A recuperação modesta do setor de comércios, por Luis Nassif

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE (Instituto Brtasileiro de Geografia e Estatística) tem duas versões: uma, mais restrita, com 11 setores; outra, ampliada, com 13 setores. E as estatísticas levantadas são de Receita Nominal e Volume de Vendas.

Dos 11 setores medidos em janeiro, houve alta em 6 e queda em 5. No caso da pesquisa ampliada, dos 13 setores, houve alta em 6 e queda em 7, A Receita Nominal é afetada pela inflação.

No mês, a variação do Volume de Vendas aumentou 0,8%. Em 12 meses, a alta foi de apenas 1,3. Deverá ter impulso maior nos próximos meses, com o relaxamento do isolamento sanitário.

As maiores altas foram de Livros, jornais, revistas e papelaria com ,24 de crescimento; Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos com ,1% e Tecidos, vestuário e calçados com ,05%

As maiores quedas foram de Móveis e eletrodomésticos com -,1 de crescimento; Material de construção com -,08% e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação com -,07%

Em 12 meses foram 6 em alta e 5 em queda

As maiores altas foram Livros, jornais, revistas e papelaria com 23,73%; Tecidos, vestuário e calçados com 9,73% e Tecidos, vestuário e calçados com 5,09%

As maiores quedas foram Móveis e eletrodomésticos com -10,11%; Material de construção com -8,17% e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação com -7,42%

Repare que o nível atual do Índice de Volume de Vendas é inferior a janeiro de 2015.

Em relação a 24 meses atrás, apenas o setor de Artigos Farmacêuticos registrou alta expressiva, de 24,2%. Houve apenas 4 setores com altas inexpressivas.

Na outra ponta, setores como Livros, Jornais, Eletrodomésticos, Material de Escritório etc.