As semelhanças entre a crise de 1989 e a atual

O desfecho da crise política atual é sumamente curioso. E por desfecho não se imagine a manobra do “golpe paraguaio”, de promover o impeachment de Dilma. Só um completo sem noção – como Aécio Neves – para apostar nessa hipótese.

O enigma maior é como nascerá a terceira via do modelo político brasileiro.

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No período democrático, o equilíbrio político se dava na polarização entre PTB e UDN e na mediação do PSD. No período militar, instituiu-se o bipartidarismo da Arena e do MDB.

Na redemocratização, o bipartidarismo foi amenizado pelas tentativas de Tancredo de montar o seu PSD.

O fracasso do governo Sarney, a desmoralização rápida das instituições existentes – todas correndo com voracidade atrás do butim, capitaneadas pelo PMDB – e o avanço econômicos e social do país, romperam com esse modelo.

Da grave crise política da época, emergiram três fenômenos:

  1. Um outsider, Fernando Collor.

  2. Um novo bipartidarismo – representado pela ascensão do PT e pela reorganização de parte do PMDB em torno do PSDB, amenizado por um centrão, que em alguns momentos foi o DEM e em outros o PMDB.

  3. A eclosão das manifestações democráticas de rua e de uma nova militância aparecendo, e o poder corrosivo dos grupos de mídia.

***

A crise atual tem semelhanças e diferenças com a crise da Nova República.

As semelhanças estão no vácuo político. De certo modo, marca o fim do modelo político que governou o país nos últimos 20 anos.

Os dois partidos hegemônicos – PT e PSDB – perderam-se em suas próprias contradições. “Mensalão” e “Lava Jato”, e o endosso às medidas ortodoxas de Dilma, feriram a fundo a mística do PT. E o PSDB não consegue articular um discurso coerente sequer: tornou-se um espaço de caciquismo estéril, sem ideias nem propostas.

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Aí começam aflorar as contradições.

A primeira, é que Collor conseguiu cavalgar uma bandeira nova, que se tornaria hegemônica no mundo: o neoliberalismo de Reagan e Thatcher.

Hoje em dia, não se tem bandeiras nem internas nem importadas.

A segunda, é a ausência de figuras referenciais. Em 1989 tinha-se um Collor com seu discurso anti-marajás e Lula emergindo das disputas épicas da Vila Euclides.

Além disso, havia uma base paulista – tanto no PSDB quanto no PT – trazendo a ideia da modernidade e do profissionalismo, de um lado, da participação popular do outro.

Hoje em dia, o epicentro da crise está em São Paulo, onde a política envelheceu muito mais agudamente do que em outros estados. Aqui tornou-se o túmulo da política. O know how paulista só funciona quando se trata de derrubar presidentes eleitos.

O PT ainda possui o trunfo da Fundação Perseu Abramo. Mas o enrijecimento da burocracia partidária dificulta qualquer assimilação de novas ideias.

O Rede foi uma tentativa de reorganização do liberalismo em torno de bandeiras modernas – das quais  o PSDB definitivamente abriu mão.

Mas esbarra na falta de um nome nacional. Marina Silva definitivamente é muito fraca.

O PT ainda tem o nome de Lula. Mas a cada dia que passa, a saga de Lula torna-se um ponto cada vez mais distante para as novas gerações que estão chegando.

Haverá uma solução para o impasse, pois não existe vácuo de poder.

Mas quem disser que sabe qual será, estará mentindo.

Luis Nassif

87 Comentários

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  1. Eu diria que o Boulos do MTST é um nome possível
    Já vi o Boulos em entrevistas e debates e ele me parece um bom none para liderar as esquerdas.

    1. É loucura por um incendiário

      É loucura por um incendiário em qualquer cargo executivo. Se for para elegê-lo, que seja no Legislativo, onde ele pode esbravejar à vontade, sem repercussão para o povo brasileiro.

  2. Lula tem café no bule

    Acho cedo para pendurar as chuteiras do Lula, assim como nao devemos desprezar a capacidade da politica paulista de prodruzir maldades. Incognita sim, diante de tamanha brutalidade da oposiçao, custa acreditar que esse pais nao aprendeu nada. 

  3. O Brasil que nao passa a limpo.

    A dragagem do entulho de muitos anos de politicas equivocadas sao jogadas fora junto com todas aquelas que tiveram exito. Moral: podemos mudar pra pior.

  4. Há dois poderes políticos

    A análise do Nassif é feita muito por cima do Executivo (do cargo de Presidente), cargo este que, de tempos em tempos, é fragilizado e começa a ceder em relação às forças do congresso.

    Em 1989 havia absoluta maioria de PMDB e do Centrão no congresso brasileiro, os quais, observando que somente apanhavam por causa do seu Executivo (Sarney), resolveram daí para frente manter-se na surdinha e colocar cavalinhos na frente para as maratonas presidenciais. É só ver figuras como a de Calheiros e outros, que nunca saíram de Brasília em quase 30 anos.

    Eles apoiaram e logo mandaram embora o Collor. Eles autorizaram a Itamar para prosseguir e, ainda, eles mesmos apoiaram FHC nos seus dois períodos e, ainda, seguiram com o PT até hoje. O centrão governava sem ônus, mas apenas com o bônus. Ganharam com a venda da reeleição ao FHC; ganharam cargos por conta de apoiar o PT, e etc. é só ver a quantidade de políticos de Centrão que recebem dinheiro de caixa 2 (como PP na Petrobrás), mas tudo fica como sendo culpa dos tucanos (na sua época) ou do PT (agora).

    Os políticos do tipo profissional (aqueles que são mais eles próprios do que o seu partido, o que é o mesmo quando o partido não tem ideologia nenhuma) sempre souberam que o cargo Executivo apenas custa caro, é muito visível, e leva todo o ônus do sistema político. Os profissionais preferem botar um Collor da vida, ou qualquer, desde que possam ficar na surdinha e escondidos.

    Imaginemos o Aecim, o qual, embora tenha milhares de razões para poucos gostarem dele, a sua exposição e o seu maior desgaste deriva do fato de ter sido um “presidenciável”. No Brasil, basta aparecer um nome com cara de presidenciável e rapidamente é detonado!

    O problema de hoje é que o congresso começou também a aparecer nas páginas policiais e o PMDB (e outras dezenas de políticos de centrão, com aquele perfil) está observando que já não dá mais para se esconder atrás de qualquer executivo, de modo que, para manter-se no poder, terão que postular por sim mesmos ou achar outro partido trouxa que leve o ônus.

    Depois de anos de levar pancada, os tucanos e o PT, como se apenas eles fossem os protagonistas e culpados de tudo o que aconteceu no Brasil nos últimos 20-25 anos, serão demonizados e surgirá desde o congresso uma nova migração do centrão em direção ao novo poder, talvez agora diretamente (do tipo Cunha e Calheiros para o Executivo). É uma tentativa de supervivência, como a de um carrapato na pele da gente. A rigor, quem toma as rédeas do poder, neste período de queda de popularidade do Executivo, é justamente esse centrão, que já ameaça com candidatura própria em 2018.

    A única forma de quebrar essa história é encontrar o discurso, a harmonia política e a inteligência do povo para entender que política é uma só; de que o cargo de Presidente precisa de Deputado e de Senador. Sabendo que cada povo tem o Governo que merece, eu diria ao Lula, por exemplo, que se candidato fosse para 2018, exija ao povo maioria no congresso e no Senado e que, se isso não acontecer, que o povo embuta o cargo de Presidente onde quiser, pois ele renuncia e deixa ao povo o que ele mesmo merece, os Cunha da vida!

