, com imagens de Berlim, e também de um padre amigo do Frei Tito, sobre seus suicídios. Foram destroçados pela tortura e não conseguiram resistir ao seu impulso de morte. Segue o trailer.

        [video:https://www.youtube.com/watch?v=3xcLk31n6C8%5D

  1. Excelente!!

    Webster, reputo oportuna e do maior valor esta tua sugestão. Há uma certa negação em relação a aspectos associados à ditadura no Brasil, especialmente a tortura, quer por conveniência, quer por ignorância mesmo, o que permite manipulação em larga escala. Há pelo menos uma geração de brasileiros que não eram nascidos quando retornamos ao estado democrático. Há também quem queira que aquele período seja esquecido. Louvo teres trazido o tema e creio que temos que repisá-lo periodicamente na tentativa de abafar qualquer intenção de retrocesso e de lembrar e fazer saber a todos que esta foi praticada em nosso território, indefensavelmente, como qualquer ato de violência, pela degradação e pela fragilidade que se instala no psiquismo humano diante da covardia e da iniquidade: basta ver os dois casos citados de suicídio e tantos outros incapacitantes e destrutivos que afligiram a todos que sobreviveram ao horror da agressão do Estado sobre o cidadão. Há que se lembrar que, infelizmente, ainda hoje esta prática covarde persiste como herança em nossas corporações policiais e deve ser veementemente combatida pelo bem de nossa cidadania.

    1. Anna,
      A história de vida de

      Anna,

      A história de vida de Maria Auxiliadora Lara Barcelos a Dora ou Dodora e frei Tito sempre me comoveu e me indignou, à época e ainda hoje. Lendo ontem a bela homenagem feita pelo Paulo Nogueira do DCM a Maria Auxiliadora, reavivou minha memória  e fui pesquisar sobre os dois vídeos onde consta também declaração do Frei Tito entre outras. O triste e trágico suicidio dos dois, principalmente o de Dora em Berlim em 1976 foi noticiado no jornal Movimento ou Pasquim, não me lembro qual deles deu a notícia, até porque ambos eram censurados e eu era assinante.

      Confesso que lendo a matéria do Paulo Nogueira me emocionei e meus olhos encheram-se de lágrimas, lembrando como a vida desses jovens foram destruídas pela barbárie das ditaduras na América Latina.

      Segua a matéria do Paulo Nogueira do DCM.   

      Diário do Centro do Mundo

      Em memória de uma vítima esquecida do mundo que a Globo ajudou a criar em 1964. Por Paulo Nogueira Postado em 25 abr 2015 por :                    Dodora e seu sorriso invencível

      Dodora e seu sorriso invencível

      Uma figura feminina aparece na minha mente sempre que leio a respeito do papel da Globo no golpe de 1964.

      Não a conhecia até recentemente, mas me apaixonei assim que a vi.

      Ela estava num documentário sobre o golpe a que assisti no ano passado.

      É um trabalho rústico, uma câmara e depoimentos. E é sublime como retrato de uma época sinistra.

      O documentário foi gravado em 1971, no Chile. Os autores foram dois cineastas americanos – Haskell Wexler e Saul Landau — que estavam no Chile para entrevistar Allende.

      Eles souberam que havia um grupo de exilados brasileiros com histórias de tortura e decidiram registrá-las com sua câmara. O grupo tinha sido trocado pelo embaixador da Suíça no Brasil.

      Surgiria, como que por acaso, “Brasil, um relato da tortura”, um pequeno épico do cinema que não se curva aos poderosos. Eram talentosos os americanos. Haskell posteriormente receberia dois Oscars por trabalhos na área de fotografia de grandes produções de Hollywood.

      É uma mulher que me fisga no filme, uma jovem médica que narra as barbaridades que ela e os companheiros sofreram nas mãos dos agentes da ditadura.

      Ela é bonita, articulada, e pesquisando vejo que fascinou também os documentaristas americanos.

      Ela tinha 25 anos na ocasião, e riu ao lembrar as torturas, que narrou meticulosamente. Parecia invencível diante das violências.

      “Fui colocada nua numa sala com cerca de 15 homens”, disse ela. “Fui espancada e esbofeteada.”

      Seu rosto bonito ficou, contou ela, completamente deformado, conforme queriam os algozes.

