Aquarius é um filme sobre uma ocupação. É sobre luta, sobre resistência. É um filme sobre opressão, sobre táticas degradantes no limiar da tortura legitimadas pela sistema, sobre humilhação. É sobre uma doença e sobre garra. É sobre coisas, sejam tangíveis ou não, que valem muito mais que dinheiro. Quanto? Não importa. Não é essa a questão.
Sobretudo, é um filme sobre uma mulher forte e seu passado, mas sem saudosismo, porque também é sobre seu presente e sobre seu futuro, uma história que não começa nem acaba numa película.
E as interpretações são arrebatadoras, sem histrionismos, sinceras, na justa medida. E Sônia Braga? Fabulosa, emocionante.
Um furacão em Cannes e nos festivais por onde passa.
Excluído do Oscar pelo Brasil porque não o representa.
E sofre justa censura, pois o Brasil atual não o merece.
“O dever das pessoas de bem é boicotar Aquarius” – Reinaldo Azevedo, Revista Veja.
Além de estar ainda em cartaz em diversos cinemas, está disponível agora no iTunes, Net NOW e Google Play.
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E então?
É um filmaço!
Melhor filme do ano
Sem dúvida, Aquarius é o melhor filme do ano. Dos aspectos técnicos às atuações, do roteiro à direção, o filme mergulha na contínua exploração do mercado imobiliário do Recife como representação de toda exploração que o capital é capaz de executar em qualquer parte do mundo.