Depois do saco de maldades, falta um plano de governo

A campanha eleitoral trouxe um ensinamento para a presidente Dilma Rousseff: a função de um presidente da República é eminentemente política, e não a de gerente.

Por política, não se entenda uma função que despreze a gestão, pelo contrário. Cabe à presidente definir o rumo, o papel de cada Ministério, viabilizar politicamente as alianças e mobilizar o país na direção apontada.

Mas fazer política não é apenas montar um Ministério pensando na maioria parlamentar: é apontar o futuro, desenhar o sonho, acender as expectativas. Só se mobilizar com ideias claras e propostas fundamentais para a construção do futuro.

***

No seu primeiro mês de governo, Dilma Rousseff liberou o Ministro da Fazenda Joaquim Levy para abrir seu saco de maldades. Ensina-se nos manuais políticos que a maldade faz-se de uma vez.

Agora, aguarda-se que desenhe o futuro.

A presidente tem se reunido com seus Ministros, passando orientações, não se sabe quais porque continua vigorando a lei do silêncio no Palácio.

Até agora não indicou os presidentes de bancos públicos, não definiu as prioridades, a não ser um slogan para educação. Mas certamente está se preparando para a agenda positiva a ser anunciada em breve.

***

Nos últimos anos a sociedade brasileira alcançou uma dinâmica nova, com novos incluídos, nova escala das empresas – e dos problemas também. Mas há problemas que permanecem rondando o futuro, como ectoplasmas que não conseguem ser exorcizados.

São desafios que dependem de vontade política, capacidade de mobilizar a opinião pública, de montar pactos com a sociedade civil, de movimentos sociais a empresários.

Alguns desses fantasmas:

  1. A burocracia pública. Nos próximos meses deverá ser definitivamente implantado o módulo gerencial do SIAFI, um trabalho monumental de Nelson Machado, projeto que vinha se arrastando desde a gestão Bresser Pereira. Com novas ferramentas, as possibilidades da Internet, a própria presença do Ministro da Microempresa Guilherme Afif Domingos, será possível uma revisão nos processos internos do governo. Essa é uma praga secular que mereceria a criação de um grupo de trabalho permanente para enfrentar o problema.

  2. Modelos de participação social. O preço da maior inclusão social é abrir as possibilidades de participação social em todos os níveis: atraindo ONGs, movimentos sociais, sindicatos, entidades empresariais, novos movimentos que surgiram no bojo das manifestações de abril de 2013.

  3. Reconhecimento definitivo dos direitos do consumidor e revigoramento das agências reguladoras. O episódio mais vergonhoso do primeiro governo Dilma foi a complacência da Anatel e do Ministério das Comunicações com os problemas da telefonia.

  4. Reforma política. Inadiável.

  5. Regulação econômica da mídia, acompanhando o que fazem todas as democracias ocidentais do planeta. Eliminando definitivamente a possibilidade de políticos serem donos de concessão e também a propriedade cruzada.

  6. Redefinição clara das políticas industriais, de conteúdo nacional e de compras públicas à luz do ajuste fiscal e da crise da Petrobras.

  7. Aprofundamento dos programas de inovação e de integração das universidades com as empresas.

Luis Nassif

77 Comentários

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  1. Não querem cortar custos?

    Neste item:

    3. Reconhecimento definitivo dos direitos do consumidor e revigoramento das agências reguladoras. O episódio mais vergonhoso do primeiro governo Dilma foi a complacência da Anatel e do Ministério das Comunicações com os problemas da telefonia.

    deveriam avaliar a reincorporação das agências reguladoras aos ministérios respectivos. Ou, melhor ainda, fechar uns 30 ministérios. O PMDB iria ficar uma fera, já que vive de ministérios, mas poderia haver real corte de custos e melhorias para o país, com tal medida. 

     

  2. maldades do saco, segundo o Instituto Teotônio Vilela

    O que disse o ITV na página do PSDB e o Estadão repercutiu:

    Não passa um dia sem que mais uma maldade salte do saco nefasto que Dilma Rousseff traz nas costas desde que foi reeleita. Ontem, foi a vez do veto ao reajuste da tabela do imposto de renda, aumentando ainda mais a carga de tributos cobrada dos contribuintes. A presidente promove um ‘impostaço’ como há muito não se via.

    Dilma meteu a caneta na medida aprovada no ano passado pelo Congresso reajustando a tabela do IR em 6,5%, percentual insuficiente até para repor a inflação do período. Também vetou o aumento da parcela de vencimentos isenta e dos valores deduzidos por dependentes e com despesas com instrução (educação).

    O governo promete reajuste menor, de 4,5%, como tem ocorrido nos últimos anos. Com isso, a mordida do leão sobre os salários aumentará, como também tem ocorrido nos últimos anos: a defasagem acumulada apenas desde 2011 chega 6,53%. Sem a devida correção, mais gente passa a pagar imposto e mais gente que já pagava passa a pagar ainda mais.

    Na segunda-feira, um pacotão de maldades já resultara em aumento de tributos sobre a gasolina, importados, cosméticos e operações de crédito. Há risco de quem venha mais, na forma de reajuste de impostos cobrados de profissionais liberais que possuem empresas.

    Tudo considerado – incluindo também a recomposição do IPI sobre automóveis e o aumento de tributo sobre bebidas oficializado ontem – o governo prevê arrancar mais R$ 27 bilhões dos contribuintes neste ano (veja aqui quadro-resumo publicado pelo Estadão).

    A carga tributária cobrada dos brasileiros não parou de subir um ano sequer desde que Dilma assumiu o governo, em 2011. No ano passado, foram pagos escorchantes R$ 1,8 trilhão em tributos, o que equivale a 151 dias de trabalho apenas para honrar débitos com os fiscos, segundo levantamento do IBPT.

    Para endireitar a economia que ela mesma desvirtuou, Dilma opta agora pela trilha do ajuste recessivo, penalizando os cidadãos, prejudicando os trabalhadores e esfriando ainda mais a já anêmica atividade produtiva no país.

    Nada de uma reformulação estrutural no sistema tributário que aliviasse a carga de quem ganha menos e incentivasse a produção. Nada, também, de medidas de racionalização dos gastos, de diminuição da máquina pública, de uma reforma agrária no imenso latifúndio improdutivo que é seu paquidérmico ministério de 39 pastas.

    Enquanto as maldades saltam aos borbotões, Dilma se recolhe. Há exato um mês não dá entrevistas à imprensa, deixando a Joaquim Levy a função de porta-voz das más notícias. A pergunta que fica é: Neste momento, quem manda no país, a presidente ou o ministro da Fazenda? Ambos, porém, mostram-se dispostos a fazer o diabo da vida dos brasileiros.

    http://www.psdb.org.br/o-impostaco-diabolico-de-dilma-e-levy-analise-itv/

    http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,psdb-diz-que-dilma-esta-disposta-a-fazer-o-diabo-da-vida-dos-brasileiros,1622813

    1. Partido hipócrita

      O PSDB para variar surfa na hipocrisia, pois tenho certeza que o “saco de maldades” que Armínio I, “o mercadista mercador”, preparava, era muito pior. Hoje o PSDB é o partido do ressentimento e da má gestão, perdeu o bonde da história, e só está vivo por causa da proteção e blindagem midiática comprovadas pelas palavras de Dona Judith. 

      Agora, que realmente foram tomadas medidas indignas de um partido com o verbete “trabalhador” em seu nome, isto foram. Abriram mão de empeitar quem tem muito ainda para dar e tungaram os mais indefesos (e pobres). Inclusive se tomaram algumas medidas, em minha opinião as piores, com a desculpa esfarrapada de coibir fraudes, só porque se corrigiram algumas distorções correlatas, que em sua maioria deveriam ser objeto de maior fiscalização.

      Um abraço.

      1. PINÓQUIO

        Não sei como tem gente ainda que defende o indefensável. Sergio, você não acompanhou as entrevistas, os debates em que sua presidentA afirmou categoricamente que não iria prejudicar os trabalhadores em seus direitos, em suas conquistas nem que a vaca tossisse!!! Pois é, a vaca tossiu!!! E você tem o descaramento de dizer que se o PSDB ganhasse a eleição seria pior!!! Independente do que o PSDB faria não vem ao caso, o que vale agora é o que sua presidentA prometeu e não esta cumprindo!!! Como foi já foi comentado, banqueiros/industriário/bolsas esmolas… não reclamam deste DESgoverno!!!

