A tentativa de desmontar a Petrobras

Não adianta usarmos de

Não adianta usarmos de ingenuidade.

A oposição é o que é, está no papel tosco dela de atacar o Governo e a empresa a qualquer custo, não seria diferente.

A grande maioria da mídia é a mesma coisa.

O Governo é que tinha que fazer a parte dele, mas, infelizamente, só contribuiu para a empresa chegar a essa situação financeira complicada.

Agora, com a perda do grau de investimento por uma agencia, é precisa se analisar a fundo toda a dívida da empresa e verificar se será afetada diretamente ou apenas nas novas dívidas futuras.

Qual é a nossa vantagem?

Para que posuirmos a Petrobrás? Para pagarmos o dobro pelo preço do produto que em qualquer outro lugar do planeta? Até quando vamos financiar este cabide de emprego e de ineficência gerencial? Do que adianta sermos bons em prospectar em águas profundas se o preço do produto no mercado internacional está caindo vertiginosamente e não compensará os custos de prospecção? Teremos um produto de custo caro e que não terá preço para ser vendido no mercado internacional…..qual é a solução dos “lambãos”….vender para os brasileiros, que já pagam o dobro hoje pelo produto e vão pagar muitas vezes mais se este plano insano de gerenciamento incompetente continuar em a rota à deriva como vem fazendo todos estes anos. Só podemos lamentar e pedir para Deus que os protagonistas desta história de horror morram antes que eles nos matem.

Minha teoria da conspiração é:

– Se Aécio tivesse ganho as eleições, a Lava Jato não teria a dimensão que tem hoje;

– Nada seria investigado tão “a fundo” e de maneira seletiva como é hoje. Em todo caso, talvez a imprensa até desse uma atenção especial para a corrupção praticada na empresa, mas valeria ao propósito de, como de costume, atribuir as mazelas da empresa à gestão petista exclusivamente.

– A tábua da salvação para a empresa seria a privatização (alguém duvida?) e mais uma entrega a grupos estrangeiros de um setor estratégico como o energético, assim como as telecomunicações, mineração, etc.

– Não fica impune a enorme coincidência entre a demonização da cúpula da empresa e a descoberta recente do pré-sal, a possibilidade real do Brasil se tornar um produtor auto-suficiente e um dos maiores do mundo, com reservas estimadas em algo próximo a:

70 BILHÕES (!) de barris de petróleo, a um valor estimado em torno de 1 TRILHÃO de dólares (ou mais).

ISSO TORNARIA O BRASIL DONO DE UMA RESERVA DE PETRÓLEO PRÓXIMA À DA RÚSSIA, O SÉTIMO MAIOR PRODUTOR DE PETRÓLEO DO MUNDO.

Algo me diz que o interesse na empresa reside no fato de que a exploração do petróleo é exclusiva da empresa. Vender a preço de banana a empresa, e junto as suas reservas, criando-se para isso uma crise fictícia, midiática, demonizando tudo o que se refere à empresa, é muito atraente a investidores externos;

– George Soros adquiriu uma cota gigantesca de ações da empresa, numa manobra súbita até certo ponto surpreendente (suspeita, talvez), num momento em que a empresa estava com as ações em baixa por conta de todo o barulho que a imprensa faz em cima da Lava Jato. O que Soros sabe que não sabemos? O que ele vislumbra? Sabemos que no mercado de ações, Soros é qualquer coisa, menos bobo.

– A exposição contínua da empresa serve unicamente a um propósito poítico duplo: criar mais um fatoide contra o governo e reduzir a empresa a pó, legando a ela a única salvação que seria a sua venda.

Finalmente, concluo que é plenamente possível fazer correlação direta entre a descoberta do pré-sal e o interesse externo mundial.

Leiam e assitam:

http://www.eia.gov/countries/cab.cfm?fips=br

https://www.youtube.com/watch?v=TK_DokcFwsw

Há muito mito e falta de

Há muito mito e falta de informação, e também de reflexão, em torno do assunto Petrobras e da indústria do petróleo no Brasil.

O monopólio, de direito até 97 e de fato até hoje, é bom ou ruim para o país ?

A criação da Petrobrás foi bom ou ruim para o país ?

Difícil, senão impossível esta resposta. Afinal, não há dados comparativos, temos o que foi feito e o resultado disso.

O monopólio, muito mais o estatal, esse defendido por nacionalistas e aproveitado pelos oportunistas. em qualquer área, via dee regra é prejudicial aos interesses da maioria da população.