  5. Acrescento um dado à análise:

    Acrescento um dado à análise: Nas republicas democráticas cabe aos partidos garantir a sustentação política dos governos. São a correia de transmissão entre o Estado e a sociedade, funcionando nos dois sentidos. Em nosso país, os partidos, em sua maioria (a exceção recente mais expressiva é o PT), são federações de caciques regionais com nenhum enraizamento popular. Daí que os governos  têm problemas para legitimar-se, pois não contam com partidos que lhes dêem sustentação. Os recursos do clientelismo e da troca de favores tem tido a função de compensar esta dificuldade. Mas são recursos limitados, funcionam em pequenas cidades, em  grandes metrópoles já fica complicado. Aí entram os meios de comunicação de massas. A mídia tem cumprido a função de esteio político dos governos da era democratica. Só que  tem lado, apoia o liberalismo econômico, e governos desenvolvimentistas foram e são sistematicamente combatidos, caso de Vargas, João Goulart e recentemente Lula e Dilma.

    Collor cavalgou o neoliberalismo e  foi apoiado pela mídia, por isso conseguiu ser eleito, mesmo como outsider. Mas como desatar o nó da sustentação política de projetos que não têm apoio da mídia?

    1. Bela análise

      Bela análise! Os feudos do Império e da República ainda existem. Como o Nassif colocou: Sampa é o maior feudo do país. Senhor de feudo só explora,lei da oderta e procura; os que trabalham nunca têm nada a  amis do que a sobrevivência.

       

      O mundo sempre foi assim: patrão x trabalhador; elite x pobre; poderoso x miserável. O mundo vêm mudando há algum tempo. P Walecha há 30 anos foi o promeiro; Mandela veio depois e no Brasil veio o Lula. O mundo continua mudando e com a tecnologia informática que substitui a mão de obra intensiva este espaço passou a ser disputado pelo filho do pobre que teve que se  escolarizar e aí ” roubou” um espaço do filho do rico e daí   os donos dos feudos não gostaram e querem voltar aos velhos tempos.

       

      O Nassif continua a bater  no PT como justifcativa do motim dos donos dos feudos. Certo ou errado, o PT ainda representa  a  mudança. Os erros e acertos sâo parte do processo evolutivo.

      O Lava a Jato é político – grana para campanha e corrupção de alguns associados com políticos corruptos

      O Mensalão está colado no PT ´por sermos todos nós, cabeças pensantes de uma era de 50 anos atrás, que ainda gostamos de mordomias, apesar de filosóficamente reagirmos a isto. Não somos racistas, mas não avalizamos a união de um nosso filho com uma negra, ou não tornamos diretor de nossa cia um negro. – ainda não evoluímos para acabar com a s diferenças.

       

      O que está acontecendo é mais um episódio da guerra secular patrão x  empregados.

       

       

       

    2. Perfeito.É impressionante

      Perfeito.

      É impressionante como cientistas e analistas políticos – com raríssimas exceções – nelgligenciam como a imprensa centraliza e rebaixa o debate público.

      As pessoas não interagem com políticos e partidos, mas sim com a mídia. Até os políticos falam alguma coisa e correm pra ver o que foi editado e publicado. A tal “classe política” está cada vez mais intimidada pela imprensa. Todos sabem o que anda pelas gavetas das redações….

      Até pesoss pesados da construção estão sendo intimidados pra ajudarem a derrubar o PT ou se ferrarem…

      É óbvio que não vai surgir “liderança” nenhuma que não seja antipetista… Mas são tão fracos que nem com toda blindagem da imprensa prosperam.

      E é óbvio também que tudo será feito para desmoralizar o Lula.

      … E é, portanto, essa propaganda persistente anti estado e antipolltica – que hoje se condensou no antipetismo e no sacrifício ritual do PT – que levou o modelo politico de 88 á exaustão; ao passo em que a estrutural crise fiscal e da dívida pública se torna mais instável.

      Lembro de uma entrevista do Brizola com o Jô Soares nas eleições de 89 quando o Jô perguntou

      – Governador Brizola, o Sr disse que 15 dias de Jornal Nacional derrubam qualquer Presidente: quer dizer que se o Sr for eleito em 15 dias o Sr cai?

      (risos)

      E Brizola responde:

      – Se eu for eleito em dez dias eu acabo com o Jornal Nacional!

      (mais risos)

  6. No meio do caminho temos hoje

    No meio do caminho temos hoje um congresso com dois presidentes do mesmo partido agindo numa meia-escuridão, porém sem esconderem parte de suas tramoias, que é a de também desconstruir o Governo para que Cunha chegue à Presidência de forma interina, para, mesmo assim, cavar sua eleição para 2018. Se isso der certo, em qualquer tempo como Presdiente só Deus sabe do que ele seria capaz, pelo que temos assistido com ele na Câmara. 

    Mas não podemos nos olvidar de que os dois caciques do Congresso estão envolvidos até a medula em maracutaias, hoje já estando Renan qualificado como réu em ações de improbridade, entre outras cositas más.

    Na verdade, só Deus, Nosso Senhor, poderá dizer como será o dia de amanhã para nós brasileiros. 

    1. Renan Calheiros poderia ter

      Renan Calheiros poderia ter sido execrado da vida pública se o PT e sua enorme base aliada à época não o tivesse salvado da cassação em 2007.

       

  7. É recorrente o ditado:

    “Se o elefante soubesse a força que tem, seria dono do circo!”

    O Povo frequentemente esquece que É O DONO DO CIRCO e deixa-se enganar pelos que posam de autoridades. Estes, que posam de autoridades, também quase sempre confundem o “estar” com “ser” e extrapolam o alcance e liturgia dos seus cargos, agindo como se donos fossem da “res pública”.

    Não há “alternância no poder”, o que há é alternância dos cidadãos que ESTÃO no poder e lá estão pela força do voto dos seus PARES, que somos todos nós, do Povo. Esse poder que usurpam, e pensam que lhes pertence, É NOSSO! Deve ser exercido em nosso nome e conforme o “contrato” (Programa ou Discurso) que aprovamos com o nosso voto.

    Enquanto houver essa mescla estapafúrdia e sem sentido, denominada “governo de coalizão”, em que se reúne num mesmo governo, em nome de suposta “governabilidade”, toda classe de vícios morais e trocas de favores, esse “contrato” do Povo com o Governo já estará corrompido na origem e desfeito no dia seguinte à Posse, prevalecendo a conveniência sobre as necessidades e o proveito pessoal sobre quaisquer outros valores.

    Não foi a Dilma que inventou isso! Mas aceitou e deu no que está dando.

    E ainda vai dar… 

  8. Uma saída perigosa seria o projeto nefasto do Eduardo Cunha…

     Uma saída perigosa seria o projeto nefasto do Eduardo Cunha de implantar o parlamentarismo vingar. Assim, seria aberta uma via de acesso ao político mais sujo do país controlar de vez a política brasileira. Ou seja, o resultado de todo esse enredo culminaria num Berlusconi brasileiro.

    O Congresso Nacional se transformou num varejo onde as legendas de aluguel negociam livremente. O pouco de contraponto que existe aos abusos do legislativo decorrem da figura do presidente. Sem esse contraponto, com um congresso cada vez mais conservador e reacionário seria uma tragédia.