        1. “Independente do que o PSDB

          “Independente do que o PSDB faria não vem ao caso”

           

          Vem ao caso sim!  O fato de Dilma estar errando não isenta o PSDB de nada, nem o torna um partido melhor, mais comprometido com o país e o povo brasileiro. Nunca foi. FHC só se elegeu graças ao Plano Real e afundou o país, quase privatizou a Petrobrás, causou um desemprego recorde e quase destruiu as universidades federais.  Estou bastante insatisfeita com as medidas de Dilma, mas uma coisa é certa: PSDB no poder nunca mais!

        2. Mais um…

          Everson(?), o que vc falou sobre promessas de Dilma, eu já me manifestei igualzinho aqui no blog, vc que não é frequente aqui não leu e nem sabe.

          Quanto ao PSDB, nem vem, o que afirmei e afirmo é que seria muito pior e não tenho a menor dúvida quanto a isto. Aliás, do lado do próprio PSDB nem foi feito segredo algum quanto a isto…

          De resto se liga garotão, eu estou nessa luta a muitos anos, conheço algumas das engrenagens por dentro, então não vem disputar erudição político partidária comigo, pois vc fede a indignação seletiva e vai passar vergonha…

          Tchau!

          1. Politizado

            Discutir com militante é o mesmo que discutir com pombo jogando xadrez, ele vai se achar mais politizado ue os outros!!!

          2. Pombão…

            Se vc se limitasse a ler com atenção veria que estou bem longe de um militante petista… Aprenda a ler e deixe de ser um pombão analfabeto funcional.

        3. Governo de Sampa/A Vaca Atolada

          Enquanto a Vaca do Governo Central apresenta uma “tossezinha”, nada que não possa ser curada com o apoio das Centrais Sindicais, enqunto isso a Vaca de Sampa (PSDB & CIA), se encontra atolada até o pescoço na lama do Cantareira e a “grande mídia” nada fala. Votei em Dilma Roussef com muita honra e tenho certeza ela fará um segundo mandato bem melhor que o primeiro. Fica difícil a qualquer Governante agradar a “gregos” e” troianos”, ainda mais em se tratando de um sistema político deficiente (reforma política já) como o nosso. O Governo Progressista do Partido dos Trabalhadores, foi o unico em 500 anos de Brasil, que tratou os menos favorecidos com respeito e dignidade, só esse fato (diminuição da pobreza) já justifica o meu voto a Dilma Vana Roussef e seu modelo de Governo, o resto pelo que estou vendo nos comentários é somente papo de perdedor (Aecistas) que acham que o Brasil pertence a eles e não ao seu povo. Outra coisa, com essa Oposição mequetrefe (turma do quanto pior melhor) que temos no Brasil e essa dita grande mídia sem escrúpulos, esse modelo de governo ainda vai permanecer por alguns anos no Brasil.

  3. Que eu esteja errado, mas não

    Que eu esteja errado, mas não vejo Dilma com capacidade para lidar com nenhum dos sete pontos detalhados pelo Nassif. O que nos resta é torcer para que haja algum crescimento econômico até o fim do governo dela – e que os efeitos colaterais do saco de maldades sejam os menores possíveis. 

    E, o que é mais triste= que político, chegando na presidência,  hoje teria condições de enfrentar essas 7 pragas que atravancam o Brasil?Olho ao redor e não vejo resposta. 

  4. Bondades

    Não foram só maldades na área econômica do governo.  É verdade que vão ser poupados uns 18 ou 20 bilhões – que vão sair das costas dos menos favorecidos – mas já se providenciou uns 12 bilhões desse dinheiro para os rentistas, através do aumento de 0,5% da SELIC. Vc. tem visto banqueiros reclamando de maldades?

  5. Nassif, acho que

    Nassif, acho que você esta pedindo muito a um governo velho, medíocre, covarde e desorientado. Esta claro e evidente que esse governo, como os anteriores, não tem um projeto de nação. Não pensa o Brasil. Não é capaz de articular adequadamente o território brasileiro. É uma esculhambação. Governa-se o Brasil fazendo puxadinhos, em todas as áreas. Resultado, a hora que o amadorismo é desnudado fica que nem uma barata tonta, falando pelos cotovelos. A Dilma só perde para o picolé de Chuchu de São Paulo. Detalhe, o picolé de chuchu pelo menos fala. Aguenta coração e paciência.

  6. NassifA lei do silêncio vai

    Nassif

    A lei do silêncio vai até o dia 01/02/2015, quando começará o governo, se Eduardo Cunha não for eleito presidente da Camara, caso seja, não será o silêncio que imperará, mas a possibilidade de óbito.

     

  7. Infraestrutura

    Apesar de se reconhecer o que pelo menos se tentou fazer, os problemas de infraestrutura continuam se avolumando, alguns deles a patamares dramáticos, como o abastecimento d’água.

    Não adianta trocar acusações, oposição acusando governo e vice-versa, a situação não mudará com isto. 

    Hoje as principais capitais brasileiras enfrentam dificuldades quase intransponíveis, seja de mobilidade, trânsito infernal, saneamento e meio ambiente, problemas energéticos provenientes de outras deficiências e, o cúmulo para um dos países mais ricos em mananciais, a crise de abastecimento d’água, que já atinge mais de um quarto da população brasileira.

    São problemas que vêm se acumulando com o tempo e com governos, mas chegaremos a um ponto que teremos de resolver ou, ao contrário, presenciar o caos tomar conta e o Estado perder as rédeas da nação.

    1. Sim, mas não…

      Evandro, em tese deveria, mas trabalhador com carteira assinada morre de medo dela, pois a correlação de forças no Congresso só faria a nova (velha) lei do “ferro no trabalhador”, claro, sempre com a desculpa de “destravar” a vida dos “pobres” ricos… Mas hoje em dia tem trabalhador que acredita na “desregulamentação” e na sobra extra de dinheiro (lucro), a qual na vida real acaba na “especulação desregulamentada”, com a justificação/enganação de que o dinheiro será investido na economia real. Quando vejo isso, só consigo lembrar de 1929, sobre a qual a gente só conhece através dos livros, e a de 2008, com a qual a gente não sofreu de início, mas parece que vai sofrer agora.

      Um abraço.

      1. Pensei até pequeno.

        Outro dia em programa (ou reportagem) sobre o Metropolitan Museum de NY, mostrou o tanto de senhores e senhoras que trabalham como guias e tudo mais. Sei que no Brasil há inúmeros serviços que podem ser feitos por aposentados eou jovens que não podem nem necessitam se dedicar oito horas. Tudo bem que os oportunistas iriam se fartar. Mas, pombas, será que não se pode mudar nada.

  8. O governo

    Vejo o Brasil como um ovo podre, só tem casca, mas seu interior está todo estragado pelos 12 anos de poder deste partido que está acabando como país e ainda temos mais 4 pra aguentar toda a corrupção desenfreada, os desmandos, a alta carga de impostos pra tapar o rombo do desgoverno, que gasta mais do que arrecada, o 171 do final do ano de 2014, com as bençãos desse congresso que troca o bem estar do povo por migalhas, e assim vamos aguentando;até quando?  

     

    1. Jorge
      Concordo com o que você

      Jorge

      Concordo com o que você escreveu, mas menos em um item.

      Temos que aguentar mais 4 anos. Democraticamente sim, mas o povo é soberano e a hora que ficar de saco cheio acho que esse prazo poderá ser modificado com novas eleições em todos os níveis de governo e quem sabe isso poderá mudar.

      Com a palavra esse povo acomodado aos desmandos desses políticos oportunistas.

  9. Dúvida…
     

    Nassif, creio que o problema do governo Dilma não se esgota nos pontos por você levantados, embora eles estejam corretíssimos. Há que se colocar o problema do imbróglio político que o Estado brasileiro e seus agentes interpõe a todos os governos e por extensão aos cidadãos, cujo bem estar, é ou deveria ser, a preocupação dos governos. A oposição sempre joga contra, estejam as medidas certas ou não, os jornais “vigiam” conforme conveniências político econômicas, o judiciário depois da “Carta Cidadã” de 1988, trava tudo o que pode e o que não pode, sempre com o viés da corrupção deslavada, pois com certeza é o poder mais corrupto dos três. O que o judiciário não trava, o legislativo trava só para “aparecer” (e há o fator Eduardo Cunha no horizonte, pois se ele “levar” a presidência da Câmara, ai ai ai…). Por outro lado, usando como paradigma o primeiro governo Dilma, trata-se de um governo fraco e ignorante em muitos aspectos, e esses “predicados” sempre, ou quase sempre, vêm acompanhados de uma extrema arrogância, tipo os chefes sabem tudo e não precisam ouvir nem aprender nada.