      Durante a sessão puseram num volume ensurdecedor “música de macumba”, e ela lembrou que os torturadores pareciam “excitados, felizes” como se estivessem numa festa.

      A certa altura, a agarraram pelos seios e puseram uma tesoura em seu mamilo. Pressionavam e soltavam, e ameaçavam extirpá-lo. Também diziam que iriam matá-la.

      Uma das forças do vídeo é que os entrevistados mostram como eram as torturas, como o pau de arara. São reproduções realistas e assustadoras.

      Comecei a ver, por sugestão de minha filha Camila, e não consegui parar em quase 1 hora de conteúdo extraordinário. Fiquei perturbado como há muito tempo não ficava.

      E depois quis saber mais das pessoas. Particularmente dela: passados mais de quarenta anos, que estaria fazendo?

      E então vem a parte triste. Como escreveu Machado de Assis em Dom Casmurro quando as coisas degringolam, pare aqui quem não quer ver história triste.

      Maria Auxiliadora Lara Barcelos, este o nome daquela guerreira que comoveu aos cineastas e a mim. Dora ou Dodora, como a chamavam.

      Ela não viveu para ver o fim do horror militar.

      Pouco tempo depois, como Ana Karenina, se jogou sob as rodas de um trem. Ela estava com problemas psiquiátricos derivados da selvageria a que foi submetida, e tinha acabado de se consultar com seu médico.

      Morava, então, em Berlim.

      Dois anos depois de feito o documentário, Pinochet tomou o poder no Chile, e Dora teve que partir de novo.

      Primeiro foi para a Bélgica, e depois para a Alemanha Ocidental. Era brilhante: passou em primeiro lugar entre 600 estrangeiros e conseguiu aprovação para complementar seus estudos de medicina na Universidade de Berlim.

      Fiquei triste, quase enlutado, ao saber do que ocorreu com ela. Já imaginava entrevistá-la, e especulava sobre como ela estaria hoje. Conservaria vestígios da beleza sobranceira e altiva do passado?

      Num voo mental, penso que se ela tivesse nascido na Escandinávia, hoje seria uma avó, cheia de histórias para contar aos netinhos. Fantasio-a de bicicleta em Copenhague, feliz entre pessoas que são felizes porque aquela é uma sociedade como prescreveu Rousseau: sem extremos de opulência e de miséria.

      Mas ela nasceu e cresceu na terra da iniquidade, que combateu com coragem assombrosa e idealismo inexpugnável. Não há em sua fala vestígio de remorso por ter caminhado o caminho que escolheu.

      Em Laura, o filme clássico de Preminger, o detetive se apaixona pela foto de uma mulher assassinada. Como que me apaixonei por Dora ao vê-la no documentário.

      Fico tolamente satisfeito quando minha filha Camila me conta que, pesquisando, descobriu que Dilma prestara tributo àquela brasileira indomável.

      Em fevereiro de 2010, quando o PT confirmou a candidatura de Dilma para a presidência da república, Dilma disse em seu discurso: “Não posso deixar de ter uma lembrança especial para aqueles que não mais estão conosco. Para aqueles que caíram pelos nossos ideais. Eles fazem parte de minha história. Mais que isso, eles fazem parte da história do Brasil.”

      Dilma citou três pessoas. Uma delas era Dodora. “Dodora, você está aqui no meu coração.”

      E no meu também.

      E é nela que penso quando reflito sobre o papel da Globo no golpe.

      E nela projeto todos os outros tombados.

      A Globo ficará eternamente impune – rica e impune — pelos assassinatos que indiretamente promoveu ao abrir as portas para a ditadura?

      Nem um miserável pedido de desculpas será endereçado à memória de Dodora?

      Ninguém a protegeu em vida, que ela ceifou ao se atirar sob as rodas de um trem nas remotas terras germânicas.

      E a opulência impeninente da Globo em seu conquentenário mostra que também na morte Dodora continua desprotegida.

      Roberto Marinho virou bilionário com o mundo que ele se empenhou tanto por moldar, o das botas e das metralhadoras assassinas, e Dodora só conseguiu escapar de tudo sob as rodas de um trem.