Lembro que no início da década de 80 havia no Brasil, com esse mesmo viés nacionalista do petróleo, uma proteção aos fabricantes nacionais de computadores que impedia a importação. O resultado foram anos de atraso tecnológico e toda aquela indústria nacional, mantida a custa de muito imposto, sumiu como poeira. Hoje, por conta do protecionismo ufano-nacionalista dos anos 80, não temos uma indústria de computadores, porque nossos engenheiros não puderam, naquele momento em que nascia a indústria do computador pessoal, ter acesso as tecnologias de outros países, não houve interação, integração, absorção de tecnologia.

Com o petróleo tenho a impressão que o monopólio pode ter acontecido a mesma coisa. Pagamos, e ainda estamos pagando um alto preço pelo monopóloio, pelo ufano-nacionalismo.

Quem, como eu, no início da década de 80 tinha que “chupar” gasolina do amigo para poder sair de carro no sábado, caso esquecesse que abastecer na sexta-feira, sabe do que estou falando. Além disso, para o alto preço que pagávamos, em total disparidade com os preços internacionais do combustível, a desculpa era sempre a mesma: é caro porque o Brasil precisa investir na Petrobras. Sempre houve, e ainda há, o “custo-Petrobras” no preço final ao cidadão.

Mas como seria se, na década de 50, os brasileiros tivessem decidido que,  o petróleo era nosso, evidente, idiotice at´, porque o petróleo é da união em qualquer lugar do mundo, mas que a indústria da exploração, refino e distribuição não precisava ser necessariamente nossa ?

Sei lá, ninguém sabe. Mas podemos fazer comparçães com outros países.

No México, por exemplo, a PEMEX é estatal e detém o monopólio. Não tenho informações que a enorme quantidade de Petróleo já retira desde 1938 por essa estatal, que tanto orgulha os mexicanos, tenha se revertido em benefício para o país, para o povo.

No Canadá, a indústria do óleo sempre foi livre e explorada pela iniciativa privada. Hoje 70% do óleo tirado no Canadá é feito por empresas americanas. E o petróleo, como todos sabem, mesmo explorado por extrangeiros, tornou-se o motor do desenvolvimento do Canadá a partir do início do século XX.

Na Austália também temos a indústria do petróleo sendo explorada pela iniciativa privada desde sempre, e hoje, além dos 500mil barris/dia que produzem “em casa”, as empresas australianas, privadas e competitivas, exploram óleo pelo mundo afora, inclusive no Brasil.

Há outros exemplos, como a Noruega, onde a estatal tem que competir e vencer as privadas, se quiser produzir.

Já no Brasil, assim como no México e outros países, apostou-se na criação de pequenos impérios,com direito exclusivo sobre o petróleo e a energia que ele representa. A quem serviram esses impérios ? Ao povo, ao país ou apenas aos que dele fazem parte ? A história está aí, tirem suas conclusões.

Além disso,  há alguns outros mitos criados pelo petismo que devem ser derrubados, em nome da verdade.

O PROCAP-2000, da Petrobrás, desenvolveu-se entre 1993 e 1999.

Em 2000, já em parcerias possibilitadas pela quebra do monopólio em 97, foi lançado o PROCAP-3000, programa destinado a viabilizar a extração de Petróleo em águas de mais de 3000 metros de profundidade. Este programa é que possibilitou a descoberta do petróleo na camada de pré-sal alguns anos depois.

Em 2005, devido aos avanços deste projeto que apontava para o sucesso e as boas práticas administrativas, a companhia recebeu o grau de investimento das agências internacionais.

Então, como pode se ver, há muita pouca coisa, ou quase nada, que o lulo-petismo possa reinvindicar como exclusivamente seu no crescimento assombroso da companhia a partir de 2006/2007 quando se descobre o pré-sal.

Há muitos outros mitos que devem ser derrubados também.

Um deles apenas, muito significativo quando se ouve esses discursos nacionalistas inflamados em defesa da engenharia nacional, do conteúdo nacional, etc e tal,   e que pouca gente sabe é que, entre 2010 e 2012 extamente 49.801 estrangeiros, segundo o MTE, chegaram ao Brasil para trabalhar na cadeia óleo & gás. Todos evidentemente contratados por empresas que de alguma forma interagem com a Petrobras, seja fornecendo serviços ou materias. Então, vamos devagar com esse papo de engenharia nacional, porque esses quase 50 mil são na sua grande maioria engenheiros e não tem compromisso algum com o Brasil. São mercenários.  E boa parte já está indo embora levando consigo seus conhecimentos, porque está ficando difícil para o pessoal da cadeia óleo & gás bancar seus salários em torno de U$ 150mil/ano, depositados lá fora, e mais as despesas de estadia por aqui, boa parte com a família inteira.

