A parada indigesta da CPMF

Nas últimas semanas, o país passou no teste da solidez democrática, com o esvaziamento de tentativas de impeachment.

Agora terá que passar por outro teste complicado: o de avalizar a volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

***

Ontem, a Receita dispunha de duas notícias ruins.

A primeira, sobre o desempenho fiscal: déficit primário de R$ 9,05 bilhões até julho dos quais  R$ 7,223 apenas em julho. Em doze meses, o déficit real (considerando inflação medida pelo IPCA) foi de 0,77% do PIB.

Pior: as projeções para 2016 indicam um crescimento nominal da receita de 2% a 3% sobre 2015. Descontada a inflação projetada, pode significar queda real de mais de 5%.

***

Esse número acendeu todas as luzes vermelhas no Palácio, a ponto da própria presidente Dilma Rousseff e seus principais ministros pilotarem telefonemas pessoais a jornalistas, economistas e provavelmente empresários e políticos, buscando apoio para a recriação da CPMF.

O anúncio será na próxima segunda-feira.

Na equipe econômica pensa-se em uma alíquota de 0,38% e nos recursos sendo partilhados com estados e municípios para garantir o financiamento da saúde.

***

Será uma parada indigesta.

De um lado, por expor mais uma vez erros na condução da política econômica. Esta semana, em entrevista a jornais, Dilma Rousseff admitiu que o governo demorou tempo demais para avaliar a dimensão da crise.

Na verdade, são dois erros. Primeiro, a demora em avaliar a crise. Segundo, o erro no diagnóstico da crise contido na política de Joaquim Levy , o mesmo erro, aliás, cometido em 1995 no primeiro governo FHC.

Em ambos os períodos, a economia já vinha embicando desde o ano anterior e as autoridades econômicas não se deram conta.

Em 1995 havia a intenção de esfriar a economia para combater os desajustes externos; em 2015 a necessidade de proceder ao ajuste fiscal, mas sem derrubar mais ainda a economia.

Em ambos os casos houve clamorosos erros de diagnóstico.

Com o diagnóstico correto, em 1995 se procederia a um ajuste gradual dos juros, permitindo às empresas voltar gradativamente ao patamar anterior de capital de giro e às pessoas físicas reduzirem o endividamento. Em vez disso, houve a elevação inimaginável da taxa básica para 45% ao ano, provocando a maior quebradeira circular da história.

Em momentos de inflexão rápida da economia, o que conta é o “feeling”, a intuição, o contato com os diversos segmentos para se antecipar aos indicadores.

***

Agora, cometeu-se erro similar. Sem avaliação correta sobre o ritmo de queda da atividade e seus efeitos sobre as receitas fiscais, houve essa soma inexplicável de ajuste fiscal rigoroso e política monetária agressiva, sem que houvesse um maestro para avaliar a somatória de ambas e administrar a dosagem.

De janeiro a julho, a receita líquida total do governo central despencou 3,7% em termos reais; em julho, a queda real foi de 5,7% em relação a julho passado.

***

Vai se ter que passar por cima do inventário de culpas e pensar 2016 da forma conjunta: todos no mesmo barco tratando de tapar os buracos e torcer para não aparecer nenhum vento a mais pela proa.

Luis Nassif

132 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    1. Também apoio!

      Imposto justo, que tira muito pouco ou nada do pobre, mas arrecada de quem movimenta muito.

      Ainda, as movimentações grandes poderiam ser facilmente rastreadas.

      Nunca deviam ter acabado com ele, a não ser que, na época, a turma corrupta torceu por isso na época.

        1. E o PSDB foi o criador e

          E o PSDB foi o criador e votou a favor no governo FHC. Vai ver que no fundo os tucanos acreditam mesmo que nunca mais chegarão à Presidência da República.

      1. Perpetuação odiosa das elites pela monopolização da riqueza

        Todo e qualquer um que apoie a concentração odiosa da riqueza no mundo atual é a favor de um imposto que impeça os pobres se alforriarem da pobreza.

  1. Se os objetivos da CPMF

    Se os objetivos da CPMF existir entre um e outro são diferentes, já não se pode considerar situações idênticas. As necessidades são diferentes. Um é colocar a CPMF para manter as condiçoes de depend~encia econômica, porque foi isso que aconteceu. No segundo, o movimento é contrário, é uma defesa do que vem de crise externa. De dentro pra fora, de fora pra dentro. Muda tudo.

  2. Voltemos à Republiqueta das Elites!

    Embora o impacto da CPMF nas finanças individuais seja irrisório, o Brasil não precisa deste imposto para reequilibrar as finanças do Estado.

    Basta acabar com os Programas Sociais! Os pobres que se explodam!

    Afinal, sempre não foi assim nesta Republiqueta das Elites Privilegiadas? Não é este o desejo do Aécio?

      1. Eu paguei muita CPMF pro FHC

        Eu paguei muita CPMF pro FHC, não fiquei mais pobre por causa disto e todo este dinheiro não impediu o Príncipe da Privataria de entregar nosso patrimônio pros gringos.

        Foi só o PT assumir o poder para o PSDB acabar com a contribuição que lhe serviu enquanto predavam o patrimônio Brasileiro.

        O PT errou como erra com esta política neoliberal estilo FMI. Pena que embora acerte muito, ainda erra feio em certas ocasiões.

        1.  
          CPMF, agora, no meio de uma

           

          CPMF, agora, no meio de uma profunda recessão, é como tirar sangue de um paciente que está na UTI, pra pagar as dívidas que ele tem com o hospital.

          Afinal, não foi essa política insana que quebrou a Grécia?

          Exigir que um país em franca recessão arrecade mais.

          Querem fazer o mesmo com o Brasil?

           

           

           

        2. Acerta muito?

          O PT acerta muito? Você é um piadista

          A divida pública  Brasileira  já supera os 2,5 trilhões  e em 2014, o governo federal gastou R$ 978 bilhões com juros e amortizações da dívida, o que representou 45,11% de todo o Orçamento executado no ano fruto de má gestão no controle da inflação . Nos últimos  12 meses, a dívida pública cresceu 17,28%

          Em relação ao pretenso pagamento da  divida externa brasileira Lula fez um adiantamento (não quitou), para fazer este adiantamento, ele trocou a dívida externa pela interna, mas a externa possuía juros bem menores que o Juros internos.No final esse mito não passa de mais uma ferramenta de marketing e auto promoção  que saiu caro ao povo brasileiro.

          O que dizer de um tucano ortodoxo para ministro da fazenda em um governo que se diz de esquerda? Apenas comprova  o fracasso de Mantega e sua nova matriz econômica . 

           

           

           

          1. Não entendi: faz de conta que

            Não entendi: faz de conta que tenho seis anos e me explica a) o que foi esse alegado “adiantamento” feito por Lula; b) como ele trocou, ou como se troca a dívida externa pela interna; c) qual a diferença entre “pagar a dívida externa” e “quitar as dívidas com o FMI”? ´É tudo a mesma coisa? 

  3. 0,38% parece pouco, mas são

    0,38% parece pouco, mas são 85% bilhões de reais por ano tirados dos bolsos da população e entregar a um governo incompetente, perdulário e corrupto.

    Pra cima de mim não valentão. CPMF NÃO!

     

    1. Interessante, até às eleições

      Interessante, até às eleições a Dilma mais de 70% de aprovação, claro que deve estar incluido aí muitos de vocês, não mais que de repente, quando vocês perderam o páreo, ela passou a ser incompetente, perdulária e corrupta. A única coisa que diziam dela é que não sabia se comunicar, mas era honesta, competente, etc. Vocês são cômicos.

  4. O “timing” desse governo que está aí é realmente fantástico…

    A economia indo de bunda e ladeira abaixo e eles recriando impostos para poder sustentar, não os programas sociais, não a saúde, não a educação, não a segurança pública… mas sim o RENTISMO.

    É mais que óbvio, e portanto desnecessário que se diga, mas direi, que a Saúde jamais verá (como JAMAIS viu) um centavo que seja a mais, por conta da CPMF. Continuará no mesmo arrocho e insuficiência de sempre e não obterá um décimo de ponto percentual, em recursos a mais, de tudo isso… Apenas se “descarimbará” (valha o termo) em igual medida ou superior, a verba que hoje já se gasta com saúde, pela verba que o novo imposto for produzindo.

    E sim, a verba “descarimbada”, também não aumentará em nada os investimentos desse (des)governo, seja em infraestrutura ou quaisquer serviços, mas será simplesmente sugada pelo vórtice dos JUROS ESTÚPIDOS, como já o foram os recursos liberados pelo “pisão no pé” da economia, vulgo “AJUSTE FISCAL”, cometido por esse mesmo Levyano e rapidamente enxugado e tornado inútil pelo subfrênico que está Tombando a economia do Brasil… 

    Não, não se preocupem, eu não vou escrever mais nenhum palavrão; não é preciso.

  5. Em 20 anos – 95 a 2015 –

    Em 20 anos – 95 a 2015 – houve três momentos críticas na economia = em 95 e 2015 e em 2008, com a crise imobiliário americana. Nesses três casos, o único que soube a atitude certa no momento certo foi o Lula. Engraçado : dois presidentes com universidade não tiveram a competência que um presidente sem universidade ( mas com diploma do SENAI, ressalte-se, um dos sistemas de ensino do país ). Não quero dizer com isso que não se deva estudar. Deve-se. Mas ter diploma universitário não é tudo para saber governar. Me apoiando em Noel, Governar Não se aprende no colégio (rs). 

     

     

    1. universidade não é garantia de cultura nem de conhecimento

      Tenho um exemplo na familia. Meu pai (89 anos) não teve condições de estudar numa universidade. Nos anos 40  era somente para elite. Concluiu o segundo grau aos 20 anos. No entanto é muito mais culto que muito “doto”. Nunca parou de ler e estudar por conta propria. O que nunca faltou em casa foram livros, cujo o gosto transmitiu aos filhos e netos.

       

  6. CPMF para e só para a saúde

    Apoio a volta da CPMF no combate à sonegação. Mas isso tem que ser condicionado ao uso exclusivo dessa arrecadação para a saúde e ao fechamento do cerco da auditoria do SUS para coibir desvio e mau uso de verbas da saúde nos estados e municípios.

    1. Volta da CPMF

      Primeiramente, acredito que devemos deixar de viver utopias, pois todos sabemos que não existe o menor interesse por parte do governo em realizar qualquer tipo de controle ou fiscalização sobre seus serviços. Dessa forma ficaria muito claro algo que muitos já tem conhecimento, ou seja que a receita que o governo recebe de impostos é suficiente para fornecer a população seus direitos garantidos na constituição, desde que os recursos sejam bem administrados. A volta da CPMF, é o mesmo que o trabalhador gastar todo seu salário e ir para o patrão e dizer “preciso de mais dinheiro”, porque não soube administrar de forma coerente seus proventos. Com o governo acontece o mesmo, se deixarmos com que novos impostos sejam criados.Estamos simplesmente aceitando a incapacidade de se administrar a coisa pública. Pois é muito bom se gastar dinheiro que não trabalha para conquistar.

    2. Recursos NÃO vão oara a saúde

      Aí é que está, como você pode ver no texto, os recursos são para tapar buracos e não para saúde. Como foi também da outra vez. 