      Tinha 31 anos.

      http://www.diariodocentrodomundo.com.br/em-memoria-de-uma-vitima-do-mundo-que-a-globo-ajudou-a-criar-em-1964-por-paulo-nogueira/

       

       

       

         

      1. Triste

        Eu tinha lido a postagem no Clipping de hoje.

        Muito triste realmente. Eu fico estarrecida quando ouço alegações de que não houve nada disso ou que os opositores ao regime eram criminosos. Ainda que fossem, terrorismo e opressão de Estado não são os meios para coibir o crime.

        Sem esquecer, Webster, que não somente estas vidas foram ceifadas, mas todo um encadeamento de afetos, relacionamentos, crenças e esperança foi afetado pelo simples fato de que estamos todos sob as mesmas condições e irremediavelmente interligados. A prova maior é que eu, você e tantos outros, hoje ainda, nos emocionamos e lamentamos estes fatos, pelo que eles retratam de nossa precária humanidade.

        1. Plenamente de acordo com seu

          Plenamente de acordo com seu comentário, Anna. Dói quando vejo alguns desvirtuando a história política recente do país como se fosse possível reescrevê-la omitindo os fatos reais à época. Uma ofensa a todos aqueles que de uma forma ou outra lutaram e combateram a ditadura no país, principalmente os que tombaram na luta por seus ideais. Lamento pelas novas gerações onde muitos desconhecem a história do país e se deixaram contaminar pelas versões criminosas de parte da grande imprensa, como “Ditabranda” e outras. 

        2.   Depois que petista provou

            Depois que petista provou não ter havido nada disto e que Serra    fugiu por ser molenga mesmo, mijão nas calças, o que decidiu sua derrota   para   Dilma,  serrista  se   aproveita    de tal sentimentalsmo para limpar a barra do chefe

           

           

          =++============

          https://www.youtube.com/watch?v=w45RosZRfO8

    2. Anna, tenho visto coisa pior…

      Pior do que a negação da tortura, tenho visto pessoas dizendo “eu vivi naquela época e não fui torturado, quem estava quieto na sua casa não sofreu nada. Só foi torturado quem era terrorista..”.

      1. Narrativas

        Alan,

        sabemos bem que esta é uma narrativa construída e um discurso imposto – tanto subliminar quanto explicitamente – e disseminado à exaustão para justificar o injustificável e defender o indefensável. Em primeiro lugar porque para a tortura não há salvo-conduto. Se o indivíduo é um criminoso, terrorista até, ele está submetido às leis, assim como os que aplicam a justiça. Então essa falácia não se sustenta. O problema a meu ver é que os defensores deste tipo de argumento usam de todo os meios e instrumentos para sustentar este discurso e eternizá-lo e o Estado Brasileiro não repudia, não apresenta contraditório, não se manifesta. A CNV deveria ter distribuído seu relatório nas escolas de nível médio, nas Universidades, nas concessões de rádio e TV, exigindo a divulgação dos fatos. Deveria ter promovido debates públicos sobre o relatório. Mas as ações são pontuais. E a abrangência fica restrita a quem tem um pouco mais de informação e se interessa pelo tema. Lamentável, principalmente pelo potencial de repetição que esta cegueira e surdez alimentam.

        P.S.: quando você tiver um tempo volta no post do São Jorge. Tem uma coisinha lá para você. 🙂

  2. Torturador – Psicopata

    psiquiatra forense Michael Stone, da Universidade de Columbia, classifica assassinos famosos em seu índice da maldade, que ele criou para ajudar a ciência à entender e prevenir esse tipo de comportamento.

     Stone pesquisou centenas de assassinos, seus métodos e motivos para desenvolver sua hierarquia do mal. A escala varia do nível 1: “Pessoas normais que matam apenas em legítima defesa”, até o nível 22: “Psicopatas assassinos e torturadores em série”

    http://obscura.comunidades.net/index.php?pagina=1091731589

    NÍVEIS DE MALDADES:

    Matam em legítima defesa e não apresentam sinais de psicopatia. (Pessoas normaisAmantes ciumentos que cometeram assassinato, mas que apesar de egocêntricos ou imaturos, não são psicopatas. (Crime passional)Cúmplices voluntários de assassinos: Personalidade esquizóide, impulsiva e com traços anti-sociais.Matam em legítima defesa, porém provocaram a vítima ao extremo para que isso ocorresse.Pessoas desesperadas e traumatizadas que cometeram assassinato, mas que demonstram remorso genuíno em certos casos e não apresentam traços significantes de psicopatia.Assassinos que matam em momentos de raiva, por impulso e sem nenhuma ou pouca premeditação.Assassinos extremamente narcisistas, mas não especificamente psicopatas, que matam pessoas próximas a ele.Assassinos não-psicopatas, com uma profunda raiva guardada, e que matam em acessos de fúria.Amantes ciumentos com traços claros de psicopatia.Assassinos não-psicopatas que matam pessoas “em seu caminho”, como testemunhas – egocêntrico, mas não claramente psicopata.Assassinos psicopatas que matam pessoas “em seu caminho”.Psicopatas com sede de poder que matam quando estão encurralados.Psicopatas de personalidade bizarra e violenta, e que matam em acessos de fúria.Psicopatas cruéis e autocentrados que montam esquemas e matam para se beneficiarem.Psicopatas que cometem matanças desenfreadas ou múltiplos assassinatos em uma mesma ocasião.Psicopatas que cometem múltiplos atos de violência, com atos repetidos de extrema violência.Psicopatas sexualmente perversos e assassinos em série: o estupro é a principal motivação, e a vítima é morta para esconder evidências.Psicopatas assassinos-torturadores, onde o assassinato é a principal motivação, e a vítima é morta após sofrer tortura não prolongada.Psicopatas que fazem terrorismo, subjugação, intimidação e estupro, mas sem assassinato.Psicopatas assassinos-torturadores, onde a tortura é a principal motivação, mas em personalidades psicóticas.Psicopatas que torturam até o limite, mas não cometem assassinatos.Psicopatas assassinos-torturadores, onde a tortura é a principal motivação (na maior parte dos casos, o crime tem uma motivação sexual, mesmo que inconsciente).

  3. Tortura psicologica tanto quanto a fisica.

    Tortura psicológica – http://pt.wikipedia.org/wiki/Tortura_psicol%C3%B3gica

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

    Agressão psicológica é um tipo de agressão que visa primeiramente afetar o indivíduo psicologicamente, ficando a violência física em segundo plano. É uma violência que ocorre sempre em uma relação desigual de poder, em que o agente exerce autoridade sobre a vítima, sujeitando-a a aplicação de maus tratos mentais e psicológicos de forma continuada e intencional.1

    A forma como é feita a tortura psicológica não provoca dor física em nenhum momento, mas a humilhação, estresse e angústia causada pode deixar cicatrizes psicológicas permanentes.

    Pessoas que sofrem a tortura psicológica muitas vezes precisam de tratamento para poder superar o trauma. Caso não seja tratado de forma adequada, pode levar ao suicídio ou afastamento da sociedade.2 3

    Índice

    1 Tortura psicológica em prisioneiros2 Tortura psicológica e emocional contra a mulher3 Tortura psicológica e emocional contra o homem4 Tortura psicológica no trabalho5 Tortura psicológica na escola6 Ver também7 Referências

    Tortura psicológica em prisioneiros

    São utilizadas técnicas “no touch” (sem toque), que não provocam dor física nem sinais físicos aparentes de que a tortura foi realizada. Situações são criadas para provocar o enfraquecimento psicológico do preso e quebrar o seu caráter. Isolamento, privação das necessidades fisiológicas básicas, como comer, beber e o sono. Exposição forçada da nudez, cobrir com fezes ou urina o rosto e o corpo do prisioneiro. Privação ou confusão sensorial. Forçar a ficar em uma só posição por longos períodos. Ameaças de aplicação de dor física. Para um preso, é muito pior temer que a dor aconteça do que realmente experimentá-la.4

    Tortura psicológica e emocional contra a mulher

    Ver artigo principal: Violência contra a mulher

    Neste caso, a relação de poder é o sexismo contra a mulher (machismo), enfim a posição da mulher de inferioridade em relação ao homem. A situação de autoridade do homem e submissão da mulher e, conseqüentemente a caracterização da violência contra a mulher como tortura.5

    A violência contra o gênero feminino ocorre com freqüência no ambiente intra-familiar ou doméstico e no ambiente do trabalho