  Sinceramente não entendi o

  Sinceramente não entendi o seu posicionamento, salvo algumas observações óbvias, como a que a Petrobrás fortaleceu algumas áreas, como a indústria naval. A produção de petróleo, sem dúvida, é muito importante. Porém, a produção advinda do uso do petróleo é tanta ou mais importante que a produção do petróleo!

  O barril de petróleo é o mais barato dos últimos anos. Nós produzimos e importamos petróleo barato como “nunca dantes na estória destepaiz”. 

  Porém, observamos aumentos absurdos nos combustíveis, que prejudica todos os demais setores da indústria e principalmente, do nosso dia-a-dia. O governo produz e importa combustível barato, porém andamos na contramão do mundo, onde os combustíveis baratearam. Qual a explicação igualmente óbvia, que não seja para cobrirmos a roubalheira na estatal, que nossos queridos políticos praticaram?

  A Vale do Rio Doce foi privatizada, e hoje nos rende em benefícios muito mais do que quando era uma estatal, pagando royalties e impostos. Por que não privatizar a Petrobrás? será que não estaríamos hoje pagando um combustível muito mais barato e igualmente com os benefícios por ela gerados? o fato é que com esta roubalheira e sem parcerias não conseguiremos explorar a produção no seu ápice, e desta forma baratear o produto.

  Enquanto os governos, independente de quem for, tiver em suas mãos empresas do porte da Petrobrás, nós nunca avançaremos em setores realmente importantes, como saneamento básico e infraestrutura, estes sim deveriam ser preucupações governistas. Mas para quê, se o dinheiro é farto e a roubalheira fácil ali do lado???

Modis: Agência de ¨risco¨ ou Agência de ¨rico¨?

E essa ¨Agência de Porr…Nenhuma¨ que rebaixou a nota da Petrobras é a mesma que deu nota A ao banco Lehman até a véspera dele quebrar em 2008. 

Petrobrás

Falam do ressurgimento da indústria naval brasileira, porém, não somos nada mais que montadoras navais, sem know-how ou transferência de tecnologia, e até pouco tempo nem as chapas navais eram nacionais. O boom deste segmento foi empurrado goela abaixo dos estaleiros, onde a esmagadora maioria não estava preparada para esta expansão, com as plantas industriais envelhecidas e carquilhadas. Exemplo: no estaleiro onde ainda trabalho, a idade média dos guindastes é de 45 anos, temos até mesmo guindastes com ano de fabricação de 1949. Vivemos num país de mentiras e da lei do Gérson, vide contratos para a construção de sondas para o sic: PréSal, com estaleiros virtuais ( na planta), parece até a compra de imóvel ainda na planta. Não sei choro ou rio, porém, me sinto escandalosamente desapontado com tudo. Lembre-se de que na hora do voto, não se trata de escolher o melhor, e, sim de escolher (por imposição) o menos ruim ou que dará mais vantagem depos de eleito.

O DESMONTE DA PETROBRÁS

Caro Nassif,

Para quem leu o livro “a privataria tucana” tudo isso já era previsível.

Os abutres estão aí, vivinhos…..Trabalham nas sombras e a oportunidade chegou.

Desestabilizar o governo federal ao mesmo tempo que desmontam a Petrobras.

Não sei onde isso nos levará mas para o bom caminho é que não é !

No mais, acho que está mais do que na ora do monopólio da Petrobras ser quebrado. 

Não se trata de vender a empresa e sim de colocar concorrência na frente dela, se ela for eficiente, não terá nada a teme.

Se não for eficiente, que melhore.

A compra da Ipiranga, usando o grupo Ultra como fachada deixou o mercado mais fechado ainda para a Petrobras.

Volto a te dizer, falta concorrência para ela.

O Brasil não pode manter uma empresa ao custo do seu sangue, melhor dizendo, seu, o meu, o nosso dinheiro.

O controle de preços do petróleo e dos derivados dele por parte desta empresa, travam o nosso desenvolvimento.

Olha o quanto estamos pagando pelo litro do combustível em relação ao preço destes derivados no mercado internacional.

Não adianta dizer que estávamos defasados anteriormente, pois, se estávamos era uma diferença mínima em relação ao que pagamos hoje !

Quando aproveitamos a oportunidade foi por migalhas, hoje pagamos a mula roubada pois o barril já beira os 40 dólares e a previsão é para bem menos, já que os USA estão prestes a começar a construção do oleoduto do alaska, mesmo que o Obama vete….por enquanto.

A boca pequena, se fala no petróleo mais barato que a água……5 dólares o barril !!!!!!