    Para mim, se o governo Dilma durar quatro anos e os brasileiros perderem uns 20% de seus empregos e salários, já saímos no lucro…

    O Brasil precisa de estadistas e eu não vejo nenhum no atual quadro partidário. E não me esqueço que ao invés do trambolho atual, poderia ser o Aécio… Deus nos livre e guarde!

    Um abraço.

     

  10. Plano do governo Dilma

    Nassif, bom dia. O comentarista politico poderia nos explicar as razões por que a Presidente não possa enviar ao Congresso, mesmo sob possibilidade de rejeição, um projeto de convocação de uma Constituinte Exclusiva para tratar da reforma politica dentro de algumas diretrizes, quais sejam:

    1-Fim das reeleições para cargos executivose mandato de 5 anos;

    2-Reeleições para o legislativo por apenas uma vez e mandado de 5 anos;

    3-Eleição para o órgão supremo do judiciário- ministros do STF- e mandato de oito anos- candidatos somente Juizes:

    4-Fim da aposentadoria nos cargos eletivos  inclusive do STF- contagem de tempo garantida para aposentadoria nos cargos privados ou publicos anteriormente exercidos pelo requerente;

    5-Coincidência geral das eleição para os cargos executivos e legislativo;

    6- Limite maximo de remuneração para cargos, funções ou qualquer outra denominação que se dê ou venha a se dar para o exercio de trabalho remunerado paga pelos cofres publico  de 30 salários minimos, permitida a diferenciação apenas pelo tempo de serviço  atraves do adicional de 10% por   quinquenio trabalhado, exclusivamente, sem mais nenhum acrescimo a quaisquer titulos.

    Se um projeto com estes critérios chegar ao Congresso, o movimento popular massivo fará o resto, mesmo contrariando os poderosos do momento.

    Um abraço

  11. Tem que começar pela reformat

    Tem que começar pela reformat tributária, que pune o trabalho e o empreendedorismo, e é o grande entrave no desenvolvimento do Brasil.

    Enquanto perseverar a regra de que investir em ativos como imóveis é muito mais lucrativo do que invester em atividades econômicas que geram riqueza e empregos, a coisa não anda.

  12. (“Bug” ) – “Contato”/Sugestão :

    (Desculpe por aqui, mas continua um bug, não sei se esta sendo constatado por outras pessoas v. Obs final): Sugiro que o GGN em posts recentes ponha aviso de que está havendo tal ‘bug’ (e/ou outros bugs de q não tenho conhecimento, mas ANarquista Lúcida uma vez me disse que o blog tá cheio de bugs. Outra amostra de não ter recebido notificações, um comentário encadeado sob o meu em https://jornalggn.com.br/noticia/em-defesa-da-religiao#comment-561021 (Poucas vezes volto pra ver se houve algum comentário ou estrelinha etc sob/sobre comentário, por isso é difícil saber , a gente saber se houve outras falhas).

    1. Existem 2: Avise-me todas e Avise-me somente meu

      Isto acontecia, funcionava, eu recebia. É um recurso de participante cadastrado. Quando se vai enviar comentário , aparecem as opções de querer receber notificação ou não a cada comentário a enviar.Por exmplo, vou assinalar  “Notifique-me apenas respsotas ao meu comentário”

  13. Lei do Silêncio?

    Não é a lei de Silêncio que domina o Planalto.
    É a Lei do desprezo pelo Povo.
    Reparem o quanto algumas instituições públicas brasileiras estavam em mãos de políticos perdedores. E continuarão. 

    Acompanhem quem será o próximo presidente da ELETROSUL? Pesquisem o desempenho político do indicado. Enfim, apenas um exemplo da regra adotada pela corja. Tem tnatos outros…

    Se historicamente tem sido assim, também argumento que historicamente estamos em queda livre em função destas escolhas. o PT desconsiderou a oportunidade de mudar isso. É mal feito sobre mal feito.

    Um monte de mal feitos revela no mínimo incapacidade e incompetência.

    O que esperar de um sistema assim?
    Maus políticos  são péssimos articuldaores, não sabem o que é gestão e não tem a mínima noção da importância da técnica para a operação e crescimento.

    É, vejo tempos desanimadores…

    Mas sugiro começarmos a exigir pessoas mais qualificadas nos cargos Indicados, não usá-los como prêmios de consolação de perdedores.

     

  14. Seria Nelson Barbosa o formulador de um plano de governo???

    Desde o início fui contra Levy virar ministro, agora os falsos indignados aparecem querendo mostrar que estão insatisfeitos.

    Mesmo assim, o ajuste de Dilma/Levy é uma marolinha perto de Lula/Palocci, FHC/Malan e a Europa atual.

    Não faz sentido o desemprego no país cair e o seguro-desemprego aumentar; muitas pensões de morte não são mais benefícios e viraram privilégios; sempre bom cobrar mais impostos das importações já que nossos países concorrentes prejudicam a economia brasileira com a guerra cambial.

  15. MAIS PIMENTA

    FOGO AMIGO

    Líderes petistas e centrais sindicais, por sinal, deixaram de lado o silêncio adotado no final do ano passado e passaram a criticar publicamente a presidente pelas medidas econômicas. O PT se queixa da perda de espaço no governo e da falta de interlocução com a presidente. Nos bastidores, grão-petistas dizem que não elegeram Dilma para “esse projeto que está aí”.

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/205438-folha-amplia-lideranca-multiplataformas.shtml

  16. Nada dura para sempre. O

    Nada dura para sempre. O capital político de que se investiu o presidente Lula não é inesgotável. Caso não haja sua realimentação neste governo Dilma ― como parece não ter havido em grau suficiente no primeiro ―, a coisa ficará complicada para a sucessão, no que tange ao Partido dos Trabalhadores.

    A crise hídrica vivenciada de forma ainda mais dramática no estado de São Paulo, pouco habituado que é este estado a passar por isso, põe ainda mais lenha na fogueira. É que vivem por ali os principais opositores do governo, os quais tendem a sair chamuscados, ao extremo, da crise.

    Com ambas as forças mais salientes de hoje comprometidas, fica aberto o campo para aventureiros. Celso Russomano figura aí para isso. Ele, político que já obteve votação expressiva quando se candidatou a prefeito da capital e que bateu recorde quando de sua eleição para a câmara dos deputados, tem tudo para se arriscar em nova candidatura a prefeito e talvez em uma sucessiva postulação ao governo do estado.

    “Ah, mas a culpa pela falta d’água nada tem a ver com Haddad”. É uma tese sensata. Mas fiquei sabendo também ― através do blogueiro Eduardo Guimarães, que de tucano nada tem ―, vejam bem, que 53% dos paulistanos responsabilizam Dilma e Haddad pela falta d’água. Número expressivo, o qual poderá respingar na próxima eleição para prefeito da maior cidade de nosso país. Uma vitória para a prefeitura por certo pavimenta o caminho para uma postulação vitoriosa rumo ao Palácio dos Bandeirantes. Os aventureiros estão aí para isso ― e eles sempre vêm atendendo, nos últimos tempos, pelo nome de Celso Russomano.

    PS. Nem quero falar sobre a qualidade dos aventureiros que se arriscarão a candidatura ao trono do próprio Palácio do Planalto… Que o governo Dilma se recupere, é tudo que me limito a dizer e torcer para que se realize.

  17. Não tenho esperanças em

    Não tenho esperanças em mudança de comportamento da presidenta. Ela retornou a seu refúgio. O silêncio que se impõe e a seus auxiliares já se instala. De lá, nada ouviremos nos próximos 4 anos.

  18. Esse mutismo de Dilma

    Esse mutismo de Dilma chega a ser irritante, imagino que  para vários dos assessores que ficam acorrentados ao silêncio da presidenta isso é uma tortura. Dilma sempre foi uma péssima política, mas nunca se acovardou perante seus inimigos, mas parece que insiste em ficar refém desse republicanismo idiota e ingênuo, em vez de ir para uma luta com mais arrojo e metas claras.

