Brasil 2015: os novos passos da indústria naval

O conjunto de seminários do projeto Brasilianas tem permitido diagnósticos preciosos sobre o atual estágio do desenvolvimento brasileiro. É caso da indústria naval brasileira, um caso de sucesso de política industrial.

Trata-se de um setor dos mais relevantes, pelo encadeamento da produção. A fabricação de um navio movimenta a indústria siderúrgica, a metalúrgica, o setor de máquinas e equipamentos, a tecnologia de informação, a região no entorno do estaleiro etc.

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Um dos líderes da produção mundial de navios nos anos 70, a indústria naval foi praticamente eliminada no governo Collor.

Criado em 1999, partir de 2003, o Prorefam (Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo) ganhou impulso, contratando 30 novas embarcações e 21 modernizações.

Mas só a partir da 7a rodada, em 2005, o conteúdo local passou a ser item obrigatório, com índice mínimos para a exploração, desenvolvimento e produção, com a criação dos instrumentos legais para as CCLs (Cláusulas de Conteúdo Local).

A partir de 2008, com o PDP (Polícia de Desenvolvimento Produtivo) o setor ganhou impulso, com a contratação de 146 novas embarcações de apoio para o período 2008-2016.

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Desde 2004, o setor cresceu a 19,5% ao ano com R$ 150 bilhões de investimento. Sete navios do Promef (Programa de Modernização e Expansão da Frota) já foram entregues à Transpetro; 23 dos 50 maiores projetos offshore estão no Brasil; há 9 estaleiros de grande porte em operação; 7 estaleiros de grande porte em implantação; 29 sondas para a Sete Brasil no portfolio de construção. Há 389 encomendas em carteira. A demanda por equipamentos para exploração e produção do petróleo em águas profundas prosseguirão pelos próximos vinte anos.

O número de empregou saltou de 1.900 em 2.000 para 104 mil atualmente.

O modelo permitiu a grupos nacionais trazerem sócios estrangeiros com participação minoritária, ajudando na absorção de tecnologia.

 No campo tecnológico, a parceria com a Finep resultou no financiamento de 58 projetos de alto valor agregado. Para incorporar as PMEs (Pequenas e Micro Empresas) foi firmado um convênio com o Sebrae, que ampliou de 14 mil para 19 mil fornecedores integrando o cadastro da Petrobras.

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O cenário de longo prazo é dos mais favoráveis.

Há um crescimento do transporte marítimo mundial; forte demanda por petróleo e derivados; petróleo e gás natural dominando a matriz energética; ampliação da frota naval de defesa.

Mas a indústria é cíclica e os preços oscilam juntamente com a demanda mundial. Desde 2012 há um período de baixa no setor, depois de um crescimento vigoroso entre 2001 e 2011. Daí a importância da continuidade do programa.

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A construção naval competitiva se concretiza de duas formas:

Em complexos industriais envolvendo a indústria pesada e a indústria de bens de capital: Coréia, Japão, China

Dentro de clusters dedicados a atender nichos de mercado: Itália, Finlândia, Noruega

A competitividade da indústria de construção depende de uma complexa coordenação de encadeamentos setoriais. Mas o ponto central é a tecnologia de projetos. Dominar o projeto é condição essencial para a inovação e para que os produtores tenham controle das aquisições de máquinas, equipamentos marítimos e materiais.

Luis Nassif

18 Comentários

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  1. Brasil 2015

    Muito obrigado Nassif por publicar esse artigo que é bastante informativo e deveria ser replicado ao máximo pra alertar aos incautos que querem interromper uma política acertada do PT e voltar ao mesmo do velho neoliberalismo que quase naufragou a nossa indústria naval, na era Collor/Itamar e PSDB. 

  2. O novo desenvolvimento industrial brasileiro.

    A indústria naval, a aeronáutica e de defesa, e a energética são os novos polos industriais alavancados na última década pelo governo brasileiro para não permitir a nossa desindustrialização frente aos setores já dominados por outros países.

    A indústria de saúde idem, explicado nos estudos de Nassif:

    A política industrial da saúde

    Todos elas com forte participação do estado, desenvolvem alta tecnologia e agregam vários outros setores.

    Parece que o Nassif também vem fazendo estudos sobre a nossa indústria aeronáutica:

    Brasilianas.org, na TV Brasil, fala da indústria da defesa

    1. Defesa ?

       De todas as iniciativas somente duas estão indo relativamente bem : O KC-390 da Embraer, que fez seu primeiro voo hj., e os submarinos ( que correm pequeno risco, pois a Odebrecht Defesa e Tecnologia, é a contratante – lider, e pod respingar pepinos da Lava-Jato ), já os demais programas foram, contingenciados ou reduzidos, como o dos helicopteros ( a Helibrás soltou um PDV ) que tiveram suas entregas reduzidas em 50% ; o do IVECO Guarani, que perdeu esta semana seu unico possivel cliente externo – Argentina – para a China ( a NOrinco vendeu 100 ZB-9 ), e o EB tambem reduziu seus recebimentos anuais de viaturas; a AVIBRAS esta com dificuldades financeiras sérias, teve dificuldade de pagar salarios e 13o ; a Mectron está esperando o que ocorrerá com a Odebrecht.