      1. Os recursos da CPMF iam pra saúde

        Ana Torres, talvez você não saiba, mas o dinheiro da CPMF, 40 bilhões anuais iam totalmente para a saúde, conforme entrevistas do seu idealizador e criador, o médico Adib Jatene, veja as entrevistas dele no You Tube! O que acontecia era que o ex-presidente FHC pediu para o ministro Malan, diminuir 40 bilhões dos recursos da sáude, no orçamento! O Dr. Jatene, conseguiu convencer o FHC e o congresso nacional que a saúde precisaria cada vez de mais recursos, ele queria dobrar os recursos, em 80 bilhões! Só que o Malan cortou os 40 bilhões da saúde e ficou na mesma! Daí a impressão que não ia para a saúde! E continuamos a pagar a CPMF, nos preços de todos os produtos que consumimos, os empresários quiseram acabar com a CPMF porque era o único imposto que não era sonegável! E mostrava o caixa dois das empresas! Aí o Skaf da FIESP comandou a derrubada da CPMF, para que as empresas continuassem a sonegar, a usar o caixa dois, todas as empresas sem exceção praticam caixa dois no Brasil, a saúde ficou sem os recursos, e nós continuamos a pagar a CPMF via aumento dos preços!

      2. Teoria x prática

        Ana, sou médica e trabalho no SUS. Há 20 anos acompanho discussões sobre financiamento da saúde. Não vejo no texto, mas na prática o que acontece com os recursos. Se o governo FHC desviou parte (parte, OK?) da CPMF até para cobrir rombo do FAT, a culpa não foi do saudoso Prof. Jatene. Gostaria de ver a mesma determinação das pessoas para cobrar, todo dia, lisura e transparência dos gestores estaduais e municipais que recebem a verba federal para a saúde.

  7. Estado ineficiente e corrupto

    O déficit apontado pelo Nassif é o primário, portanto não inclui a conta dos juros. Ao longo das décadas, foi sendo criado no país um Estado absurdamente ineficiente, além de corrupto. Ao contrário do que opinam vários comentaristasdeste blog, a razão da elevação dos gastos não são os programas sociais. O Bolsa Família consome apenas 0,5% do PIB, coisa singela comparada a outros disparates. Como foi apontado ontem neste mesmo blog, nosso sistema juduciário consome 1,3% do PIB, cifra sem paralelo no planeta. Qualquer obra pública custa mais que o dobro ou o triplo do que custaria se fosse feita em uma empresa. Para se reformar um banheiro, o custo é o de construção de uma casa de luxo. A Zona Franca de Manaus custa quase que o mesmo que o BF e seu único efeito é prejudicar a indústria em locais onde ela é tecnicamente viável. Ou seja, gasta-se para ter outros prejuízos maiores.

    Para equilibrar de modo sustentável as finanças públicas, cada centavo conta.

  8. Caro Nassif e demais
    Todo meu

    Caro Nassif e demais

    Todo meu apoio ao CPMF, mas somente mas, como fica a questão dos sonegadores, das dividas interna e externas, do HSBC, só para pararmos por aqui.

    Sem falar nos ogros Moros, GM e outros.

    Saudações

     

  9. Se os ministros da área

    Se os ministros da área econômica têm afirmado em entrevistas que a inflação cairá em pelo menos 3 pontos o ano que vem, por quê não reduzem a taxa de juros da selic para 9%a.a. em 2016?: a economia do governo será de R$ 100 bilhões de reais. Por quê aumentar mais impostos em uma economia extremamente estrangulada pelos juros estratosféricos praticados pelo governo Dilma?

  10. Há uma condição para o apoio:

    Há uma condição para o apoio: a garantia da manutenção dos atuais recursos para a saúde. A CPMF tem de ser dinheiro novo para a Saúde. Caso não seja, de nada servirá, a não ser como mecanismo de controle das movimentações financeiras. Além disso, Nassif, em seu texto, uma suave correção: não são dois erros, são três erros, sendo o último o mais grave e não citado. A crise política. O grupo palaciano não avaliou os efeitos da crise política sobre a atividade econômica, em especial os desdobramentos da Operação Lava Jato na economia real e a extrema instabilidade daí decorrente. 

  11. Terminantemente contra

    Nao precisamos de CPMF. Precisamos de simplificacao tributaria, de forma que todo mundo pague e nao somente os trabalhadores.

    IMPOSTO UNICO JA, cobrado na movimentação bancaria, mas acabando com todos os outros impostos e contribuicoes.

  12. CPMF NÃO!

    Ano passado o país era pujante, era isso e aquilo. Era um tal de conosco ninguem podemos! Um tal de O mundo se curvará ante o Brazil! Vendeu-se o que podia e o que não podia para uma reeleição.

    De repente, alguem entrega alguem, que entrega um grupo, que entrega outro grupo que dinheiros eram desviados a rodo de obras públicas. Dinheiro públlico em tenebrosas transações. Dinheiro de impostos cobrados de todas as atividades econômicas, do camelô aos da FIESP, porque o país dava olé nos outros países. Pronto.

    Aí, de repente, tudo escafedeu-se. Tudo não é mais nada daquilo. Lembra daquele país prometido e decantado? Nao existe mais. Estamos na pior.

    Ex-presidente vai para a TV e diz “A crise é braba mais, somos brasileiros. Já saímos de outras piores. E sairemos de mais essa. Se preocupa, não”.

    Como? De que maneira? Com, que dinheiro? OH! surpresa!: DA CPMF.

    Novamente tudo será diferente porque agora a CPMF vai ser repassada, dividida, co-gestada, co-participada, co-sabe-se-lá-o-que com todos os estados dessa grande nação. Pronto.

    Meterão a mão no meu, no seu, no nosso e de quem só pagou impostos para nada, para quem nunca jamais e nem sabe aonde fica ou o que é Petrobrás.

    Mas como o dinheiro tem que sair de algum lugar que saia do lado mais fraco: O assalariado que ainda é descontado de IR na fonte, do aposentado que verão seus proventos minguarem exponencionalmente até passarem necessidades antes de morrerem.

    Os que sobreviverem aguardarão a próxima crise provocada por descobertas de desvios de dinheiro público em outro(s) setor(es). Afinal, sempre foi assim. Como são criativos reinventarão a roda para cobrir rombos.

  13. CPMF A 1%

    Volta da CPMF, em 1%, e extinguindo algums Impostos, aqueles que oneram as classes sociais menos favorecidas e principalmente o Imposto de Renda para Pessoa Física, liberando os Auditores da Receita Federal para investigarem moviemntações importantes e não ficarem vendo se o recibo do médico ou dentista são verdadeiros. Anualmente a Pessoa Física faria Decalração de Bens, para ver se a variação é compatível com sua renda.  

  14.  
    Prezado, conspícuo e

     

    Prezado, conspícuo e impávido jornalista Luis Nassif,caso a CPMF seja barrada, imagino uma proposição extrema!Definida a alíquota da CPMF, o governo retiraria o correspondente percentual de um outro imposto.Ou seja, em tese, não haveria aumento da carga tributária!O que desmontaria o discuso capciosa e malandro dos oPÓsicionistas ao Brasil e ao honesto povo trabalhador brasileiro.Ainda que as proporcionalidades possam, eventual e/ou circunstancialmente, redundar em certo aumento da arrecadação.No entanto, o que é vital é a instituição de um dispositivo capaz de coibir significativamente a sonegação fiscal!E, aí, temos, novamente, a necessidade imperiosa de serem mobilizados eficientemente os mecanismos de comunicações envolvendo o governo e a sociedade, através de informações transparentes e esclarecedoras da importância do tributo, especificamente, enquanto instrumento de controle fiscal!Relatar para a população que os crimes de sonegação retiram dos cofres públicos valores muito mais vultosos em comparado com as perdas advindas da corrupção assim como nós a concebemos a priori!Ainda que a sonegação, lógico, expresse também um ato/crime de corrupção!Por outro lado, o subfinanciamento da saúde pública seria superado a partir do ingresso dos recursos advindos do pré-sal.”Quem já esperou por tanto tempo, pode esperar um pouco mais!”Risos Egrégio Jornalista Luis Nasif, eu estou pensando em encaminhar esta proposta para o projeto ‘Dialoga Brasil’!Contudo, gostaria, se possível, de uma análise sua no sentido de ponderar acerca da viabilidade da proposta! Muto obrigado. Respeitosas saudações democráticas, progressistas, civilizatórias, nacionalistas, antigolpistas, antiterroristas e antinazifascistas, Messias Franca de MacedoFeira de Santana, BahiaBrasil

    1. Para fiscalizar não é necessário tributo

      Basta que se crie um ÍNDICE de movimentações financeiras, como se fosse uma CPMF de alíquota “zero”.

      Mas não é “fiscalizar” que o governo pretende. O que quer é METER A MÃO NA GRANA mesmo, até porquê, se fiscalizar demais ELES SE FERRAM ! Como, aliás, todos estamos vendo.

      1. Exato.Essa história de que a

        Exato.

        Essa história de que a CPMF é um imposto anticorrupção é balela da militância virtual para enganar desavisados.

        Cria-se, entào, como vc sugeriu,  o IAC&LV – Índice Anti Corrupção e Lavagem de Dinheiro sobre as movimentações bancárias e, se for esse o caso, pronto, está “tabajaramente” resolvido problema.

        O busílis é que tem gente que gosta de pagar imposto.

         

         

  15. Nao gosto do PT, muito menos

    Nao gosto do PT, muito menos do PSDB .Alias não gosto de nenhum Partido.Alguns politicos até passa ,mas sua maioria é perdulária e mete a mão mesmo.

    Mas apoio plenamente a CPMF ,desde que seja um dinheiro”carimbado” ou seja vá pra onde se destina.

    Se nossos Impostos realmente fosse destinado ao fim devido.ninguem reclamaria de pagar.

    Vejo o caso da Previdencia Social.Todo mundo reclama que não tem dinheiro,etc,etc.Mas a Previdencia qdo foi criada ,demorou 30 anos para o primeiro aposentado a usufruir  dela.

    Neste meio tempo,pra onde foi o dinehrio.

    Responda-me os “Entendidos”.

     

  16. Ah, “demoramos para

    Ah, “demoramos para perceber”… Sei. Tá bom que a patuscada ia tocar no assunto em ano de eleição.

    Pra que cortar parte dessas 39 inúteis pastas ministeriais? O bumbumzinho do povo tá aê, bora meter CPMF!!!

    Espero que esse Congresso honre as calças e vete a palhaçada.

  17. De novo!

    De novo a comparação com FHC. Parece que não existe outra referencia nesse país. Deve realmente ter sido uma administração muito importante.

    Porque o LN não fala que durante o governo Lula a arrecadação LIQUIDA cresceu 7% ao ano e que aquele grande administrador TORROU tudo durante seu mandato. Criou tantas despesas que somente agora no período de “vacas magras” é que estão se fazendo mostrar.

    E pior, se ao menos tivesse gasto em obras de infra-estrutura, saúde e educação, ainda teríamos a longo prazo o retorno do investimento, mas as despesas foram com a criação de mais cargos para “compra” de apoio, 37 ministérios para os “cumpanhero”, além de todos os despedícios quebrando acordos com o gás da Bolivia e energia elétrica com o Paraguai.