  19. Cadê o papo de “recuperação

    Cadê o papo de “recuperação da CONFIANÇA dos agente financeiros”? Não era isso que se preconizava? Guido apanhou como cachorro por não CORTAR, Levy apanha como cocharro por cortar, a verdade é só uma: Reclamar demais não é problema, é ESTILO DE SER DO BRASILEIRO. 

    Aqueles jagões toscos de “a conta toda fica para a classe média”, “a classe média  sustenta os vagabundos”, “a economia está derrentendo”, “cntabilidade criativa”, “governo gastador”, “governo arrochador”,”governo isso”, governo aquilo”. Pausa para respirar…

  20. Espero que no bojo desse

    Espero que no bojo desse plano de governo não venha, como já se perconiza, a privatização de parte da Caixa. Isso o povo brasileiro não aceitará sem briga. Pode escrever.

  21. A propósito

    “…me irrito quando vejo um imbecil ter orgasmos diante do esfacelamento do mundo comunista, fico também irritado quando vejo comunistas continuarem a acreditar no caráter divinatório dos comitês centrais.” Carlos Heitor Cony

  22. Que sirva de experiêcia ao povo basileiro!

    Espero que sirva de experiência para as próximas eleições presidenciais, que o eleitor não valorize o embate entre os candidatos apontando o mal feito do outro, mais que preste atenção nas propostas, “todas elas”, em prol da população como um todo. O exemplo está aí, agora, sem proposta, a presidenta recorreu ao improviso, contratou um homem do mercado financeiro, do qual ele sempre apontou o dedo, falando que o opositor era a favor dos Bancos. O que está acontecendo com o gerenciamento do Brasil, que estava no caminho certo, o opositor?  

     

  23. Recentemente, Renato Janine

    Recentemente, Renato Janine Ribeiro escreveu o seguinte na sua página no Facebook:

    “E vamos ao beabá da política democrática.
    Política é linguagem. Se você tem dinheiro ou um fuzil, pode decidir a vida dos outros sem lhes perguntar ou dizer nada. É só apontar sua arma.
    A diferença da democracia é que nela é preciso persuadir. Coisa para lá de difícil. Não basta ter razão, precisa convencer seus iguais – isto é, todos – de que precisa fazer A ou B.
    Pois bem, quando Alckmin esconde a crise da água ou Dilma não explica por que está adotando a política econômica que criticou, falta o quê? Falta política democrática.
    Pode muito bem suceder que você, eleito, não faça o que prometeu. Há mil razões para isso, inclusive decentes. Mas nada disso o isenta de justificar suas ações.
    Temo muito pelo PT. Não tanto por estar adotando algumas políticas que discrepam do que foi e prometeu. Mas por não estar explicando, justificando, debatendo.”

    Fonte: https://www.facebook.com/renato.janineribeiro/posts/1016374401710689

    Concordo totalmente. É horrível fazer as coisas e não assumir, fugir, não sustentar as medidas diante das críticas. Perde a discussão antes mesmo de iniciar. Perde por WO. Se alguém vê nisso algo positivo, está fora da realidade. É até mesmo antipático, anti-popular, ignora as reclamações, como se não existissem. Enfim, uma política desastrosa em todos os sentidos possíveis. Está faltando mais presença governamental democrática. O governo abandonou até mesmo aqueles que votaram nele, que se vêem sem motivação para defendê-lo. Suspeito que o fato de Dilma não estar dando entrevistas seja uma estratégia para não desgastar sua imagem. Ou isso ou então existe algum motivo que não pode vir à tona (já ouvi até mesmo falarem em crise depressiva).

    1. Dilma deveria explicar?

      Alessandre,

      A virada da Dilma para a ortodoxia foi uma imposição do mercado financeiro. Certamente foi contra suas convicções. Ela tentou afrontar os interesses do capital financeiro, abaixando os juros, mas se deu mal. Teve que recuar.

      Com problemas nas contas externas, o País não pode dispensar a entrada de capital estrangeiro. O Levy foi a Davos para assegurar aos donos do capital financeiro que não tomará medidas que prejudiquem seus interesses no Brasil.

      A ideia de que a Dilma deveria, democraticamente, explicar porque adotou uma política deferente da prometida antes das eleições, faz muito sentido, aparentemente.

      Mas aí teria que dizer que foi forçada a mudar porque não poderia continuar afrontando os mercados, que queriam mudanças. Evidentemente ela nunca poderia fazer isso abertamente.

      Ao falar em mercados, é bom distinguir os empresários do mercado financeiro dos empresários da economia real. Seus interesses são diferentes, mesmo conflitantes  em muitos casos.

      Eu nunca entendi porque os empresários da economia real, tão prejudicados pela alta dos juros e pela taxa de câmbio supervalorizada, nunca reclamaram pra valer.

      Provavelmente porque viraram financistas. O comentário do Wong explica.

  24. BUG persiste:

    BUG: Quando se vai enviar comentário , aparecem as opções de querer receber notificação ou não a cada comentário a enviar. Por assinalar  “Notifique-me apenas respostas ao meu comentário” . Isto acontecia, funcionava. (Desmarco “Notifique-me quando novos comentários forem postados” – opção que já surge marcada automaticamente). É um recurso de participante cadastrado.

  25. Eu me contentaria com menos

    Na atual inviabilidade política de um plano de governo, já estaria de bom tamanho que a socieddae comprasse a idéia de uma agenda mínimalista mas obviamente essencial para assegurar sua sobrevivência e evitar ou adiar a barbárie que se avizinha;

    – NÃO às politicas econômicas regressivas, travestidas de “austeras” ou “ortodoxas”.

    – NÃO ao privilégios das castas financeiras e politicas.

     

  26. Os Fantasmas.

    Ótimas sugestões, merecem comentários, mas faltam mais umas tantas para por a casa em ordem.

    1 – O PT nada fez em 12 anos para mudar isso. Grupo permanente, certo, Guilherme Afif, certo.
    2 – Começou um arremedo de participação social, só que para atrapalhar.
    3 – Quem foi mesmo que “esvaziou” as agências reguladoras?
    4 – 12 anos e novamente o PT nada fez. E com o congresso na mão.
    5 – Proibir a concessão a políticos (este é o verdadeiro câncer do setor do qual misteriosamente ninguém fala) e a propriedade cruzada, correto, concordo, e só.
    6 – 12 anos…
    7 – Desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias, correto.

     

     

  27. Qual a novidade?

    Mas essa sempre foi a forma de governar do PT! Agora que vc percebeu essas coisas Nassif? Precisa exercitar mais sua percepção e discernimento..

  28. boas sugestões.
    mas acho que

    boas sugestões.

    mas acho que a dilma esta índo bem, tentanto manter

    o pleno emprego,

    o que não é pouca coisa, se ompararmos com a crise

    em outros países, inclusive nos do primeiro mundo..

     

  29.  
    Faltou falar:
    Devolução do

     

    Faltou falar:

    Devolução do dinheiro desviado

    Planejamento hídrico (que não há mais desde os anos 90)

    Redução de Ministérios

  30. Nassif, lendo os comentários

    Nassif, lendo os comentários postados a esse excelente post, a impressão que fica é que os múltiplos robts importados pelo Aécio Neves para a campanha presidencial, os mesmos que invadiram o “Blog da Dilma”, vieram com armas e bagagens para seu portal. A campanha do ódio e de desconstrução do PT e da presidenta está a todo vapor aqui. Incapazes de raciocinar para e pelo bem do Brasil, seus comentários, a qualquer pretexto, visam dar um sentido colocações que você não colocou em seu texto. Todos que acompanhamos sua história como jornalista sabemos de seu compromisso com o futuro de nosso país. Eventualmente discordância ocorrem, o que me parece normal e saudável. Agora, essa avalanche de besteirol direitista e anti-petistas que muitos comentaristas fazem aqui, só os desqualifica. Lamentável que esse pessoal não aprenda a importância de um debate honesto.

    1. LÍNGUA PORTUGUESA

      Caro Amigo,

      Não consigo entender que mesmos o Pt tendo pessoas cultas continuam maltratando nossa lingua portuguesa.

      A palavra PRESIDENTE, não existe no feminino, valendo a mesma coisa para Jornalista, Desntista, Eletricista que não tem masculino. Ajuda ai!!! Povo culto é povo desenvolvido. Portanto PRESISDENTE Dilma, Certo. Abs

  31. Não vai dar certo (infelizmente).

    A minha convicção é de que os Planos da Dilma/Levy fracassarão.