        SisFRon, SiSGAzul e SGDC do satélite, se arrastam, ou por falta de projetos viaveis, problemas com as mega-empreiteiras e contingenciamento de verbas, a mesma situação ocorre com as Corvetas, eram para 2015, provavelmente irão ficar para 2017/2018.

        O propalado e festejado INOVA Defesa, só esta no papel, assim como as regulamentações financeiras referentes a Lei 12598.

  3. Muito mais pedal se tivessem investido em bicicletas elétricas

    As três mil fábricas chinesas estão lá para provar o acerto da estratégia.

    O índice de cargas do mar Báltico, onde se  cotam os fretes navais, vêm em queda livre há anos, não se vislumbra uma recuperação do valor dos fretes em horizonte visível.

    O modal marítimo deve começar a sofrer forte concorrência dos balões dirigíveis de cargas já nos próximos dez anos, menos de metade da vida útil de um navio, ou seja, provavelmente o investimento na industria naval não se pagará.

    Erro estratégico de grande monta, na minha humilde opinião, assunto que venho debatendo há mais de 5 anos aqui em Santos, cidade portuária relevante na América do Sul.

    1. Talvez a indústria naval cresça na construção de plataformas

       

      Alexandre Weber – Santos – SP (quinta-feira, 21/08/2014 às 09:55),

      Não vou discutir com um morador de Santos, que talvez possa até ser um caiçara, sobre a indústria naval. Só que em relação a indústria eu continuo achando válida a forma como eu denominei o meu comentário enviado terça-feira, 19/08/2014 às 14:16, para você junto ao seu comentário de terça-feira, 19/08/2014 às 10:15, no post “Brasil 2015: os novos passos da política industrial” de terça-feira, 19/08/2014 às 06:00, aqui no blog de Luis Nassif com a nova opinião dele sobre a política industrial.

      O endereço do post “Brasil 2015: os novos passos da política industrial” é:

      https://jornalggn.com.br/noticia/brasil-2015-os-novos-passos-da-politica-industrial

      E a forma que eu denominei o meu comentário lá no post “Brasil 2015: os novos passos da política industrial” e que é mais uma fórmula, é a seguinte:

      Democracia + reeleição ≠ real desvalorizado => não há Pol. Ind.

      É uma pena que Luis Nassif tenha feito em sequência dois posts sobre política industrial, primeiro o post “Brasil 2015: os novos passos da política industrial” e depois este post “Brasil 2015: os novos passos da indústria naval” de 21/08/2014 às 06:00, sem que ele mencione o câmbio. E ontem ele publicou um post com matéria da Lilian Milena do Jornal GGN, cujo título era bem esclarecedor sobre o que consiste na verdade uma boa política industrial. Trata-se do post “Câmbio e custo Brasil minam esforços da indústria naval” de quarta-feira, 20/08/2014 às 12:53, e que pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/cambio-e-custo-brasil-minam-esforcos-da-industria-naval

      A minha fórmula utilizada para denominar o meu comentário para você lá no post “Brasil 2015: os novos passos da política industrial”, por economia de espaço, não estava completa. Com a ressalva de que, embora eu seja contra a reeleição, eu sou a favor da democracia, considero que com espaço suficiente ficaria mais de acordo com o que eu penso se a minha fórmula fosse expressa como se segue:

      Democracia + reeleição => não pode haver inflação => não pode haver desvalorização => não há Política Industrial.

      E acrescento que, embora às vezes haja coincidência, a inflação a que eu me refiro não é a inflação dos austrianos. Austrianos que eu menciono na indicação de alguns links em comentário que enviei quarta-feira, 20/08/2014 às 21:01, para junto do comentário de LC que ele havia enviado quarta-feira, 20/08/2014 às 10:43, lá no post “Eduardo Giannetti e a intolerância de um liberal” de quarta-feira, 20/08/2014 às 09:33, aqui no blog de Luis Nassif. Trata-se de post reproduzindo artigo com o mesmo título, saído no site Brasil Debate e de autoria de Luiz Gonzaga Belluzzo, Ricardo de Medeiros Carneiro, André Biancarelli e Pedro Rossi. O endereço do post “Eduardo Giannetti e a intolerância de um liberal” é:

      https://jornalggn.com.br/blog/brasil-debate/eduardo-giannetti-e-a-intolerancia-de-um-liberal