    É, realmente este país está uma vergonha!

    E ainda tem quem acredita que uma nova CPMF vai resolver o problema da saúde!

    Todos esses realmente merecem o governo que tem!

    1. Incrível mesmo isso. O país

      Incrível mesmo isso. O país tem vários problemas atualmente e a gente só pensa no que aconteceu há 20 anos. É hora de mudar, não dá mais.

    2. Nós é que não merecemos

      Nós é que não merecemos comentaristas da tua estirpe: sem capacidade de análise e apelando para mediocridades no vocabulário a exemplo esse “cumpanhero”.

      Tu és tão limitado que nem senso de proporção possuis. . Após arguir um aumento de 7% na arrecadação o dá como todo comprometido para despesas correntes o que é um despautério. 

      Perdeste uma grande oportunidade de ficar “calado” porque só nessa condição não saberíamos que és um bronco militante político. 

  18. cpmf é coisa de camarão

    qualquer tributarista ou especialista em contas públicas afirma que a cpmf é nefasta por incidir em cascata em todas as atividades da economia, afetando pricipalmente a população mais pobre pois os custos são imbutidos nos preços. o pobre náo pode se defender dela, enquanto os mais ricos sempre arrumam um jeitinho de escapar…

    a volta da cpmf sem ampla reforma tributária é retrocesso… já temos uma das maiores cargas tributárias do mundo sem a devida contrapartida do estado.

    ao invés de defendê-la, nassif poderia sugerir acabar com ministérios inúteis criados pelo governo apenas como moeda de troca no varejo do balcão de negócios de loteamento do estado brasileiro, cujo custo ultrapassa qualquer cpmf que se possa criar…

    O prejuízo declarado pela petrobrás em seu balanço causado pela corrpução do petrolão, aquela que nassif negava com “convicção”, também ultrapassa a cpmf… se somarmos o eletrolão que se anuncia, as centenas de bilhões de reais de prejuízo ao tesouro nacional causados pelos empréstimos “diferenciados” do bndes, temos uma década de cpmf roubada da sociedade brasileira com a “cumplicidade intelectual” de muitos “esclarecidos”…

  19. que volte mesmo a CPMF..

    imposto que é pouco por ser igual para todos

    imposto que representa muito por todas as movimentações financeiras ficarem às claras ou ao alcance de qualquer tipo de controle, portanto por ser impossível sonegá-lo

    e por falar em ser justo, tipo de arrecadação que deveria ser entregue diretamente para os doentes, independente de necessitados ou não

    na Austrália funciona maravilhosamente bem, pois uma vez confirmado que a pessoa sofre de determinada doença grave que consta numa lista oficial, ela passa a receber o auxílio que é depositado diretamente na sua conta bancária

    que volte sim, mas que seja entregue diretamente aos doentes, independente de ricos ou pobres

     

    1. desnecessário dizer que há um acompanhamento…

      bem ao estilo dos médicos cubanos, do maravilhoso mais médicos, ou seja, ao estilo do médico familiar e presente, pelo menos uma vez por mês, acompanhando também o direcionamento do auxílio ou confirmando se está sendo aplicado adequadamente no tratamento e só no tratamento

    2. Nem a CPMF, nem imposto nenhum é “igual para todos”…

      Ninguém que faça os seus preços paga impostos ao governo!

      O único idiota que paga impostos (e algumas vezes acha bom, como no teu caso) É O ASSALARIADO. Para todos os demais agentes da economia impostos e taxas são CUSTOS, que são repassados aos PREÇOS.

      Empresário ou autônomo não paga imposto NENHUM, só cobra do cliente e repassa ao governo.

  20. Mais dinheiro para pagar juros de quase 15%

    para “agiotas do mercado”? Só um imbecil pode acreditar que esse dinheiro é para saúde. O problema não é o Levy ter feito um diagnóstico ruim da crise, mas é que ele continua fazendo o mesmo diagnóstico ruim e tomando medidas cada vez mais recessivas e passando a conta para o povo. Até burrice – ou esperteza em excesso, já que ele vem do sistemas financeiro- tem que ter um limite.

  21. Nem tudo é o que parece.

    Digo e repito: Ainda mais atrás da “mistificação cívica” contra o aumento da carga tributária, que na verdade interdita qualquer debate para alcançarmos o mínimo de justiça tributária, onde quem tem mais passe a pagar de acordo com sua capacidade (contributiva) está um interesse mais perigoso.

    A CPMF, ou qualquer outro nome que corresponda a natureza da obrigação tributária e seu fato gerador (movimentação financeira) não é odiada apenas por ser um tributo.

    O principal motivo é que o tributo funciona como um chip dos fluxos de capitais, capaz de dotar os fiscos dos países, neste caso o Brasil, de um poderoso e simples dispositivo contra a sonegação, ou seja: uma simples regra de três permite saber quanto o contribuinte movimenta, e claro, uma simples comparação poderá mostrar discrepâncias enormes entre o que declara (e recolhe) e o que verdadeiramente tem.

    É o mais inteligente dispositivo de combate, e quem o criou sequer imaginava.

    E agora, uns cientes disso, todos os poderorsos, e outros nem tanto, como os cretinos da classe média (que adoram reclamar do governo, e ao mesmo tempo amam sonegar com seus recibos falsos e outras pedaladas), passam ao ataque ao tributo.

    Não importa qual seja a alíquota. 0.00000001% ou 10%, eles serão contra.

  22. A incompreensão da volta da CPMF

    Caro Nassif, até você, Brutos ? A entrevista da Dilma, que os jornais do PIG publicaram, que você reproduziu, com relação à crise, que a presidente não dimensionava o tamanho dela, ela estava se referindo à crise internacional ! Mas os jornais do PIG, que o seu colega PHA tratou de desmentir, publicaram como se ela soubesse a real situação econômica do país! Que a Dilma cometeu e comete erros na condução da política econômica, vários economistas, como o Belluzzo, Delfim, Bresser já comentaram, ninguém coloca em questão, mas reproduzir nos seus artigos, a opinião dos jornalões do PIG, sem atentar para a desonestidade deles em publicar coisas, mentiras, colocar mentiras na boca da presidente, ela errou dando entrevistas à estes veículos da velha mídia, detrito sólido de maré baixa, verdadeiros abutres da democracia, só para fomentar a crise política, vamos com mais cuidado! Senão os poucos blogs honestos, que repercutem as mentiras dos jornais e revistas do PIG, onde vamos nos informar corretamente e honestamente ?

  23. A CPMF é uma necessidade, um

    A CPMF é uma necessidade, um imposto sem custo de arrecadação, sem chance de sonegação, que se abate especialmente sobre os ricos.

    Deve ser aplicado pra ontem, e em definitivo!

    1. CPMF

      O rico repassará a CPMF para os custos . Para o pobre não terá saida. É descontado no salário depositado no banco. Ainda mais no Brasil onde criou-se a cultura do uso bancario e cartões de crédito. O pobre vai pagar a conta.

      1. Você tem notícia de que

        Você tem notícia de que alguém ficou rico com a saída de CPMF? Diga um ítem que ficou mais barato com a queda da CPMF, tudo ficou é muito mais caro.

  24. CPMF vinculada a um percentual mínimo do orçamento para a saúde.

    Apoio, desde que não se repita o que ocorreu no governo FHC: o  valor equivalente ao montante arrecadado pela CPMF foi descontado do orçamento originalmente destinado à saúde.

    Minha sugestão: 1 –  calcula-se quanto o gasto com saúde no orçamento da União deste ano representa em termos percentuais do orçamento total. Suponhamos, apenas a título de exemplo, que seja de 20%.

    2- Faz-se uma estimativa em função da alíquota estipulada para a futura CPMF de quanto ela representaria em percentagem do atual orçamento. Novamente, a título de exemplo, suponhamos que a venha a ser de 10%.

    3 – No projeto de reinstituição da CPMF a ser enviado ao Congresso, incluir-se-ia  a obrigatoriedade de gasto mínimo com a saúde de 30% do orçamento da União,ou seja, 20% referente aos recursos orçamentários originais mais os 10% da nova CPMF.

    Poder-se-ia, nesse momento de crise, adiar a vinculação das receitas até o segundo ano após a aprovação da lei.

    Por último, há previsão de que o novo tributo venha a ser repartido com estados e municípios. Nada impede que o mesmo raciocínio seja aplicado a esses entes.

    Felisberto.

  25. Dormindo com o inimigo

    Quem tem J. Levy de  ministro , não precisa de ter inimigos !  Mas com uma presidenta que tem o zé do dantas na justiça . Tá esplicado e não precisa nem de desenhar !

  26. Quem tem medo da CPMF? Os

    Quem tem medo da CPMF? Os sonegadores ricos ou os ricos sonegadores. 

    Por que se nega que haverá os limites de isenção, ou seja, basicamente boa parte da população não pagará DIRETAMENTE o tributo?  Ou se pagar será irrisório?

    Por que se faz de conta que é POSSÍVEL  no ritmo que vamos existir,  qualquer possibilidade do financiamento público  da saúde via tributos regulares dado seu caráter singular no mundo, qual seja, a UNIVERSALIDADE? As perspectivas em termos demográficos é por um lado o aumento da população e por outro o aumento na perspectiva de vida o que implica aumento de gastos e investimentos nas duas pontas pontas. Quanto custa hoje, por exemplo, só o amparo à doenças. patologias e procedimentos cirúrgicos como transplantes, tratamento de cânceres? 

    Tudo isso é esquecido e dado prevalência ao discurso politiqueiro e demagógico. Sacam das cacholas antes de qualquer análise racional e imparcial derivações como corrupção, ministérios, empregos para “cumpanherada” e argumentos desse nível de profundidade. 

    Se dependesse de mim, trocaria sem querer volta com empresários, profissionais liberais e autônomos milionários o quantum por eles sonegados e o volume a ser arrecado com a CPMF?

    Topam senhores e senhoras? 

    1. JB, o CPMF é um imposto “em cascata”

      Onera cada passo da cadeia de produção, não incide “apenas” nas contas de pessoas físicas assalariadas.

      Um imposto como esse, à conformidade da complexidade e dos passos necessários na produção de um bem manufaturado, não onerará o preço final de um produto em apenas 0,38%. Isso é bobagem!

      A CPMF tem potencial para onerar o “custo Brasil”, para todos os fins, inclusive os de EXPORTAÇÃO, em bem mais que 3,0% (três por cento), e isto sem sair dos produtos primários.

      Comparativamente, é como se fosse um “juro composto”, que você conhece bem, só que embutido na cadeia de preços.

      1. Meu querido Mayo

        Você fala às paredee e prega a surdos.

        A maioria aqui não tem idéia do que é uma cadeia produtiva e distributiva. 

        A maioria aqui não tem idéia do que é o Brasil real, dos que trabalham e mantém o país funcionando.

        A maioria aqui não tem idéia de que toda a CPMF, como qualquer imposto, vai acabar saindo do bolso dele, do consumidor.

