Ocupa Aquarius, por Rogerio Faria

Aquarius é um filme sobre uma ocupação. É sobre luta, sobre resistência. É um filme sobre opressão, sobre táticas degradantes no limiar da tortura legitimadas pela sistema, sobre humilhação. É sobre uma doença e sobre garra. É sobre coisas, sejam tangíveis ou não, que valem muito mais que dinheiro. Quanto? Não importa. Não é essa a questão.

Sobretudo, é um filme sobre uma mulher forte e seu passado, mas sem saudosismo, porque também é sobre seu presente e sobre seu futuro, uma história que não começa nem acaba numa película.

E as interpretações são arrebatadoras, sem histrionismos, sinceras, na justa medida. E Sônia Braga? Fabulosa, emocionante.

Um furacão em Cannes e nos festivais por onde passa.

Excluído do Oscar pelo Brasil porque não o representa.

E sofre justa censura, pois o Brasil atual não o merece.

“O dever das pessoas de bem é boicotar Aquarius” – Reinaldo Azevedo, Revista Veja.

Além de estar ainda em cartaz em diversos cinemas, está disponível agora no iTunes, Net NOW e Google Play.

Redação

2 Comentários

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  1. Melhor filme do ano

    Sem dúvida, Aquarius é o melhor filme do ano. Dos aspectos técnicos às atuações, do roteiro à direção, o filme mergulha na contínua exploração do mercado imobiliário do Recife como representação de toda exploração que o capital é capaz de executar em qualquer parte do mundo. 

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