      E destaco aqui que li lá no post “Eduardo Giannetti e a intolerância de um liberal” o seu comentário enviado quinta feita, 21/08/2014 às 10:42, elogiando o meu, e desde já agradeço.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 21/08/2014

    2. Absurdo total.

      O senhor não entende nada de indústria naval.Tenho um amigo que abandonou uma faculdade para ser marítimo.O setor é estratégico e crucial para o Brasil.Óbvio que para pessoas ou governantes que tratam o país como um “anão“ do comércio internacional,investir em setores como o naval,tal fato é algo obsoleto.Graças a Deus o governo do PT teve um pouco de lucidez,e passou a investir na IN.Aliás,faço uma dura crítica ao governo Dilma.Que a presideta,caso eleita,passe a olhar com carinho para a carreira no mar.Olhe para a formação do marítimo e para a sua empregabilidade.A qual não está lá essas coisas.Principalmente devido ao fato dos armadores estarem ditando as “normas por aqui“.Passe a valorizar a EFOMM,que está sucateada.Cursos como ASON e ASOM estão causando desconforto para muitas pessoas.No Japão,a formação é da iniciativa privada.Um governo do PSDB,por exemplo,seria uma carnificina dos empregos de milhares de pais de família na marinha mercante.Dilma tem é que sentar,estudar e ouvir as pessoas que entedem de indústria naval e marinha mercante.Repito,seu comentário,na minha humilde opinião,é de uma violência absurda.Mas,sou republicano.Por uma indústria naval forte,com engenheiros trabalhando,voto em Dilma.

  4. Próximo passo é…

    Dominar a construção dos Navios e peças de reposição. Realizar pesquisa para novos materiais e aumentar a cota de peças fabricadas no Brasil.

    Vejo esta indústria como eterna para o país vide a frota de navios de passageiros, de cargas e de guerra que o Brasil possui em relação a capacidade navegável. É uma gota no oceano.

  5. OS novos passos da Industria Naval

    Luiz Nassif, parabens, pela matéria abordada, a construção de uma Embarcação Marítima ou Fluvial, envolve outras Empresascomo citado em seu relato, nós temos um excelente acabamento nesta área, temos bons técnicos formados em nossas Escolas desde Maquinas Navais ; Estruturas Navais; Elétrica etc. o programa tem que continuar.

  6. E ainda há os que defendem privatizar a Petrobrás.

    E ainda há os que  defendem privatizar a Petrobrás. Certamente existem muitos interesses escusos. Espero que nunca mais cheguem ao governo partidos e pessoas com esta idéia de entrega e venda de bens públicos e suas empresas como foi e continua a ser o PSDB e seus partidários.

  7. E o outro lado?

    Deve-se ressaltar o fracasso do navio João Candido em sua inauguração, e a correria da Petrobrás para alugar navios da Coréia do Sul devido ao atraso dos estaleiros nacionais, alguns deles inclusive em processo de falência.

    1. João Cândido.

      Prezado Calvin, seu comentário está destualizado. João Cândido está em plena operação e foi considerado dos melhores da Fronape.

      1. Obrigado meu caro serralheiro

        Como eu tinha ouvido dizer que o lançamento deste navio havia sido um grande sucesso, fiquei encafifado com o que o Calvin postou. Obrigado por esclarecer. abraço

    2. É nisso que dá assimilar a mediocridade ignorante da Veja

      Aquela revista da “zelite” que manda repórteres para “investigar” se o navio que fora lançado ao mar estava “pronto” e descobriram que estava “inacabado”.

      Como qualquer navio no mundo que, após construção do casco, terminas sua construção flutuando.

      Um dia os ignorantes aprendem coisas tão banais.

      Sejam os que promovem a ignorância, seja os que nela se afogam.

  8. essas política integrada do

    essas política integrada do governo é que acho mais interessante porque envolve vários setores, cria empregos, e faz a economia rolar, impedindo a tal da recessão tão desejada pelos pessimistas e representantes do “quanto pior, melhor”.

  9. Industria naval.

    Parabéns Nassif pela escolha do tema, Tanto quanto petróleo e energia indispensável par crescimento da nossa economia e desenvolvimento social. 

  10. Não dá para culpar o Nassif

    Não dá para culpar o Nassif pelo entusiasmo de meses atrás, mas no Brasil, como se diz, se você passa 15 dias fora do país, vai voltar e encontrar tudo mudado, se ficar 15 anos fora, vai voltar e encontrar tudo a mesma coisa.

    Eu também me entusiasmei quando comecei a fornecer para uma empresa do Pólo Naval de Jacuí, sou um desses 19000 pequenos fornecedores citados no texto, agora estou tentando minimizar meu prejuízo tentando receber na justiça ou o valor dos equipamentos entregues à IESA ou os equipamentos de volta.

