Desde o ano passado, o Ministro da Economia Paulo Guedes tem uma necessidade agônica de procura notícias positivas. Manipula estatísticas, destaca detalhes sem relevância para anunciar a recuperação da economia. E os fatos acabam desmentindo-o, como ocorreu com as pesquisas do IBGE sobre o prendo pré-pandemia.
Agora, voltou à mesma cantilena, em cima dos dados de vendas da indústria automobilística. Houve uma grande recuperação em julho. Mas em relação aos meses anteriores. Foi o que bastou para o anúncio da retomada.
Vamos por partes.
Automóveis são bens de consumo durável. Custam dinheiro. Justamente por isso, periodicamente ocorre o fenômeno do represamento de vendas, durante certo período, que resultam em vendas acumuladas no período posterior. Criam-se barrigas de venda que não significam mudança no patamar do mercado, mas apenas a reposição das vendas represadas anteriormente.
É o que está acontecendo com a indústria automobilística. Houve uma paralisação completa do mercado interno e das exportações devido à insegurança com o Covid-19. Concessionárias se mantiveram fechadas, consumidores não tinham segurança sobre seu nível de rena nos meses seguintes, exportações foram paralisadas. Parte da demanda represada é desovada no prendo seguinte. Para se ter uma idéia completa dos efeitos do Covid-19, portanto, tem que se medir todo o período.
Vamos a algumas estatísticas sobre o setor.
A comparação com o mês anterior
Simples se compara um mês de total paralisação das vendas e da produção de autoveículos com o mês seguinte.
Para efeito de exemplo: se minha produção normal é 100, caio para 1 e subo para 10, o aumento foi de 900%, o que não significa nada. Confira no gráfico abaixo.
Dividiu-se a produção total em dois índices o licenciamento (que mede a venda para o mercado interno) e as exportações. Meramente comparando mês a mês, a curva ficaria assim.
A comparação com o trimestre anterior
É uma outra forma de medir, um pouco mais precisa, mas nem tanto. Somando o trimestre, há uma diluição das “barrigas” de vendas. Mesmo assim, existe uma sazonalidade no mercado – meses em que, historicamente, as vendas são maiores ou menores. Essa medida não capta a sazonalidade.
A comparação trimestre acumulado com trimestre ano anterior
É o indicador que mede o mercado propriamente dito, as vendas internas e exportações. O gráfico mede o acumulado mensal de três meses, comparado com o ano anterior. Por ele, se percebe que o mercado começou a desabar ainda em janeiro de 2020, mesmo com as exportações em alta. Aliás, mas um indicador desmentindo as afirmações de Guedes, de que, sem o Covid, a economia se recuperaria.
A única recuperação ocorria nas exportações (linha azul), ainda assim insuficiente para alavancar a produção interna (barra amarela)
Vamos analisar essa métrica em período mais curto, para ficar mais nítida a curva. Aqui, o período de 2.000. Duas das colunas (exportações e licenciamentos de carros nacionais) começam a desabar antes do Covid. E, continuaram desabando no acumulado até junho (abril-jun), em relação ao mês anterior (março-maio) que pegava, também, integralmente o período de Covid. Os dados indicam que o fundo do poço não foi alcançado.
Esse tipo de comparação vale para bens de consumo durável, que tem uma sazonalidade mais definida e cujo processo de decisão de compra é mais maturado.
Por enquanto não há condições de definir o momento do fundo do poço e o ritmo de recuperação da economia. Mesmo porque não há ainda sequer informações sólidas sobre a segunda rodada da pandemia, que se seguirá ao relaxamento do isolamento social.
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O rapaz do BC também pegou o vírus OSN-20(otimismo sem noção), parece que é mais contagioso que corona…
“Em entrevista à Record News, Campos Neto também voltou a avaliar que a economia já iniciou processo de retomada e a um ritmo acelerado, e frisou que, assim como as projeções para a atividade devem começar a melhorar, as estimativas para a inflação também podem subir.”
https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN24731Q-OBRBS
Fundo do Poço?! Indústria Automobilística?! Somos assim tão Lunáticos? Não Somos tão burros. A burrice é a doutrinação. O pária GV, na projeção de seu Estado Ditatorial Caudilhista Absolutista Assassino Esquerdopata Fascista entrega a Potência e Mercado Continental da Industrialização ao AntiCapitalismo de Estado e Desindustrialização de Eugênio Gudin. JK na sua Abertura Econômica com Dinheiro Internacional enterrará definitivamente a Indústria Brasileira, dando continuidade à Politica e Estado de seu mentor. Mercado Astronômico para Automóveis e Caminhões entregue para algumas MultiNacionais, seus ‘Restolhos e Carroças’ e Preços Extorsivos. Promovemos o Desenvolvimento, Tecnologia, Conhecimento e Industrialização Mundiais, principalmente da destruída Europa com Nosso Mercado Cartelizado entre Monopólios e Oligopólios, que controla produção e demanda, impondo Lucros e Lucratividade inigualáveis no restante do planeta. Enquanto Nos enterramos em Atraso e Favelas, endeusando um Ditador Fascista, sua Obra e seus Lacaios. Pobre país rico. Isenções de Impostos e Fortunas do BNDES garantindo Lucros e Lucratividade Fenomenais. Somos Surreais. Mas de muito fácil explicação.
“…A revolução brasileira será anticapitalista, anti-imperialista, patriótica, socialista e radicalmente democrática e popular.
A hipocrisia deve ser enterrada sob a mortalha do ingênuo republicanismo que marcou as últimas décadas…” Hoje, neste mesmo Veículo. Esta Conversa Fiada que vem desde Gudin e Vargas, o Brasil foi sendo enterrado. Mas alguns dizem não saber como chegamos até aqui em 2020. É a Pátria da Surrealidade.
Mas foi graças ao “pária do GV” que você deve ter estudado em escola pública. Se não você, algum antepassado.
MEC. Indústria do Analfabetismo. Você acertou em cheio. Excepcional resultado. 90 anos produzindo 200 milhões de Analfabetos preservando o QuintoMundismo da República Bananeira pós 1930.