  9. Os Poderes.

    Constitucionalmente o Brasil tem 03 Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário! Existem ao menos 02 outros poderes extra constitucional: o Ministério Público e a Midia Familiar Brasileira. Esta, de todos os cinco elencados, é a maior, a mais podre e a que mais se opõe ao povo e aos interesses nacionais. O Judiciário funciona como sempre fumcionou na ditadura ( qual mudança houve de lá pra cá, EFETIVAMENTE?) com o agravamento que este poder Constitucional NÃO emana do POVO e é o que de fato manda nos outros dois poderes constitucionais (isto necessita mudança radical)! O MP precisa ser enquadrado no seu lugar:  apoio aos poderes Constitucionais. Faça-se uma pequena análise e ver-se-á que funciona,  tem tanto poder, como o judiciário! A Mídia Familiar é quem comanda este País (até horário de jogo ela controla). Os Governos são, talvez automaticamente,  coagidos a dar dinheiro à midia familiar ( veja os contratos que existem entre os governos federal e estaduais com Folha, Veja, Estadão, O Globo, Isto É e com os canais de televisão, todos). Portanto, o maior problema nosso está na Mídia Familiar! Se conseguirmos fazê-la informar sem parcialidade e funcionar sem querer entregar o Brasil aos GRINGOS, em três tempos seríamos, não tenho dúvidas, potência Global respeitada!!!!

    1. Talvez tenha razão

      Na época anterior ainda havia pelo menos um sonho a ser seguido….

      Hoje, já não podemos oferecer isso ao povo, mas apenas uma forte dose de pragmatismo e, lamentavelmente, o povo ainda não está preparado para isso, mas apenas para continuar sonhando em outras coisas

  10. Alhos e bugalhos

    Mais um vez o nobre repórter tenta comparar alhos com bugalhos. Mas o nobre repórter já ouviu falar a frase “time que está ganhando não se mexe”. Esse é o exato retrato do momento atual. Explico:

    O time que está ganhando é o mesmo time de sempre: Os políticos(não importa o partido, pois são todos muito parecidos).

    O time que está perdendo é o time do povo. O povo evoluiu desde 1989, sua referência, e está ciente que ele e família não são atendidos adequadamente nos hospitais públicos, que a educação é uma bosta, que a segurança pública é uma piada e que a participação dele nas urnas é responsável pelo modelo econômico/político/partidário que nos encontramos.

    O resultado disso é a sensação de que o partido, que sempre levantou a bandeira da ética, é tão nocivo quanto seus, ditos, inimigos. E que o importante agora é agir antes que seja tarde demais. E a ação do momento é execrar o partido da situação, não importando o quanto isso seja ruim, desde que haja alguma mudança.

    E é exatamente isso que está ocorrendo agora, porém sem partidarismo, sem ideologias. Bem diferente daquela manada que o PT arrigementou para cassar o caçador de marajás.

  11. O enigma maior é como nascerá

    O enigma maior é como nascerá a terceira via do modelo político brasileiro.

    A terceira via pode se chamar Ciro Gomes, desde que Ciro decida ir para um partido forte com expressão e representação forte em todo território nacional.  É preciso que Ciro se mostre mais, fale mais, participe mais da política nacional para que seu nome fique implantado no inconsciente coletivo das massas. 

    Concordo que a tal  Silva é muito fraca, e além disso, tem a imagem ligada a subserviência de interesses internacionais escusos.  Não tem imagem e porte de chefe de Estado, é esquálida demais, tem voz esganiçada e porte curvado, ao invés de porte altivo.

    Outro ponto relevante a enfraquecê-la é sua imagem ligada a religião.  O parte mais desenvolvida do país, não aceitará uma beata na presidência.    

    1. PMDB…
      Se Ciro for para o PMDB…

      Já imaginaram está força para o bem?
      Perceberam a diferença de competência entre PT forte e PMDB forte?

      Esse é o futuro!

      1. Não é uma boa escolha

        Athos, no partido de Eduardo Cunha, Sarney, Geddel e que tais, ele seria devorado lá dentro, como Roberto Requião. Teria força no máximo dentro de seu estado de origem.

         

        1. Pode ser…
          Mas o fato é que estamos aqui, meio que desesperados, procurando o que?
          Alternativas ao PT….

          Porque da mesma forma que vc diz, o PMDB não dá.
          Já percebemos que o PT também não. ..

          Isso é só uma simples constatação da realidade!
          Se pintar uma alternativa. ..já era PT!

          1. Acho melhor ele se filiar a

            Acho melhor ele se filiar a um partido menor em que ele consiga sair candidato (diz-se que irá para o PDT) e até quem sabe consiga aglutinar outras legendas que poderiam apoiá-lo sem nenhum problema (PSB, PP, PROS, SD, etc.).

  12. Collor começou a ser

    Collor começou a ser fabricado um ano antes das eleições e não devemos nos esquecer do POVO e seu eterno conservadorismo,uma guinada radical a esquerda não vinga pois se o POVO mudou foi para pior basta ver o congresso fabricado em de junho de 2013.

  13. Perfeito.

    Análise perfeita. Eu torço para que Lula de alguma influencie o novo ciclo, se não for diretamente que seja com um novo norte. E que se tenha a verdadeira dimensão do que está ocorrendo, o PT com todos os seus erros conseguiu ser exitoso em seu programa de governo. “Distribuição de renda é a palavra de sucesso ligada ao PT”. Mas e agora? Eu olharia Fernando Haddad em São Paulo ele é o novo no Brasil  hoje. Abnegação Fernando Haddad disse em entrevista que não seria candidato não estava pensando nisso, foi Lula que o convenceu. Competência administra a maior cidade do país sem recursos e com êxito. O PT precisa copiar esse modelo Haddad para o resto do país. Precisa urgentemente renovar. Eu conheço muita gente boa no PT aqui em Dourados MS, o problema são os gatos gordos. O sujeito tem poder, mas está velho não representa novidade. É preciso abnegação sair e dar lugar aos mais novos. E mais novos não significa novos na idade e sim nas ideias. 

  14. Agosto pode começar pior do

    Agosto pode começar pior do que esperamos. Digo pela surpresa que pode vingar no senado, já que Renam agora é réu de um processo (requentado), Collor também está sob fogo cerrado. Não que eles sejam aliados do governo, possivelmente não os recomendaria. Mas pelo tamanho de intimidação judiciária com tanta proteção ao PSDB, imaginem o Congresso com Cunha na Cãmara (esse já da tchurma) e Serra ou Aloysio no Senado? Sentiram o horror? Queria pensar como no título daquela comédia ótima “Nada pode dar certo”. 

  15. Essa é a mais certa de todas

    O PT ainda possui o trunfo da Fundação Perseu Abramo. Mas o enrijecimento da burocracia partidária dificulta qualquer assimilação de novas ideias.

    Estou me desfiliando do PT por não possuir mais espaço de militância e nem qualquer forma de contato com o partido. 

    Já tentei contato com o Diretório do PT aqui no DF por todas as formas que vocês imaginarem – carta, telefone, e-mail, mensagem no Face e no Twitter, contato pessoal com dirigentes, tudo! E nunca obtive uma única resposta!

    Aliás, obtive sim: em 2010, na eleição da Dilma mandaram um e-mail convocando pra uma “reunião de campanha”. Cheguei lá e na prática foi feito um cadastro de todo mundo que compareceu, basicamente pra agendar dias e horários pra sacudir bandeira na rua – mais precisamente na Esplanada dos Ministérios, diariamente – e pra fazer panfletagem e distribuição de adesivo na Rodoviária.

    E só. A campanha (ou o que os dirigentes do partido entendiam por campanha) queria de nós só isso: sacudir bandeira na Esplanada e distribuir panfleto/adesivo na Rodoviária.