    O “Saco de Maldades” descontenta o PT (e, os Eleitores de Dilma), e, em troca procura “trazer de volta” a Confiança dos “Investidores” aí incluídos os Empresários Brasileiros .

    Não vai dar certo, pelos fatos seguintes:

    – Não existem mais os tais Empresários Brasileiros.

    A Opinião não é só minha, mas de gente tão “diferenciada” quanto Janio de Freitas e João Sayad.

    Se o Empresariado Nacional já era “lerdo”, imagine agora, sem o BNDES…

    a. Janio de Freitas:

    Os Empresários Nacionais querem mais é trocar o “carro de luxo”:

    http://www.ihu.unisinos.br/noticias/527628-as-dilmas

    E o reinvestimento na indústria nacional já consolidada, ah, esse tem um adversário terrível: o próprio empresário. Como regra natural, lerdo, retardatário, incapaz de inovação, pedinte permanente de benesses do governo, esse empresário trata de investir o lucro é em si mesmo: moradia nova, carro de luxo, e todo o necessário ao exibicionismo de mais um novo rico. O empresário brasileiro é, em geral, um atrasado -como pessoa e como dirigente de empresa.

    b. João Sayad:

    http://www.contextolivre.com.br/2014/07/para-sayad-crescimento-sera-lento-e.html

    “… Desindustrialização é problema?

    É e é complicado. Uma vez dei uma palestra para um mundão de empresários. Era na época do Gustavo Franco, real sobrevalorizado. Um pouco irado, perguntei por que não reclamavam do câmbio. Cadê o clamor da indústria? Não reponderam. Mas, ao olhar para eles, entendi. Eles viraram financistas, deixaram de ser industriais. Primeiro, porque são terceira ou quarta geração de italianos, japoneses, turcos, português que trouxeram a indústria para cá. Segundo, porque se adaptaram…”…

    – Os que ainda se dizem Empresários, e ainda não se entregaram totalmente ao Rentismo, querem o Risco Zero.

    Se Vender, Importa-se. Se Não Vender, o Problema é do Fabricante (no caso, ver Notícia abaixo, a Mizuno ou algum Fabricante Chinês Idiota).

    Só existe uma Saída:

    Abrir o Setor/Incentivar a vinda das Multinacionais ao Brasil…

    É Triste.

    Mas, “demorou”…

    Tanto os USA como o Japão estão “desglobalizando”, ou seja, trazendo de volta aos seus Países suas Indústrias…

    http://www.huffingtonpost.com/walden-bello/the-virtues-of-deglobaliz_b_277531.html

    The current global downturn, the worst since the Great Depression 70 years ago, pounded the last nail into the coffin of globalization. Already beleaguered by evidence that showed global poverty and inequality increasing, even as most poor countries experienced little or no economic growth, globalization has been terminally discredited in the last two years.

    Vejam o “sufoco” que a Mizuno está passando com a Alpargatas (entenda-se Camargo Corrêa, chegada em um Cartel).

    Depois de ler a notícia, você ainda acredita na volta do Espírito Animal, tão esperada pela Dilma/Levy?

    http://www.blogrelatorioreservado.ig.com.br/index.php/2015/01/22/calo-pe/

    Finanças | 13:11

    Calo no pé

    A Alpargatas, leia-se Camargo Corrêa, está suando para cumprir o contrato de representação da Mizuno no Brasil, renovado no início de 2014. A maior dificuldade é atender à obrigatoriedade de aumento da produção local de calçados da marca japonesa. Mais de 80% dos tênis Mizuno comercializados no país são importados. Se dependesse da Alpargatas, continuaria assim, mas contrato é contrato. Ou, não, né?

  32. Capacho

    todos diziam que Marina era pau mandado do ITAU.

    A Pres. Dilma é subordinada a que banco?, Porque com suas ações, so eles que estão ganhado com o novo governo do PS….., digo PT.

    1. Com certeza

      Fabião, se me permite que o chame assim, concordo contigo!

      Nunca houve diferença entre PT e PSDB, até porque não existem ideologias no Brasil, existem interesses. A questão é, interesse de quem, do povo? Do capital? De classe? As medidas adotadas pelo PT não representam o povo que precisa dele, com certeza!

      Grande abraço!

       

  33. Armínio Fraga
    O Levy largou

    Armínio Fraga

    O Levy largou bem, mas é uma ilha de competência num mar de mediocridade no governo Dilma, com honrosas exceções, como os ministros Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Kátia Abreu (Agricultura) e Alexandre Tombini (Banco Central). Sozinho, o Levy vai até um ponto. Pode evitar ou postergar um rebaixamento do crédito do País e até acalmar um pouco as expectativas, mas o lado qualitativo que nós imaginávamos vai continuar muito prejudicado. O Brasil tem uma renda per capita que é menos de 20% da americana. Então, há um espaço enorme para crescer. O Brasil deveria crescer e pode crescer, e rápido, mas tem de arrumar as coisas de uma maneira muito ampla.

    http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,levy-e-uma-ilha-em-um-mar-de-mediocridade,1624337

  34. Meios corretos para pressionar um Governo

    O que está faltando aqui é um meio de pressionar Dilma e o congresso. Voto apenas não vai resolver, pois todos os candidatos são frutas podres. Passeatas também não, pois os black blocks coxinhas se apoderam delas para pedir a volta da ditadura e outras sandices.

    Acima de tudo precisaríamos de uma manifestação adulta e coerente, pois ao invés de protestar contra um aumento da passagem de ônibus da ordem de 20 centavos ( que agora aumentou muito mais), deveriam estar protestando contra o aumento da taxa Selic. O pior de tudo foi deixar a manifestação se confundir com um fora Dilma – ela não vai sair até 2018-  ou deixar a direita se apropriar das manifestações.

    Se Mahatma Ghandi estivesse aqui, organizaria uma passeata completamente pacifista ( sem esta de mascarados) com todo mundo identificado, com camiseta e crachá da passeata. O local também deveria ser escolhido, perto do Congresso ou do Palácio do Panalto e longe de comércios que poderiam ser alvo de vândalos.

    Acho que antes de apenas criticar a desorganização do Governo, o povo deveria se organizar e cobrar de forma civilizada. O país ficou encurralado, porque a oposição neoliberal causa pavor na maior parte da população; e uma terceira via Digna não há até agora..

     

  35. Casca de caracol

    Onde está a pessoa que já deveria ter trocado a diretoria da Petrobras?

    Onde está a pessoa que deveria estar defendendo a petrobras e suas fornecedoras, muitas delas pequenas empresas geradoras de emprego e impostos?

    Onde está o governo que não fala, que não diz nada e acha que as coisas vão se resolver por si?

    Onde está a pessoa que já deveria ter explicado a origem dos atrasos em obras capitais? Belo Monte é um exemplo.

    Onde está a pessoa que deveria estar interagindo com o mundo (não necessariamente Davos), mas privilegia uma cerimonia apagada de um Presidente sem expressão?

    Onde está a pessoa que deveria controlar quem deveria, ou melhor, quem tem condições de assumir determinadas funções? Que qualificação tem João Vaccari Neto (vide bancoop) pra fazer parte do Conselho de Administração da Itaipu Binacional a não ser a de ser companheiro de estrelinha.

    Que governo e esse que se não der um jeito não emplaca 2018!

    Não é governo novo coisa nenhuma, é continuação do anterior, apagado, sem expressão, iluminado por postes mal colocados e sem brilho!

     

  36. Lei francesa que limita a concentração da mídia

    Prezado Nassif. Seria interessante analisar a lei francesa que visa limitar a concentração, assegurar a transparência financeira e o pluralismo das empresas midiáticas. É a Lei nº 84-937 de 23 outubro de 1984. Uma busca na internet trará a lei na sua integralidade. Não tenho tempo neste momento de fazer a tradução, mas seria interessante publicar algo para contribuir com o debate da regulamentação da mídia no Brasil.