        A maioria aqui não tem idéia que um pequeno comerciante tem que fazer passar por suas contas bancárias aproximadamente 10 vezes o valor do seu lucro final.  É isso mesmo. Se você não faturar 100 não consegue tirar 10 de lucro real, só que todos os 100 vão passar pela sua conta e serão tributados.

        Tentar excplicar para esse pessoal que o atcadista de horti-fruti que vai buscar a banana lá na plantação vai pagar mais 0,38% sobre o cheque que ele dá ao produtor. E que vai pagar mais o,38 sobre o diesel do caminhão. E que o verdureiro vai pagar mais 0,38% sobre o cheque pré que ele dá lá no CEAGESP ou no CEASA e que tudo isso vai acabar no preço da banana que o infeliz come é perda de tempo.

        Mais fácil um macaco entender o custo de uma banana do que muita gente por aqui.

    2. Maravilha de raciocínio

      Se você for pagar um dentista ou médico sonegador, como você diz que são, com seu cartão de débito, quem vai pagar a CPMF ? Você ou o sonegador  ?

      Se você for pagar um aluguel via transferência bancária de um rico senhorio que tem dezenas de imóveis alugados, quam vai pagar a CPMF, você ou o senhorio ?

      Quanto aos empresários, essa é de doer, é óbvio que voltaremos a fazer como fazíamos anteriormente. Ao finaldo mês apura-se o valor total gasto com a CPMF, encontra-se o impacto desse novo imposto no custo dos produtos ( e posso garantir que, dependendo do ramo de atividade, pode chegar até 3% ), incorpora-se ao custo e ao preço que o consumidor irá pagar.

      Qualquer cursinho básico do SEBRAE ensina como fazer isso. 

      Entenda, quem paga QUALQUER IMPOSTO, que afete a caceia produtiva/distributiva é o cara da ponta final, o consumidor. Empresário que não embute imposto no preço quebra.

    3. Vai Logo Meu Fí

      Vai pro PRONATEC meu filho…rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs….E esse era BANCÁRIO…rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs…P-R-O-N-A-T-E-C meu filho….PRONATEC….

       

      Resultado de imagem para mobral

  27. Quem disse que CPMF não é sonegável????

    Quando havia CPMF foram criados esquemas para sonegação:

    Reportagem de Sheila D’Amorim, Agência Estado:

    http://www.guarulhosempresarial.com.br/content.php?m=20020412143818

    O Banco Central acionou a Receita Federal para tentar acabar com um esquema montado por bancos e distribuidoras de títulos e valores mobiliários (DTVM) com o objetivo de evitar o pagamento de CPMF. Segundo a diretora de Fiscalização do BC, Tereza Grossi, a Receita já recebeu o comunicado com os nomes das instituições financeiras envolvidas na fraude e deverá fazer uma inspeção in loco para cobrar os valores devidos e aplicar as penalidades cabíveis. 

    O BC, por sua vez, instalará processos administrativos contra esses bancos e DTVM que ofereciam o serviço como um benefício aos seus grande clientes. Os nomes são mantidos em sigilo mas, de acordo com a diretora, estão envolvidas nas fraudes grandes instituições e empresas não financeiras. “Vimos que essa é um prática espalhada pelo mercado”, afirmou.

    Essa foi a segunda vez que o BC identificou esse tipo de fraude. Em agosto de 2000, a instituição chegou a divulgar uma circular considerando a prática “artifício de má fé, com objetivo de burlar as disposições” do BC. Na época, os bancos estavam oferecendo a seus grandes clientes a possibilidade de realizar pagamentos em nome deles por meio da conta corrente da própria instituição financeira, que é isenta do pagamento de CPMF em algumas operações. 

    O esquema funciona da seguinte forma: uma empresa que recebe vários cheques como pagamento por seus serviços, em vez de depositá-los na sua conta corrente, endossa os cheques que serão creditados na conta corrente especial que instituições financeiras, como bancos e DTVM, podem ter. Essas instituições financeiras, que podem efetuar algumas movimentações em nome de terceiros sem a incidência de CPMF, usam os recursos para saldar as dívidas dessas empresas. 

    Dessa forma, todo o fluxo de caixa do cliente passa a ser administrado por meio da conta especial da instituição financeira e ele fica livre do pagamento do imposto.

    Pela regra do BC, o banco ou a DTVM podem usar a própria conta corrente quando estiverem atuando “na prestação de serviços de administração de recursos destinados a aplicação e ao resgate de investimentos” por ordem do cliente. Nesse caso, a movimentação fica livre do imposto porque quando o cliente for usar o dinheiro que será creditado na sua própria conta corrente, ele pagará CPMF. “Se não, nesse caso, haveria tributação em dobro”, explicou Grossi. 

    Depois do puxão de orelha do BC em 2000, os bancos suspenderam o serviço e recentemente voltaram a oferecê-lo, mas, desta vez, por intermédio de uma distribuidora vinculada ao mesmo grupo. O BC detectou novamente a fraude no início deste ano e começou a investigar os bancos. O trabalho de fiscalização, segundo a diretora, continua, mas o nome das instituições já identificadas foi encaminhado para Receita Federal.

    “Empresas que, por exemplo, não têm tesouraria e contratam uma distribuidora para administrar seu caixa têm que receber os lançamentos numa conta própria e não na conta da instituição financeira”, ressaltou a diretora. Ontem, ela distribuiu novo comunicado ao mercado financeiro lembrando que a prática é vedada pelo BC e considerada “artifício de má fé”. 

  28. Em 2004 houve multas por sonegação da CPMF

    http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=21121

     

    Monitor Digital

     

    Investigações envolvem ainda mais 12 instituições

     

    A Receita Federal confirmou ter a autuado oito bancos no total de R$ 1,25 bilhão. Essas instituições financeiras fazem parte das 20 investigadas, desde 1999, por conta do não-recolhimento da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

    De acordo com a Receita, o valor da autuação inclui o principal – no qual podem estar ou não, multa e juros. Esse valor pode aumentar, porque falta concluir a investigação de outros 12 bancos.

    De acordo com o secretário-adjunto da Receita, Carlos Alberto Barreto, “é um valor não-significativo em relação à arrecadação toda da CPMF”.

    De janeiro a agosto deste ano, o governo arrecadou R$ 16,773 bilhões com a CPMF. Segundo Barreto, a empresa apura dois tipos de situações: a intenção dos bancos de “esconder o fato gerador” e de terem feito uma interpretação errada da lei, o que ocasionou o não recolhimento do tributo.

    O secretário-adjunto disse não acreditar que as tentativas de fraudar o Fisco no recolhimento da CPMF irão aumentar com a entrada da conta-investimento, que começa a vigorar em 1 de outubro.

     

     

     

  29. vamos para uma situação fiscal insustentável arrecadação extra

    É impressionante que gente com terceiro grau completo em um país com quase 30 anos de vida democrática tenha tanta dificuldade em entender isso.

    O erro óbvio tem muito menos a ver com o Levy do que com os bárabaros instalados no BC. 

    É certo que se o primário passou a tão fortemente negativo, não se pode botar toda culpa no BC. Mas o efeito devastador sobre a atividade econômica vem sobretudo da estupidez compartilhada pela sua diretoria, é ela que definiu que não importa o que acontecer, a inflação tem que cair para 4,5% ano que vem. 

    Isso é o espectro por detrás das expectativas: se não se acredita nessa determinação tão firme e vociferada, há descrédito nas instiuições; se se acredita, aí mesmo é que náo vou investir, porque vou ter que confiar que eles vão jogar a atividade lá embaixo doa a quem doer.

    Ora, o único ajuste estrutural que realmente importa é o câmbio. Foi pela inapetência no seu manejo que os riso de dinheiro que Dilma jogou na economia viraram emprego na China e nos EUA, e ao fim e ao cabo, a arrecadação ruiu (ainda em 2014). 

    Para ajustar o cãmbio, há que segurar a atividade, mas também há que ter um mínimo de bom senso em aceitar inflação! 

    Só que … agora a merda já tá feita. Não será fácil desarmar o discurso do BC, eles tomaram todas medidas para evitar um desvio de rota. Não acredito que, por exemplo, demitir o Tombini e mais uns três diretores sem noção bastasse (até por que pode ser que os discurso de todos 3 grandes banquieros do país contra o impeachment seja parte do pagamento desse presente).

    O que resta? Nos conformarmos com o estrondoso problema fiscal que temos pela frente, e tantar, sem derrubar a presidente, contornarmos. Só tem duas saídas: cortar o que já está perto do osso, aumentar a arrecadação em plena recessão brutal (anualizada, a taxa divulgada para o trimestre passado dá algo pior que -10%) ou uma combinação de ambas.

    A volta da CPMF, não importa para onde ela vá (se for para a saúde, melhor, sobretudo se for para gastos que ficam dentro do país e ajudam a segurar a economia), é ruim, mas é a melhor alternativa existente. 

     

     

     

     

     

     

     

  30. A corda arrebenta sempre do

    A corda arrebenta sempre do lado mais fraco. O povo sempre paga pela irresponsabilidade dos governantes. A situação se repete, não importa o partido, a incompetência e a desonestidade em esconder a situação real são idênticas. A facilidade em arrumar desculpas esfarrapadas para justificar o injustificável. Quando se gasta mais do que se arrecada o resultado é negativo. É obvio… Ao criar ou aumentar impostos o governo vai apenas resolver um problema imediato, mas certamente não cortará os gastos, será preciso aumentar a “distribuição” para aprovar a CPMF…Tudo continuará na mesma, com mais um imposto nas nossas costas.

     

     

     

  31. CPMF

    É inacreditável que perdemos a capacidade de pensar, parece que não conhecemos a nossa carga tributária, o desperdício, os aumentos de 46 e 41 e 21 do funiconalistmo público, os gastos com  a copa do mundo de 35 bilhões de reais, os 38 bilhões de reais das olimpíadas, a corrupção generalizadas em todas as esferas da sociedade e ainda tem pessoas aplaudindo o retorno e um imposto nefasto e que não trará como sempre resultado nenhum. Infelizmente as vezes me pergunto qual o benefício das pessoas que de forma tendênciosa divulgão sua opiniões que diferem de modo absurdo da realidade.

  32. mitologia sobre a saúde

    Alguns dados sobre a saúde no Brasil: como era de se esperar, Dillma e Lula fizeram um tremendo esforço também nessa área.

    Os médicos sempre vão achar que podiam ganhar mais, os coxinhas sempre vão achar que fila longa e com gente feia dá saudades de Miami, mas os resultados foram retumbantes: 

     

     gasto público como proporção do PIBexpectativa de vida mortalidade infantilmotalidade infantial brasileira como proporção da média mundial19952,8668,4840,300,6820002,8970,2628,900,5520023,2170,8725,100,5120053,4771,7220,400,4620104,2473,0814,600,3920114,3573,3513,700,3820124,5273,6212,900,3720134,6673,8912,300,37

     

  33. Pelamordedeus, 0,38%

    Pelamordedeus, 0,38% NÃÃOOO!!! Se tem que taxar, porque não aplicar um número redondo???

    Que tal 0,01%??? Fácil de calcular e onera menos… Acho que tem lobby de fabricante de maquininha de calcular nisso…

  34. Vou procurar um “analista”.

    CPMF, ah! CPMF! Você de volta? É sério? No duro?