    Nos 4 anos de governo do Agnelo aqui no DF procurei inúmeros deputados e dirigentes partidários, eu querendo expor ideias e propostas e dar sugestões. A todos dizia a mesma coisa: não quero cargo, sou servidor federal concursado e estou no topo de uma carreira de estado. Tudo que eu queria mesmo era colaborar, com a experiência de 19 anos de Serviço Público que tenho, 14 dos quais em cargos de chefia ou assessoramento.

    Nunca tive qualquer resposta. Via pelos jornais e na TV diariamente a falta absoluta de gestão, principalmente nas áreas de saúde e educação, bem como na própria gestão da burocracia estatal (área em que sou especializado, com pós-graduação paga pelo governo federal), e nada podia fazer, além de assistir o inevitável naufrágio.

    Nesse mesmo período tive convites de políticos do PSB, PMDB e PDT para atuar com eles. Recusei todos, não tinha neles a confiança que tinha no PT. Mas o PT jamais sequer me respondeu meus insistentes apelos por contato. O PT, pelo visto, não confia em mim como eu ainda confio no PT. 

    Assim, decidi me absolver da minha própria preocupação em ajudar um partido que não quer ser ajudado. E vou me desfiliar do partido sem a menor culpa. Continuarei defendendo os governos do PT, Lula e Dilma. Mas realmente perdi o ímpeto de luta – o próprio PT tratou de jogar (bastante) água fria em mim, nesses anos todos…

  16. Confesso Nassif, que acho

    Confesso Nassif, que acho você um analista exxtraordinário no Brasil, mas tenho seríssimas restrições à seu escritos que beira à paranõia do cinema americano. Não acho o Brasil este catstrofismo, acredito que a história (este é um ponto que se atentam para o agora) mas o Brasil está saindo do armário no melho dos bons sentidos. A direita, a udn, predominavam no país, como a sesmarias, os amigos do rei tudo, hoje, no afã de se desnudar o rei petistas, têm que se deixarem pelado literalmente. O Brasil evoluiu, só não enxerga quem não quer, não é esta a crise, faz parecer que é, o Brasil precisa dominar a economia, política em ppaíses terceiromundistas se faz com a barriga. Cansei, mas é isto o Brasil tem que passar por isto, há futilidade a sair do armário.

    A direita brasileira é chata, é muito chata, que eles defendam o mercado, tudo bem, que vá ou que vão para a iniciativa privada, mas deixe o estado brasileiro com seus projetos. Fazem do lobby sua maneira de (empreendedorismo de ganhos certamente privados, ou defesa de um estado mínimo com alta taxação de imposto) O Brasil não é um país “estatista”, tampouco “privatista”. O que a direita quer e sempre defendeu é a mamata pronta, exemplo concreto a Vale feita com o dinheiro público e daí sim privatizada, mas não criada pela iniciativa privada. Tire o BNDES da iniciativa privada para ver se a cambaleante industria nacional não acaba de vez. O Cerra quer o estado mínimo porque o PSDB se declara incapaz de administra, aí, quando se vender a Petrobrás, eles introduzirão de socorro as CPMFS da vida, é assim o mercado deles.São muito chatos, as esquerdas deveriam levantar a bandeira nem que fosse de mentirinha de NACIONALIZAÇÃO DA VALE, ou seja ter de volta o investimento que o poder público fez na Vale. Quando há afirmação contrária ao bolsa família, é correto pensar que o empresariado e a iniciativa privada brasileira não é nenhuma brastemp (empresariado americano). desde as sesmarias (terras dadas aos amigos do rei) isto é provado e tido como recurso no país. Um Deputado Federal estes dias falou da tribuna que um Deputado de sua terra recebeu uma Rádio para votar na emenda da reeleição de FHC. Este é o empreendedorismo antigo brasileiro, graças a Deus que há uma geração diferente e procura diferença.

  17. A análise do Nassif é anacrônica

    Penso que o Nassif coloca muita esperança na figura carismática de um presidente da república.

    O poder real no mundo hoje, para gerir populações e economias passa por equipes bem montadas, com objetivos claros e excelência no gerenciamento. Não depende só de uma pessoa, depende de equipes que são formadas em instituições que rezam a mesma cartilha. 

    A reforma dos partidos políticos e de seus centros de estudos é tarefa fundamental para que tal desidério possa se concretizar.

    No meu patido, o PSB temos a fundação Mangabeira, que está a anos luz destas capacidades, bem como as dos outros partidos.

    Nesta ausência de um centro de estudos autêntico e natural para desempenhar surgem espaços, como o Think Tank que o Nassif pensa em fundar, ou o que na minha opinião seria a solução curto-circuito para o momento atual, uma reforma na burocracia no nivle ministerial, assim, com elementos escolhidos e não candidatos naturais teriamos a chance de pelo menos montar a estrutura, que depois poderá ser preeenchida de forma mais popular e partidária.

    Por toda a responsabilidade na figura do salvador da pátria, como quer o Nassif, não funcionou e não funcionará.

    1. A análise do Nassif

      Penso que as equipes são formadas em torno de idéias e pessoas.

      Entretanto sempre haverá uma liderança que, então, será técnica e poítica na arte de encontrar acordos na divergência.

      A fundação Mangabeira deve ser semelhante à Perseu Abramo como outras também vinculadas a partidos políticos.

      O campo político, hoje liderado pelo PT, deveria promover um encontro de ideais, as bandeiras a perseguir, com os demais partidos de seu espectro político.

      Após isso definir o lider que melhor possa levar avante o acordado.

      A montagem da equipe tanto pode ser feita antes como depois de uma eventual vitória eleitoral.

      Esse trabalho deveria começar com grande antecedência e sem vinculação com o governo federal.

    2. É. O Campos não teve a

      É. O Campos não teve a oportunidade de tomar conhecimento dessa Fundação Mangabeira. Basta lembrar das muitas ideias amalucadas dele e, principalmente, do seu principal assessor economico. Este totalmente analfabeto.

    3. É. O Campos não teve a

      É. O Campos não teve a oportunidade de tomar conhecimento dessa Fundação Mangabeira. Basta lembrar das muitas ideias amalucadas dele e, principalmente, do seu principal assessor economico. Este totalmente analfabeto.

      1. Fundação João Mangabeira

        Fundação João Mangabeira

        Socialismo e Liberdade, dois pilares que deram origem, em 1947, ao PSB, na fase histórica em que o socialismo era identificado com a experiência autoritária da União Soviética. Proposta profética.

        Em 1990 foi criada a Fundação João Mangabeira (FJM), com o objetivo de consolidar, aprofundar, difundir e construir o socialismo democrático, na atual fase em que o fracasso da experiência soviética e a arrogância da globalização neoliberal deixam perplexas todas as pessoas que acreditam e lutam por liberdade, democracia verdadeira, ética, solidariedade, justiça social, desenvolvimento sustentável e paz.

        A FJM se propõe a dialogar com todos os militantes do socialismo, independentemente de sua filiação partidária, para debater a construção política que se oponha ao modelo capitalista, modelo individualista, consumista, excludente e devastador.

        O socialismo hoje, no mundo e no Brasil, torna-se viável se soubermos construir o Partido Socialista como espaço de vivência ética, democrática, livre, solidária, respeitosa da natureza de nosso planeta e valorativa das diferenças: culturais, étnicas, de gênero, religiosas e políticas.

        Para atingir esse objetivo, a Fundação João Mangabeira realiza e apóia a realização de ciclos de estudos, cursos, simpósios, conferências e seminários. Patrocina a realização de pesquisas e estudos de cunho econômico, social, cultural e político. Publica livros e/ou cartilhas que possam contribuir para a formação política do cidadão.

