As oportunidades que a China abre para o Brasil

Nos últimos anos, a crise mundial, com a enorme volatilidade de capital, gerou dois fenômenos: de um lado, imensas reservas cambiais em países emergentes; de outro, uma enorme demanda por financiamento para obras de infraestrutura nesses países.

É o que levou à internacionalização dos investimentos do Banco de Desenvolvimento da China, à criação do Banco dos BRICs no ano passado, após reunião do grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Fortaleza (CE). E, no mês passado, a constituição do Banco Asiático de Investimentos em Infraestrutura (BAII).

São nesses movimentos que estão depositadas as grandes oportunidades para o país alavancar seus investimentos em infraestrutura, especialmente na exploração do pré-sal.

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Na próxima semana o país receberá a visita de Li Keqiang, primeiro-ministro chinês. Precedendo a visita, os chineses elaboraram uma lista de 60 projetos, no valor total de US$ 53 bilhões, que poderão ser financiados no país.

Recentemente, os chineses financiaram US$ 3,5 bilhões à Petrobras, em um período em que o mercado internacional se fechou para a empresa.

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Reside nessa parceria a oportunidade do país se livrar das restrições impostos pelos Estados Unidos aos sistemas multilaterais – fundamentalmente FMI (Fundo Monetário Internacional) e Banco Mundial.

Trata-se de um movimento similar ao que levou à criação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BIRD).

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Quando eclodiu a crise internacional, o Grupo dos 20 (G20) tentou reduzir a influência massacrante dos Estados Unidos no FMI. Tentou-se uma mudança no perfil das cotas dos associados, que refletissem melhor o quadro econômico internacional.

O processo emperrou no Congresso dos Estados Unidos. Recentemente, o Congresso emperrou até a participação norte-americana no aumento do capital do BIRD.

A crise política norte-americana criou impasses similares à brasileira, com uma oposição vociferante no Congresso travando todas as iniciativas do governo.
O vácuo aberto está sendo ocupado rapidamente pela China, a ponto do BIIC) receber a adesão de 41 países, dentre os quais aliados tradicionais dos Estados Unidos, como o Reino Unido e a Austrália, além do Japão e Rússia, todos interessados em incrementar o multilateralismo na economia internacional.

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Há uma enorme cesta de projetos aguardando financiamento. Recentemente, o Nobel Joseph Stiglitz enaltecia a criação do novo banco, por não ter as amarras ideológicas dos velhos organismos de Breton Woods.

Será possível, nesse início de atuação, com o poder compartilhado e sem as pesadas burocracias dos organismos mais antigos, obter financiamentos sem abdicar de políticas industriais internas.

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O Banco dos BRICs foi constituído com capital de US$ 50 bilhões. O BAII com capital inicial de US$ 50 bi, podendo chegar a US$ 100 bi em pouco tempo.

De certa forma, recuperam para os organismos multilaterais uma atividade de financiamento que há tempos deixou de ser cumprida adequadamente pelo mercado financeiro internacional.

A ampla desregulação dos mercados financeiros e cambiais não logrou estimular os investimentos reais. A complexidade dos instrumentos financeiros criados promoveu apenas a arbitragem de ativos.

A explosão dos commodities, com a ascensão da China, garantiu as políticas de inclusão dos últimos anos. A nova etapa da estratégia chinesa poderá garantir a passagem para uma economia mais competitiva e equilibrada.

Luis Nassif

31 Comentários

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  1. Gosto de ver a crença do
    Gosto de ver a crença do Stiglitz de que o banco dos Brics não tem “amarras ideológicas”. Casa bem com a crença fo Nassif de que não existem amarras para esses investimentos chineses aqui.

    1. Amarras

      Assim como nunca houve amarras por parte dos nossos amiguinhos americanos, não é mesmo? Vide golpe de 64 e o que vivemos até hoje com essa cultura americanizada.

      1. Sinceramente, vc leu meu
        Sinceramente, vc leu meu comentário antes de escrever o óbvio? Só tem três linhas, não é tão difícil assim. Vc consegue.

  2. Interessante pensar o que os

    Interessante pensar o que os chineses pedirão em troca. Acho que podemos imaginar mais abertura comercial e avalanche de mercadorias chinesas. Estamos numa situação que se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

  3. A China, abarrotada de

    A China, abarrotada de matérias primas e dólares, sem grandes dívidas e nenhuma guerra para administrar é o contraponto hoje no mundo. E é mais confiável do que os que estão atolados em dívidas e com várias guerras a gerenciar. Com outras a implementar. Quer dizer, até a Bolívia é mais confiável. O grande problema para nós é que tanto o PIG como as lojas, desencadeiam suas sabotagens com maior intensidade. E já não sabem o que dizer diante do fato das parcerias surgirem de onde veem perigo. E dos que disseminam como se amigos fossem, só desestabilização e exploração. Imaginem o desespero dos lacaios com o perigo vermelho. Qual será o próximo País que os “tutores da paz” vão bombardear? Os que eles vão desestabilizar eu já sei.

  4. O que o Brasil tem que a China quer????

    Mais território…

    O Brasil vai galgar o primeiro mundo quando ajudar a Africa a chegar no terceiro mundo.

  5. grande tacada!
    Gosto muito de trabalhar com chineses, eles tem um pouco do vira lata brasileiro, sao muito chatos com ou quando lidam com conceitos qualquer, sao muito pessoal e egoista. Mais trabalham duro e sem fim como os brasileiros. Um humor. Ummm. Esforcados e muito parecido.
    Estamos perdendo muito nesta associacao sem um foco e objetivo definido com os Chineses. Comecou com Lula e ainda estamos assim. Nao eh erro nosso. Sem um plano e um rumo. Vejam o caso do satellites. Triste mais vai saindo, com nossas falhas.
    O acordo com a Ucrania foi perda de tempo e dinheiro para os projetos de lancamentos.
    Podemos trabalhar nesta area de armamentos, principalmente qdo a embraer foi para lah, perdemos. Podemos fazer como fizemos com a Nuclebras, CNEM qdo o americano viu que estavamos, os militares da ditadura, na europa procurando um parceiro na area nuclear, eles atacaram os projetos, o que os militares fizeram, compraram a primeira usina americana e fizeram o acordo Brasil Alemanha, ou seja pagamos uma usina q nao funcionou por bom tempo e hoje podemos dizer que temos um ciclo nuclear completo. Pagamos dois por um. Ciencias nao se compra, se faz com homens.
    Esta na hora desta parceria na area de lancadores ser um projeto. Com parceria Chinesa. Ha muita oportunidade nesta area. Como dos trens. Dos carros.
    vamos que vamos.

  6. E sobre as condições dos

    E sobre as condições dos financiamentos ? Taxas de juros, carencia, prazos ? Não há informações, Nassif ?

  7. O Banco Central independente

    O Banco Central independente da presidente Dilma não estava travando a participação brasileira no Banco dos Brics? Por tudo o que esta determinação encerra não dá pra supor que quem manda no governo brasileiro, no que ele tem de essencial que é a sua economia e projetos de desenvolvimento,  são os Estados Unidos?

     

  8. O Brasil possui um mercado

    O Brasil possui um mercado imenso e ávido.  O correto seria garantir mais acesso com mais políticas de inclusão.  O problema é que temos aqui,  nesse país, uma das piores elites do mundo, capaz de entregar todo o país por puro preconceito de ter que voar com “um incluído”, ao lado, na poltrona.  Precisamos crescer mais, baratear juros e aumentar as condições para pequenas e médias empresas, entre outras medidas emergenciais.  Há toda uma cadeia de produção que ainda usa maquinário velho, incapaz de atender pedidos e extremamente mal informada.  Um enorme “exército” de pessoas que não sabe trabalhar por pura falta de conhecimento e falta de um curso profissionalizante.  O pior é que, na maioria das vezes, nem é culpa da pessoa mas falta de oportunidade mesmo.  Gente que acorda cedo, mora longe, conta com um transporte público de qualidade duvidosa, para se locomover…..como se  faz para animar uma pessoa dessas para, ainda por cima, fazer um curso? Contamos ainda com a garra de alguns, que enfrentam jornadas extenuantes, para se profissionalizarem mas ainda são poucos o que tem essa garra.    Programas de incentivo ao empresário, que investir no funcionário, ajudaria muito.  O governo possui entraves que independe das casas para resolvê-los.  Mais uma vez batemos na tecla da educação.  Sem ela, dificilmente iremos muito longe.  

    Caso contrário saíremos de uma esfera para entrar em outra.  Claro que precisamos da China mas enquanto parceira….. Afinal, quando a esmola é boa demais, até o santo desconfia.  Não há bonzinhos nesse mundo!!! 

  9. É exatamente aí, que

    É exatamente aí, que precisamos enaltecer a visão do ex-presidente Lula. Pra quem não sabe, o Brasil é o maior parceiro comercial da maior economia do planeta Terra, a China, o que nos tornou menos dependente dos E.U.A., abrindo  novos caminhos, sem contar que, ao contrário do que alguns mentecaptos imaginam, fortalece a união entre povos e conseguentemente a democracia. O maior exemplo atual, é Cuba, que só está saindo do regime comunista, após a reaproximação dos países europeus. 

  10. Mais óbvio, impossível.
    A

    Mais óbvio, impossível.

    A China acumulou trilhões de dólares em reservas, e viu os americanos defecarem sobre eles, com sua política monetária aloprada e emissões multitrilionárias. O dólar só não desaparece porque tem “reservas” enormes de Minute Man pra sustentar o seu valor, porque qualquer país do Universo que emitisse mais da metade do PIB em moeda nova, estaria num inacreditávelmente gigantesco rodamoinho hiperinflacionário, mas lá nem cócegas fez nos preços…

    A China precisa urgentemente se desfazer desse ativo podre e adquirir ativos reais, algo que inclusive justifique, lá pra depois do meio do século, intervenções militares na África e na Ásia. E eles também precisam começar a internacionalização de sua moeda, o que transversalmente pode ser feito pelos novos bancos de investimentos, emprestando Yuans ao invés de dólares, quando for possível.

    Importa saber se teremos ou não a sabedoria necessária para nos equilibrarmos na prancha e surfar as ondas que essas baleias econômicas ainda vão produzir por um bom tempo. Se soubermos aproveitar ao máximo esses tempos, sairemos desse período muito mais ricos. 

    (Mas com essa elite viralata, dá um desânimo…)

    1. Não só nossa elite

      Nossas lideranças politicas também não ajudam. Sempre escolhem os caminhos mais fáceis, não os mais corretos. Acharam que a governabilidade seria obtida mais facilmente dobrando as concessões à banca, quando o mais correto seria brigar por outras fontes de sustentação financeira e não ceder às chantagens do cartel.

      Os lideres da Venezuela e Argentina estão resistindo, mostram-se fiéis ao modelo politico economico adotado não interessando o quanto de sabotagem, terrorismo e chantagem financeira recebam.

  11. depois de quebrar o parque

    depois de quebrar o parque industrial brasileiro desde produtos de 1,99 a 9.999,99,

    china-gafanhoto parte para comprar, a preço de bananas, o que restou do país sucateado.

    1. Pompeu, a 1,99 não tem mão de

      Pompeu, a 1,99 não tem mão de obra no mundo que resista, isto vale para Portugal, Espanha, Inglaterra,Grecia, Italia,e etc, os gafanhotos tem fome, espero que sobre , alguma coisa para os brasileiros.

  12. As oportunidades que o investimento externo oferece:

    Em três meses, governo transferiu aos bancos 10,41% do PIB em juros

    Como parcela do PIB a vazão de juros mais que dobrou em relação ao mesmo período do ano passado

    De janeiro a março deste ano – portanto, em três meses – foi realizada a maior derrama de juros da História do país: o governo central forçou o setor público a transferir aos bancos, fundos e outros rentistas o equivalente a 10,41% do PIB, isto é, R$ 143,85 bilhões (ou, precisamente, R$ 143.847.234.817,81).

    Em termos monetários, é 2,5 vezes o que foi transferido em juros durante o mesmo período do ano passado (ou, percentualmente, +145%), e quase metade dos juros drenados durante os 12 meses de 2014 (R$ 311 bilhões).

    Como parcela do PIB – como parte equivalente à riqueza nacional adicionada pelo trabalho – a vazão de juros mais que dobrou: de 4,44% do PIB (janeiro-março de 2014) para 10,41%.

    Ainda existem alguns indivíduos – em geral, simplesmente bobos – que repetem o que dizem os patifes neoliberais sobre o pacote de Dilma: que o “ajuste” é para crescer, algo inédito em qualquer parte do mundo onde tal saque foi aplicado.

    Esses parcos economizam mais a sua massa cinzenta do que Harpagon – o avarento de Molière – economizava dinheiro. A ponto de tornar a dita massa cinzenta uma inutilidade. Mas acabam por resvalar, inevitavelmente, para o cinismo. A essa altura, se não sabem que o “ajuste” é para rebaixar os salários reais e drenar recursos da sociedade – do Estado e do setor produtivo – para a parasitagem financeira, sobretudo externa, é porque não querem saber.

    Dito de outra forma: se não sabem é porque estão se lixando para a Nação e para o povo brasileiro.

    Mas a verdade é que não têm como não saber.

    Tanto assim que todos eles fizeram um silêncio sepulcral diante do novo relatório de política fiscal do Banco Central, publicado na última sexta-feira, apesar de ser um documento escandaloso – exatamente porque é uma demonstração do gangsterismo rentista a que o país foi exposto por Dilma.

    O silêncio (melhor seria dizer: o abafamento) dessa trupe diante da hemorragia de recursos públicos – recursos do povo – bombeados pelo governo para os rentistas é, exatamente, a sua confissão de culpa, de cumplicidade (ou mais que isso) nos crimes que estão sendo perpetrados contra o Brasil.

    Uma pilhagem de R$ 143,85 bilhões – ou 10,4% do PIB! – em apenas três meses, é coisa que nem Fernando Henrique ou Collor ou Café Filho ou Campos Salles (ou qualquer outro algoz do povo brasileiro) conseguiram. É por isso que aqueles elementos, que hoje parecem repetir os portugueses do século XVIII (“mal por mal antes o Pombal”), estão somente representando uma farsa, pois é muito difícil, provavelmente impossível, encontrar um governo pior na História do Brasil que o atual. Por sinal, o marquês de Pombal, perto de Dilma, é o próprio Prometeu, logo depois de acabar com o monopólio olímpico do fogo e dá-lo aos seres humanos, diante de uma pulga de circo (nenhum xingamento na comparação; é apenas uma questão relativa às dimensões – ou seja, à estatura – de cada um).

    Observemos que, com R$ 143,85 bilhões por trimestre, mantido esse ritmo, a projeção até o fim do ano seria uma despesa com juros dos governos federal, estaduais, municipais e estatais – que constituem o setor público – de R$ 575 bilhões. O que é mais que toda a receita tributária (impostos + taxas) prevista no Orçamento de 2015 (R$ 453,352 bilhões) ou 45% da previsão de receita total do Orçamento Fiscal, isto é, todas as receitas menos as da Previdência (cf. LOA 2015, art. 2º, inciso I e Anexo I.

    A comparação entre o gasto do setor público com juros e a receita federal prevista no Orçamento, é possível porque 94% das transferências de juros (o correspondente a 9,78% do PIB ou R$ 135,203 bilhões) foram feitas, no primeiro trimestre, pelo governo federal.

    Mas não precisamos de projeção alguma. Basta o que já aconteceu nos primeiros três meses do ano: o gasto com juros no primeiro trimestre (R$ 143,85 bilhões) foi mais que a verba para o ano todo da Saúde (R$ 121 bilhões) ou da Educação (R$ 103,36 bilhões) ou da Defesa (R$ 81,57 bilhões) ou do que os R$ 75,3 bilhões do Ministério do bolsa-família ou mais que os R$ 105,869 bilhões que são a soma dos orçamentos de investimento de todos os Ministérios para todo este ano (cf. LOA 2015, Anexo I).

    Entretanto, essas comparações têm um grande problema: são feitas com a dotação orçamentária aprovada pelo Congresso, na Lei Orçamentária Anual de 2015 (LOA 2015), e não com o que o governo realmente gastou (ou irá gastar, depois de “contingenciar” – ou seja, bloquear os recursos – ferozmente).

    Na verdade, se nos atermos ao primeiro trimestre, o governo liberou apenas R$ 24,859 bilhões para “ações e serviços públicos de saúde” e R$ 13,471 bilhões para “manutenção e desenvolvimento do ensino”. No mesmo período em que “liberava” R$ 143,85 bilhões em juros para bancos, fundos e demais rentistas.

    O “ajuste” de Dilma consiste em fazer todo mundo pagar – ou passar fome – para que alguns poucos privilegiados tenham sua vida dourada. Algo muito semelhante, ideologicamente, àquele sistema que, antes da Revolução Francesa, fazia com que a população inteira da França sustentasse uma ínfima camada de vagabundos afetados, que se reuniam em Versalhes para o ócio e mais ócio e mais…

    Toda decadência é muito parecida com outra decadência.

    Resumindo: o país está paralisado (ou, pior, caindo no abismo); as falências entre as médias empresas – o principal contingente das empresas nacionais – aumentaram, no acumulado do ano, +140% em janeiro, +145,5% em fevereiro e +131,6% em março; o desemprego deu um salto e, com toda probabilidade, irá para além de 10% até o próximo mês; os salários estão em queda em todas as regiões do país. Enquanto isso, os juros básicos – o piso dos juros – foram aumentados pela quinta vez seguida, apesar de já serem maiores do que aqueles de qualquer parte do mundo, e o BC promete continuar aumentando-os.

    A indústria – o setor decisivo para o crescimento, e, portanto, para os salários, vale dizer, para a distribuição de renda – continua sendo destruída: segundo o último resultado das Contas Nacionais, do IBGE, a participação da indústria de transformação no PIB caiu para 10,9% em 2014. Somente durante o governo Dilma, essa participação caiu em 4,1 pontos percentuais.

    Para que essa terra arrasada, onde, se Dilma fosse até o fim dessa loucura, 200 milhões de brasileiros sustentariam, e, mais do que hoje já fazem, enriqueceriam um punhado de parasitas – alguns que jamais nem pisaram no país?

    Exatamente para isso: aumentar a pilhagem financeira, o que implica em quebrar a produção, separar os empresários nacionais das suas empresas, desempregar e arrochar quem trabalha.

    Um de nossos escritores – por sinal, também um político – afirmou que “há uma miséria maior do que morrer de fome no deserto: é não ter o que comer na terra de Canaã”.

    Talvez seja uma boa descrição do que a submissa Dilma pretende para o Brasil.

    Fonte: Jornal Hora do Povo/Carlos Lopes

     

  13. De subalterno dos USA a subalterno da China…

    com a diferença que a China não é uma democracia…

    “impasses similares à brasileira, com uma oposição vociferante no Congresso”. De que país se está falando? A oposição brasileira é irrisória, a verdadeira oposição é a própria base do governo!

    1. A verdadeira oposição é a

      A verdadeira oposição é a elite econômica entreguista, que é contra as políticas de distribuição de renda, é contra a melhoria social dos mais pobres, quer que o Brasil volte aos índices sociais do governo FHC, quando em algumas regiões do Brasil havia miséria e fome semelhantes a dos países mais pobres da África, e que mantenha-se congelado naqueles níveis. A elite entreguista quer ter exclusividade nos aeroportos, nos lugares que frequenta. Quer empregadas domésticas servis e que aceitem ganhar pouco. Quer exclusividade nas universidades públicas. Quer privilégios junto ao poder público, quer tratamento vip e facilidades nos financiamentos, nos contratos. Quer poder continuar sonegando impostos aos bilhões todos os anos, mamar nas tetas do governo e continuar a fazer negociatas e corromper o poder público impunemente, como sempre fez. Quer entregar as riquezas do Brasil, os recursos naturais, as estatais lucrativas, aos predadores externos, embolsando e devorando a parte que julgam lhes caber. A elite econômica entreguista comanda políticos da oposição e também alguns de partidos da situação, como o PMDB, pois esses partidos não tem unidade, nem coerência. São políticos oposicionistas, mas que se mantêm em partidos governistas pois não querem largar o osso, como disse Cid Gomes. A elite econômica entreguista detém o oligopólio da mídia e tem muita influência no Judiciário, no MP, nos CRM’s. Oposição irrisória? Se o governo eleito pelo povo fosse um tigre e a oposição um bando de cachorros do mato ou hienas, ela seria uma ameaça irrisória, mas se o tigre estivesse com algum ferimento e as hienas e/ou cachorros e os abutres (da mídia) mais os mosquitos (da NSA) o atacassem, já não seria tão irrisória assim… É a tática da oposição tucana: sem ter como derrubar o tigre, tentam fazê-lo sangrar.

      1. Credo!

        Deve ser um saco decorar este jogral que  não muda seja qual for a (péssima) realidade ao redor!

        Tem que ser um D.A.S. muito bom!!!!

    2. China, realmente, não eh uma

      China, realmente, não eh uma democracia, mas os EUA também não eh; Os EUA eh uma corporatocracia onde quem quem escolhe e dirige o país eh a poderosa aristocracia imperialista armamentista e petroleira.

    3. China, realmente, não eh uma

      China, realmente, não eh uma democracia, mas os EUA também não eh; Os EUA eh uma corporatocracia onde quem quem escolhe e dirige o país eh a poderosa aristocracia imperialista armamentista e petroleira.

  14. E ………………………

    Muito blá, blá, blá, mas a realidade é que não somos suficientes ainda, para nos tansformamos em império, e assim sendo, teremos que nos aliar a algum. Uns acham que ainda deve ser o decadente império do norte, que mesmo em decadência, econômica, ainda é uma potência militar. Outros que devemos nos aliar a China ou a Russia, mas que isto importa em nova submissão.

    Aos que pensam, nos dias atuais e com a globalização, viverem isolados sem fazerem alianças, estão redondamente enganados. Não há liberdade politica ou economica, sem que se faça alianças, e se fomos saqueados pelo império do norte até o presente, caberá aos governos e as elites empresárias,  optarem para o que haverá de melhor nestas alianças.

    Os vira-latas e labe-botas,  talvez ainda prefiram o império do norte, mas querendo ou não, todo império tem seu auge e seu fim, gostemos ou não!

    Sem ideologias, o que fica dificil neste debate, pelo posicionamenteo de alguns, é que devemos ver o que é melhor para nosso país. Se vamos descartar o ” Made in USA” ou se vamos adotar o “Made in china” !!!!!

  15. A  China  é  o  nosso  maior 

    A  China  é  o  nosso  maior  parceiro  comercial  e  nos  poupou  do  cracking  de  2008  dos  EEUU .

    Está  formando  um  mundo  multipolar  e  não  unilateral  com  dominio  americano .

    Temos  que  assumir  uma  posição  independente  e  acreditarmos  no  nosso  crescimento .

    Chega  de  ser  viralata  vendido !

                                                           OCG

  16. O Brasil é um dos parceiros e

    O Brasil é um dos parceiros e sócios majoritários, tanto do Brics como do Banco de investimentos. Portanto, nada de

    complexo “Vira-Latas”. Seremos um dia a 2ª maior potência econômica do mundo, atrás apenas da China, que nos

    próíxmos dez anos ultrapassá o PIB americano. Reforçar e modernizar nossa forças armadas é necessário pra ini-

    bir a cobiça de grandes potências como EEUU, Inglaterra, França e Alemanha e Itália, que se fingem amigas.

    #Lulalá2018SemMedo deSerFeliz.

  17. Se os EUA são donos da maior

    Se os EUA são donos da maior parte da mídia televisiva brasileira, seria interessante os chineses comprarem também um canal televisivo no Brasil para se contrapor aos interesses americanos aqui, já que um contraponto nacionalista brasileiro aqui neste sentido é bem difícil.

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