    Puxa vida…

    Bom dia atentos  debatedores, bom dia Nassif e equipe.

    Estou aqui digitando  e pensando em mil coisas ao mesmo tempo.Todas, direta ou indiretamente,  estão relacionadas com a CPMF.

    Mas, vamos lá. Tentarei sintetizar meu pensando. Vejamos.

    Tema: CPMF

    PRIMEIRA ANÁLISE

    Lá atrás, em 1993, com o Itamar Franco,  surgiu como um Imposto(IPMF).

    Vale dizer o nome completo do sujeito: Imposto PROVISÓRIO sobre movimentação financeira.

    Em seguida, diante da “celeuma” o “imposto” tornou-se “contribuição,   salvo engano, em 1996/97, com o FHC. (CPMF)

    Essa diferença é importante, pois muda a natureza do tributo. Daí, passou a ser “vinculada”. ( quanto ao destino da arrecadação)

    Vinculou-se, pois,  à erradicação da “pobreza”,  em seguida, à saúde . Enfim, “vinculou-se” a um fim específico.

    Assim, é incorreto falar em “aumento de imposto”, vez que o imposto, não se vincula a um fim específico. 

    Evidentemente, tudo isso em tese.

    Notem o detalhe: Tanto o imposto como a contribuição seriam “provisórios”. 

    Eu diria, uma forma de  provisório ad eternum, pois começou lá atrás com a EC nº3 /1993(IMPF). Em seguida, com a EC nº12/96(CPMF), com vigência inicial de 2 anos, mas que foi prorragada para mais 36 meses pela ECnº 21/99.( notem bem o ANO!!!! 1999. Alguém se lembra de um fato relevante na “economia” deste ano? Dica: “dealers”….

    E o “provisório” prosperou, perpetuou-se com as EC 37/2002,  EC42/2004 até 2007. Depois disso, novas tentativas de “ressurreição” do “provisório, porém, até agora, se “êxito”.

    Portanto, nessa primeira análise  pode-se concluir que no vernáculo temos o poder de transformar o provisório em permanente. É só uma quesão do “olhar”, da “ótica”. Talvez, da “semiótica” ou da “idiótica”.

    Por outro lado, pode ser uma “jogada” política para tentar driblar os interesses em jogo. Sacou?

    Ora, você diz que é por um tempo e “passa”. Depois, diz que precisa de mais um tempo e “passa”. E assim, sucessivamente…

    Finalmente, digo-lhes que até aqui,  não  entrei  no mérito  se é boa ou ruim tal “contribuição provisória” ad eternum.

    Estou analisando apenas o caminho, o processo, a forma de transformar , mudar o “signo”, mudar o “sentido” conotativa, denotativo. Enfim, fazer com que o provisório ganhe um significado de permanente.

    Fim da primeira  análise

    ____________________________________________________________________________________

    Início da segunda análise.( agora com juizo de valor)

    Eu gosto da CPMF?

    Sim e não. Por que?

    Ora, eu vou pagar mais “tributo” ( e não imposto, como os desorientados costumam dizer. Ex: “impostômetro”)

    Convenhamos, pagar mais tributo não agrada a ninguém se  não houver uma contrapartida absurdamente clara, sem lero lero de “economistas de escol e de meia  tigela!

    Portanto, é pagar tributo e receber SERVIÇOS PUBLÍCOS de muitíssima qualidade. A ponto de não ter de pagar, por exemplo, um PLANO DE SAÚDE!!!! Ou a escola particular para seu filho. Ter um excelente transporte público, e por ai vai.

    Pergunta-se: No Brasil, temos serviços publicos de qualidade? Sim e não. Mas, digamos, no geral, no sentimento com alma, lá no fundo da sinceridade, não. Não temos um serviço público de qualidade.( qualidade depende do sujeito eu sei, mas, creio que os atentos debatedores saberão compreender o termo qualidade neste contexto)

    Prossigamos.

    E as razões para este serviço público de “baixa qualidade” , já sabemos.

    Sabemos mesmo? Será? No duro? É sério? Sei não…

    Vejamos uma razão.

    Quanto estamos pagando de JUROS POR DIA? Agora? Quanto estamos pagando de juros? 

    Ora, os caros debatedores atentos aqui já conhecem bem aquele gráfico de pizza que nos mostra a “distribuição do bolo”. Além disso, é claro, todos nós ja´sabemos da importância do SUPERÁVIT PRIMÁRIO para a “economia”.( mui amigo!)

    Também sabemos das  “medidas impopulares” destas que tratam de “pensão, seguro desemprego, aposentadoria e que   estão  aí implementadas pelo senhor ministro da fazenda,  em prol da “economia”

    Não gosto muito do termpo “impopular” vez que  o poder emanda do povo, logo, não há poder contra o povo. Pelo menos, numa “democracia” não deveria…

    Mas, pegando o gancho da tal de “democracia”, penso que a CPMF pode arrecadar mais de que tem mais e menos de que tem menos.

    Nesse sentido, não restam dúvidas de que ela, além de ser eficaz, eficiênte, enfim, efetiva,  em todo processo de arrecadação, é também mas “democrática” no que diz respeito à renda líquida( inclusive, renda líquida enviada para o exterior!)

    Porém, todavia, entretanto, contudo,  quando mexemos na renda, na renda mesmo! , sai da frente. O bicho pega. 

    Muitos “economistas” de escol e de meia tigela – que acham que ainda conseguem enganar boa parte do “povão brasileiro, mas não enganam mais – vão aparecer com suas análises ENVIESADAS pra falar muito, mas muito mal da contribuição!

    Talvez por isso, ela, a CPMF,  precisa ter o nome de “provisória” para ver até quando consegue “durar” para sempre.

    De qualquer forma, aprovando essa nova contribuição permanente, ops, provisória, fico pensando comigo:  por que não conseguimos fazer uma REFORMA TRIBUTÁRIA  da boa mesmo? Por que?

    Alguém sabe dizer?…..

    Ora, nessa reforma o provisório poderia se tonar , de uma vez por todas e publicamente, permanente.

    Além dizzo, a tributação indireta poderia ser ajustada para “direta”.

    O Imposto de renda, este sim, devidamente, AJUSTADO de acordo com A RENDA!

    E a selic, por outro lado, noutra “reforma”, ser reduzida! 

    O dolár seguir a orientação Bresser para saírmos da doença holandesa, mas com a “ajuda” da SELIC e com um PACTO SOCIAL nacional, em prol do país ( e não do UMBIGO!)

    E o financiamento de campanha com dinheiro das “empresas” extirpardo, exterminado.

    De quebra, nem precisaríamos falar mais da Redução da maioridade penal diante do “serviço público aplicado efetifvamente!

    Etc

    Fim da segunda análise

    _______________________________________________________________________

    Incío da Terceira e última análise

    Ah!  CPMF….

    Fim da terceira e última análise

    ———————————————————————————————————————-

    Saudações 

    1. Foi uma viajem o seu texto
      Enfim!
      Acredito sim na CPMF! Por e pq vc disse.
      E eu penso em nivel. Outro ponto eh com a qualidade em atitude dos brasileiros como vc que estamos vendo surgi o pedido a cada dia de melhor, maior, satisfatorio e etc dos servidores e do servico publico seja na roca, na cidade e nas metropolis brasileiras, caso como CPMF nao foi como o Mais Medicos, que colocou a funcionar guela abaixo das trincheira foi voces caso como seu. Mais universidades e vagas para medicina e saude publica e para as familias brasileiras.
      Estamos junto. Eh dificil controlar um tributo tambem. Soh que nao interessa nenhum plano medico e aos medicos. A carga queira ou nao passa no controle de uma determinada classe para cima.
      Concluindo eh que podemos sustentar esta luta sem preconceitos e acabar diminuindo o avanco dos planos/beneficios nos planos medicos dando suporte para sustentacao da saude e melhorar.
      Antes que perde o plano universal da saude publica no Brasil.
      E que todos nos nao nos enganando com as assistencias de saude no mundo! Muitos do “primeiro mundo” sao uma merda ou pior do que do Brasil.
      Valeu.

  35. Agora são a favor da CPMF?
    O

    Agora são a favor da CPMF?

    O governo cria imposto iludindo a população fando a entender que os pobres não vão pagar o descontrole nas contas publicas quando será os mais pobres que vão pagar.

    Falta recurso ou se gasta muito mais que se deve?

  36. Por que não aumentar o

    Por que não aumentar o imposto do setor mais rentável do país, Sr. Levy? Os bancos poderiam dar a sua cota de contribuição, afinal os expressivos resultados, fruto da agiotagem oficializada que praticam  e das arapucas  que seus clientes são submetidos justificaria plenamente tal medida…

  37. TIROS NO PÉ

    A CPMF é uma das formas mais perniciosas de imposto, por possuir uma incidência em cascata, que distorce os preços relativos e encarece os custos de produção. Assim, este tipo de imposto tende a acarretar consideráveis efeitos inflacionários.

    Mas o pior mesmo de um imposto deste tipo é que, ao incidir de forma cumulativa sobre toda e qualquer movimentação financeira, tal tributação comprime a demanda agregada, não somente por fragilizar muito as taxas de retorno dos investimentos produtivos, mas principalmente por reduzir a renda disponível para custear o consumo.

    Seria muito mais adequado tributar os resultados obtidos com aplicações financeiras, pois tal tributação preserva o poder de compra da massa salarial, além de incentivar os investimentos produtivos, em detrimento da especulação rentista.

    Por outro lado, é urgente perceber que a queda na arrecadação tributária é o resultado inescapável da absurda política de ajuste, implementada com rigor germânico quando a economia necessita de estímulo para compensar a desaceleração do crescimento.

    Quando o mundo regurgita incontáveis evidências da perniciosa inadequação das políticas de austeridade, e a própria matriz do imperialismo já exibiu sua obstinada e razoavelmente bem sucedida política de estímulo ao crescimento econômico, vem este governo, eleito com base em um discurso desenvolvimentista e inclusivo, fazer tudo o que não deveria e provocar uma crescente recessão e um déficit fiscal acachapante.

    Caso o governo federal não estivesse disposto a abandonar seus compromissos sociais e cometer suicídio político, começaria de imediato a reverter o curso desastroso do ajuste fiscal, e iniciaria um conjunto de iniciativas articuladas para induzir a promoção dos investimentos produtivos e preservar a evolução positiva do mercado interno.

    Ainda é tempo de corrigir a trajetória trágica e viabilizar a redução das taxas básicas de juros, junto com o equilíbrio do câmbio em níveis que preservem a competitividade da indústria, sem provocar elevação excessiva dos custos de produção.

    O momento continua a ser favorável para a retomada do crescimento econômico, em face das taxas de juros ainda relativamente baixas nos mercados internacionais, bem como da potencial oferta de capital para investimentos em infra estrutura e energia.

    Mas, infelizmente, a ‘realpolitik’ pode ter razões que a própria razão desconhece…

  38. Economia burra qualquer

    Economia burra qualquer empresario brasileiro tem capacidade de administrar com a politica certa. Isso quer dizer que estamos cercados de incompetentes com foco de governanca historicamente colonialista indigena em tratar o povo.