        Foram elaborados quatro cursos, editados em livros e em DVD: 1. Formação, capacitação e atualização política. 2. Formulação e gestão de políticas públicas. 3. Socialismo em revista. 4. Políticas de juventude. Tais cursos são oferecidos na internet na modalidade EAD: Com sua nucleação estadual a FJM realiza uma intensa programação em todo o país, articulada nos municípios e nas micro-regiões dos Estados.

        A Fundação João Mangabeira é uma entidade sem fins lucrativos, que tem como missão a formação política e a formulação de políticas públicas socialistas. Tem sede em Brasília. Seus órgãos de direção são o Conselho Curador, a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal.

        http://www.fjmangabeira.org.br/

  18. “As semelhanças entre a crise

    As semelhanças entre a crise de 1989 e a atual

    Impressionante!

    Como GGN-NASSIF leva barriga come barriga nas manchetes em destaque.

    Será que ninguém daqui percebe?

    Ou o povo leitor gosta de fazer média requentada com seu Nassif ou acredita piamente, sem ler direito sem pensar criticamente, em tudo que seu Nassif escreve e nomeia nas chamadas editoriais e nas análises vetoriais…

    ERRAMOS,

    Por favor, queiram ler:

    As semelhanças entre a crise de 1889 e a atual

  19. Tumulo da politica, perfeito,

    Tumulo da politica, perfeito, o velorio começou quando elegeram esses dois senadores; as trevas vieram para ficar por um bom tempo, não vai resolver trocar apenas o governo, a beligerância talvez até aumente, soltaram o monstro e ele é indomavel.

  20. Como se explica… ???

    Teria alguém de Alagoas no blog para tentar fazer entender por que Renan Calheiros e Collor ainda são eleitos por lá ? E também o filho do Renan, que já é governador se não me engano… Por que no Maranhão o povo finalmente mudou e em Alagoas essa monarquia alagoana não é jamais extirpada do poder ? Seria muito interessante se alguém de Alagoas, que vê todo o processo de perto, pudesse explicar a razão desse fenômeno Renan / Collor no Estado. Se bem que aqui em SP também temos a monarquia eterna dos tucanos, outro fenômeno difícil de explicar…

    1. Walter pelo mesmo

      Walter pelo mesmo motivo que Alckimin, Maluf, Tiririca, Telhada, Major Olímpio e, inclusive, Aébrio são “eleitos” ou reeleitos por São Paulo! Meu amigo, nada de bairrismo, mas, infelizmente, vale aquela coisa de dinheiro comprando tudo e todos, por exemplo, um tal candidato do PSDB de São Paulo andou distribuindo R$50,00 para quem fizesse “propaganda” e mais (promessa) de R$50,00 caso fosse el eito… isso no Bairro da Casa Verde Alta. Sou alagoano, morei 28 anos em São Paulo e estou ha  25  aqui no DF… Aqui é o Roriz e sua “família”, isto é quadrilha, Paulo Octávio, Arruda, Benedito Domingos, Liliane e Jacqueline Roriz, Vigberto Tartuci, Rogério Rosso, para não falar na turma dos neopentescostais! Ou seja, muda o cocô, mas os muares são os mesmos!

      1. Bom, São Paulo é um caso a

        Bom, São Paulo é um caso a parte, é o Texas do Brasil… Mas veja, Wellington, que os minieros extirparam o Aécio, os baianos o PFL e no Maranhão elegeram o PCdoB ! Sem falar que essa dupla tem toda aquela carga do impeachment lá de 1992. Aliás, não seria talvéz um sentimento inconsciente do povo de “injustiça” para com o 1o  presidente alagoano, alguma coisa assim… ?

        1. Mas elle é carioca,,,

          Walter, mas elle é carioca,,,! Nada contra os amigos do RJ, a questão é que (mais uma farsa), entre outros aspectos, há uma oligarquia em Alagoas, usineiros que tratam a população como escravos. Os novos “capitães do mato” são policiais (civis e militares) e há um grupo da “classe média alta” que luta pela “higienização social”. Em outras palavras, o assassinato de pessoas pobres ou que não sejam os serviçais deste pessoal. É um pedaço do País que não saiu do período colonial, em que pese a luta e a organização de muitos setores. Lamentavelmente, a Casa Grande ainda é virada para a praia! O grupo de usineiros criou e matém o crime organizado e, cinicamente, os donos dos poder decidem quem vive ou não naquela terra. Talvez, de forma um pouco diferente, o Estado de Sergipe, embora com muitas contradições,  passou por processos de modernização. Mas Alagoas não, infelizmente não se constituiu o “Estado” de direito (nem democrático, apenas de direito).

          Um abraço,

          Wellington

        2. Como assim…

          Como assim? “injustiça” (sic) com o “1º presidente alagoano”. E o Deodoro? E o Floriano? Por acaso, não eram alagoanos?

    2. O motivo é o de sempre. Temos

      O motivo é o de sempre. Temos na maioria dos Estados: Maluf, Serra, Alcq. e tantos outros em SP. Born… em Santa Catarina e agora com filhote. Campos no Tocantins, etc. etc.

    3. O motivo é o de sempre. Temos

      O motivo é o de sempre. Temos na maioria dos Estados: Maluf, Serra, Alcq. e tantos outros em SP. Born… em Santa Catarina e agora com filhote. Campos no Tocantins, etc. etc.

  21. Quanto a 2018…

    Quanto a 2018, se não for o Lula, só vejo uma saída para enfrentar a Marina e o PSDB ( com toda a direita a reboque ): CIRO GOMES. Se Lula lhe der apoio, ele leva. É pra mim o único que não romperia a politica de inclusão social e o desenvolvimentismo iniciado por Lula no país. Sem falar que ele não fica apanhando sem reagir o tempo todo, muito pelo contrário…

    1. Ciro é incontrolável

      Ciro Gomes é incontrolável, é uma bomba pronta a explodir a qualquer momento. Procure um único político nos últimos 20 anos que tenha berrado para um repórter em público “ministério público é o caralho!”, e veja se acha alguém além do Ciro Gomes (http://bit.ly/1ToiYuT).

      Ele é o cara que não precisa de oponente, basta deixar a natureza seguir seu caminho e o Ciro morre pela boca. É autodestrutivo. Parafraseando o Coronel Nascimento, em Tropa de Elite 2: “eu não sei que vontade de fazer merda é essa que você tem, Ciro…”.

      1. Mas as vezes tem que gritar

        Mas as vezes tem que gritar mesmo. Quando ele canalizou as aguas do açude do Orós (Centro Sul do Ceará) para abastecer Fortaleza, se fosse esperar a opinião da Igreja, do MP, do TC, do TJ, ainda hoje estaria para ser feito e a desgraça campeando. Fez no grito e na marra, em tempo recorde e ninguem contestou suas prestações de contas. Às vezes precisa-se gritar e bater forte para espantar muitos desses machões de araque que atrasam o Brasil. Ressalte-se ainda que todas suas critica fazem sentido e têm fundamento.

      2. Mas as vezes tem que gritar

        Mas as vezes tem que gritar mesmo. Quando ele canalizou as aguas do açude do Orós (Centro Sul do Ceará) para abastecer Fortaleza, se fosse esperar a opinião da Igreja, do MP, do TC, do TJ, ainda hoje estaria para ser feito e a desgraça campeando. Fez no grito e na marra, em tempo recorde e ninguem contestou suas prestações de contas. Às vezes precisa-se gritar e bater forte para espantar muitos desses machões de araque que atrasam o Brasil. Ressalte-se ainda que todas suas critica fazem sentido e têm fundamento.