    19 janeiro 2015 – 20:24Clique para imprimir

    “Governo federal não demonstra preocupação com Polo Naval do Jacuí”, reclama prefeito de Charqueadas

    Davi Gilmar já buscou apoio do deputado federal Henrique Fontana e espera reunião com o governador José Ivo Sartori

    Após a saída da Iesa Óleo e Gás de Charqueadas, a Prefeitura do município teme o sepultamento do Polo Naval do Jacuí. O motivo é o lançamento, pela Petrobras, de uma licitação internacional para a fabricação de módulos de plataformas de extração de petróleo, o que significa que a montagem pode ocorrer em qualquer outro estado ou país.

    O prefeito Davi Gilmar, que encabeçou uma comitiva que foi a Brasília para buscar o pagamento dos 950 funcionários da empresa, reclama da falta de interesse do governo federal em manter o Polo na região.

    “O prejuízo já está sendo sentido com as demissões. Esse é um retrocesso para essa região que já é empobrecida. O governo Dilma não tem demonstrado muito apreço por manter o Polo do Jacuí por conta de suas ações”, argumentou.

    O prefeito de Charqueadas disse que já buscou apoio do deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), que é o líder do governo na Câmara. Além disso, espera uma reunião com o governador José Ivo Sartori para tentar alavancar apoio para a causa.

    Atualmente, somente a Metasa permanece no Polo Naval. Quase 100% dos trabalhadores da empresa são residentes de Charqueadas, já no caso da Iesa, mais da metade dos mil operários vinham de outros estados.

     

  11. Não dá para culpar o Nassif

    Não dá para culpar o Nassif pelo entusiasmo de meses atrás, mas no Brasil, como se diz, se você passa 15 dias fora do país, vai voltar e encontrar tudo mudado, se ficar 15 anos fora, vai voltar e encontrar tudo a mesma coisa.

    Eu também me entusiasmei quando comecei a fornecer para uma empresa do Pólo Naval de Jacuí, sou um desses 19000 pequenos fornecedores citados no texto, agora estou tentando minimizar meu prejuízo tentando receber na justiça ou o valor dos equipamentos entregues à IESA ou os equipamentos de volta.

    19 janeiro 2015 – 20:24Clique para imprimir

    “Governo federal não demonstra preocupação com Polo Naval do Jacuí”, reclama prefeito de Charqueadas

    Davi Gilmar já buscou apoio do deputado federal Henrique Fontana e espera reunião com o governador José Ivo Sartori

    Após a saída da Iesa Óleo e Gás de Charqueadas, a Prefeitura do município teme o sepultamento do Polo Naval do Jacuí. O motivo é o lançamento, pela Petrobras, de uma licitação internacional para a fabricação de módulos de plataformas de extração de petróleo, o que significa que a montagem pode ocorrer em qualquer outro estado ou país.

    O prefeito Davi Gilmar, que encabeçou uma comitiva que foi a Brasília para buscar o pagamento dos 950 funcionários da empresa, reclama da falta de interesse do governo federal em manter o Polo na região.

    “O prejuízo já está sendo sentido com as demissões. Esse é um retrocesso para essa região que já é empobrecida. O governo Dilma não tem demonstrado muito apreço por manter o Polo do Jacuí por conta de suas ações”, argumentou.

    O prefeito de Charqueadas disse que já buscou apoio do deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), que é o líder do governo na Câmara. Além disso, espera uma reunião com o governador José Ivo Sartori para tentar alavancar apoio para a causa.

    Atualmente, somente a Metasa permanece no Polo Naval. Quase 100% dos trabalhadores da empresa são residentes de Charqueadas, já no caso da Iesa, mais da metade dos mil operários vinham de outros estados.

     

    1. Reze para o Banco do Brasil

       Tem uma luz, pequena, no fim do tunel :

        Depois de meses de consultas a AGU, BACEN, BB , CEF, BNDES e intervenção direta da Dona Dilma, só falta agora o BB liberar um empréstimo – ponte para a SETE Brazil ( plataformas da Petrobrás ), de R$ 800 milhões, para que ela saia da “UTI” recomeçando a pagar os estaleiros, incluindo os de PE e RS, se habilitando para em futuro próximo receber um aporte de mais de R$ 3,0 Bilhões do BNDES, o que dará para 08 plataformas que já estão encomendadas e algumas em construção, mas no momento paralizadas.

         Mesmo envolvida nos rolos da PBR, a analise feita pela AGU e BACEN referente aos contratos suspeitos das empreitieras com a SETE Brazil ( Pedro Barusco), foi positiva no sentido de aprovar os aportes, agora só falta o BB liberar o “ponte “.

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