    Loi n°84-937 du 23 octobre 1984 visant à limiter la concentration et à assurer la transparence financière et le pluralisme des entreprises de presse 

  37. Muito falho admitir como gerente apenas o descentralizador

     

    Luis Nassif,

    Há outros temas para serem discutidos neste seu post “Depois do saco de maldades, falta um plano de governo” de domingo, 25/01/2015 às 06:00, mas vou me agarrar a primeira frase do seu texto com a complementação que você faz no segundo parágrafo. Diz você:

    “A campanha eleitoral trouxe um ensinamento para a presidente Dilma Rousseff: a função de um presidente da República é eminentemente política, e não a de gerente.

    Por política, não se entenda uma função que despreze a gestão, pelo contrário. Cabe à presidente definir o rumo, o papel de cada Ministério, viabilizar politicamente as alianças e mobilizar o país na direção apontada”.

    Bem, se a presidenta Dilma Rousseff tiver um mínimo de conhecimento de administração pública ela saberá que existem vários tipos de gerentes. No extremo e tendo um vista a característica de centralização pode-se dizer que há o gerente centralizador e há o gerente descentralizador. O gerente descentralizador normalmente delega competências, responsabilidades e atribuições.

    Quem não delega pode ter ou pode não ter capacidade para gerenciar de modo centralizado. Quem delega também pode ter capacidade tanto para escolher as pessoas que vão receber as competências da delegação como para as gerenciar, como pode não ter nenhuma das duas capacidades.

    Em geral na chefia de executivos de entes da federação são escolhidos pessoas com carisma, pois eles precisam passar pelo crivo da eleição. Por carisma se entende a capacidade de convencimento do outro, no caso da política, o eleitor. O carisma pode se manifestar também na relação do chefe de um executivo com os políticos, mas eu creio que não é tanto o carisma que facilita a interlocução e o convencimentos de um e outro. Só em casos excepcionais, um candidato sem carisma consegue se eleger. É o que ocorre quando se tem um governo bem exitoso nas suas políticas e alguém com carisma para convencer o eleitorado a votar no ungido, ou se ancora em um plano econômico. Há também os casos de vices que conseguem ocupara o cargo por um caso fortuito qualquer e permanecer na política às vezes até por mérito próprio.

    Pessoas com carismas, normalmente são assim desde jovens e desde jovens com a capacidade de convencimento são mais bem quistos e se tiverem capacidade de liderança se tornam líderes e assumem postos de chefia e desenvolvem capacidade gerencial.

    Posso mencionar aqui sete políticos cuja carreira política acompanho ou acompanhei há bom tempo. Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Lula, Newton Cardoso, Hélio Garcia, Aécio Neves e A. Augusto Junho A. Fernando Henrique Cardoso nunca teve carisma junto ao eleitorado. Tem carisma junto a políticos pelo conhecimento técnico e pela facilidade de articulação que possui e junto aos alunos dele em que o carisma, também decorrente do conhecimento técnico, é ancorado no temor reverencial.

    Fernando Henrique Cardoso virou presidente em razão do Plano Real ter acabado com a inflação de uma vez. Toda forma não natural de eleição, como foi, por exemplo, a eleição do Plano Cruzado, traz também consequências ruins. Para Fernando Henrique Cardoso se tornar presidente ele teve que fazer um plano para acabar com a inflação de uma vez (O problema em acabar com a inflação de uma vez é que essa política sempre leva a uma supervalorização da moeda. Acabar com a inflação de uma vez só faz sentido em países minúsculos onde a taxa de câmbio não é tão importante ou os efeitos inflacionários decorrentes da necessidade de corrigir uma taxa de câmbio valorizada podem ser eliminados em curto prazo), em época de eleição (As necessidades de acomodação do plano ao interesse da eleição acentua a valorização da moeda), para eleger um candidato (A necessidade de insuflar a popularidade do candidato, aumenta ainda mais a valorização da moeda) e para eleger um candidato sem carisma e que não fora na juventude sequer presidente de um grêmio recreativo (Além da necessidade de se dar mais fôlego a uma candidatura que não obtém pelo carisma índices mais elevados de popularidade e assim se recorre a mais valorização da moeda, há também o problema da falta de capacidade de liderança e de capacidade gerencial que normalmente ocorre com as pessoas de formação técnica, mas que não tem carisma e que vão requerer, também para angariar mais popularidade, uma valorização maior para manter o prestígio como competente quando se torna governante).

    E que se lembre aqui que houve necessidade de aprovar a emenda da reeleição e que contava, como um grande trunfo para sua aprovação, com a popularidade de Fernando Henrique Cardoso e ao mesmo tempo que contou também com a campanha da Folha de S. Paulo pelo plebiscito que, nas palavras de Elio Gaspari, seria usado como uma ameaça do Congresso Nacional caso ele não aprovasse a emenda da reeleição. E se lembre também que depois houve necessidade de se reeleger Fernando Henrique Cardoso e só se conseguia isso se a popularidade dele fosse alta e só se conseguia isso se o real permanecesse valorizado.

    Entrei um pouco mais na discrição do perfil gerencial de Fernando Henrique Cardoso porque ele tem exatamente o perfil que se encaixa na primeira frase sua deste post “Depois do saco de maldades, falta um plano de governo” de domingo, 25/01/2015 às 06:00. Ele exerceu a “função de um presidente da República” como uma chefia que “é eminentemente política, e não a de gerente”. É por muitos considerados um mau presidente. Não é o que eu penso. Em minha avaliação ele se perdeu apenas por ter um jeito muito cosmopolita e aculturado e se deixar encantar pela modernidade estrangeira sem exercer sensibilidade crítica, sem, portanto, atentar para as particularidades de um país grande e desigual como o Brasil. E que se ressalve, que dado o conhecimento técnico e a facilidade de articulação Fernando Henrique Cardoso tinha relações suficientes para conhecer pessoas para quem ele pudesse delegar as competências. Relações estas que segundo você faltariam à presidenta Dilma Rousseff.

    Um político que também não tinha carisma, mas que teve vida de executivo e foi político bancado pelo político e banqueiro Magalhães Pinto foi o Hélio Garcia. Mesmo tendo exercido funções de gerente, Hélio Garcia não tinha, enquanto foi político, ânimo para o exercício pleno da função de chefe de executivo e, por isso, ele delegava. O verdadeiro executivo do governo dele foi Walfrido dos Mares Guia. Enfim, salvo por não ter o conhecimento técnico de Fernando Henrique Cardoso, e também não ter a boa capacidade de convencimento entre seus pares, mas mantendo muito mais relações com políticos do que Fernando Henrique Cardoso, Hélio Garcia foi um chefe de executivo exatamente como você descreve o chefe de executivo perfeito. Virou chefe de executivo no setor público em cargo eletivo na esteira de Tancredo Neves, adversário político de Magalhães Pinto, mas depois que a herança política de Tancredo Neves se apagou ele teve, numa disputa com José de Alencar para o cargo de senador, que renunciar à candidatura de senador para evitar ser derrotado.

    Outro político que se assemelha a Fernando Henrique Cardoso por não ter o perfil de gerente centralizador é o Aécio Neves. Aécio Neves não tem conhecimento técnico de Fernando Henrique Cardoso e não tinha carisma. Como não tinha carisma nem tinha liderança nunca foi chefe e, portanto, não tinha aptidão para a chefia de executivo. Fez tentativa de se eleger prefeito de Belo Horizonte em 92, quando ainda era gago e foi alijado da disputa do segundo turno. Tudo parecia indicar que ele não teria vida política de destaque, mas o Plano Real deu sobrevida ao partido dele, o PSDB e a ele. Na esteira desse ressurgimento, mas aqui ele mostrou competência para ser o ungido ao cargo, ele virou presidente da Câmara dos Deputados. Muito provavelmente além da capacidade para se arregimentar, ele virou presidente da Câmara dos Deputados por deferência de Fernando Henrique Cardoso e contando também com o apoio de Itamar Franco. Com ajuda de Aécio Neves, Itamar Franco conseguiu pagar o 13º salário do governo de Eduardo Azeredo e o 13º do seu próprio governo.

    Um ponto não muito divulgado na biografia de Aécio Neves diz respeito as verbas para cobrir as despesas parlamentares. Na época em que ele exercia a função de presidente da Câmara, foi criada a verba para despesas dos deputados de modo enfrentar a amarração que a Constituição de 88 fazia dos salários dos deputados com os salários dos funcionários públicos. Livre dessa amarração as verbas expandiam à vontade enquanto o salário permanecia o mesmo.