  39. Parabéns aos partidários desse socialismo gastão

    A CPMF é uma medalhinha a ser pendurada no peitinho de vocês.

    Exibam com orgulho, hein?! Afinal, é o prêmio ao mérito pela quebra da Economia!

  40. Dilma se desgata sozinha

    Meu Caro Nassif, não precisa a “midia obscura”, ou os “conspiradores de plantão” para derrubar Dilma Roussef. Ela mesma se encarrega disso. A volta da CPMF é o maior absurdo que este governo já criou. Um tiro no pé. As contas públicas estão com um rombo que foi criado pelo próprio governo, quando este decidiu se eleger a qualquer custo, criando um país de faz de conta que nunca existiu. Hoje sofremos as consequências deste monstro criado pela própria presidenta e seu partido. E nem adianta botar a culpa na crise externa, pois ela está começando só agora e nós já estamos afundando faz tempo. A crise chinesa só vai agravar mais ainda a nossa situação, mas não foi a causadora disso tudo. A responsável por isso é brasileira, mora atualmente em Brasília, no Palácio do Planalto e atende pelo nome de Dilma Vana Rousseff. É muito fácil postar artigos insinuando teorias conspiratórias de midias e direitistas “golpistas”. O díficil é olhar para dentro de sua casa e ver que a ideologia petista se esvaiu pelo ralo, dragada pela corrupção desenfreada e pela sede de poder que move o PT.

  41. Os culpados são os do golpe.

    “…Em momentos de inflexão rápida da economia, o que conta é o “feeling”, a intuição, o contato com os diversos segmentos para se antecipar aos indicadores. ..”

    Os diversos segmentos do Brasil nos últimos tempos estavam todos na espectativa do golpe contra a democracia ( acontecimentos amplamente bombardeados pela mídia golpista não faltaram, em conjunto com “judiciário” intimidatório e “câmara dos deputados” criminoso-lobista, incitando a horda de bárbaros selvagem ).

    O tal fhc chegou até a prever que, antes dele terminar a gravação de uma embromação com fina camada de verniz cultural (embromação, como sempre fez) o tal de golpista programado já teria afanado o Poder.

    O Executivo (refém de toda de todas as hordas principalmente os que guardam na Suíça o produto de suas corrupções) é o único que não tem culpa.

    Imposto sobre as grandes fortunas, na realidade seria reencaminhar aos cofres do governo, o dinheiro que de lá só deveria ter saído para o correto benefício de todos.

  42. Acho que levantar discussão

    Acho que levantar discussão sobre CPMF no momento é jogar lenha na fogueira. 

    Não é o momento; o povo está começando a acalmar e enxergar a realidade (que não deixa de ser dura)… os golpistas estão ficando sem novos assuntos para levantar o ódio contra o governo nem para levar adiante a balela de impeachment.

    A “CPMF” ainda está na memória da maioria dos brasileiros como algo perverso – e em parte – sim – por culpa do próprio PT que se opunha fortemente na época do FHC.

    Inventem alguma outra coisa para levantar dinheiro já que é tão necessário no momento; mas rescucitar esse defunto de CPMF vai dar confusão…

     

  43. Porque não resolve aquele

    Porque não resolve aquele problema com o tribunal da Receita Federal e que deu origem a operação Zelotes? Daria para conseguir uma boa quantidade de recursos.

  44. Cascata!

    Bem, o título é uma coisa e os acertados comentários são sobre outra. Talvez você devesse esclarecer seus leitores de que forma este estúpido imposto em cascata onera a todos igualmente, ricos e pobres, principalmente os pobres por ser cumulativo, e porque obviamente a maioria do nosso povo é pobre. Talvez fosse bom também dizer o quanto este tipo burro de imposto afeta o trabalhador, por seu potencial recessivo e inflacionário.

    Ainda que toda a arrecadação tivesse – sabemos que não – a destinação correta, o efeito deletério em toda a cadeia produtiva já teria ocorrido. Em tempo, quando a escressência foi derrubada, em 2007 penso eu, o pequeno imposto foi compensado por outros, desta feita não em cascata, como deve ser feito.

    Agora querem que paguemos duas vezes, deve ser o efeito Moro, não há mais de onde tirar as propinas. E há ovelhinhas vermelhinhas querendo pagar… Alguns em nome de um suposto controle que quando existia nunca impediu a elite petista (e antes dela também) no poder de raspar o tacho do tesouro e das estatais, e surrupiar os recursos tão caros às poucas políticas sociais acertadas implantadas pelo PT neste triste período.

  45. Não dá mais gosto ou

    Não dá mais gosto ou entusiasmo comentar seja o que for nos venha do Poder Executivo! Como anteriormente, o que for arrecadado não deverá sustentar a falida Saúde brasileira. Chega, né? O rombo foi grande, oh, perdão! O Roubo foi grande e agora se pretende encher os “buracos” deixados pelos bilhões que se alaram a países distantes. Ou o Brasil muda a classe política ou todos iremos para o mesmo buraco; aliás, já estamos à borda de uma imensa cloaca; falta só empurrar! E eu disse não ter mais gosto ou entusiasmo… Mentira: tenho-os apenas pela minha pátria que sofre às mãos desses incompetentes mal intencionados. Faxinemos… Faxinemos…

  46. Bendita CPMF?

    Caro Nassif. Aí tem coisa! Quando políticos se voltam em massa contra um imposto de 0,38% e são a favor de outros piores, como os do ajuste fiscal, dá “coceira atrás da orlha”, como dizem os mineiros! Não é a favor do povo que ficam contra a CPMF, com certeza! Imagino que a CPMF pode ser um instrumento útil para “traçar” o caminho (ou os descaminhos) de dinheiro desviado de setores públicos, dificultando a corrupção. Se estiver certo, Dilma nunca terá apoio de Cunha ou Renan e seus “cumpadres”. Uma sugestão seria Dilma colocar um nível de isenção, por exemplo, para movimenações até R$5.000,00, além de outros setores que poderiam entrar nesta isenção. Assim, a CPMF poderia ter forte apoio popular, se o povo entender que boa parte dos R$500 bilhões anuais desviados do setor público, via corrupção, pudesse cair, digamos, uns 40%. Já seria lucro. Com R$200 bilhões a mais no caixa anualmente muita coisa poderia ser acertada. Mas, sem apoio popular, ficará impossível que a CPMF seja aprovada. Assim, a “festa” vai continuar.

    1. Bendita CPMF? Complementando.

      Bom, vou complementar meu comentário com um texto emitido em SETEMBRO DE 2001 por autores da própria Receita Federal:

      “Em terceiro lugar, é o único imposto a alcançar a economia informal ou ilegal, que, em geral, depende do sistema bancário para sua operacionalização ou da chamada “lavagem de dinheiro” para se auto-justificar. Nesse sentido, a CPMF torna-se mais justa do que os tradicionais impostos sobre a renda que, na prática, são sonegados pelos mais ricos, que têm mecanismos sofisticados de planejamento tributário e impõem ao Estado um alto custo para serem fiscalizados.”

      O presidente da época era, nada mais, nada menos, que FHC (01/01/1995 – 01/01/2003). O texto completo sobre a CPMF pode ser obtida no sítio da RF:

       http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/estudotributarios/estatisticas/15%20CPMF%20MItos%20e%20Verdades.pdf

      Pessoalmente, o que, para mim, “azeita” a CPMF, é o que está posto no texto do início.

      1. Vou deixar uma perguntinha para validar ou não o teu argumento:

        Durante todo o período em que existiu a CPMF, ou mais atrás, o IPMF, existiram ou não a sonegação e a corrupção?

        Pense nisso…

        1. É médico, contra o Mais Médicos e contra o financiamento do SUS

          A favor do quê? Dos planos de saúde (já os defendeu aqui) e dos altos salários para médicos. Dá para entender.

  47. CPMF NÃO!!!

    O Brasil já tributa demais, com desvios e desperdícios sem fim. Precisamos de maior eficiência, o governo que corte despesas! E se for para criar novos impostos, esse é o pior possível, porque incide em cascata sobre a cadeia produtiva. Alguns tolos dizem que é uma maneira de evitar sonegação; ora, para isso já existem órgãos com todas as ferramentas necessárias. E como bem comentou alguém, seria suficiente criar um controle sobre movimentação, mas sem alíquota de imposto.

  48. Quem acompanha o blog já

    Quem acompanha o blog já sabia disso há mais de ano e meio dois anos.. Já no ano retrasado houve post do Nassif  especifico sobre o assunto. 

  49. O país encontra-se acuado,

    O país encontra-se acuado, embora de um lado está a liberdade de criar e, do outro lado, a universalidade de efetuar a harmonia das convergências individuais.

    Incapaz de fixar a moralidade da consciência – sem uma unidade com os dias – os parâmetros de estatisticas são sacudidos por todos os lados como um futuro longínquo à deriva de um acontecimento.

    O dinheiro dependente de diversas fontes não é produto de reflexão, se não se reveste de pensamentos da realidade,

    Cabe uma pergunta ao governo Dilma: a Ciência da Economida está ligada a quê fundamento para resolução desta realidade? Valorização ou negação de valor?

    Não cheira bem que os economistas não estejam interessados que a valorização se resolva em favor do aspecto social; fora dos bancos.

    Não há necessidade de financiamentos externos (negação de valor) para se decidir pela forma dos investimentos de acordo com o dever ser científico.

    A lei do valor é um imperativo que deve ser concebido como abstrato natural, de modo a indicar os interesses nacionais.

     

     

  50. Momento

     Não tinha um momento pior para o governo ressuscitar este imposto ?

     Será mais um item – importante – a somar-se ao “estelionato eleitoral”, mais uma arma dada de bandeja, para a midia, classe média, empresariado, revoltados em geral, surfarem na onda.

      As vezes não sei qual a opção do governo : a) burrice ; b) tendencia suicida; c) maquiavelismo de opereta.

     Depois desta, conversar com quem para 2016 ? Planejar como ? Que ministérios irão continuar ? Quando termina o mandato da “republica do Paraná ” ?  , meu filho, é rezar para que 2017 tenha uma “lamparina” no final do tunel.

    1. Momento?

      Existe o momento “esperto”, que você parece defender, e existe o momento em que algo é simplesmente necessário!

      Muitos aqui compreendemos isso como uma necessidade, que ainda mais é justa e proporcional.

      A toma de decisões corretas envolve ônus, e o PT sabe assumir quando preciso.

  51. Imposto altamente inflacionário, a gota d’agua para o golpe

    Este imposto só têm sentido se a extração tributária brasileiro for inferior a 7% e ele trouxer a esperança em se tornar o único.

    Fora disto é gatilho precursor para o golpe.

  52. Este governo é incrível

    A capacidade deste governo em dar tiros no pé é incomparável.

    Será que ignorar o Temer nesta ideia é uma tentativa de mostrar poder do tipo “Quem manda aqui sou eu”? 

    Será que esta proposta esdrúxula num momento como este é devido à nefasta influência do tal (nano)círculo de pessoas em quem a Dilma confia?

    Por tudo que já li aqui, seria capaz de apostar que a maravilhosa ideia surgiu na Casa Civil.

    Falta de inteligência política já sabemos há muito tempo que é uma característica da Dilma e dos seu (nano)círculo, mas eles se superam sempre.