        1. Isso que você falou é verdade

          Às vezes o cara tem que baixar a plaina e sair patrolando os adversários e fazer mesmo. Mas não adianta ser bom governante e ter pulso se for perder tudo isso por não saber controlar a língua.

    2. Reporter imparcial?
      O comentarista esportivo perde a credibilidade quando expõe para que time torce. De igual modo o jornalista político não tem mais credibilidade quando declara preferência por um partido. Um comentário como só o Lula pode enfrentar Marina e o PSDB soa bizarro para alguém que deveria ser isento.
      Então temos que nos unir contra Marinaceco PSDB? Triste fim de um comentarista que ja teve projeção e se vendeu ao sistema.

    3. Será/seria uma boa escolha.

      Será/seria uma boa escolha. Mas nas ultimas eleições arrepiou em SP. Teria derrotado o Alcq. Mas vacilou. Se olharmos pelo lado positivo, mostra ser uma virtude pois tem-se mostrado desprendido e não carreirista. Hoje como ontem poderia ser um otimo ministro e estar fazendo um otimo trabalho. Aguardemos! Espero que o animal politico, que ele carrega, desperte do já longo sono. 

  22. O movimento evangélico

    Também vejo dessa forma. Falta aos atuais partidos políticos ou credibilidade, ou densidade, ou idoneidade para formular um projeto de país, comunicá-lo à sociedade e assumir a liderança.

    Sem uma profunda reforma política, torna-se mais difícil de enxergar uma mudança de cenário: os partidos continuarão a ser balcão de negócios,  permanecendo distantes da sociedade.

    Movimentos ainda não constituídos como partido também poderiam exercer um papel renovador. No entanto, o que se tem de mais organizado, nos últimos tempos, talvez seja o movimento evangélico na política. Vejo a ascensão dos evangélicos ao poder como uma possibilidade concreta. Dispõem de recursos e de eleitorado fiel e se beneficiam da rejeição ao PT.

    É certo que esse grupo, costumes e direitos humanos à parte, parece não ter proposta clara para o desenvolvimento do país. O que poderia acontecer, porém, é uma aliança com setores capitalistas que estejam dispostos a apoiá-los em troca de participação no governo. Uma grande aliança conservadora – uma espécie de negativo do “arco democrático” que se formou contra a herança dos militares no final dos anos 80 – seria a garantia inicial de governabilidade.

    Não pretendo emitir juízo de valor a respeito dessa possibilidade, nem tenho ideia das chances de isso acontecer. Só gostaria de registrar a minha avaliação de que, guardadas as devidas proporções, essa virada seria algo comparável ao retorno à República Velha; o Estado perderia parte significativa de seu atual poder de formulação, regulação e controle.

  23. Flávio Dino (PC do B), atual

    Flávio Dino (PC do B), atual governador do Maranhão, parece um ótimo quadro. Estive vendo algumas entrevistas dele. Muito boas. Seu partido desagrada os conservadores, mas não o seu currículo (inclusive no judiciário). Vamos aguardar. Após o advento Eduardo Campos (em quem Lula, em outros tempos, apostava) tudo é possível.

  24. O Brasil poderia colocar o

    O Brasil poderia colocar o governo no piloto automático se o valor do trabalho – que é o bem supremo e transcendente da produção – estivesse imanente a ordem do universo,  em um novo espaço. 

    O discurso não seria de partidos e nem das consequências impossiveis e absurdas do investimento externo que, em seguida afirma a esfera dos bancos, derivando-se para nós um dinheiro fiduciário que se consiste para desdobrar em dívida pública e escravidão social ao cartão de crédito.

    Somente Deus para abrir a cabecinha de planilha dos meus coleguinhas ou, quem sabe em forma de mito dos primitivos deuses dos economistas, algum fenômeno em forma humana possa persuadir divinamente uma verdadeira crítica e fazê-los redimensionar a discussão política.

    1. Exatamente

      Descreveu a causa mater de todas as crises, ausencia de projetos para aumentar a produção e produtividade.

      Estes dias, vi um tucano fanático dizendo que para solucionar o problema do Brasil, tinha que tirar todos os direitos dos trabalhadores. Nem por um minuto ele pensou em manter os direitos dos trabalhadores, e aumentar a produtividade por trabalhador.

      Atualmente tanto PT como PSDB estão se aproximando de ideologia e discurso. O ajuste fiscal de Dilma, é um neoliberalismo disfarçado. Sacrificam-se direitos a troco de um ajuste que não funciona. A alta de juros é parecida com o plano dos tucanos. E nenhuma palavra sobre ressucitar nossa industria. Os tucanos também não tem palavras sobre isto.

      A maioria dos Planos de Governo tem falhado por isto, enquanto que nos EUA a produtividade por trabalhador é conco vezes maior que a nossa, e o PIB é sete vezes maior, aqui se faz planos para controlar a inflação ( que não funcionam), de ajuste fiscal, para deixar as contas em dia ( que também não funciona), mas um plano para  aumentar a eficiencia de nossa industria, nenhum deles pensa.

       

      “O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”.

  25. 1989 e 2015

     

    na última semana do 2o turno das eleições presidenciais de 1989, a primeira por voto direto desde 1964, nasce a estratégia de “conciliação permanente”  do lulismo. nos primeiros 6 meses do quarto governo seguido do PT, em 2015, assistimos a falência desta estratégia.

    após Lula massacrar Collor no primeiro debate do 2º turno, em 1989, uma multidão se aglomerou em frente à residência de Brizola, no Rio. entusiasmado com a performance do “ sapo barbudo” , Brizola desce e anuncia seu apoio para a multidão em delírio . ali se fechava a frente para mudar o Brasil: Lula, Covas e Brizola.

    a campanha de Lula entra em poderosa ascendente, fazendo a Direita em desespero adotar como sua principal arma eleitoral o terrorismo. o que era apenas um pequeno exemplo do que aconteceria em seguida caso Lula se elegesse.

    foi então que, atingido  inclusive no campo pessoal, Lula desaba, arrastando com ele a maior parte da cúpula da campanha. a vitória estava ao alcance das mãos. mas a que custo? em 1961 e 1964, Jango se defrontou com a mesma questão. e tomou a mesma decisão.

    não foi Collor quem ganhou, foi Lula que não quis vencer.

    agora estamos no fim da viagem redonda do lulismo. Dilma derrota nas urnas “as medidas impopulares” , apenas para aplicá-las antes mesmo de sua segunda posse. vence nas urnas “o  Banco Central independente” , mas nomeia um executivo de banco para o BC. permanece cativa do paradigma da “ conciliação permanente”, só que o outro lado não mais está disposto a conciliar.

    dois cara conversam.  um manifesta sua enorme preocupação com os desdobramento do cenário político. afirma que tem dois grandes motivos para considerar que as coisas vão piorar. o primeiro dele é que austeridade fiscal gera recessão e desemprego e, com isto, instabilidade social e agravamento da fragilidade do Governo. o outro cara argumenta que não havia motivos para tanto alarme, afinal a Dilma iria acabar caindo de um jeito ou de outro. ao que é imediatamente replicado: “pois é… só que este é o segundo motivo”.

    .

  26. A paz reina aonde não se apura.

    O discurso no Plenário da Câmara do Deputado Silvio Costa do PSC/PE colocou os pingos nos is.

    Ora, não queríamos mudança. Eis que ela está acontecendo. Quem tiver feito algo de errado vai ser investigado, não importa quem seja. Pelo menos, no Governo Federal, claro.

