Jornal GGN – Neste mês de outubro, diferentes cidades da Rússia recebem mostras com seleções cinematográficas brasileiras. Entre os dias 4 e 9 de outubro acontece o tradicional Festival de Cinema Brasileiro em Moscou, que traz para sua 9ª edição dez longas, uma animação e dois documentários, na rede Karo-Okteabr. A mostra produzida pela Linhas Produções Culturais, com o apoio da Embaixada do Brasil em Moscou, recebe na abertura o ator Augusto Madeira, que estrelou “Nise – O coração da loucura”. Já o 5º Festival de Cinema Brasileiro em São Petersburgo, de 11 a 16 de outubro, reúne dez longas e dois documentários.
Os dois festivais serão abertos com o longa “Nise – O coração da loucura”, baseado na história real da psiquiatra brasileira Nise da Silveira, interpretada por Glória Pires. A narrativa, que se passa na década de 40, em um hospital psiquiátrico do Rio de Janeiro, mostra uma nova forma de tratamento aos pacientes que sofrem de esquizofrenia, proposta por Nise, que elimina métodos violentos como o eletrochoque e a lobotomia.
O filme, com direção de Roberto Berliner, já foi contemplado nas categorias melhor filme e Melhor atriz no 28º Festival de Tóquio (2016), Melhor longa de ficção pelo Júri Popular no Festival de Cinema Latino de Epernay, na França (2016) e Melhor filme e prêmio da audiência no Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro (2015).
“Ano a ano percebemos que o interesse pelo Brasil tem crescido, em todos os sentidos. O cinema também leva a outros interesses, a outras artes, como a própria música brasileira e o desejo de conhecer o país, nosso povo, nossa cultura”, disse Igor Germano, responsável pela área cultural da Embaixada do Brasil em Moscou.
Um dos destaques do Festival em Moscou é a animação “O menino e o mundo”, de Ale Abreu, que sem diálogos conta a vida de um garoto que mora com os pais no campo e foge para a cidade grande. Nessa aventura, o menino enfrenta as contradições do mundo moderno. O filme foi considerado o Melhor longa-metragem de animação e Grande Prêmio do Público no Festival de Annecy (França, 2014) e Melhor Animação Independente no Annie Awards (EUA, 2016).
Também fazem parte do Festival os filmes: “Mais forte que o mundo” (ação), “Em nome da Lei” (drama), “Big Jato” (drama), “Mãe só há uma” (drama), “De onde eu te vejo” (comédia romântica), “Para minha amada morta” (Thriller psicológico), “Real beleza” (drama), “Muitos homens em um só” (drama/ação), “Ponte Aérea” (drama romântico) e os documentários “Damas do Samba” (sobre a participação feminina no samba brasileiro) e “Sete vidas em sete cordas – A herança russa” ( o brasileiro Yamandú Costa investiga em Moscou as origens do violão de sete cordas).
“Com esta nova edição do Festival já são mais de 100 filmes que levamos à Rússia em todos esses anos. Trata-se de uma mostra muito representativa de nossa cultura, a partir de uma diversidade de gêneros e filmes premiados em todo o mundo. O melhor de tudo é não apenas mostrar a qualidade do cinema brasileiro, mas saber que ele é apreciado, e muito, também aqui na Rússia”, explicou Fernanda Bulhões, diretora da Linhas Produções Culturais e curadora do festival.
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Acquárius nem pensar, né?
Acquárius nem pensar, né?
De tanta polêmica ,fui
De tanta polêmica ,fui assistir ao filme;
De 1 a 10,daria nota 4.
Não assisti o filme brasileiro indicado ao Oscar.
Mas tanto faz pro ”Acquárius”, porque com nota 4,ou menos, não ganharia de jeito algum.
Observação :Não importa o presidente.O filme pegou o dinheiro do governo.
Não precisaria apoiar a troca de governo.
Mas deveria ficar na sua.