  53. Olha os “APOIADORES”….rsrsrsrsrsrs…

    Bom, pela “thurma” que tá defendendo a CPMF aqui, já dá para ter uma boa ideia da coisa…rsrsrsrsrsrsrsrsrs….

    Resultado de imagem para CPMF charges

      1. Às vezes sim

        Grupos organizados, que acreditam em causas maiores e no bem comum, atuam em forma organizada.

        Eu pagarei um pouco, mas ajudarei a beneficiar a muitos.

        Essa é a maior diferença entre o PT e os grupos anti-PT aqui no Brasil

        Por outro lado, você é ingênuo se imaginar que os seus ídolos dos EUA agem em forma totalmente liberal. Eles conseguem enganar todo o mundo com uma falsa democracia entre Democratas e Republicanos, há mais de 200 anos.

        1. Vc nao tem noçao de ridículo 2

          Um troll notório, de Direita, defensor de gente que vendeu tudo o que pôde do país, ficar dizendo que defende o país. Acha que os outros sao otários, e que tem alguma credibilidade aqui no Blog.

  54. De 40 em 40 dias o Banco

    De 40 em 40 dias o Banco Central aumenta os juros para beneficiar os rentistas, e não aparece NINGUÉM para ridicularizar o Tombini; mas quando a questão essencial é aumentar os impostos, para cobrir o ROMBO, a sucessão da culpa é da Dilma?

    A desgraça do país tem uma perenidade que lhe dá interesse superior aos valores que se encontram em estado natural.

    Para o partido da oposição, que quer o golpe a qualquer custo, a evolução da crise em relação ao desenvolvimento está em primeiro lugar, em segundo lugar a exclusão de todos os ganhos sociais.  

     

  55. Caramba! Lula 2018 e CPMF agora!

    Vamos à luta! Estão com medo de que?

    Quem se cala, humilhar-se e sai amedrontado? Vamos que vamos que ontem Lula falou que esta no jogo, caramba com toda estas noites e dias de agonia, pesadelos, mentiras e ataques de pior nível possível o homem saiu para o campo brigar, naquilo que acredita na forca da razão, liberdade, por nos e nossos irmãos, filhos e netos, buscando a nossa verdade, igualdade e justiça. Estão como medo da mídia, do congresso do Cunha, da oposição que roubou, do Aécio/FHC e nunca fizeram coisa nenhuma por ninguém e nem pelo Brasil. Vão ficar quieto com medo? Esperar passar o Tempo!

    Que brasileiros são vocês? 

      1. Ótimo imposto

        Justo e fiscalizador. Proporcional a quem movimenta dinheiro. “Zero” ou quase nada para as classes B e C.

        Poderiam haver mais impostos assim.

  56. Mais um balão de ensaio

    Eu vejo nesse episódio da CPMF mais um balão de ensaio similar ao do diálogo Lula-FHC. Alguns governistas desabafam “ai se a CPMF voltasse”, aí um jornalista da mídia tradicional infla essa história dizendo que o governo quer que a CPMF seja aprovada. Nesse momento, a notícia acaba repercutida por alguns agentes do governo que dão legitimidade ao boato. Então já há um prato cheio para a oposição e os caciques do PMDB se pronunciarem e posarem de bonzinhos.

    Para uma pessoa que observa a vida política com o mínimo de sanidade sabe que pra o governo conseguir passar tal proposta, ele teria que ir primeiro na câmara controlada por Eduardo Cunha (que aliás segurou a PEC da CPMF por meses valiosos em 2007). Imagine o preço que esse diabo cobraria para ao menos por para tramitar tal PEC. Ia ter a tramitação e o governo ia ter que labutar para conseguir 308 votos duas vezes na Câmara. Depois, o mesmo drama no Senado.

    Na minha opinião, a recomposição fiscal não vai ser feita enquanto imperar esse clima de terror que a Lava Jato tem causado no setor empresarial, a recuperação de condições hídricas e sobretudo o austericidio praticado pelas políticas do governo federal. . O primeiro ponto pode ser atacado a partir de uma solução que envolva MPF, STF e Congresso Nacional para criar condições de reparação aos danos sem criar mais danos, com a estruturação de um plano sólido para neutralizar práticas corruptoras, com uma governança controlada e até mesmo uma anistia ou redução penal. O segundo vai vir com a natureza. O terceiro tem que partir do reconhecimento do Estado como indutor do desenvolvimento num país cheio de desigualdades, com estímulo ao crédito por bancos públicos, reconhecimento da necessidade de um serviço público bem remunerado dentre outros.

    Na questão daquele pacotão de MPs do 1º semestre, o governo errou ao não se articular com os governadores e prefeitos. Votos fáceis foram perdidos e o governo teve que negociar com gente do naipe de ACM Neto e cia. Mantendo a renegociação das dívidas, muitos governadores adeririam ao esforço fiscal. Isso poderia até atrair gente do PSDB.

    Essa equipe econômica não tem a mínima sensibilidade política e muitas vezes ela está lá só pra produzir constrangimentos ao governo. Levy é a vingança da da PUC Rio/Casa das Garças contra os governos de Lula e Dilma. O governo errou ao tentar emular Lula 1. Mas Dilma pode e deve virar o jogo para que seu governo não seja uma tragédia maior do que a está se passando com Levy, Cardoso e Mercadante.

  57. Eu não creio, pois é

    Eu não creio, pois é impossivel Dilma não saber que nesta Câmara Federal, ela nunca vai conseguir aprovar cpmf.

    Ou não se conhece ainda o Congresso eleito em 2014?

  58. imposto de renda sobre lucros e dividendos

    Que tal voltar com o imposto de renda sobre os lucros e dividendos recebidos por acionistas de empresas ?

    São 200 bilhões anuais que podem ser tributados.

    O Brasil não é um dos únicos países onde ainda existe tal isenção ?

    Tá na hora de exigir contribuição dos ricos.

     

  59. Receita para facilitar a aprovação da CPMF..

    JÁ MANDEI A  SUGESTÃO PRO SITE  DA PRESIDÊNCIA !!

    ” Tudo na vida, é como uma rosa: ao lado de pétalas reluzentes e perfumadas, há  sempre espinhos ferozes e mal-encarados  “!!

    Que tal, no caso da tão combalida CPMF, trocar um desconto na taxa do IR ( F & J )  que  é um imposto altamente sonegável  por  uma taxa ( CPMF )  à  prova de sonegação !!    E  também, útil a  captura  de  safados mil que rolam  por aí !!

    Simples assim: dá um desconto de 0,38% no imposto de renda  dos coxinhas, e  implementa  o imposto Robin Hood  !!

    Simples assim !!

    1. Só que a finalidade do imposto é dar dinheiro para a Saúde

      Se for feito o q vc propoe, o que é ganho por um lado será perdido por outro.

      1. Ahh, então tá…. igualzinho

        Ahh, então tá…. igualzinho à primeira vez, que o imposto foi todo pra saúde… só se for saúde financeira de alguns…

  60. CPMF: fantasma só para as elites

    A CPMF só coloca medo nas elites sonegadoras e que gostam de lavar dinheiro. A CPMF é um fantasma para os bancos privados, é um fantasma para a famiglia Marinho, é um fantasma para os fanáticos dos Revoltados On Line e outros movimentos golpistas, pois ficaria fácil provar de onde vem o dinheiro que eles recebem para atacar a democracia brasileira.

  61. A classe média adora defender

    A classe média adora defender o dinheiro do rico, mas o rico não se importa com ela. Quando acabaram com a cpmf o governo aumentou o IOF de forma estratosférica, a classe média que vai pra Disney pagou a Conta, o rico nem ligou, quando viaja ele sempre usa o dinheiro que tem lá fora.

  62. Não se sabe se a CPMF é bom ou mau tributo, mas não se a aprova

     

    Luis Nassif,

    Há muitos comentários que eu gostaria de comentar, e os comentários de dois comentaristas me chamaram mais a atenção logo quando o post estava indo para a terceira página, o do comentarista Doug_SP, enviado sexta-feira, 28/08/2015 às 14:48, e os do comentarista Gentilhomme enviados sexta-feira, 28/08/2015 às 11:09 e às 11:16. E se já não dissessem mutio, de certo modo, um tanto do que eu teria a dizer concordando ou discordando dos dois foi dito de um modo que eu muitas vezes concordo, mas outra vezes não, pelo comentarista Mogisenio no comentário de sexta-feira, 28/08/2015 às 12:31. E agora com 119 comentários, há um comentário do qual eu discordo bastante, excetuando na análise política, e que é o de Rodrigo Souza Gomes, enviado sexta-feira, 28/08/2015 às 21:06.

    Só que qualquer que fosse o comentarista que eu escolhesse para apresentar minhas concordâncias e discordâncias eu ficaria uma eternidade para redigir meu comentário querendo falar em muita coisa e sempre de modo prolixo que realmente não permitiria que o meu comentário chegasse ao fim. Assim, para não perder muito tempo, meu e de quem se aventurasse a ler meu comentário, eu pensei, para facilitar na elaboração de minhas divagações, em levantar os meus comentários no passado e os indicar aqui ou mesmo os transcrever.

    Lembraria aqui do post “O imposto do cheque” de sexta-feira, 30/05/08 às 07:00, no seu antigo blog Projetobr. Lá provavelmente eu teria alguns comentários abordando a CPMF. Infelizmente os comentários foram eliminados dos posts no seu antigo blog. Poderia também recorrer ao post “A nova reforma fiscal” de também uma sexta-feira, mas de 29/02/08 às 07:00, para onde devo ter feito mais de quarenta comentários e os enviado para R. Rinaldi, economista e filósofo que me ensinou muita coisa. Por certo nos meus comentários, eu imagino que tenha me dedicado também à CPMF. Entretanto, parafraseando Paulo Coelho na canção musicada por Raul Seixas, os comentários também não estão mais lá.

    Há, entretanto, o blog em dormência, repouso ou em hibernação de Alon Feuerwerker, onde eu lembro de ter enviado alguns comentários com críticas ao entendimento que ele tinha sobre a razão para a não aprovação da emenda da CPMF. Do post “Dois pesos no mínimo” de terça-feira, 15/02/2011, eu retiro um comentário que enviei quarta-feira, 16/022011 às 00:33:00, e o transcrevo a seguir. Disse eu lá:

    – – – – – – – – – – – – – – – –

    “Alon Feuerwerker,

    Um bom post sobre esse assunto do salário mínimo é o no blog de José Paulo Kupfer intitulado “Fermento do bolo inflacionário” de segunda-feira, 14/02/2011 às 12h06. Não tanto pelo post, pois o post dele sobre o mínimo e também bom é outro que se intitula “A batalha (de Itararé?) do salário mínimo” de terça-feira, 15/02/2011 às 16p1, mas mais pelos comentários que dão uma boa percepção de como as diversas correntes do pensamento econômico consideram o salário mínimo.

    Penso que a facilidade com que você apresenta um assunto em um post (Facilidade pelo menos para a minha compreensão) deveria exigir de você mais atenção com algumas colocações.

    Em post anterior “O nó egípcio” de quinta-feira,10/02/2011 você diz que chineses “possuem o que ainda falta aos americanos do norte e do sul. Poupança e competitividade”.