    Não digo que estamos vivendo uma crise política. Acredito que stamos vivendo um momento de revelações políticas.

    Vejo um momento de saúde das instituições republicanas. Uma puberdada. Um desiquilíbrio sadio decorrente que grande quebra de paradigma no Brasil: a não interferência política sobre as investigações de políticos de alta relevância (da situação ou da oposição).

    Nada de engavetar. Nada de demitir ou transferir quem investiga. Não podemos ter mais um Paulo Lacerda pagando pelos pecados que não cometeu. Essa foi a grande fraqueza de Lula.

    Os abusos devem ser coibidos. Em especial os vazamantos.

    Muito interessante foi uma notícia do Estadão (está no Portal) de hoje de que Youssef delatou esquema de corrupção no ninho tucano de São Paulo.

    A Receita Estadual tinha um esquema de aliviar as multas de empresas sonegadora. Yuossef foi o responsável por o responsável pelo pagamento do “arrego” fiscal.

    Houve uma mudança na cúpula da receita Estadual. O Eterno Governador Alckmin disse que a mudanças foram técnicas. Mas intreressante é que nada foi vazado pra imprensa, exceto hoje, no dia 09/07/2015. Não foi divulgado, sequer, o nome dos investigados.

    A reportagem diz que era um esquema semelhante à máfia dos fiscais do ISS, desvendado pela Corregedoria do Município de São Paulo, por investigação interna, assim que o Prefeito Haddad assumiu. Já o Eterno Governador Alckmin só se moveu depois que o Yuossef bateu a língua nos dentes.

    Agora vamos aplicar a máxima tucana. Mas como o Governador Alckmin não sabia disso. Eleito e releito ela não notou nada de irregular.

    O Eterno Governador Alckmin poderia nos esclarecer quantos servidores da Receita Estadual foram demitidos a bem do serviço público por conta de irregularidades nos últiom mandato.

    Resta claro que as práticas tucanas são a de abafar tudo pra não respingar nada nos políticos locais.

    Querem um exemplo. O Deputado Estadual Roque Barbieri denunciou um esquema de pagamento de comissões de 10% sobre os valores da emendas parlamentares liberadas. O então Deputado Estadual Bruno Covas confirmou a existência disso.

    Isso em 2011. Eis parte da história contada no Blog do Miro: http://altamiroborges.blogspot.com.br/2011/10/corrupcao-barbiere-ameaca-alckmin.html

    E no que deu. Nada. E a paz reina em São Paulo. Uma verdadeira “ometà”.

    O blog do Miro 

  27.    Acho que , acima

       Acho que , acima de,partidos,grupos economicos, mídia, direita,esquerda , e tôda a salada em que mergulhamos , vai sobresair o individualismo,o único aglutinador , a única liderança inconteste;Luis Inácio LULA da Silva.

  28. Renato Casagrande (PSB) e a gestão de projetos

    O ex-governador capixaba, pelas poucas informações que tive, realizou uma boa gestão.

    Em abril do ano passado estive presente a um seminário internacional de gestão de projetos promovido pelo Banco Central, em Brasília. Uma das apresentações foi realizada pela chefe do Escritório de Projetos do governo do Espírito Santo, cujo “case” ganhou o prêmio PMO do Ano da revista Mundo PM.

    Premiações à parte, fiquei bem impressionado com a palestra. Na administração de Renato Casagrande o escritório de projetos foi estruturado e ganhou poder; as metodologia de seleção e de acompanhamento se projetos se consolidaram, incorporando-se à rotina da gestão.

    1. Não, não, Flavio. O

      Não, não, Flavio. O ex-governador é um bom quadro mas a nivel local. Tem ainda contra ele o fato do Espirito Santo, aposto, NUNCA  terá um protagonista a nivel nacional. Talvez seja um carma. Mas vide os atuais senadores. É de dar dó.  

    2. kkkk

      “Pelas poucas informações que tive, realizou uma boa gestão” A quem você acha que engana,? O que mais tem aqui é coxinha pago por político. Não é com um “case” que se julga uma gestão, veja a desigualdade social no Espirito Santo, os coronéis, etc. Acorda.

    3. Banco Central está precisando

      O Banco Central está precisando promover seminários de projetos, para se justificar bastante, porque ele é o fundo do poço do Brasil.

  29. Ayres Brito

    Ao ser questionado sobre o impacto para os magistrados de julgar casos com grande repercussão popular, Ayres Britto disse que a opinião pública “incentiva o julgador”. “Nesses momentos, de expectativa social mais aguda, evidente que o juiz é humano, ele sabe que os olhos mais acesos da própria Nação estão focados sobre ele. Ele se toma naturalmente de um empenho maior.”

    http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,nao-ha-golpismo–afirma-ex-presidente-do-supremo,1720725

     

  30. 1989 e 2015: vice-versa

    ou vice-versa.

    dois caras conversam.  um expressa sua enorme preocupação com o desdobramento do cenário político. afirma que tem dois grandes motivos para considerar que as coisas vão piorar. o primeiro deles é que do jeito que a coisa vai, Dilma acaba caindo. o outro cara interrompe bruscamente: “que nada! Dilma é coração valente. vai vencer a pressão e acabar ficando. então o primeiro cara diz: “pois é… só que este é o segundo motivo”.

    e a alternativa que se apresenta tem a cara mórbida, bizarra e monstruosa de Eduardo Cunha…

    .

  31. “Haverá uma solução para o
    “Haverá uma solução para o impasse, pois não existe vácuo de poder.Mas quem disser que sabe qual será, estará mentindo.” Eu tenho um nome. Quase outsider. E quase uma espécie de Otavianus pós-Marco Antônio, Julio Cesar etc.; o problema é saber se…

  32. A diferença entre a crise de

    A diferença entre a crise de 1989 e atual é que PT e PMDB promoveram o maior esquema de corrupção de todos os tempos. A corrupção agora é institucionalizada. O Lulo-petismo levou a degeneração total da moralidade e da ética.

    o estado brasileiro foi tomado por “cumpanheiros”  sangue sugas, as estatais são  utilizadas para sustentar o partido petralha. A lei de responsabilidade  fiscal foi desmoralizada, a gastança  do governo e o inchaço do estado, bem como as manobras fiscais  desastradas da Dilma levaram  a economia  do país ao fundo do poço. Ou cai a Dilma, ou cai o Brasil.

    Graças ao trabalho da PF, do MP e do juiz Sergio Moro, ainda há uma esperança. Espero sinceramente ainda ver na cadeia o Lula e toda cambada de ratos que seguem os seus passos.

  33. Bem diferente!

    De todo modo, o impacto do Esquema PC Farias foi muito forte, o governo não resistiu. Em 1992 o então presidente Fernando Collor de Melo foi deposto e foi viver exilado em Nova York, entretanto permaneceu uma movimentação ilegal de dinheiro por contas bancárias que tinha como fim chegar às contas nos Estados Unidos. O fim para PC Farias se deu no ano de 1996, no dia 23 de junho, quando foi encontrado morto juntamente com sua namorada, Suzana Marcolino, em um quarto de hotel na praia de Guaxuma em Maceió. A princípio o laudo das investigações disse que a própria namorada tinha matado PC Farias e depois suicidado, mas descobriu-se que o legista Badan Palhares recebeu quatro milhões de reais do irmão de Paulo César Farias para alterar o laudo. O caso foi arquivado sem uma resolução concreta, mas para médicos e legistas  envolvidos na investigação acreditam que o casal foi assassinado.