    A tortura psicológica contra a mulher é considerada violência doméstica nos casos em que é perpetrada pelo seu companheiro, marido, namorado ou em qualquer relação interpessoal em que o agressor tenha convivido ou conviva no mesmo domicílio que a vítima, que se observe intensa aplicação de maus-tratos psicológicos, emocionais ou mentais de forma continuada.6

    Tortura psicológica e emocional contra o homem

    Nesse caso, a mulher, sofrendo pela rejeição ou término da relação, se sentindo usada ou manipulada ou simplesmente quando não foi correspondida, usa de artifícios e artimanhas, se vitimizando e usando até terceiros, que não tem conhecimento de toda a história envolvendo o casal não-formado, acabam ficando contra o homem que a rejeitou, enquanto que ela se coloca na posição de suposta vítima, seja para amigos, família e até desconhecidos na rua, no trabalho e locais públicos!

    Essas mulheres encontram certa facilidade justamente devido a atual busca pela justiça em favor da mulher que realmente sofreu ou sofre violência de diferentes origens!

    Ao homem vítima dessas agressoras, devem procurar as autoridades, inclusive a policia e fazer denuncia dessas mulheres, pois devido a certa proteção social, ainda existe o mito social de que mulher não faz isso!

    O homem tem tambem como opção usar artifícios para o registro desses eventos com essa mulher ou aqueles que a querem proteger do suposto agressor, seja com celulares com camera, cameras ou gravadores!

    Tortura psicológica no trabalho

    Ver artigo principal: Assédio moral

    Aplicação constante de estímulos negativos com a intenção de abalar psicologicamente o trabalhador, fazendo-o se sentir incompetente e/ou ameaças no ambiente de trabalho. Marginalização, impedir o trabalhador de fazer seu trabalho.7

    Tortura psicológica na escola

    Ver artigo principal: Bullying

    Forçar a vítima ao isolamento social, por meio de técnicas como espalhar comentários, recusa em se socializar com a vítima, intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima, ridicularizar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).8 Esta é um tipo de agressão indireta, que é caracterizada por um comportamento que visa causar prejuízo às relações sociais de um indivíduo ou grupo 3

    Ver também

    TorturaAssédio moralBullyingViolência contra a mulher / Violência domésticasexismoAgressãoEpidemiologia da violência

    Referências

     

    ·  Uol (05 de Março de 2009). Tortura psicológica prejudica tanto quanto tortura física, diz estudo.

    ·  ·  Tortura, Dolor Psíquico Y Salud Mental (em espanhol) Juridicas UNAM. Visitado em 31 de Janeiro de 2015.

    ·  ·  de Almeida, Rosa; Cabral, J C; Narvaes, R. . “Behavioural, hormonal and neurobiological mechanisms of aggressive behaviour in human and nonhuman primates“. Physiology & Behavior. DOI:10.1016/j.physbeh.2015.02.053. Visitado em 2015.

    ·  ·  restonada. Técnicas de tortura psicológica. Visitado em 30 de Janeiro de 2015.

    ·  ·  diario-feminino (25 de Novembro de 2011). Tortura psicologica.

    ·  ·  dhnet. Tortura contra a Mulher. Visitado em 31 de Janeiro de 2015.

    ·  ·  Breves considerações sobre o assédio moral Âmbito Jurídico. Visitado em 31 de Janeiro de 2015.

  4. Para Dodora

    “Queria mesmo escrever para você, para lhe dizer que o seu nome, que semelha à cor do ouro, revestiu-se em meu ser de especial significado: na longa e pavorosa escuridão imposta pela ditadura de 1964, acuado e temeroso, sabia da existência de uma pessoa – uma jovem mulher – que não sentia medo daquele medo que nos infligiam com propósito e de forma brutal. E principalmente lhe dizer que esta sua coragem, perante os eventos danosos que a vida impunha, erguia-se como uma luz na noite sem fim, arrematava minha aflição, indicava outro sentido, mostrando-me que havia ouro na luz e luz em todas as coisas onde vige a dignidade humana.” (Trecho da Nota do autor do romance a chama e o vento, de Sérgio Mudado)

  5. Nele está Dora que foi

    Nele está Dora que foi homenageada por Dilma quando eleita presidente. É a moça sorridentem tipo sequela psicológica… suponho.

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