E aí, vamos continuar sustentando o elefante ???

Volto a dizer, este elefante precisa de outro para que ele se anime e mostre a que veio.

Um atentado contra um “agente público” é hipótese possível

Um atentado contra um “agente público” é hipótese possível com intuito de provocar “comoção social”.

É mister denunciar o intento agora, para reduzir as chances de ele efetivamente ocorrer.

O ministro Cardoso já cumpriu uma parte, mas é preciso ainda enfatizar bem mais

Está cada vez mais nítido que encontra-se em marcha, uma articulação orquestrada contra o estado de direito no Brasil, a exemplo do que aconteceu em 1953 com Getúlio Vargas.

A fórmula é simples e tem sido repetida em muitos países onde é possível aplica-la e nunca foi diferente no Brasil.

Acusa-se o governo de corrupção (não pessoas do governo, mas o próprio governo) e vai-se apertando o “cerco” na busca da “comoção social”, ingrediente indispensável e necessário a todo movimento de desestabilização de governos, incluindo guerras.

No Irã foi assim por voltas de 1953 com a deposição de um presidente nacionalista (Mosaddeq) que nacionalizara as reservas de Petróleo do país e se colocou no poder o Xá Reza Pahlevi (Operação Ajax da CIA), pró-valores ocidentais, que depois (1979) foi destituído pelo Aiatolá Khomeini.     

A mesma coisa aconteceu no Brasil à época (1953) com o presidente Getúlio Vargas.

Em sua renúncia, o presidente GV inicia sua carta-testamento, denunciando a articulação de forças de grupos internacionais, a qual se aliaram à forças de grupos nacionais, na defesa de seus privilégios.

Cita o cerco à Petrobrás recém-criada, falando da “campanha subterrânea dos grupos internacionais aliados a de grupos nacionais desencadeando ódio contra o governo”.

Exatamente como está ocorrendo agora.      

No caso do governo Vargas, o estopim foi o atentando à Carlos Lacerda, deputado federal e jornalista do Jornal “O globo” (não havia à época a Rede Globo), transcorrido na rua Toneleiros, no Rio de Janeiro.

Nesse episódio foi morto o guarda-costa de Lacerda (um jovem com mulher e filhos). E ele levou um tiro no pé (de calibre diferente e menor que o da arma que atingiu o policial) cuja radiografia nunca foi apresentada publicamente e cujo caso, nunca foi devidamente esclarecido à população.

Mas foi suficiente para gerar “comoção nacional” (ingrediente indispensável a todo movimento de desestabilização de governos, incluindo guerras) criando uma situação política insustentável, tendo precipitando daí os acontecimentos.

O alvo naquele tempo era a luta contra as empresas recém-criadas por Vargas que apontavam para uma industrialização do país em bases nacionais (ele criara à época também, a Siderúrgica de Volta Redonda no Rio e desencadeou  campanha do “Petróleo é nosso”.  Foi vitorioso, mas pagou com a vida a ousadia!

No caso do Brasil presente, o alvo é a modificação do sistema de partilha das reservas do pré-sal. Quase tão ricas quanto as reservas de poços de petróleo do Iraque e que motivou uma guerra.

Hoje, o Petróleo do Iraque está sob custódia de empresas norte-americanas, pagando mensalmente os “prejuízos” da guerra que ele próprio (EEUU) provocou.

Há sérios indícios que o atentado de 11 de setembro de 2001 tenha sido, não digo provocado, mas negligenciado por parte dos órgãos de segurança e serviços de inteligência norte-americanos, que poderiam ter tomado providências antecipadamente, mas que tinham interesse (e motivos de sobra) para deixar que ocorresse, que era para provocar “comoção nacional”, e até “mundial”, como de fato ocorreu.

Sem “comoção social” não há como fazer o congresso liberar dinheiro para guerras. Às vezes é preciso fabrica-la, dar motivos para isso.

Na guerra contra o Iraque, o Congresso Americano liberou para essa guerra mais de um trilhão de dólares (mil bilhões de dólares) para sustentar o esforço. E é um dinheiro que não se precisa, prestar contas.

Um trilhão de dólares, um motivo “muito significativo” no mundo dos negócios.

No caso do Brasil, a cobiça é enorme. Se a guerra do Iraque teve como imã, a cifra de um trilhão de dólares, as reservas de petróleo do Brasil (pré-sal) montam hoje um valor estimado de 9,5 trilhões de dólares.

Montante atrativo suficiente para fazer desencadear as mais inimagináveis “campanhas subterrâneas articuladas entre grupos internacionais e grupos nacionais aliados”, detectados por GV.