    O lava jato do governo Collor assim como a Privataria Tucana, não foram investigados, nem condenados.

    O bom, MUITA GENTE SABE DISSO!

  34. [    Só um completo sem noção

    [    Só um completo sem noção – como Aécio Neves – para apostar nessa hipótese .[   mas como já se juntou um bando de sem noção com o PIG e derrubou Collor, que seria o maior presidente de todos os tempos, fato reconhecido até por Lula, nada mais é impossível, até para que, tal como ocorreu, corruptos bilõos de vezes piores chegassem ao poder.

  35. [   Os dois partidos

    [   Os dois partidos hegemônicos – PT e PSDB – perderam-se em suas próprias contradições[    A velha técnica nojenta de jogar b* nos dois para depois achar que lambendo o petismo da cabeça ao pés, paga e apaga essa sujeita

     

  36. Paraguaio é esse governo
    GOLPE NA DEMOCRACIA???? COMO???? A VERDADEIRA DEMOCRACIA SÓ SERÁ EXERCIDA SE DEFATO HOUVER PRISÃO PaRA DILMA E LULA. NÃO HÁ OUTRA VERDADE. Nao há outro cenario mais democratico do que a destituição de um governo corrupto desde de sua base ate a sua essência. O fato de classifivar atos democráticos como golpe não passa de um desespero na tentativa de criação de um factoide para esconder toda manobra politica desde as campanhas para reeleição passando por pedaladas a petrobras.
    Nas entranhas deste governo, não há muito como desvincular sua política da polícia.

  37. E o PSOL

    Muito bom artigo Nassif, coerente com a nossa realidade. Aí eu fico me perguntando o PSOL não seria uma alternativa para a nova política brasileira? Na Grécia foi fácil a ascensão da esquerda pois o país estava numa grave crise, não oferecendo muitas alternativas para a população e o modelo economico liberal mostrou-se extremamente falido para os gregos. No Brasil tivemos 10 anos de prosperidade economica, um ano de estagnação e agora uma possível depressão. Creio que se a Dilma não mudar a política econômica e deixar o modelo liberal a tendência é que nossa economica fique cada vez mais atrofiada.

  38. E o PSOL

    Muito bom artigo Nassif, coerente com a nossa realidade. Aí eu fico me perguntando o PSOL não seria uma alternativa para a nova política brasileira? Na Grécia foi fácil a ascensão da esquerda pois o país estava numa grave crise, não oferecendo muitas alternativas para a população e o modelo economico liberal mostrou-se extremamente falido para os gregos. No Brasil tivemos 10 anos de prosperidade economica, um ano de estagnação e agora uma possível depressão. Creio que se a Dilma não mudar a política econômica e deixar o modelo liberal a tendência é que nossa economica fique cada vez mais atrofiada.

    1. PT/PSDB/PSOL MOEDA DE TRES CARAS
      Declaracoes oficiais do PSDB demonstram claramente que PSDB/PT NÃO TEM DIFERENÇAS IDEOLOGICAS, SÓ POLITICAS, de cargos. Divergem no atacadamo e brigam no varejo.

      Lula/FHC/Suplicy quase fundaram um só partido e não o fizeram, oficialmente, pelo ego inflado dos dois e motivo real talvez, deixar sempre uma parte do partido de reserva à sombra de outras “siglas dissidentes” como PSOL, REDE e outros temperos diferentes da mesma receita.
      Mantém o poder nas mãos da mesma troupe criada pela USP, Lula seu principal Frankestein.
      FHC JA PEDIU VOTOS PRA LULA, depois de já ser PSDB e LULA JÁ PEDIU VOTOS PRA LULA.
      Este teatro de Aécio direita e Lula esquerda é uma comédia de 20 anos que nós somos os palhaços.
      LULA/FHC/SUPLICY já dividiram até casa de praia. Isto é amor antigo como havaianas.
      Os dois, Lula e FHC/AÉCIO são meninos de Washington pelos trilionarios lucros que remetem ilegalmente ao sistema financeiro internacional que já soma três vezes tudo que se distribui aos estados. Por isto, ele é o cara! CARA DE PAU, disse Obama.
      PSOL seria uma xerox malfeita do mesmo papel.
      As dividas de todos os estados da Federação somam 500 bilhões de Reais.
      O des-governo Federal devia 600 bilhoes ao fim do des-governo FHC e hoje, após 20 anos já pagamos 7,1 trilhões ao sistema financeiro, principalmente internacional, e ainda devemos 3,5 trilhões.
      Só o que pagamos de taxas extras aos banqueiros ano passado, 600 bilhões, fora os juros e correção monetaria de 300 bilhões É O DOBRO DE TUDO QUE O GOVERNO FEDERAL DISTRIBUIU PARA TODOS OS ESTADOS EM 2014, 304 BILHÕES.
      A privataria de FHC continuou com o PTnas parcerias publico/privadas com multis, a expropriação da poupança do PIS/PASEP/FAT às empresas multi que aqui vieram ” investir” o dinheiro do nosso trabalhador no Pré-sal eleitoral.
      Poderia me estender muito mais porém, a fonte de nossos contingenciamentos é um falso federalismo onde os entes federados não tem voz ativa nos seus tributos que vão à Brasilia e só voltam 15% do total arrecadado aos estados.
      FEDERALISMO JÁ! ESTA É NOSSA SOLUÇÃO.

  39. Até pouco tempo atrás, Lula

    Até pouco tempo atrás, Lula era considerado imbatível. Hoje em dia, com a crise provocada por alguns que querem dar um golpe na democracia, criou-se uma onda, quase um tsnunami, que obnubilou algumas mentes, até mesmo as de setores progressistas que passaram a desdenhar da capacidade de articulação política de Lula para superar crises de toda espécie, especialmente as políticas. A meu ver, Lula continua soberano e seu grande futuro político intocável. Nenhum candidato progressista que venha almejar a presidência da República conseguirá chegar a bom termo sem o apoio de Lula. No entanto, o melhor candidato de Lula poderá ser ele próprio se acaso assim decidir, pois seu interesse maior é manter as políticas vitoriosas de seus mandatos que, aliás, encantaram  líderes políticos do mundo todo. Esses líderes lamentarão a falta de visão política dos brasileiros se Lula não for o candidato. Todavia, se ele decidir por outro, poderemos estar certos de que este será o favorito para vencer em 2018, até porque, tsunamis tem começo e fim diminuto. Quando as águas baixarem, o edifício Lula continuará firme e forte, e os demais transformados em escombros, pedras e areia. E os setores progressistas com complexo de vira-lata levantarão as patinhas para se aliviarem nas águas deixadas pelas ondas que se foram.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Complexo_de_vira-lata

    “Complexo de vira-lata” é uma expressão criada pelo dramaturgo e escritor brasileiro Nelson Rodrigues, a qual originalmente se referia ao trauma sofrido pelos brasileiros em 1950, quando a Seleção Brasileira foi derrotada pela Seleção Uruguaia de Futebol na final da Copa do Mundo em pleno Maracanã. O Brasil só teria se recuperado do choque (ao menos no campo futebolístico) em 1958, quando ganhou a Copa do Mundo pela primeira vez.1

    Para Rodrigues, o fenômeno não se limitava somente ao campo futebolístico. Segundo ele, “por ‘complexo de vira-lata’ entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo”.2

  40. Perseu Abramo não será

    O homem das golinhas parecia autista em entrevista na Globo News com WIlliam Wack, para ele não há crise, muito pelo contrário, e o remédio que não funcionou (keyneisanismo tosco) ele quer dobrar a dose.

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