    É verdade, mas essa poupança decorre em muito do arrocho no salário mínimo que o governo chinês executa. Então fica fácil criticar o país porque não tem poupança e criticá-lo novamente porque não concede aumento maior no salário mínimo. Utilizei o termo país e não governo porque a crítica que faço é em caráter genérico, isto é, seja quem for o governo, salário e poupança estão relacionados.

    Já discuti antes a questão da CPMF. Você insiste na tese de que Lula perdeu a CPMF porque a base dele se dividiu. Eu insisto no contrário. Lula tinha maioria absoluta no Congresso Nacional, mas para mudar a Constituição é necessária maioria de dois terços e nesse caso a base de Lula já era dividida, ou melhor, uma parte da base de Lula compunha realmente a oposição. Agora a versão dele não tem necessariamente que ser verdadeira, pois é a versão da propaganda. Se ele fosse dizer a verdade, ele teria até que dizer que o fim da CPMF se por um lado trouxe prejuízo para os cofres públicos, por outro trouxe uma série de benefícios para ele (Lula e talvez também para os cofres público).

    Primeiro, ainda não está totalmente pesquisado e definido se a CPMF não aumenta o juro de captação do governo e com isso aumenta a rolagem da dívida e com isso aumenta a dívida pública.

    Segundo, a CPMF tinha destinação carimbada e isso sempre cria atrito com estados, municípios e o TCU.

    Terceiro, embora sem assegurar a mesma receita, mas podendo ser aplicado onde houver avaliação da vantagem de dele se utilizar e com a alíquota que o governo considerar mais propícia para a finalidade que ele desejar ver atendida, o IOF parece um imposto talvez até mais adequado a atendimento das várias necessidades da união.

    E quarto, a CPMF não era um imposto muito bem visto. Vi isso um dia, talvez logo após a não aprovação da CPMF, que estava conversando com um dono de uma banca (De uma banca e não da Banca) e ao falar da possibilidade da volta da CPMF para resolver problemas de caixa do governo, ele retrucou desesperançoso: “mas a CPMF!?” O fim da CPMF facilitou o aumento da aprovação do governo Lula.

    Que fique claro, eu sou a favor do aumento do salário mínimo, mas torço para que esse aumento seja aos poucos. O aumento tem que ser tal que reduza a diferença entre os com os mais altos salários e os de salário mais baixo, mas ao mesmo tempo não afete de modo substancial a competitividade do país.

    Governo nenhum, entretanto, vai fazer esse tipo de discurso e cabe realmente ao jornalista falar onde o político mente”.

    – – – – – – – – – – – – – – – –

    Há outras questões sobre a CPMF que eu vou furtar de comentar para não me alongar, mas há que pensar também na CPMF como um tributo incidindo em quem queira mandar dinheiro para o exterior. É pouco, muito pouco, quase nada, mas ajuda a reduzir a remessa para o exterior quando o país sofrer um ataque especulativo ou pelo menos tirar um pouco de quem, pensando mais no interesse próprio, não perde a oportunidade de mandar dinheiro para fora.

    Agora a questão do CPMF é mais política. Lula com todo o prestígio e a economia começando a bombar não conseguiu aprovar a CPMF. Não será a presidenta Dilma Rousseff que não consegue aprovar medidas provisórias simples que precisaria só da maioria para ser aprovada ou que vê a Câmara de Deputados aprovando emendas constitucionais com maioria de dois terços contra a vontade do Poder Executivo que terá condições de aprovar uma Emenda Constitucional a favor do governo.

    É claro que se trata de uma cortina de fumaça. Uma para mudar o foco da discussão sobre o TCU ou sobre as contas de campanha no TSE embora nenhuma das duas sejam discussões com algum fundamento para prosperar. E é também cortina de fumaça para justificar falta de recursos no orçamento do ano que vem e mesmo para justificar mais cortes este ano.

    E quanto ao post “A parada indigesta da CPMF” de sexta-feira, 28/08/2015 às 18:54, embora haja comentários bem anteriores a esse horário, e de sua autoria, que fique claro, suas diatribes contra a presidenta Dilma Rousseff contaram no primeiro governo com a ajuda da inexplicável (Pelo menos não vi nenhum economista explicando o que aconteceu com argumentos consistentes) queda dos investimentos no terceiro trimestre de 2013, e conta agora no segundo mandato com a imensa queda das exportações que se verifica no mundo todo, e que no Brasil tem representado mesmo após a forte desvalorização do real uma queda das exportações de quase 20% quando comparado com 2014.

    Aliás, a queda nas exportações comprovável em todos os levantamentos semanais da balança comercial o que dá amparo à presidenta Dilma Rousseff ter alegado que o problema econômico brasileiro se acentuou já no meio do período eleitoral, pois se as exportações tivessem caído antes, não haveria agora no mês de agosto uma queda de 20% das exportações, o que ajuda você não ser desmentido pela realidade, mas não pode ser tomado como um trunfo supremo. Assim não se esqueça, o que faz a recuperação não é o aumento das exportações, mas de um lado o aumento da entrada de reais na economia (E não o aumento das exportações em dólares) via exportações com taxa de câmbio mais favorável ao exportador e de outro a substituição das importações via a produção própria nacional. E aqui talvez merecesse uma referência ao ótimo artigo de Caio Megale intitulado “Câmbio e o Ajuste Externo” publicado no jornal Valor Econômico de quinta-feira, 27/08/2015, e que pode ser visto no seguinte endereço, ainda que só para assinantes:

    http://www.valor.com.br/opiniao/4197846/cambio-e-o-ajuste-externo

    E vale aqui transcrever o seguinte trecho do artigo dele:

    “De fato, a substituição de importações, em diversos segmentos da economia, é uma realidade. Em meus contatos diários com clientes, empresas de bens de consumo duráveis e semi-duráveis vêm reportando alguma aceleração de vendas em segmentos premium, demanda que era suprida com compras no exterior (o “efeito Miami”). Na mesma linha, empresas ligadas ao setor de turismo revelam uma clara desaceleração da demanda por viagens internacionais”.

    Há entretanto o link a seguir em que o artigo “Câmbio e o Ajuste Externo” aparece para consulta na íntegra, embora eu não saiba se se trata de link permanente ou temporário que rapidamente desaparece:

    http://assessoria.vrc.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=43077&sid=70

    Eu sei que o Joaquim Levy não tem a genialidade de um Guido Mantega para saber acompanhar a economia brasileira em toda a sua integridade e que, portanto, ele não saberá dosar com exatidão o que teria que ser feito em cada setor da economia para obter determinado resultado. Há que compreender, entretanto, que a tarefa dele é muito simples. Ele foi chamado para cortar gastos e impor ao Banco Central uma inflação de 4,5% em 2016.

    A dificuldade dessa tarefa não é para Joaquim Levy. Trata-se de uma política desgastante em si e pelos seus efeitos junto ao PT e ao próprio governo da presidenta Dilma Rousseff. Só que a presidenta Dilma Rousseff sabe das circunstâncias que criaram a necessidade de se tomar essas medidas e sabe também do problema político que representa uma inflação maior que acabaria existindo com a desvalorização do real se não fossem adotadas políticas de arrojo fiscal e de elevação do juros.

    Ela sopesou tudo e sabe que ela tem quatro anos para terminar bem o seu governo e entrementes ela vai lembrando do ditado que diz que a vingança é prato que se serve frio. E ela então vai guardando o prato e fica deliciando em ver o Paulo Skaf que tanto pisou nela e na equipe econômica do primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff, quando da candidatura dele ao governo de São Paulo ser massacrado pelo Joaquim Levy e o Alexandre Tombini  e ter que se refugiar em Michel Temer e assim se movimentar todo para ficar bem com a classe chegando a jogar o Michel Temer contra o governo, como se pode ver junto ao post “Em meio à crise, empresários de São Paulo fazem homenagem a Michel Temer” de quarta-feira, 26/08/2015, e que foi publicado no blog de Fernando Rodrigues reportando jantar na Fiesp e que pode ser visto no seguinte endereço:

    http://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2015/08/26/em-meio-a-crise-empresarios-de-sao-paulo-fazem-homenagem-a-michel-temer/

    E o Michel Temer que saiu chamuscado com as declarações desastradas dele há cerca de três semanas, vai sentindo que vai sobrar para ele ser divulgador da obra dele ou ter outros que a divulguem talvez sem saber exatamente o que estão divulgando como parece ser o caso do Pontara no comentário que ele enviou segunda-feira, 24/08/2015 às 15:16 para junto do post “Constituição é contra impeachment de Dilma por fato do mandato anterior” de segunda-feira, 24/08/2015 às 14:57, publicado aqui no seu blog no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/constituicao-e-contra-impeachment-de-dilma-por-fato-do-mandato-anterior

    O Comentário de Pontara só tinha dele o título que era “O Julgamento do Impedimento é político e não judicial” pois ele se resumia a transcrever um seguinte trecho do livro “Elementos de Direito Constitucional” de Michel Temer:

    “Convém anotar que o julgamento do Senado Federal é de natureza política. É juízo de conveniência e oportunidade. Não nos parece que, tipificada a hipótese de responsabilização, o Senado haja de, necessariamente, impor penas. Pode ocorrer que o Senado considere mais conveniente a manutenção do presidente no seu cargo. Para evitar, por exemplo, a deflagração de um conflito civil; para impedir agitação interna.”

    E o post “Constituição é contra impeachment de Dilma por fato do mandato anterior” publicado aqui no seu blog consiste da transcrição do artigo “Constituição é contra impeachment de Dilma por fato do mandato anterior” de autoria de Lenio Luiz Streck e publicado originalmente no site Consultor Jurídico. No fundo, as doutas palavras do insigne professor M. Miguel Elias T. Lulia são barreiras suficientes para aqueles que pensam no impeachment para proveito do vice-presidente Michel Temer.

    Assim, só resta ao preclaro político paulista criticar a presidenta por erros que os que são contra a presidenta Dilma Rousseff dizem que ela cometeu tanto no primeiro governo dela como no segundo. Não precisa ser economista, como eu, leigo, não sou, para escutar essa lenga-lenga e retrucar que ele e os outros não sabem o que dizem.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 28/08/2015

  63. Dilma só não cria a cpmf se não
    quiser. Com a pindaíba em que se encontram os Estados e grandes cidades, esta é uma ótima solução. Só os apalermados ficam nesta de repetir que este imposto prejudica a classe media e o povão.

  64. Dilma só não cria a cpmf se não
    quiser. Com a pindaíba em que se encontram os Estados e grandes cidades, esta é uma ótima solução. Só os apalermados ficam nesta de repetir que este imposto prejudica a classe media e o povão.

  65. Redistribuição

    Já postei e não foi publicado (talvez pela simplicidade do raciocínio): se faltam 85 bilhões para fechar o orçamento de 2016 do ministério da saúde, é só o governo retirar 2,2 bilhões de cada um dos 38 ministérios restantes e repassar para a saúde. Simples assim, pois é desse jeito que as famílias e empresas funcionam. Um governo sério e maduro não produz inflação e nem tira do bolso da sociedade já exaurida de tanto imposto.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador