As passeatas, a política e os caminhos de Dilma

Algumas reflexões sobre as passeatas de ontem:

A lógica do refluxo

As manifestações pelo impeachment perderam força em todo o país, da mesma maneira que as passeatas do Movimento do Passe Livre.

As grandes passeatas funcionam como puxões de orelha nos governantes. Se a demanda por atenção não for atendida, voltam com mais intensidade em um ponto qualquer do futuro.

Mais relevante que a diminuição dos manifestantes foi a ausência total de insufladores profissionais – Aécio Neves, FHC, Serra, Aloyzio – e a vaia sonora recebida pelo único que se apresentou, Paulinho, da Força Sindical, a versão sem verniz de FHC.

Os manifestantes e o papel da mídia

As pesquisas indicam que a maioria absoluta dos manifestantes não foi às manifestações com o objetivo de pedir o impeachment de Dilma – mesmo assim apoia a proposta.

A chamada “maioria silenciosa” (como era denominada essa parte não politizada da classe média) não se move por ideologia, mas por percepções. Percebe no seu dia a dia a falta de perspectivas da economia, afetando seu trabalho, ameaçando seu emprego e, principalmente, não criando uma expectativa de melhoria futura. Grupos de mídia não criam esse terreno, mas ajudam a adubar com um noticiário enviesado.

A maneira mais direta de explorar esse desconforto é através da personalização dos seus problemas, o bode expiatório. E o bode expiatório preferencial é o que entende como símbolo máximo do status quo, a figura do presidente da República.

Nas diretas, o presidente era um militar. Por isso, a “maioria silenciosa” aderiu à marcha pela democracia.

Na campanha do “impeachment”, era Collor. E não se atribua às manifestações contra Collor nenhuma bandeira de esquerda, progressista, democrática ou o rótulo que se dê. Foi um golpe político-midiático, similar ao que se tenta agora contra Dilma.

Nos três casos, a mobilização ocorreu junto à classe média porque se conseguiu personalizar o desconforto – na figura do presidente – e a solução – a queda do presidente.

Como reagir a esse quadro?

Com Dilma ou sem Dilma?

Domingo participei de uma das rodadas do encontro Jornada para a Democracia. Vários colegas lamentando que nas diretas e na campanha do impeachment o povo foi para as ruas mobilizado por ideais democráticos e, agora, só o preconceito conseguiu essa poder de mobilização. Enalteceu-se o que consideraram o formidável poder de mobilização da direita nas redes sociais. A alternativa então seria mobilizar o arco da esquerda para as bandeiras democráticas.

Vamos pensar, então.

A chamada direita tem um alvo óbvio para personalizar todos os incômodos: a figura da presidente da República. O bordão ” culpa da Dilma” pegou, como pegaram os bordões contra Collor e contra os militares. É o mote que junta os militantes.

Obviamente há os grupos oportunistas que se valem da exploração desse sentimento e tentam cavalgar os movimentos. No caso das diretas, um arco amplo de oposição civil, que ia de Tancredo a Lula. No caso de Collor, o arco que foi do PSDB (sem FHC e Serra que tentaram aderir) a Lula e ao PT. No caso de Dilma, à falta de melhor alternativa, o PSDB.

Como um movimento de esquerda poderia se contrapor à suposta eficiência dos militantes da nova direita?

A esquerda tem um caminhão de queixas contra Dilma. Quem seria o alvo, a personalizar todos os males? FHC? Claro que não. Quem seria o grupo político a galvanizar essa insatisfação? O PT? Evidente que não.

Então há de se pensar nas etapas que precedem uma reorganização do chamado campo progressista porque toda mobilizaçãoi não prescinde de bandeiras claras.

O paradoxo do PT sem Lula

Goste-se ou não, a bandeira dos direitos sociais e individuais, do desenvolvimentismo social, está indelevelmente ligada a Dilma. E o destino de Dilma está indelevelmente ligado à capacidade de recuperar essas bandeiras. Mais: o destino do PT está mais ligado ao de Dilma,  que ao de Lula.

Há dois cenários pela frente: sem Dilma e com Dilma.

Cenário Sem Dilma – Dilma cai, não por impeachment ou golpe, mas por completa exaustão emocional. Os sinais são nítidos e compreensíveis.

Em caso de sua desistência, o cargo seria assumido por Michel Temer, mas desde o primeiro dia eclodiria uma guerra mortal entre o PSDB e demais candidatos. Não se surpreenda se emergir uma nova força, uma aliança de Lula com setores do PMDB e de partidos aliados, sem PT e sem Dilma. Em breve, aparecerão sinais mais concretos desse movimento, com Lula pretendendo demonstrar que o “seu” PT era diferente do PT que aí está. Para Lula, seria a maneira de preservar sua imagem do profundo desgaste que corrói tanto Dilma quanto o PT.

Mas seria o pior dos mundos, com a radicalização subindo de tom e o país entrando em um período pesado de instabilidade política, econômica e social, com uma disputa sem vencedores.

Lula não possui mais o cacife de anos atrás, paira sobre ele o fantasma permanente da reincidência da doença e o ódio visceral da mídia e dos adversários. E o PSDB, com sua falta de estadistas, tornou-se um mero afluente das ondas de intolerância que corroem o país, incapaz de ser uma alternativa unificadora de poder.

Quem vencer, deflagrará a guerra do outro lado.

Cenário com Dilma – por todos esses inconvenientes, a melhor alternativa, aquela que permitiria a Dilma recobrar a governabilidade e conduzir o país de forma segura até 2018, dando tempo para o país se preparar para as novas eleições.

Se o motivo da insatisfação é a perda do sonho, a única maneira de se reagir contra isso é através da recomposição do futuro.

No encontro, a cineasta Tata Amaral foi certeira quando traçou um quadro otimista da situação atual do país. Desde a Constituinte de 1988 o país avançou enormemente no campo civilizatório, nos conceitos de direitos sociais e individuais, na proteção das minorias, nas formas de participação. O que ocorre agora é a erupção de abcessos, das infecções controladas porém remanescentes do período doente, que afloram para que sejam expurgados definitivamente do organismo social. Tem razão.

Não pode ser doente uma sociedade que, nos últimos anos, reconheceu direitos das minorias, inclusive no âmbito do STF (Supremo Tribunal Federal), desenvolveu políticas inclusivas relevantes, reagiu contra a homofobia, escandalizou-se com a situação dos presídios, avançou nos direitos das pessoas com deficiência, recebeu imigrantes expulsos de seus países.

Esses avanços não nasceram do nada. São fruto de uma tomada gradativa de consciência por parte de agentes que estão aí, firmes, vivos, embora desorganizados. Participaram dessa aventura civilizatória membros do Executivo, Ministros do STF, procuradores do Ministério Público, parlamentares, pensadores.

Do mesmo modo, as ideias de um país forte, justo e desenvolvido, continuam vivas, trabalhadas por grupos de pensadores em todos os campos, na academia, nas associações empresariais e de trabalhadores. As ideias estão à mão, assim como as estratégias de implementação de políticas industriais modernas.

No plano da democracia social, estão desenhados os instrumentos de participação, das conferências aos conselhos abarcando de movimentos sociais a empresariais.

São ativos nacionais valiosos, à espera de um agente mobilizador. E esse agente só pode ser a presidente.

Se superar o cansaço, o stress, der uma parada para colocar as ideias no lugar, Dilma poderá se dar conta de que existe uma enorme força modernizante, pronta para ser mobilizada. E que seu tempo não acabou.

Caso contrário, o país terá que atravessar ainda alguns anos tenebrosos até recuperar de novo o fio da história.

Luis Nassif

79 Comentários

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  1. O Brasil continuará a conduzir São Paulo

    Achar que a burguesia paulista e sua imprensa reacionária e tóxica tem ainda a capacidade de determinar o rumo do

    Brasil é sonhar.

    O Brasil rejeitou os tucanos quatro vezes. Foi sem motivos?

    Para a burguesia paulista só sobrou o golpe e o ódio. Como não tem juízo não cessará de tentá-lo

    É uma loucura a burguesia despejar seu ódio abertamente contra os debaixo. Quem planta colhe.

    Os manifestantes do  Estado mais corrupto do país – São Paulo gostam de viver em São Paulo, aliás a corrupcão sempre

    fez parte do seu partido do coração e o elegem há várias décadas para consumo interno pregando a moral de cuecas

    para o resto do país.

    São Paulo foi tomado pela esquizofrênia. Até centrais sindicais de trabalhadores defendem e militam em favor dos

    interesses do patronato: A Força Sindical que foi criada dentro da Fiesp para dividir os trabalhadores.

    Afinal as manifestações pelo terceiro turno tem algum significado APENAS em São Paulo.

    Agora o PSDB encomendou um parecer a um advogado vinculado umbilicalmente ao fascismo para deflagrar o

    impitchman.

    Por que Dilma incomoda tanto São Paulo?

    1. Porque São Paulo, como sede

      Porque São Paulo, como sede oficial do tucanato, faz uma oposição cerrada à Dilma e quando precisa do governo federal faz cara de paisagem para não ‘pedir penico’. Como na crise hídrica. Quem exige ajuda no caso,com toda a empáfia,  é a sua porta-voz, a mídia corporativa, mas só depois que reconhece a crise.

      1. Mais bobagem

        Será que São Paulo é obrigado a pedir favores a união , sendo o estado mais rico pelo simples fato de que a União fica com quase toda a arrecadação de impostos dos  Estados e usa como meio de chantagem.Se este pais fosse uma real federação muitas das mamatas que vemos acabariam.

      1. NON DVCOR DVCO

        O PT conseguiu desunir o país a ponto de criar esse ódio contra um estado que produz 1/3 do PIB brasileiro,contando com uma USP um ITA,uma EMBRAER,um HC,Einstein,para onde acorrem brasileiros de todos os rincões.É triste,mas temos que reverter isso,pois todas as regiões do Brasil tem imensos potenciais.

      2. São Paulo Livre

        Bandeira gigante independentista na av. Paulista

         

        Pois São Paulo é mesmo a terra dos Bandeirantes, gente arrojada, que desbravou um território desconhecido e forjou o Brasil deste tamanho que temos hoje. 

        E se nós, paulistas, estamos atrapalhando tanto assim a marcha do Brasil sabe-se lá para onde, não se preocupem – estamos já de saída, Domingo milhares de pessoas que apoiam a independência de São Paulo levaram uma enorme bandeira independentista para o protesto na av. Paulista. Com o mapa de São Paulo e suas 15 listras, essa será a bandeira da República de São Paulo. 

        Eu faço parte desse movimento, São Paulo Livre, e os paulistas que quiserem morar num país novo, mais moderno e mais justo  que venham conosco. Vamos deixar o Brasil para os brasileiros, O último a sair apague a luz…

        Viva São Paulo Livre!

         

         

        1. Que fique livre…

          Mas não venha querer a água de Minas Gerais e do Rio também. E que não exportem para nós os mosquitinhos da dengue!

          Cresça e apareça, rapaz!

    2. O PT dividiu nosso país.

      Esse tipo de comentário é resultado da política “nós e eles”.Somos todos brasileiros,com diferenças marcantes,porém todos com suas grandezas e glórias.Valentes nordestinos que lutaram nas guerras pela independência e invasões extrangeiras e que ainda lutam contra  as oligarquias,Sulistas que estiveram no front da guerra do Paraguai,Paulistas que ampliaram nosso território com as entradas e bandeiras,negros escavos que carregaram nos economia nas costas por séculos e imigrantes europeus que os substituiram como escravos por décadas.Precismos reverter isso e legar nosso país ao lugar que ele merece.

      1. O PT dividiu nosso País

        Bom comentário caro Marcos Ortolani. O Brasil é uma Nação por inteiro e não dividida. Inclusive já postei em alguns blogs que o Governo deveria priorizar instalação de novas Indústrias que se instalam no Brasil, fixar instalações no Norte/Nordeste para dar mais valor aos nordestinos, que sabemos, é um povo trabalhador. O Sul e Sudeste já está bastrante industrializado e seria uma medida para conter a ida dos nordestinos para o Sul e Sudeste, em busca de melhoria de vida.

        Sabe Marco, sua posição é correta. Nós estamos contidos na Nação Brasileira e não cabe exclusão ou divisão. O Brasil é completo com um povo mestiço. Não cabe divisão onde não existe pureza de raça, cor, classe social e etc.

  2. Uma voz na multidão nos alerta e alenta, onde está o PT?

    ROBERTO AMARAL: MORO, MARINHO, CUNHA E MENDES GOVERNAM O BRASIL

    :

     

    “A República, hoje, é governada por uma aliança informal constituída pelos meios de comunicação de massa liderado pelo sistema Globo, por uma Câmara dos Deputados conservadora e chantagista, por um Ministério Público e uma Polícia Federal e segmentos do Judiciário que exorbitam de suas competências”, disso o ex-ministro Roberto Amaral e ex-presidente do PSB, em entrevista à revista Fórum

     

    14 DE ABRIL DE 2015 ÀS 07:00

     

     

    Por Igor Felippe/ @igorfelippes, naRevista Fórum

    Roberto Amaral gosta quando é chamado de cientista social e autor do livro “Socialismo: vida. morte ressurreição”, em parceria com Antônio Hoauiss. No entanto, sua carreira vai para além do muro das universidades.

    Um dos quadros mais preparados e comprometidos do velho PSB, foi ministro da Ciência e Tecnologia no governo Lula. Com a morte do líder do partido, Eduardo Campos, no meio da disputa presidencial em 2014, virou presidente do PSB e renunciou quando o partido aderiu à candidatura de Aécio Neves, no segundo turno da disputa.

    Amaral está acompanhando a conjuntura política e tem produzido muitos artigos, publicados em seu blog na internet. Nesta entrevista exclusiva, ele apresenta sua análise da crise que o país atravessa. Leia abaixo.

    Impasse institucional

    Para além da crise do governo Dilma, caminha-se para um impasse institucional açulado pelo avanço político e eleitoral de forças assumidamente de direita, aliadas a setores irresponsáveis do capitalismo moderno, usando e sendo usados pelo que há de mais atrasado na política brasileira: o fisiologismo, o fundamentalismo religioso, a corrupção, o sentimento antipopular, antinacional. Esse ajuntamento está sendo coordenado política e ideologicamente pela grande imprensa brasileira, que desempenha, hoje, entre nós, o mesmo papel desestabilizador — da economia, da política e do governo — levado a cabo em 1954 e nos idos de 1963/64, com as consequência sabidas para o povo brasileiro.

    Desestabilização

    A rigor, a última eleição presidencial só se encerrou em 2014 do ponto de vista jurídico. Politicamente, ela prossegue, sem intervalo, sem descanso. No Brasil inauguramos o ´terceiro turno`, com o objetivo claro e assumido de desestabilizar o governo recém-eleito, o que equivale a tentativa de invalidar o pronunciamento eleitoral. Esse processo antidemocrático e antirepublicano observa etapas cuidadosamente planejadas: primeiro, fase vencida, a tentativa de deslegitimar o mandato com o especioso pedido de recontagem dos votos, a seguir a tentativa de impedimento (fase atual). Se desta não se saírem vitoriosas, as forças da reação intentarão impedir o governo Dilma. Ela fica, jungida.

    Fragilizar a economia nacional

    A terceira fase é a desconstituição da Petrobrás (a destruição da empresa nacional ligada à indústria do petróleo, a revisão do sistema de partilha para entregar o pré-sal às companhias estrangeiras), a desestabilização do BRICS, a destruição do MERCOSUL e a retomada da Alca e, ao fim e ao cabo, o retorno da subserviência na política internacional. Houve, sim, muita bandalheira na Petrobrás, derivada do concluiu entre empresários e executivos desonestos. No entanto, fica claro que a campanha de imprensa é uma cortina de fumaça do grande objetivo: desconstituir a empresa e fragilizar a economia nacional. O desnudamento está explícito no jornal Valor de 27 de fevereiro passado. Diz-se ali: segundo cálculos do Bank of America Merrill Liynch (BofA), a Petrobras “precisa vender US$ 20 bilhões em ativos” e cortar substancialmente seus investimentos em pelo menos US$ 25 bilhões”.

    Sangrar ou derrubar o governo?

    A direita trabalha com as duas hipóteses, e começa pelo mais barato: a sangria sob controle na sequência que enunciei na resposta anterior. Do meu ponto de vista, o golpe já foi dado, e seu dia inaugural foi a eleição do sr. Eduardo Cunha para a presidência da Câmara dos Deputados, representando as forças nacionais do atraso e as forças internacionais que não admitem a hipótese de nosso desenvolvimento soberano (principalmente ajudando a América do Sul a seguir o mesmo caminho de independência e defesa prioritária de seus interesses nacionais e dos interesses de seus povos).

    Ofensiva continental

    A ação desestabilizadora começou na Venezuela, foi repelida no Equador e na Bolívia, se instalou na Argentina e agora está em curso em nossa casa. Desse projeto, Eduardo Cunha é servidor habilitado, competente e já anunciou ao que veio: nada de progresso legislativo e sim revisão dos avanços. Nada de reforma politica democrática, mas sim abertura para a ação corruptora do capital privado, do empresariado rentista e financeiro, cujos interesses ele muito bem representa. Não sem razão, no vestibular de sua campanha para a presidência da Câmara, o deputado Cunha se apressou em estabelecer acordo com o sistema Globo, anunciado publicamente pelo grande jornal, de impedir a tramitação de qualquer iniciativa que vise ao controle social das empresas de comunicação eletrônica, na contra-mão do que determina a Constituição.

    Aliança do poder

    A República, hoje, é governada por uma aliança informal constituída pelos meios de comunicação de massa liderado pelo sistema Globo, por uma Câmara dos Deputados conservadora e chantagista, por um Ministério Público e uma Polícia Federal e segmentos do Judiciário que exorbitam de suas competências. O autoritarismo da ‘República de Curitiba’ é bem representados no Rio de Janeiro por esse Flávio Roberto de Souza, ainda juiz da 3ª vara federal criminal do Rio de Janeiro que se permite usufruir os bens de luxo apreendidos judicialmente por ele mesmo. Hoje, qualquer juiz, mesmo qualquer ministro do STF, antes de prolatar uma sentença ou relatar um processo, ou votar num colegiado, consulta, não mais os autos, não mais sua formação jurídica, não mais sua consciência; ele se pergunta como seu julgamento será recebido pela grande imprensa.

    Enfraquecimento do governo

    Deve-se não necessariamente nessa ordem: aos erros coletivos do PT e aos erros individuais de importantes lideranças suas; à natural fadiga de material após 12 anos de governo; à crise internacional; à crise econômica nacional; à crise hídrica (da qual pode resultar a crise de fornecimento de energia) e, na base de tudo, à coalizão partidária, uma verdadeira mixórdia, montada para dar sustentação (que sustentação?) ao governo a partir de negociações pouco republicanas. [Ou, como diria Chico Buarque, “tenebrosas transações”…]

    Dispersão no Congresso

    Por ausência de estratégia de governo, por ausência de uma estratégia política dela resultante e dela servidora. Pelas políticas pontuais, priorizando iniciativas táticas fora de um conjunto planejado de ação. Mas também pelo autismo do PT, por uma certa ausência de humildade e pela incapacidade de fazer autocrítica.

    Protestos da direita

    A ocupação das ruas pela direita é o outro lado da ausência das forças de esquerda e progressistas. Onde elas estão? Onde estão nossas lideranças sindicais e estudantis? Onde estão os partidos que controlam os gabinetes da Esplanada dos Ministérios? É necessário ocupar os espaços que a esquerda está deixando vazios, fazer o discurso que a nação aguarda, já inquieta.

     

    1. Artigo que chove no molhado

      Os problemas e distorções da política nacional, pelo menos aqui no blog, todos estão carecas de saber.

      Precisamos é vencer a inércia e trabalhar, ações propositivas que levem a superação do impasse hoje na presidência da republica, fazendo-a assumir um papel protagonista nas reformas e no arejamento de idéias e lideranças.

      Ficar remoendo a tragédia e lamentando os erros não irá mover o destino do povo e da nação para melhor nem um fio de cabelo, é preciso agir com método, perseverança e objetivo.

      Um pensamento concentrado em um objetivo, se persistênte, é capaz de fazer coisas que parecem impossíveis.

      A Dilma conquistou o direito de perder tempo, como disse ontem, agora é se valer desta vantagem e virar o jogo.

  3. Perfeita a análise de Nassif.

    Perfeita a análise de Nassif. Já tinha ouvido outro cientista político dando opiniõs do COM ou SEM Dilma. Na sua lógica é ruim COM ela e é desastroso SEM ela.

  4. Hoje o grande inimigo tem nome e tem cara…

    Hoje o grande inimigo do Brasil tem cara, é aquele retângulo com uma esfera no centro, tem nome Sistema Globo (de desinformação) e tem um alvo, a democracia e os avanços sociais que levam à desconcentração e regulação econômica (não disse de conteúdo, mas econômica, desconcentrando e democratizando) da mídia.

    1. Concordo com vc, porém

      Concordo com vc, porém incluiria os frias e mesquitas e civitas da vida, que veêm seu império impresso (em papel higiênico usado) indo para as cucuias. E ninguém me tira da cabeça que aquele dedo em riste do aercoca no debate queria dizer, “vc ganha mas não leva”, e ele, o thc e o nunes (dispenso o cherra, que senador deve estar no paraiso) devem sim estar por trás dessa manada doida “para bater continência”.

  5. Lula sair do PT é sonho

    Nassif, com todo o respeito, o cenário de Lula romper com o PT parece análise entre 4 paredes. Só surge de quem faz um exercício abstrato e sem organicidade.

    1. Só consigo entender que o

      Só consigo entender que o Nassif vislumbre essa possibilidade dentro de um quadro de caos político total. Tipo salve-se quem puder. Mesmo assim, nessa altura do campeonato, com um Lula absolutamente amadurecido e sabendo não ter fôlego para ser o salvador da pátria e do “PT verdadeiro”, acho totalmente descabido.

  6. O (real) inimigo do Brasil é a grande Imprensa familiar…

    Por mais brilhantes que sejam as análises, do ponto de vista retórico, fica um buraco no meio quando se tenta dar à nossa grande Imprensa um papel acessório quando, na verdade, é ela que viabiliza golpes, protestos e assemelhados. Ela é protagnista. Quando dá ênfase de mais (Petrobras) ou de menos (HSBC). É claro que ela não tem o condão de conseguir tudo o que quer, dentro do seu timing… e a vitória do PT nas 4 últimas eleições está aí para demonstra-lo. Mas seu trabalho consistente de erosão permanente, aliado ao fato de que o tempo trabalha contra quem está no Poder há 4 mandatos seguidos, cedo ou tarde dará resultados. Não acredito que exista hoje no mundo, Imprensa mais engajada do que a nossa na missão de acabar com um Partido político. Infelizmente sua motivação, como sabemos, é muito pouco nobre…

    1. Pois é, o Brasil vai pro

      Pois é, o Brasil vai pro vinagre mas a tal “verdadeira oposição” que esconde greve de professor mas transmite ao vivo uma passeata com um monte de balaio de gatos sai impune? A midia contra a corrupção que esconde uma serie de erros de um partido mas xinga e enxovalha o governo noite e dia sairia impune, de mansinho? De novo? para que? Repetir isso no futuro sempre que não gostar do governante da vez? O que querem? Um sistema de governo em que todos os orgãos de fiscalização sejam domesticados? Todos pianinhos como vemos em muitos estados por aí?

  7. Mas grande parte

    da instabilidade hoje está sendo provocada pelos presidentes da câmara e do senado junto com o justiceiro do Paraná.

    Se conseguisse dar um basta nesses três personagens esdrúxulos e colocá-los nos seus devidos lugares a situação já iria melhorar muito.

  8. A RUA AO AVESSO

    A RUA AO AVESSO

    Classe média que grita ‘fora, Dilma’ ainda vai gritar ‘veta, Dilma’

    Público dos atos contra o governo e a ficha de seus frequentadores começam a cair. Alguns se darão conta de que projeto da terceirização ameaça até seus sonhos com bom salário e carreira promissorapor Helena Sthephanowitz publicado 13/04/2015 18:02, última modificação 13/04/2015 18:27 MARCIA MINILLO/RBATerceirização

    Manifestante que foi à Avenida Paulista neste domingo expõe decepção com votação do PL 4.330

    O instituto Datafolha divulgou na noite de ontem (12) que o número de pessoas que participaram da manifestação na Avenida Paulista chegou a 100 mil, menos da metade do público de 15 de março. Ainda de acordo com a pesquisa, nos 24 Estados e o Distrito Federal, os protestos teriam reunido “590 mil pelo país”. As manifestações anti-Dilma têm como característica serem mobilizadas mais como uma ação de marketing nas redes sociais, que quer porque quer vender um produto, do que de consciência política ou identidade com um projeto. Protesto incentivado por grupos privados, que se interessam pela desestabilização do governo.

    A promoção dos eventos nas redes sociais tem por trás, em geral, empresários e profissionais de propaganda, de vendas e de internet que migraram o modelo de empresasstartups (novas empresas com pretensão de crescimento rápido) para a criação de ONGs com a missão de arregimentar manifestantes para derrubar o governo eleito substituí-lo por outro que seja dócil às elites e anti-trabalhista. Portanto, com “fins lucrativos”.

    Saem os partidos de oposição que fracassaram nas urnas, entram as startups de marketing político viral. Com um produto duvidoso, a convocação precisou de uma embalagem sedutora: “Contra a corrupção”. Muita gente viu a embalagem e “comprou” para experimentar, indo ao protesto de 15 de março e não voltou no 12 de abril, depois de ter conhecido o produto.

    Até mesmo gente de classe média que foi protestar descobriu que, enquanto batia panelas, ingenuamente, a serviço de banqueiros e empresários bilionários interessados na captura do poder, a bancada de deputados federais dava-lhe uma facada nas costas. Sim, a bancada conservadora, que nas últimas eleições graças ao eleitorado seduzido pela embalagem do conservadorismo, votou em poucas semanas de legislatura o projeto de lei da terceirização ilimitada (PL 4.330). A pauta tramitava há mais de uma década no Congresso, mas a bancada empresarial não havia ainda encontrado condições favoráveis para votá-la.

    Essa classe média sabe, por experiência própria – pois o uso indevido de mão de obra terceirizada não é novidade por aqui e vinha sendo cada vez mais condenado na Justiça – que esse projeto, se passar como está, tem tudo para detonar o emprego e o salário de quem trabalha em grandes empresas. E também o sonho de muitas pessoas de classe média: passar num concurso público ou empregar-se em uma grande empresa, para ter um bom salário e uma carreira profissional estável e promissora. Com a terceirização ilimitada, adeus carreira, adeus bons salários, adeus direitos e benefícios. Mesmo os concursos em empresas estatais mistas podem ir para o vinagre se um governo for do tipo “choque de gestão” tucano, pois também poderão contratar toda a mão de obra terceirizada.

    Paradoxalmente, quem defende os direitos trabalhistas, inclusive da classe média, é justamente o principal alvo dos protestos: a presidente Dilma Rousseff, a quem caberá vetar perdas de direitos, e seu partido. O PT, o PCdoB e o Psol foram os únicos partidos que votaram contra a terceirização ilimitada.

    Outro fator para o esvaziamento dessas manifestações é que ninguém quer fazer papel de bobo para ser burro de carga, carregando faixas e cartazes contra a corrupção, a serviço de movimentos patrocinados por banqueiros e bilionários, alguns deles possivelmente metidos em escândalos de corrupção e sonegação, que sabe com contas na Suíça ou enrolados na operação Zelotes, da Polícia Federal.

    Além disso, que protesto anti-corrupção é esse que não cobra o julgamento do mensalão tucano em Minas Gerais, a investigação do trensalão em São Paulo, das denúncias de sonegação contra grandes empresários, bancos, multinacionais e até a Globo, não menciona a taxação de grandes fortunas nem o fim do financiamento privado?

    A não ser as “viúvas” da ditadura e dos governos tucanos, quem vai percebendo o que está por trás dessas manifestações não volta. E quem não foi já dispõe de informação para não se deixar levar pela embalagem do protestos convocados pelas startups. É até provável que muita gente de boa-fé, que realmente busque mais direitos, encontre sua turma em outros protestos, em movimentos mais autênticos, com pautas de reivindicações claras, objetivas e coerentes – diferentemente dessas que escondem seus verdadeiros patrocinadores e o que querem de fato.

    Esse modelo de manifestação política patrocinada por empresários e políticos que agem nas sombras já vem sendo tentado e aprimorado desde o movimento Cansei. Escaldados com a reação de boicote a suas marcas, grandes empresas não querem mais se expor. No Piauí, rede de lojas de departamentos Claudino – uma das maiores do Nordeste e quinta maior compradora de produtos Philips do país – mandou suspender encomendas depois de o presidente da multinacional, Paulo Zottolo, ter dito que “se o Piauí deixasse de existir ninguém ficaria chateado”. O próprio Zottolo acabou ficando chateado com o prejuízo que tomaria. Acabou pedindo desculpas.

    Daí as ONGs startups passaram a vir a calhar, podendo ser patrocinadas nos bastidores por empresários, inclusive estrangeiros com interesses no Brasil, sem expor suas marcas a desgastes políticos. Com pouca militância espontânea, desde as eleições de 2008 partidos como o DEM e o PSDB também passaram a contratar empresas de tecnologia para fazer suas campanhas virtuais. A campanha presidencial de José Serra (PSDB-SP) em 2010 chegou a trazer um guru indiano radicado nos Estados Unidos, especialista em explorar os caminhos da internet.

    Passava a campanha eleitoral, os serviços eram desmobilizados. A partir de 2012 começaram as tentativas de mobilização em protestos “contra a corrupção”, inspirados nas revoltas ocorridas em países árabes e do leste europeus. Lá também foi aplicada a tecnologia de ONGs patrocinadas por empresas estrangeiras operando nas redes sociais. A diferença é que muitos daqueles países viviam em ditadura há décadas, ampliando a insatisfação popular.

    No Brasil, vivemos em plena democracia, com eleições livres de quatro em quatro anos. O direito de escolher seu governante pelo voto nenhum brasileiro quer perder – muitos dos manifestantes do domingo reclamam uma tal alternância de poder, desde que não seja no estado de São Paulo. O que o país precisa é ampliar os canais de participação popular nas decisões, portanto mais democracia, e de uma reforma política e eleitoral que reduza a influência do poder econômico nas eleições, de modo que a maioria dos cidadãos passe a ser mais bem representada e menos subordinada a quem tem mais dinheiro para controlar quem legisla.

     

    1. Ótimo texto, se tivesse

      Ótimo texto, se tivesse apresentado pelo menos alguma prova de premissa abaixo, que é base para todo o desenvolvimento do raciocínio.

      “A promoção dos eventos nas redes sociais tem por trás, em geral, empresários e profissionais de propaganda, de vendas e de internet que migraram o modelo de empresasstartups (novas empresas com pretensão de crescimento rápido) para a criação de ONGs com a missão de arregimentar manifestantes para derrubar o governo eleito substituí-lo por outro que seja dócil às elites e anti-trabalhista”

      Como não apresentou, não passa de um lixo.

      1. Voce se engana

        O movimento descrito no texto é real e existente, não só aqui no Brasil, mas também está presente em muitas outras instabilidades pelo mundo, embora com finalidades nem sempre comuns.

        1. Vc, assim como ou autor do

          Vc, assim como ou autor do post, não apresentou nenhuma prova de que esse movimento está por trás dessas manifestações que ocorreram. O fato de eles existirem não implica automaticamente nisso.

  9. Análise quase perfeita

         Nassif,

         Apenas não concordo com um parte da sua análise e até me utilizarei do começo dela para mostrar minha discória: a direita não tem organização diferente da esquerda nas Redes Sociais – esquerda e direita neste comentário devem ser lidas entre grandes aspas… -.

         A questão da mobilização, na minha opinião, está mais ligada a percepção de que algo vai mal do que propriamente a capacidade da direita. As Redes Sociais apenas permitem um mecanismos de informação inviesado mas competente e melhor inclusive que o PIG. Por paradoxal que pareça, o medo de perder as conquistas dos últimos anos leva gente às ruas e até o PSDB – que é lento – percebeu que para estas pessoas não basta ser contra o PT – a única coisa que o PSDB é hoje em dia – mas sim apontar um caminho – e daí o PSDB dança -.

         O PT precisa entender isso, pois quem conseguir vender um caminho, provavelmente vai ser escolhido para trilha-lo.

         Abraço

  10. Análise quase perfeita

         Nassif,

         Apenas não concordo com um parte da sua análise e até me utilizarei do começo dela para mostrar minha discória: a direita não tem organização diferente da esquerda nas Redes Sociais – esquerda e direita neste comentário devem ser lidas entre grandes aspas… -.

         A questão da mobilização, na minha opinião, está mais ligada a percepção de que algo vai mal do que propriamente a capacidade da direita. As Redes Sociais apenas permitem um mecanismos de informação inviesado mas competente e melhor inclusive que o PIG. Por paradoxal que pareça, o medo de perder as conquistas dos últimos anos leva gente às ruas e até o PSDB – que é lento – percebeu que para estas pessoas não basta ser contra o PT – a única coisa que o PSDB é hoje em dia – mas sim apontar um caminho – e daí o PSDB dança -.

         O PT precisa entender isso, pois quem conseguir vender um caminho, provavelmente vai ser escolhido para trilha-lo.

         Abraço

    1. Discordo

      Mas com todo respeito. Óbvio que o escândalo da Petrobrás é grave, mas a mídia aproveitou-se do momento e canalizou todo o seu ódio e preconceito contra o PT e seus programas sociais.

      A reação dos paulistanos a esse incitamento não é ilógica. A campanha contra o modelo social democrata vem de há muito tempo. Há muito a mídia vem trabalhando a desconstrução de um projeto que lembra a social democracia. Eles se sentem apoiados em suas razões quando assistem a guerra que se trava contra o welfare state na Europa. Aí fica fácil acusar o nosso modelo de anacrônico, falido, improdutivo, etc.

      Ao exposto acima, some a degradação jornalística provocada pela ascensão da Internet, com os jornais demitindo jornalistas às dúzias e contratando o que há de mais reacionário na praça. 

      Obs.: o Frias deu uma entrevista ao Financial Times, em que reconhece os avanços sociais do governo Lula.

      Será que Lula é uma pessoa tão volúvel para ser “seduzido” por palavras de alguém que não consegue manter seu quadro de jornalistas, mas se acha no direito de derrubar o governo?

       

       

  11. Acho que se a Dilma sair e

    Acho que se a Dilma sair e entrar o Temer, em menos de 1 ano o PSDB passa a ser situação e seria praticamente o fim da esquerda política, já que o PSB que era um partido de viés “esquerdista” e que vem em ascenção, vem “endireitando” ultimantente. Apesar de várias críticas à política da Dilma, rogo aos céus (ou a quem que seja) pra que ela seja forte e mantenha no cargo.

  12. Dilma: arrogante,sem credibilidade e capacidade de gestão.

    O governo Dilma/PT não existe mais,então é melhor entregar o poder para o PMDB e ir para a oposição,lugar de onde não deveriam ter saído.Se isso não aconter em breve todos pagaremos um preço caro demais,inclusive o PT que provavelmente não terá um único deputado ou senador nas próximas legislaturas,exceto onde a ignorância é extrema.

     

  13. Estupidez

    A esquerda não tem a mesma eficiência (termo que no final das contas a esquerda detesta) na comunicação em redes sociais pelo simples fato de não ter a capacidade de olhar para o próprio umbigo e preferir atacar ou colocar a culpa nos outros. Gostam de uma conspiração entre mídia e setores conservadores ao invés de admitirem o próprio fracasso. Políticas sociais são necessárias mas vão por agua abaixo quando a máquina do governo é mal gerida e corrompida pela ineficiência e aparelhamento. Populismo de mais tem limite e uma hora acaba se voltando contra seus apóstolos. Se a mídia está atacando é porque a incompetência e arrogância deste governo permitem isso.Chega ser patético alguns comentários que leio nesta coluna…blá..blá…blá…Globo…blá, blá , blá  FHC…e etc. Os fatos são: Juros estão absurdos numa economia em recessão, Inflação beirando 9%, atividade industrial em queda, desemprego aumentando, impostos altos com pouco retorno do estado, educação destruída e saúde abandonada. Então se passaram quase 13 anos e o status quo de quem realmente possui o poder continua o mesmo. Com a diferença de quem prometeu mudar isso acabou se aliando .Vejam as liberações de recursos que o BNDES concedeu para Globo no governo Lula e as alianças do PT ao longo dos anos.

  14. São contra o Brasil.

    A velha direita, burra, preconceituosa, reacionária não quer um país forte, justo e desenvolvido.

    Caso contrário se insurgiria de forma pacífica mas contundente contra tudo o que na prática sempre impediu e continua impedindo que isso se realize.

    Participam dessa direita, inclusive Ministros do STF, procuradores do Ministério Público, juízes de primeira instância, parlamentares, falsos pensadores, setores de todas as igrejas, políticos com alto grau de corruptibilidade e acostumados a agir por baixo do pano e por cima do muro como o psdb, etc… 

    Por tudo isso perdem as forças, os sinais são nítidos e compreensíveis. A direita, não passa de uma velha cada dia mais raivosa e caduca!

  15. È o que sobra para o PT: Torcer por Temer.

    Dilma perdeu a voz. É bem verdade que oratória nunca foi seu forte. Mas a fraqueza de Dilma vai além da falta de habilidade com as palavras: o poste eleito e reeleito por Lula (alguém tem dúvida de que se ele não tivesse suado sangue ela estaria hoje em casa fazendo sopa Maggi?) tem um problema de articulação de idéias. Idéias que ela não tem, nem nunca teve. Dilma é a clássica esquerda brasileira, que repete as mesas frases e pensamentos feitos por outros e que carece de recursos intelectuais para recuar e fazer qualquer tipo de mea-culpa quando as coisas não correm como o papel o propunha. Veja a infelicidade do pronunciamento do Rosseto após a manifestação do 15-mar.

    Dito isso, a única coisa que lhe sobrou foi entregar o poder a Temer e esperar que a Economia, em algum momento dos próximos 44 meses dê algum sinal de melhoria. Dilma não tem a menor capacidade de aglutinar ninguém à sua volta, seja capacidade intelectual, seja capacidade de liderança. O mito da Grande Gerente morreu e o que ficou não lhe é lisonjeiro: na melhor das hipóteses uma governante incapaz e grosseira; na pior, uma colaboracionista do maior escândalo de corrpupção, que quase leva à lona a maior empresa do país.

    Ao PT, sobra a gritaria de sempre, mas torcendo, no escuro do quarto, para que Temer seja o Presidente que o país precisa – ou ainda para que a Lava Jato não escancare ainda mais o propinoduto. Lula já pegou os sinais e está cuidando é da própria biografia.

  16. Dilma apanha de todo lado,

    Dilma apanha de todo lado, inclusive de lulistas temerosos de vê-lo perder cacife para a próxima eleição. Isolar os erros na figura da presidente é uma estratégia de manter as pontes para a candidatura de Lula na próxima eleição. Não sei se está funcionando. O bonde passou nesses 12 anos sem o enfrentamento de reformas estruturais importantes como as da política, comunicação, saúde e segurança. Junte-se a isso o esgotamento do modelo de inclusão pelo consumo. Então, se o PT, incluindo Lula e Dilma, não fizer uma autocrítica, continuaremos a viver esse pesadelo até o fim. E o fim para Dilma é o término de seu mandato. Mensalão, petrolão, lava jato, o diabo, pode vir. Dela pessoalmente não há nada. Como eu, muitas mulheres se inspiram em sua história de vida e temos por ela o mair respeito. Dilma é valente e vai continuar resistindo bravamente até o fim como conseguiu resistir a seus torturadores. Quem viver verá.
     

  17. Lula é PT

    Nassif,  Lula sem PT não existe.

    Lula e o PT são indissociáveis e ambos sabem disso.

    Dilma continua.

    Em 2016 o PT perde algumas prefeituras e avança em outras – em MG, por exemplo. Em 2018 o quadro será totalmente diferente de 2015. Lula volta e se elege com tranquilidade – somente Marina Silva poderia vencê-lo, mas se perdeu ano passado. 

    a terceirização irá colocar Eduardo Cunha e os senadores que aprovarem a medida na mira dos assalariados, até dos direitistas… Os nomes aos bois serão dados pela lista de votação.

    1. Esse terceiro parágrafo vai

      Esse terceiro parágrafo vai depender do governo assumir a defesa dos trbalhadores. Se isso ficar claro, o que depende da presidenta se manifestar em alto e bom som, os movimentos sociais, CUT, MST, Sem-teto, e etc vão em massa para a rua enfrentar os paneleiros. E melhor que isso, recupera o apoio do povão.

      O problema é que estão conjecturando a possibildade da Dilma ceder nessa questão da terceirização para “compor” com a direita, liderada por Cunha. Isso seria dentro de uma visão de “tudo pelo ajuste”. Será que é o Levy assumindo no lugar da Dilma, de fato, como insinua a Carta Capital, por exemplo?

       

  18. Obrigado por seus esforços,

    Obrigado por seus esforços, Nassif. Parece-me, Tata Amaral tem razão. Foi-se o tempo em que o fundamentalismo posava sem questionamento. 

  19. Nassif, a Dilma não renuncia.

    Nassif, a Dilma não renuncia. Se capacidade de resistência é de uma menina enfrentando torturadores e não entregando companheiros

  20. As coisas óbvias, claras e

    As coisas óbvias, claras e desprovidas de interrêsses não necessitam de longas explicações ao contrário, são sucintas . Aqui, nessa terra tupiniquim, fala-se muito, escreve-se mais ainda e NADA.

  21. Com respeito, vou discordar do Nassif

    O Nassif escreveu:

    “Do mesmo modo, as ideias de um país forte, justo e desenvolvido, continuam vivas, trabalhadas por grupos de pensadores em todos os campos, na academia, nas associações empresariais e de trabalhadores. As ideias estão à mão, assim como as estratégias de implementação de políticas industriais modernas.”

    Apesar de concordar com você no que tange a existência de idéias na academia e nas associações, afirmo que são idéias bolorentas, viciadas e anacronicas, defendidas por grupelhos encastelados nas diretorias e que professam objetivos inconfessáveis na maioria das vêzes. Afirmo isto por experiência própria, nas tentativas que fiz tentando levar um pensamento mais sofisticado e moderno nestes ambiêntes, os partidos políticos também entram ai, são antros de confabulações visando os interesses da “igrejinha” que os comandam.

    Não existe possibilidade nenhuma de surgir dai as idéias fora da caixa que possam realmente salvar o Brasil, na minha humilde opinião, só uma ação ousada, pioneira e diferente da Dilma poderá produzir as idéias, reformas e a linha de conduta para que o presente estado se modifique.

    Dai a minha crença na formação de um pequeno comitê, com 6 acessores e a Dilma, com reuniões diárias de segunda a sábado às 5:00 horas da manhã, sem prazo para terminar, onde se dicutiriam alternativas diferentes das já apresentadas, de forma séria, com o intuito de criar um plano de governo com resultados mensuráveis no tempo, isto teria o dom de reverter as expectativas catastróficas que se divulgam nas mídias e ao mesmo tempo produzir o estado de espírito otimista na população, fazendo com que as nuvens pesimistas se dissolvam no ar.

    Repito a formação que coloquei ontem, um comitê com o André Singer, o Luciano Coutinho, o Bernardo Appy, o Nassif e mais dois que a Dilma escolha.

    No mais, bola prá frente, que atrás vem gente.

  22. Política

    País das mentiras e das falcatruas onde a corrupção corre nas veias da maioria das instituições.

    Política a carniça da sociedade brasileira.

  23. só a união dá rumo, nível e prumo, sempre…

    às vezes não o rumo certo e definitivo, mas sempre o melhor, nivelado em todos os pontos

    um Fora PIG nacional é a única e melhor solução, pois é ele que está provocando uma distinção muito perigosa e altamente destruidora em momentos de crise ou da necessidade de união

    um Fora PIG nacional acabaria de vez com a falsa impressão de que há distinção entre governo e sociedade no geral

    se há alguma distinção entre pessoas, só pode estar sendo provocada pela única distinção que é válida ou reconhecível, a distinção entre o luxo e o básico

    1. não é com a distinção que se obtém o prumo…

      ou o luxo, ou mais exatamente, a melhoria para todos

      não é com a distinção que se resolve, que se alcança, é com a perfeita distribuição do básico

  24. Dilma tem que vetar a PL da

    Dilma tem que vetar a PL da terceirização,e os jornalões já estão farejando a volta por cima da Dilma caso ela realize o VETO,aguardem já começou uma nova artilharia pesada contra Dilma e o governo,com o intuito de intimida-la e joga-la para essa tal composição com os achacadores do Cunha.O preço não vertar essa PL vergonhosa.

    Mas Dilma não deve ceder por hipotese nenhuma.Vete mostra a guerreira que é ! vem e explique para o povo a patranha que Globo e seu asseclas e eduardo cunha estão armando contra os trabalhadores do Brasil.

  25. Boobus paulistas

    Os manifestantes “boobus” do dia 12 na Paulista são a essência do envenenamento que a imprensa induz aos seus espectadores diariamente. Tão manipulados que ainda atribuem exclusivamente ao PT uma divisão ideológica que ela própria fez questão de fomentar.

    A elite paulista e mormente os participantes da revolta gourmet do dia 12, quiçá se arrogam uma raça superior às demais do restante do país e concentram o que há de mais representativo em termos de ódio, ranço e vileza.

    Ela não pensa, só repete. Ela não fala, só esbraveja.

      1. Duas coisas

        Duas coisas: o termo não é meu, é de um post anterior do blog. E não entendi porque o preconceito. Na verdade é um pós-conceito, visto que os manifestantes, por seu comportamento, confirmaram o que escrevi.

    1. elite

      Não concordo com o termo “elite” uma vez que estão envenenados, conforme você argumentou. Talvez um pouco menos desfavorecidos de dinheiro. Mas elite?? Não.

    2. imprensa

      Profética sua mensagem, caro Cintra Beutler. O homos boobus é uma praga nefasta ,um subproduto da mídia diabólica(propaganda ideológica da besta), que São João evagelista denominava de potestade do ar. Que diria Jesus àquela burguesia branca, de nível superior, em passeata contra Dilma na Av, Paulista ?  Raça de víboras, hipócritas, sabem ler a Veja, a Isto é, o Globo, a Folha, o Estadão, mas não sabem ler os sinais dos tempos. neste particular os ditos analfabetos lhes dão show.

  26. Com ou sem Dilma ou Com ou sem Lula

    Vejo em alguns comentários a falta de objetividade referentes a situação atual do Brasil. O que deveria estar em jogo seria salvaguardar o bem estar de toda população de nosso País e não ficar lembrando nomes que só estão fazendo ficarmos desacreditados perante aos demais Países. O PT só fez coisas despresíveis, desde o 1º Governo Lula. Só pra lembrar, Correios, Bingos, Mensalão, etc. Como podem esquecer tantas coisas ruins acontecidas e dizer que o PT foi bom com o Lula? Uma ova.

    As pessoas estão com os ouvidos tapados e olhos vedados, para não verem nem escutarem nada.

    Realmente o povo tem memória curta. Eu diria que foi bom se os desvios que foram feiros tivessem alcançado a classe menos favorecida. Como todos sabemos, não foi. Não passa nem por perto dessas pessoas. Vão direto para bancos em Paraísos Fiscais. O PT é muito bonzinho para seus companheiros. Para o resto, é uma desconstrução social.

    1. Lave a sua boca para falar do

      Lave a sua boca para falar do PT.Se for da faixa dos 20 anos azar o seu que bebe agua podre de esgoto e vem regurgitar aqui,se tiver mais de 35 anos é mau carater e com falta de memoria que aqui  vem acusar.

      Quando vamos ver o mensalão do PSDB sendo julgado?quantos deputados tiveram suas mão molhadas pelo PSDB 100,000 cada, para aprovar a reeleição?bingos eu moro em São Paulo,aqui todo mundo sabe do envolvimento que existia entre a policia civil,deputados tucanos e donos de bingos.Sua patetica voce pode explicar onde foi parar os 100 bilhões da privataria do PSDB,a essa agora é facíl está na suiça nas contas do Fraga e o ex tesoureiro do PSDB lá na listinha do HSBC.

      O lixo do PSDB junto com a imprensa podre jamais podera destruir a Imagem de um Partido que retirou 40 milhões de brasileiros da miseria e elevou outros milhares a um padrão de vida nunca antes sonhado.

      não há um indicador de elevação social neste pais que não se deva ao PT,analfabetismo zero,na faixa etária até os 14 anos,inclusão dos pobres nas universidades,sonhei e hoje tenho o prazer de ver extirpado do Brasil a desnutrição infantil,queda na mortalidade infantil em niveis de primeiro mundo,Não carregamos mais a vergonha da Fome de 50 milhões de indigentes do Governo do FHC,Esse governo tem seriedade não nomeia nenhum filiado seu para posto mais alto da policia federal,igual a certos partidos de merda.Que a unica formula que encontrou para barrar o PT foi espalhando o ódio e a Ignorancia.

       

  27. O PSDB apenas canalizou a

    O PSDB apenas canalizou a insatisfação por falta de opção. Sabemos que não é modelo nem exemplo de governo,pelo contrário, tem os mesmos vícios da velha política que se pratica hoje. A crise hídrica, apesar da falta de empenho do governo do estado e da ganância da SABESP, não é exclusiva de São Paulo, infelizmente todo o sudeste e centro-oeste padecem. O que é lamentável é a agressão entre compatriotas, estímulo a ideias separatistas, etc.. O Brasil precisa de união e condições para que a governabilidade seja exercida com autoridade.É o que se espera da presidente.

     

  28. Ausência

    Curto e grosso: em todas as análises sinto um esquecimento que me parece fatal. O Projeto Marinista. Depois que Dilma teve que aderir ao ajuste fiscal, abrir vários flancos para o PMDB, além das históricas agressões da oposição e da mídia a Dilma, Lula e PT, todos personagens amplamente condenados nas ruas, o retorno ao apelo popular que, na campanha 2014, a dupla Eduardo/Marina teve é bem possível de voltar.

    O que Marina apoiava que tinha aspectos econômicos neoliberais, tão condenados pela esquerda, tiveram que, em parte, serem adotados por Dilma, agora acusada de traidora pelos movimentos sociais e por aqueles temerosos de perder as conquistas sociais dos governos Lula.

    Em todos os cenários que forem construídos, com ou sem Dilma, antes dos mais estapafúrdios, a possibilidade Marina Silva deve ser considerada.  

    1. Marina eh bananeira q jah deu
      Marina eh bananeira q jah deu cacho…
      nao tem partido enao consegue agregar uma coalizao deles em torno de si
      muito improvavel ser presidente
      saiu do pt por isso por nao ter sido indicada pelo lula
      marta tambem, mas reconheceu isso expressamente em entrevista

  29. No livro Pentimento a

    No livro Pentimento a teatróloga americana Lilliam Hellmam, que foi perseguida pelo macarthismo e teve o marido Dashiell Hammet preso e submetido a humilhações, só faz uma ressalva com relação a perseguição sofrida: o silêncio dos intelectuais e o assentimento da imprensa quando foram massacrados. Mais tarde, já na década de 60 e quando não corriam risco nenhum, esses mesmos intelectuais e a imprensa mudaram de posição e se apresentaram como arautos da legalidade condenando o macarthismo. Lilliam diz no livro que nunca mais sentiu-se protegida no seu pais depois da violência sofrida e da covardia daqueles de quem esperava solidariedade.

    Na semana passada o blog trouxe um artigo  de um desses jornalistas espíritas  onde a Dilma fragilizada, que ameaça renunciar apresentada pelo Nassif, joga pastas na mesa e responde com grosseria a quem lhe contesta (sem contar a história da Jane dos cabides do Noblat que de tão ridícula não vale a pena mencionar).

    Esquizofrênico não? Não basta as ofensas das ruas, é preciso destruir até o emocional da presidente apresentando-a como uma louca. Assistimos  a um processo de macartismo político no Brasil onde o mais conveniente é se esconder atrás da “neutralidade da informação jornalística”. Ameaçam cassar a presidente e destruir o PT e só o que vemos são argumentos para fortalecer essa violência. Daqui a algumas décadas veremos arautos da legalidade (isso também aconteceu com o golpe de 64) fazendo editoriais sobre a indecência dos dias atuais.

     

     

    1. Concordoe entendo

      É, Vera (belo e adequado nome para quem escreve verdades profundas e essenciais). Para além da concordância, entendo o que vc está dizendo e indicando em seu comentário. É vergonhoso, é obsceno o que estão fazendo com essa mulher – inclusive os pseudo-quase-apoiadores, sôfregos para pular do navio como ratos que temem o naufrágio (e não estou falando de Lula não, heim?). E eu, que nunca fui militante feminista (embora tenha idade pra isso) e que, num certo sentido, achava até que o feminismo tinha perdido sua razão de ser em pleno século XX, afirmo com convicção: FAZEM ISSO PORQUE ELA É MULHER. 

      Mas, ao contrário do que cogitam – pra não dizer torcem – alguns, Dilma não vai renunciar. Acho que publicar esse tipo de insinuação é prestar um tremendo desserviço ao país. Tô ficando enojada. E não é com os coxinhas marchadores não. É com gente mais escorregadia do que eles, que, afinal de contas, são tão transparentes no exercício de seu analfabetismo político.

  30. Boa!

    Execelente análise PTssif…

    Concordo que o que estão fazendo com a Dilma e o PT (Demonização) está sendo muito bom para aqueles que querem ocupar o lado oposto (Aécio e Direita em Geral), e somente bom para eles, pois mostra como a burrice da classe média chegou a níveis alarmantes!…. pois só uma mente pouco desenvolvida (infantil) pra enxergar a Política e/ou a vida neste ângulo tão simplista como um Conto de Fadas ou uma Novela….. (PT: Vilão / PSDB: Mocinho).

     

    OBS. Engraçado que só agora que os empregos que pagam mais de R$ 10 Mil ao mês estão ameaçados que o povo se revolta com a economia!!!! 

     

     

  31. Sei, os politicos se pegam,

    Sei, os politicos se pegam, partidos se partem literalmente, o país cai num abismo, e a midia que insuflou tudio isso? E os comentaristas de radio tv e jornal que mentiram distorceram noticias? Saem ilesos? Novamente? Quer dizer o ambiente, tudo continuará na mesma até o dono de uma rede achar que não gosta desse ou daquele partido e começar tudo de novo? Se tem que rachar tem que começar por eles, merecem repreensões não homenagens.

  32. Boa tarde, companheiros do blog

    Estou há vários dias (semanas) evitando a web, andei com uma depressão terrível, não quero discutir sobre manisfestações fascistas, pois eu tenho absoluta certeza que o povo brasileiro JAMAIS aceitará negociatas contra os seus direitos .

    A maioria silenciosa, continua silenciosa, mas em alerta, MUITO ALERTA .

     

     

    1. Boa tarde Antonio Carlos!

      É isso. Estamos alertas e prontos para defender a nossa Presidenta. Essa guerreira não se deixará abater. Quem enfrentou as torturas da ditadura, não teme esses medíocres da mídia e oposição, principalmente quando já estão sendo escancaradas as entranhas de muitos deles. A mídia não conseguirá blindar eternamente…

  33. DILMA

    Não veja qualquer possibilidade de renúncia da presidente DILMA. Impeachment? impossível, dada a não existência de qualquer desvio de conduta da presidente que poderia levar ao seu impedimento.

    Vivemos um bombardeio neste início de ano, o que acho que foi extressante, mas bom para a democracia brasileira, pois, espero, o PT entenda que terá que arregaçar as mangas para manter-se no poder, começando em 2016 e finalmente dois anos depois.

    Vejo sinais de melhora ainda neste ano. A Petrobrás está saindo da linha de tiro; o ajuste fiscal permitirá a continuidade dos investimentos. Iniciativas como a PL 4330 na minha opinião falharão, pois mexem com muitas pessoas de ambos os lados, categorias e níveis sociais. Eduardo Cunha, um câncer no Brasil, já deu um tiro no pé impondo esta votação a portas fechadas na câmara e tem os dias de arrogância contados.

    Vejo como uma falha do governo ainda a corrigir, a comunicação. Se tivermos um approach mais direto com a população expondo os projetos e ações do governo petista, fatalmente será o tiro de misericórdia na direita golpista.

  34. Alguém comentou e eu

    Alguém comentou e eu concordo: as famiglias midiáticas são os grandes fatores nas tentativas de destruição da nossa incipiente democracia.

    josé maria

    1. Falta alguem

      Não esqueçam nunca do juiz de 1a instância do Paraná que tenta, por todos os meios, chegar a Dilma e Lula. Prende sem motivo, ameaça, usa a força polícial até contra a família dos suspeitos. Comecem a questionar este cidadão que o resto se extingue.

  35. Acredito que se a Dilma vetar
    Acredito que se a Dilma vetar a PL4330, não sem antes justificar o veto em pronunciamento na TV (às favas os paneleiros, deixe-os estragaram panelas à vontade), ela ainda dará a volta por cima.

    Entretanto, ela deve deixar claro que a palavra final é do Congresso com a apreciação do veto. O abacaxi ficará inteiro para o Congresso de Cunha.

  36. Passagem confusa do seu texto.

    Caro Nassif, não entendi a seguinte passagem do seu texto: “Cenário Sem Dilma – Dilma cai, não por impeachment ou golpe, mas por completa exaustão emocional. Os sinais são nítidos e compreensíveis”. Você está se referindo aqui a renúncia?

  37. Construtores da paz

    O Brasil nescessita de homens e mulheres que realizem, que contribuam com novas idéias e novas técnicas. Conspiradores, delatores, corruptos e demais delinquentes é com os órgãos de controle e PF. A crítica cidadã deve ser pautada pelo o construtivismo e não pelo o derrotismo, o ódio e a desconstrução do outro e das instituições com consequencias graves para a paz e harmonia social. Em fim, temos a obrigação moral e cristã de sermos construtores da paz. Felizes os que promovem a paz, pois eles herdarão a terra ( Jesus)

  38. Renuncia

    ” Há  homens (ou  mulheres) que  lutam  um  dia  e  são  bons ,outros  que lutam  um  ano  e  são  melhores, outros  que  lutam  muitos  anos  e  são  muitos  bons; há  os  que  lutam  toda  a  vida  e  estes  são  imprescindiveis “(Bertolt  Brecht)

    A  Presidenta  DILMA  É  IMPRESCINDIVEL !  Ela  não  está  presidente  por  politica , para  ela  é  uma  missão .E  sua

    historia  pessoal  confirma  isso (para  ela  mesma ) .  Apesar  das  ofensas  e  incomprensões  dos  proprios  companheiros

    ela  não  trairá  o  povo  brasileiro …

                                                                 OCG 

  39. Tirando o que há de ruim, o post fica excelente

     

    Luis Nassif,

    Você faz um texto longo o que pressupõe um interesse, dedicação e persistência maior pelo assunto e logo de início vem com a frase:

    “As grandes passeatas funcionam como puxões de orelha nos governantes. Se a demanda por atenção não for atendida, voltam com mais intensidade em um ponto qualquer do futuro”.

    Quer dizer, de onde você tirou que as grandes passeatas voltam? Bem você dirá, elas voltam quando a demanda por atenção não foi atendida. Ah, bom, mas como sabemos que uma grande passeata teve a demanda por atenção atendida? A resposta então será, se você sabe que ela é grande é porque a demanda por atenção dela foi atendida.

    Então é isso, uma frase sem a menor relevância.

    Ai vem um trecho que é intitulado “Com Dilma ou sem Dilma?”. Trata-se de uma interrogação que indica uma falta de direção e que é confirmada quando se vê que no trecho dado não tem nenhuma referência ao que o título parece tratar. Só mais à frente se verá algo relacionado com o título “Com Dilma ou sem Dilma?”.

    O trecho intitulado “Com Dilma ou sem Dilma?”, sem guardar relação com o título, destinou-se a avaliar como a esquerda pode reagir ao “formidável poder de mobilização da direita nas redes sociais”. Quem lê o trecho pensando no título fica um tanto perdido. O trecho, entretanto, vai pelo bom caminho ao reconhecer que não há como a esquerda reagir agora. São as circunstâncias que favoreceram a direita a mostrar poder de mobilização. Há as redes sociais e há o problema da corrupção que foi superdimensionado a partir do julgamento da Ação Penal 470 e recaiu inteiramente sobre o PT e que assumiu dimensões gigantescas com a operação Lava Jato, mas se a economia não estivesse ruim não creio que se conseguiria fazer tanta mobilização.

    A avaliação da dificuldade de reação da esquerda é correta não só porque no seio da classe média a esquerda agora é minoritária e está acuada como também a situação econômica não é favorável à reação da esquerda. Além disso, um fator de mobilização da direita é a luta contra corrupção. E circunstancialmente não há como a esquerda trazer esta bandeira para a causa da esquerda. E intelectualmente é preciso perder o senso para que a esquerda transforme o combate à corrupção como uma bandeira de luta.

    Há no meio deste trecho intitulado “Com Dilma ou sem Dilma?” uma frase perdida. Afirma você:

    “A esquerda tem um caminhão de queixas contra Dilma”. Pareceu-me uma idéia a ser explorada, mas que por falta de material a se colocar no caminhão, acabou sendo descartada e não se falou mais no assunto. Poderia ter dito que a Dilma Rousseff não tem dado apoio ao estudo da filosofia no ensino médio. A crítica aqui é pertinente. Talvez não seja oportuna diante da nomeação de um filósofo para o Ministério da Educação.

    De todo modo a crítica é válida porque esta postura de descartar o ensino da filosofia significar reforçar um Estado formador de trabalhadores manuais e não de cérebros que saibam questionar. É a realidade do país. O que fazer no estágio atual da sociedade brasileira: dar as bases para ser um trabalhador produtivo de modo a ganhar mais e ter melhores condições de trabalho ou fazê-lo questionar sobre a forma como o Estado age para formar mão-de-obra que possa dar maiores lucros aos empresários?

    E para ver como a frase estava perdida volto à transcrever, mas transcrevendo também o que se segue a ela no parágrafo:

    “A esquerda tem um caminhão de queixas contra Dilma. Quem seria o alvo, a personalizar todos os males? FHC? Claro que não. Quem seria o grupo político a galvanizar essa insatisfação? O PT? Evidente que não”.

    Depois segue outro trecho e para o qual o título é “O paradoxo do PT sem Lula”. E nele há uma introdução em que há frase que transcrevo mais à frente e que para mim não faz sentido. Afirma você:

    “Mais: o destino do PT está mais ligado ao de Dilma, que ao de Lula”.

    Digo sem sentido porque terminado o governo da presidenta Dilma Rousseff e indo a economia bem, ela volta para casa com a sensação do dever cumprido e Lula fica na estrada para lutar pelo PT. Se a economia for mal, ela sairá muito mal e restará ao PT torcer para que Lula tenha força suficiente para não deixar o PT ir para o ostracismo. Digo que a frase é sem sentido porque não se pode dizer que a frase é errada. O PT vai depender do bom governo da presidenta Dilma Rousseff. Bom governo que será avaliado pelos resultados econômicos alcançados e não pelo fala do Lula.

    Os resultados econômicos podem ser bons ou maus independentemente do governo ser bom ou mau, mas para a população se os resultados econômicos forem bons, a avaliação será que o governo foi bom. Então o PT depende de como o governo da presidenta Dilma Rousseff vai terminar, se com a economia em baixa ou em plena recuperação. E de certo modo Lula não terá nenhuma relação com o fato do governo da presidenta Dilma Rousseff terminar bem ou terminar mal.

    E você parece ter plena consciência disso, mas prefere ir nos assuntos de modo enviesado. Assim é que na sequência você apresenta dois cenários que você intitula “Cenário sem Dilma” e “Cenário com Dilma” e que são mostrados como subtítulos dentro do título “O paradoxo do PT sem Lula”. Evidente que os dois cenários mais caberiam ser tratados junto ao trecho inicial intitulado “Com Dilma ou sem Dilma?” De todo modo, no cenário sem a presidenta Dilma Rousseff, você sugere que sem precisar de impeachment ou golpe, há a possibilidade de a presidenta Dilma Rousseff renunciar por completa exaustão emocional.

    É claro que a batalha que a presidenta Dilma Rousseff enfrenta atualmente nas circunstâncias em que ela se dá é terrível. Entretanto, não estamos mais no mundo das renúncias. Para a exaustão emocional há bons remédios que a presidenta Dilma Rousseff, se preciso, não deixará de tomar. A este respeito é preciso ir junto ao post “As certezas férreas de Dilma Rousseff” de quinta-feira, 16/04/2015 às 06:00, aqui no seu blog e de sua autoria e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/as-certezas-ferreas-de-dilma-rousseff

    A não ser algo extravagante, inusitado ou trágico, a perspectiva única que se apresenta é a presidenta Dilma Rousseff entregar o cetro presidencial em janeiro de 2019. A quem ela vai entregar vai depender de muitos fatores sendo um extremamente importante o encaminhamento da economia.

    A descrição da idéia da cineasta Tata Amaral pareceu-me muito bonita e desejável, mas não creio que esses abcessos possam ser percebidos pela maioria como abcessos dentro de uma geração. Se tudo der certo daqui duas ou três gerações haverá essa percepção.

    E a sua idéia de transformar a presidenta Dilma Rousseff no agente mobilizador para fazer o avanço do Brasil civilizado conta sem dúvida com o desejo da presidenta Dilma Rousseff e a disposição para a luta que ela sempre demonstrou possuir, mas ela não tem essa capacidade de agente mobilizador.

    Se tudo der certo, a presidenta Dilma Rousseff poderá deixar indicado o bom caminho que ela trilhou e que se abrirá para outros trilharem. E isso que ela sabe fazer. Se não deu certo ainda não é porque ela não soube fazer. Em minha avaliação não deu certo porque as circunstâncias não favoreceram.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 24/04/2015

  40. Tirando o que há de ruim, o post fica excelente

     

    Luis Nassif,

    Um dia depois e o meu comentário não apareceu junto ao post assim eu volto a o enviar.

    Você faz um texto longo, o que pressupõe um interesse, dedicação e persistência maior pelo assunto que deveriam indicar um tratamento de melhor qualidade, mas logo de início você vem com a frase:

    “As grandes passeatas funcionam como puxões de orelha nos governantes. Se a demanda por atenção não for atendida, voltam com mais intensidade em um ponto qualquer do futuro”.

    Quer dizer, de onde você tirou que as grandes passeatas voltam? Bem você dirá, elas voltam quando a demanda por atenção não foi atendida. Ah, bom, mas como sabemos que uma grande passeata teve a demanda por atenção atendida? A resposta então será, se você sabe que ela é grande é porque a demanda por atenção dela foi atendida.

    Então é isso, uma frase sem a menor relevância.

    Ai vem um trecho que é intitulado “Com Dilma ou sem Dilma?”. Trata-se de uma interrogação que demonstra uma falta de direção e que é confirmada quando se vê que no trecho dado não há nenhuma referência ao que o título parece tratar. Só mais à frente se verá algo relacionado com o título “Com Dilma ou sem Dilma?”.

    O trecho inicial ou de introdução ao que se intitulou “Com Dilma ou sem Dilma?”, não guardar relação com o título, pois mais se destinou a avaliar como a esquerda pode reagir ao “formidável poder de mobilização da direita nas redes sociais”. Quem lê o trecho pensando no título fica um tanto perdido. O trecho, entretanto, vai pelo bom caminho ao reconhecer que não há como a esquerda reagir agora. São as circunstâncias que favoreceram a direita a mostrar poder de mobilização. Há as redes sociais e há o problema da corrupção que foi superdimensionado a partir do julgamento da Ação Penal 470 e recaiu inteiramente sobre o PT e que assumiu dimensões gigantescas com a operação Lava Jato, tudo isso orquestralmente bem dirigido pela grande mídia, mas se a economia não estivesse ruim não creio que se conseguiria fazer tanta mobilização.

    A avaliação da dificuldade de reação da esquerda é correta não só porque no seio da classe média a esquerda agora é minoritária e está acuada como também a situação econômica não é favorável à reação da esquerda. Além disso, um fator de mobilização da direita é a luta contra corrupção. E circunstancialmente não há como a esquerda trazer esta bandeira para a causa da esquerda. E intelectualmente é preciso perder o senso para que a esquerda transforme o combate à corrupção como uma bandeira de luta.

    Há no meio deste trecho intitulado “Com Dilma ou sem Dilma?” uma frase perdida. Afirma você:

    “A esquerda tem um caminhão de queixas contra Dilma”. Pareceu-me uma idéia a ser explorada, mas que por falta de material a se colocar no caminhão, acabou sendo descartada e não se falou mais no assunto. Poderia ter dito que a Dilma Rousseff não tem dado apoio ao estudo da filosofia no ensino médio. A crítica aqui é pertinente. Talvez não seja oportun, uma vez estamos tão próximos da recente nomeação de um filósofo para o Ministério da Educação.

    De todo modo a crítica é válida porque esta postura de descartar o ensino da filosofia significar reforçar um Estado formador de trabalhadores manuais e não de cérebros que saibam questionar. É preciso, entretanto reconhecer que se trata da realidade de um país pobre. O que fazer no estágio atual da sociedade brasileira: dar as bases para ser um trabalhador produtivo de modo a ganhar mais e ter melhores condições de trabalho ou fazê-lo questionar sobre a forma como o Estado age para formar mão-de-obra que possa dar maiores lucros aos empresários?

    E para ver como a frase estava perdida volto à transcrever, mas transcrevendo também o que se segue a ela no parágrafo:

    “A esquerda tem um caminhão de queixas contra Dilma. Quem seria o alvo, a personalizar todos os males? FHC? Claro que não. Quem seria o grupo político a galvanizar essa insatisfação? O PT? Evidente que não”.

    Depois segue outro trecho e para o qual o título é “O paradoxo do PT sem Lula”. E nele há uma introdução em que há frase que transcrevo logo a seguir e que para mim não faz sentido. Afirma você:

    “Mais: o destino do PT está mais ligado ao de Dilma, que ao de Lula”.

    Digo sem sentido porque terminado o governo da presidenta Dilma Rousseff e indo a economia bem, ela volta para casa com a sensação do dever cumprido e Lula fica na estrada para lutar pelo PT. Se a economia for mal, ela sairá muito mal e restará ao PT torcer para que Lula tenha força suficiente para não deixar o PT ir para o ostracismo. Digo que a frase é sem sentido porque não se pode dizer que a frase é errada. O PT vai depender do bom governo da presidenta Dilma Rousseff. Bom governo que será avaliado pelos resultados econômicos alcançados e não pelo fala do Lula.

    Os resultados econômicos podem ser bons ou maus independentemente do governo ser bom ou mau, mas para a população se os resultados econômicos forem bons, a avaliação será que o governo foi bom. Então o PT depende de como o governo da presidenta Dilma Rousseff vai terminar, se com a economia em baixa ou em plena recuperação. E de certo modo Lula não terá nenhuma relação com o fato do governo da presidenta Dilma Rousseff terminar bem ou terminar mal, ou influência ou será causador de bons ou maus resultados econômicos. É claro que ele sofrerá as consequências ruins de todos os dados negativos da economia que vierem acontecer de agora em diante.

    E você parece ter plena consciência disso, mas prefere ir nos assuntos de modo enviesado. Assim é que na sequência você apresenta dois cenários que você intitula “Cenário sem Dilma” e “Cenário com Dilma” e que são mostrados como subtítulos dentro do título “O paradoxo do PT sem Lula”. Evidente que os dois cenários mais caberiam ser tratados junto ao trecho inicial intitulado “Com Dilma ou sem Dilma?” De todo modo, no cenário sem a presidenta Dilma Rousseff, você sugere que sem precisar de impeachment ou golpe, há a possibilidade de a presidenta Dilma Rousseff renunciar por completa exaustão emocional.

    É claro que a batalha que a presidenta Dilma Rousseff enfrenta atualmente nas circunstâncias em que ela se dá é terrível. Entretanto, não estamos mais no mundo das renúncias. Para a exaustão emocional há bons remédios que a presidenta Dilma Rousseff, se preciso, não deixará de tomar. A este respeito é preciso ir junto ao post “As certezas férreas de Dilma Rousseff” de quinta-feira, 16/04/2015 às 06:00, aqui no seu blog e de sua autoria e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/as-certezas-ferreas-de-dilma-rousseff

    A não ser algo extravagante, inusitado ou trágico, a perspectiva única que se apresenta é a presidenta Dilma Rousseff entregar o cetro presidencial em janeiro de 2019. A quem ela vai entregar vai depender de muitos fatores sendo um extremamente importante o encaminhamento da economia.

    A descrição da idéia da cineasta Tata Amaral pareceu-me muito bonita e desejável, mas não creio que esses abcessos possam ser percebidos pela maioria como abcessos dentro de uma geração. Se tudo der certo daqui duas ou três gerações haverá essa percepção.

    E a sua idéia de transformar a presidenta Dilma Rousseff no agente mobilizador para fazer o avanço do Brasil civilizado conta sem dúvida com o desejo da presidenta Dilma Rousseff e a disposição para a luta que ela sempre demonstrou possuir, mas ela não tem essa capacidade de agente mobilizador.

    Se tudo der certo, a presidenta Dilma Rousseff poderá deixar indicado o bom caminho que ela trilhou e que se abrirá para outros trilharem. E isso que ela sabe fazer. Se não deu certo ainda não é porque ela não soube fazer. Em minha avaliação não deu certo porque as circunstâncias não favoreceram.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, (24/04/2015) 25/04/2015

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