Assim, o motivo econômico está identificado.

As ações, claramente se desenvolvendo a olhos vistos, com os ataques diários da mídia corporativa ao governo (não, ataques a “pessoas” do governo eventualmente implicadas em denúncias) ela (mídia) que sempre se caracterizou ao longo dos tempos como serviçais dos interesses do neoliberalismo internacional.

Tudo ocorrendo, tal como ocorria no tempo de GV, tendo Carlos Lacerda à frente da mídia como timoneiro-mor.

Hoje, tem-se a Rede Globo no epicentro das ações (outras existem, ela não está só).

Jornais internacionais ultra-conservadores, como o The Economist cuja postura editorial apoia abertamente o liberalismo clássico e econômico, o que torna a revista e suas análises na opinião abalizada de Andrew Sullivan (premiado jornalista americano) “uma espécie de Reader’s Digest” (Revista Seleções) da elite corporativa ultra-conservadora dos Estados Unidos. E que é favorável em qualquer situação à privatizações indiscriminadas, desregulamentações e liberalizações, atacando de maneira sórdida, a política de valorização social implementada pelo governo, legitimamente eleito e seus programas sociais.

Estampou em manchete recente (26/02/2015) “o Brasil atolado no lamaçal econômico”! E colocou na capa uma moça fantasiada para o carnaval atolada em lamas.

O objetivo não é outro senão o de desconstruir a imagem do país internacionalmente, fragilizar seu governo, “preparando o bote”.

É vista como braço midiático dos sistemas de espionagem internacionais, estando envolvida em várias ações encobertas, de derrubada de autoridades internacionais de países em desenvolvimento, em todo o mundo.

Inclusive, tendo sido acusada essa Revista (The Economist) em 2012 de ter “invadido o computador do juiz do Supremo Tribunal de Justiça de Bangladesh, Mohammed Nizamul Huq, levando à sua renúncia ao cargo de presidente do Tribunal Internacional de Crimes do país asiático” segundo dados constantes na Wikipédia.

Setores do poder judiciário (mas não de todos) claramente, através de delações premiadas, tentando investigar desmandos descobertos na Petrobrás, limitando as investigações no tempo, de sorte a apenas investigar irregularidades nos governos do PT, (poupando os demais governos, PSDB principalmente) ao invés de estender as investigações para todos os períodos, cujas irregularidades como é sabido, grassavam de há muito no país. Defende-se a punição de TODOS os envolvidos, e não, punição seletiva.

Tudo isso, no sentido de criminalizar antecipadamente o atual governo da presidenta Dilma e seu partido de sustentação através do conceito condenável do “domínio dos fatos” (se ocorreu alguma irregularidade em sua gestão, mesmo que não tenha culpa direta, mas como estava no comando, é considerado culpado).

Já se chega ao tribunal condenado pela mídia, antes do julgamento ocorrer aos olhos da população, sem direito ao contraditório.

Tem-se também o partido do PSDB, representante dos interesses neoliberais  de grupos internacionais no Brasil, a pedir, inconformado com a derrota nas urnas, recontagem de votos, solicitar no dia da posse da presidente eleita, que empossassem o candidato derrotado. E não conseguindo êxito, fomentando movimentos antidemocráticos de impeachment da Presidente, sem nenhuma acusação concreta. Atropelando a Constituição.

Na verdade, buscando provocar a ingovernabilidade, ao invés de cumprir seu papel de oposição com responsabilidade.

No Congresso, senadores notáveis do PSBD (Aécio Neves, Aloysio Alves e José Serra) a pedirem abertamente, sem o menor subterfúgio, a privatização da empresa (mudança do regime de partilha do pré-sal para o de concessão).

Uma espécie de divisão do Brasil como a que foi feita no tempo do Império, dividindo o país em capitanias hereditárias.    

Esse quadro, em minha visão, aponta para um desfecho semelhante ao ocorrido na história, faltando apenas para ser consumido, um atentado a uma figura pública notória (a ameaça ao Procurador Geral da República é um primeiro sinal) gerando “comoção social” culpabilizando em seguida o governo pelo ocorrido.

A forma de reduzir essa possibilidade é denunciando antecipadamente a possibilidade (real) de sua concretização para neutralizar na raiz, sua gênese.

E o povo tomar consciência dos riscos que está correndo a democracia no Brasil e nas ruas defender com “unhas e dentes” os avanços conquistados nos últimos tempos em termos de políticas públicas de inclusão social.

Mas não deve aceitar provocações de nenhuma ordem, sobretudo em manifestações, para não permitir criar um clima propício a enfrentamentos e seus desdobramentos.