    E outras circunstâncias o favoreceram a se tornar governador de Minas Gerais. Primeiro, ele curou-se da gagueira e segundo, ele enfrentou o vice-governador Newton Cardoso. Fosse Itamar Franco e Aécio Neves nem se candidataria. Surpreendentemente, pela experiência política que tinha e pelo conhecimento das dificuldades de realizar uma campanha, Newton Cardoso não foi hábil o suficiente para manter a dobradinha Itamar Franco Newton Cardoso e ficar do lado da candidatura de Itamar Franco, e além disso Newton Cardoso era bastante estigmatizado em Minas Gerais, pela campanha violenta que contra ele foi feita pelo jornal o Estado de Minas. Um erro de cálculo tremendo de Newton Cardoso e para o qual não há nenhuma explicação, ainda mais que Newton Cardoso tem muita capacidade para conduzir um processo eleitoral. E para facilitar para Aécio Neves, Itamar Franco que era bastante admirado em Minas Gerais apoiou a candidatura de Aécio Neves ficando contra o vice dele e do mesmo partido dele, o PMDB, Newton Cardoso.

    E o mais importante para Aécio Neves é que a cura da gagueira dele pode ter sido realizada através de algum mecanismo que evite que ele seja atingindo pela reação do interlocutor. Esse mecanismo associado com o rosto bonitinho fez crescer nele um carisma igual ao de Fernando Collor de Mello, antes de ser pego na mentira, e assim ele consegue convencer o interlocutor de que ele está dizendo a verdade seja o que seja o que ele diga. Como o PSDB é um partido que não respeita o eleitor, a característica de Aécio Neves em se mostrar indiferente ao eleitor favoreceu a que ele pudesse dizer os lemas de campanha do PSDB, e que os próprios PSDBistas sabem que são falsos, sem a menor cerimônia. Lemas como “governo bom o povo põe, governo ruim o povo tira” (que só deixou de ser mencionado depois da reeleição de Lula e agora provavelmente será esquecido por um bom tempo com a reeleição da presidenta Dilma Rousseff), “o PSDB é um partido que veio para trazer a ética para a política”, “O PSDB é um partido contra o fisiologismo”, “a inflação é o pior dos impostos, pois atinge os pobres” são difundidos sabendo que são falsos apenas porque sabem que eles serão considerados lema de valor pelo eleitorado.

    Bem, Aécio Neves, pelas características descritas acima de alguém sem aptidão para comandar, nunca foi o verdadeiro gerente do seu governo. O verdadeiro gerente no governo de Aécio Neves foi Danilo de Castro. Este sim foi o chefe de governo dos dois mandatos de Aécio Neves e que possuía o perfil de gerente descentralizador, mas sem carisma que precisa ancorar em pessoas carismáticas para ocuparem cargos executivos. Danilo de Castro cresceu como gerente em um órgão público, a Caixa Econômica Federal. Lá ascendeu ao cargo de Presidente com o apoio de Itamar Franco (Não saberia dizer se a indicação foi de Hélio Garcia ou do PSDB). Digo que ele foi um gerente descentralizador porque sei que ele não tinha muita interferência em Secretarias Meios como a Secretaria de Planejamento e a Secretaria da Fazenda, mas pode ser que ele interferisse mais nas áreas fins, que são mais administradas no longo prazo. Não há como fazer cobranças todo o dia de áreas fins como educação cujo resultado só dá para ser controlado anualmente. E mesmo na área da Saúde, não tem como implementar medidas imediatas que possam ser cobradas de modo imediato para resolver problemas seculares. O acompanhamento da questão da criminalidade também não se permite, salvo raras possibilidades, de se tomar medidas de curto prazo que possam ter o resultado avaliado no curto prazo.

    O quarto exemplo de político é o A. Augusto Junho A. Ele detém apenas o carisma técnico, com a característica de ser um profundo conhecedor da Administração Pública, mas que não tem o perfil de gerente. E se caracterizou como servidor público de alta competência a assessorar políticos importantes em Minas Gerais. No primeiro governo de Hélio Garcia, em que o vice-governador assumiu quando Tancredo Neves se descompatibilizou para se lançar candidato à Presidência da República, ele fora primeiramente vinculado a Paulo Neves de Carvalho, administrativista de renome, mas ligado ao pessoal da UDN que assumiu o governo de Minas Gerais depois do golpe militar. Em seguida assessorou Hamilton Parma, braço direito de Newton Cardoso na Fundação João Pinheiro. Ao mesmo tempo prestou serviços ao deputado do PMDB Bonifácio Mourão quando o deputado era relator da Constituição Mineira de 1989. Assessorou o governo de Hélio Garcia no período de 1991 a 1995 e foi, com o Secretário de Planejamento de Hélio Garcia, o economista Paulo Paiva, de quem era secretário adjunto na Secretaria de Planejamento, trabalhar no governo de Fernando Henrique Cardoso quando Paulo Paiva assumiu o cargo de Ministro do Trabalho.

    E o grande conhecimento da Administração Pública permitiu que ele servisse ao dois governos de Aécio Neves fazendo reformas administrativas, mas nada que chegasse a alterar a atividade administrativa no Estado de modo a o tornar diferente dos outros Estados do Brasil. Virou governador sem o perfil de gerente que mais uma vez era desempenhado pelo Danilo de Castro. Não tem carisma, mas é simpático e apesar de ter a língua preza desenvolveu bem a oratória como professor de Direito Administrativo e tem boa e coerente articulação comunicativa. E, embora seja elitista e conservador na tentativa de manter o status quo é um defensor do Estado forte (O elitismo dele associado com a defesa do Estado forte quase o perfila no fascismo intelectual italiano, mas ele se coloca, não só por personalidade como por ser defensor do Estado de Direito no lado oposto a aquilo que eu chamo de fascismo das pequenas coisas e que se caracterizaria por comportamentos para os quais eu poderia mencionar como exemplos, o uso da violência, o apoio ao machismo, a aceitação da justiça com as próprias mãos, etc). E por defensor do Estado forte dentro do Estado de Direito, em uma concepção mais PSDBista, significa ser um defensor do aumento da carga tributária.

    E tem outro grande mérito, já mencionado anteriormente por Luis Nassif, e que é ser um político acima de qualquer suspeita. Embora eu creia que enquanto não haja uma sentença transitado em julgado, todo político, como todo cidadão, deve ser considerado como acima de qualquer suspeita.

    Assim, a minha avaliação é que A. Augusto Junho A. não tem perfil nem mesmo de gerente e tendo alcançado posições de mando em decorrência de circunstância não poderia gerenciar de outro modo que não de modo descentralizado e nem mesmo a função política de articulador e comandante do rumo do governo ele desempenhou. A articulação política ficou a cargo de Danilo de Castro. Ele desempenhou como sempre apenas a função de assessor de uma capacidade intelectual superior com grande conhecimento de Administração Pública. Conhecimento suficiente para ele saber que a Administração Público tem um ritmo próprio de caminhar que mesmo se um presidente ou governador ficar doente por longo tempo e o mordomo souber imitá-lo, nada será alterado e a Administração Pública funcionará muito bem.

    O quinto exemplo seria de Lula. E é ó primeiro que cresceu às custas do carisma que possuía. Trata-se de alguém que jovem assumiu posição de liderança e exerceu cargo de gerencial como o de presidente de Sindicato. É claro que Lula não tem conhecimento técnico para tomar decisões na área econômica, ou de Saúde ou de Educação. Nem teria muita capacidade de cobrança por exemplo de resultados nas políticas aplicadas na área de saúde ou segurança. Não creio que ele jamais contrariaria uma ordem de Antonio Palocci se Antonio Palocci demonstrasse a ele que o que Lula queria era impraticável. Assim ele desenvolveu a capacidade de delegar pela impossibilidade de fazer de modo contrário (É claro que perceber que não é capaz de gerenciar por conta própria é uma qualidade). O carisma dele não era tanto com os políticos e ele não tinha junto aos políticos tanta capacidade de convencimento. O que ele tem é poder eleitoral para se eleger e aos outros. É o carisma que se revela na facilidade de interlocução com o povo ao expressar em linguagem bem popular e que foi reforçado pela história da vida dele.

    Todos esses cinco primeiros exemplos servem ao seu tipo ideal ainda que toda a idealização seja capenga e, portanto, nunca serve para encaixar na realidade. Essas pequenas inadequações não são o problema maior da sua idealização de chefe de executivo. O problema da sua idealização é que ela é incompleta ao não mostrar a grande gama de chefes de executivos competentes que poderiam ser mencionados e que possuem o perfil centralizador

    Da minha relação de políticos sobram Newton Cardoso, a presidenta Dilma Rousseff e José Serra. Todos os três foram e são gerentes centralizadores. Newton Cardoso com um perfil mais do setor privado e com menos enfoque técnico e José Serra e a presidenta Dilma Rousseff com um perfil do setor público e com um enfoque mais técnico. Penso que até pela formação e história política, o perfil de José Serra é mais parecido com o de Dilma Rousseff. Ele teve mais experiência administrativa, não só pela liderança na UNE que revela que na mocidade ele tinha um pouco de carisma, como também por ter sido secretário do Planejamento no governo de Franco Montoro já em 1983. E essa experiência como secretário de Planejamento é experiência de alto nível, isto é,ocupou o cargo em um Estado que tem um PIB comparado ao PIB de muitos países relevantes no mundo. Além disso, teve mais atividade política do que Dilma Rousseff e também articula melhor suas exposições do que a presidenta Dilma Rousseff. No mais não tem carisma e é excessivamente centralizador, embora o círculo de amizade dele provavelmente o permita delegar poderes a pessoas com mais capacidade do que a presidenta Dilma Rousseff.

    A presidenta Dilma Rousseff não tem carisma a não ser resquícios da história política dela. A articulação vocabular dela é muito fraca. Só resta a ela mostrar serviço no gerenciamento. Talvez ela não seja uma boa gerente, mas ai há que se apontar falhas na capacidade de gerência dela.

    Outra falha que pode ser apontada na capacidade gerencial da presidenta Dilma Rousseff é uma provável falta de relacionamentos com pessoas competentes que pudessem ser indicados auxiliares dela na tarefa de gerenciamento centralizado. Há um post que você trata exclusivamente sobre isso, mas eu não soube como o encontrar. Além desse post, há uma resposta sua enviada sábado, 22/11/2014 às 11:08, para junto do comentário de Juliano Santos, enviado sábado, 22/11/2014 às 11:01 junto ao post “As boas e más notícias sobre os novos Ministros” de sábado, 22/11/2014 às 08:58, aqui seu blog e de sua autoria, em que você faz referência a possível falta de relacionamento dela. Na sua resposta para Juliano Santos você diz:

    “Juliano

    vou escrever sobre isso.

    O problema é que Dilma não fez carreira política. É no transcurso da carreira que vai conhecendo quadros (do partido ou não), formando lealdades, ganhando confiança.

    Ela caiu de paraquedas, não quis meramente continuar Lula e teve que confiar nas suas lealdades – quadros que ela conheceu no Rio Grande do Sul, ou que teve conhecimento superficial no governo. E daí que nascem os Arnos, Gleises, Paulos Bernardos, Marias dos Rosários.

    Se tivesse conhecimento de causa, além do PT ela teria o país para selecionar quadros.”

    O endereço do post “As boas e más notícias sobre os novos Ministros” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/as-boas-e-mas-noticias-sobre-os-novos-ministros

    E eu acho que falta também à presidenta Dilma Rousseff uma qualidade que eu só vi presente entre os sete políticos que eu mencionei em Newton Cardoso e que era uma capacidade operacional de curto prazo impressionante.

    Newton Cardoso, ao contrário do que a maioria pensa, tinha carisma. Eu nunca percebi o carisma que atinge o eleitor, embora eu tenha sentido aqui e ali mais empatia pela fala de uma ou outra pessoa. E que se destaque aqui que embora não de modo tão intenso como José Serra Newton Cardoso foi liderança estudantil em Minas Gerais, que provavelmente foi alcançada em razão de algum carisma e também de capacidade operacional. Não sei dizer de antemão se um candidato tem ou não carisma junto ao eleitorado. Na verdade eu nunca me deixei levar pelo discurso político de qualquer candidato. Vinculava ao discurso que estava mais próximo da minha ideologia. Nunca fui de fazer aquelas manifestações que se veem entre adolescentes assistindo a shows dos Beatles ou Elvis Presley. E sempre imaginei que Newton Cardoso não tinha carisma. O jeito tosco de falar e o fato de ele me parecer feio e gordo levava-me a crer que ele não tinha carisma. Fiquei espantado, quando diante de uma foto de Newton Cardoso, uma secretária com formação superiora disse algo assim: “podem falar o que quiserem sobre Newton Cardoso, mas que ele tem carisma, ele tem. Também com esses olhos azuis”.

    E é claro que ele tinha carisma, pois assim é que se explica em eleições normais ele ter sido eleito duas vezes prefeito de Contagem. E esses exercícios do cargo de prefeito deram-lhe boa competência gerencial. O que eu acho que sobressai em Newton Cardoso era a capacidade operacional dele. Na Administração Pública, dado o modelo de planejamento e de execução orçamentária que existe, que faz a Administração Pública caminhar de forma constante e lenta com pouca alteração de rumo, a capacidade operacional não se destaca, mas em uma campanha política que normalmente é de curto prazo, mas que exige lances prévios bem executados e com semelhança às decisões de logística, dá para perceber que Newton Cardoso era muito competente. Foi essa capacidade aliada ao carisma dele que permitiu que ele se elegesse prefeito de Contagem por duas vezes e lhe desse condições de se eleger governador na eleição de 1986 contra Itamar Franco, que não era nenhum bronco como muitos tentam propalar. É lógico que auxiliou também na eleição de 1986, a postura dele em defesa do Plano Cruzado. Procedimento que o Orestes Quércia também adotou assim como Fernando Henrique Cardoso e José Serra e todos os demais que foram eleitos as custas do Plano Cruzado.

    E o trunfo diante de Itamar Franco deve ser avaliado levando em conta que Itamar Franco era um engenheiro, com curso igual ao de Motta Araujo, ou seja, pos-graduação lato sensu em Administração Pública pela FGV e fora duas vezes eleito em eleições normais prefeito de Juiz de Fora.

    Essa capacidade executiva que Newton Cardoso demonstrava nas campanhas políticas não me pareceram ser qualidades que a Dilma Rousseff possuísse. Avalio que campanhas políticas dela foram planejadas e executadas por outros. Agora muito provavelmente Newton Cardoso se assemelhava tanto a Dilma Rousseff como a José Serra em exercer a chefia de executivo de modo centralizador. Uma vez um auxiliar do governo dele me disse que muitas vezes Newton Cardoso, que deve ter problemas de insônia (Dizem que pessoas com grande capacidade executiva tem esses problemas), tirava algum funcionário da cama às três horas da madrugada para explicar algum dado que lhe fora fornecido sobre a Administração Pública e que precisava de esclarecimento.

    Pelos sete exemplos que dei, em que há cinco descentralizador e três centralizadores dá para concluir que você dizer que “a função de um presidente da República é eminentemente política, e não a de gerente” revela uma visão muito curta da chefia de governo e das formas de conduzir essa chefia.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 25/01/2015

  38. Pacote de bondades

    Se o governo quiser abrir o pacote de bondades então deveria rever a sua posição em relação ao IRPF. Um governo que desonerou bilhões de reais para a indústria automobilística, a qual ainda não mereceu tal privilégio, poderia mexer nas alíquotas do IRPF e baixar no mínimo 50% os valores para a sofridas classes médias baixa e média. Para balancear a perda de arrecadação que aumente em 50% as aliquotas dos ricos.

  39. Elogio em Davos é péssima credencial!

    O Estado Social, por menos generoso que possa ser, precisa ter sustentabilidade econômica.

    As receitas tradicionais de mercado para criar um “Estado” com finanças equilibradas são conhecidíssimas e todas ferram de verde e amarelo os cidadãos menos abastados. Não sei para que serve um “Estado” que só beneficia banqueiros e rentistas.

    Parece que a Dona Dilma, que andou pela Europa dando “aulas” de como conduzir as finanças em tempos de crise, desaprendeu ou esqueceu a lição…

    Entregou a economia a um economista que só conhece a receita de mercado! Foi elogiadíssimo em Davos (o que por si só é uma péssima credencial). Será que não tinha nenhum outro expoente capaz de equacionar as dificuldades de balanço com outro receituário????

  40. A mais importante

    Inclui nessa lista a AUDITORIA DA DIVIDA PÚBLICA. 

     

    Se 15% da divida pública for ilegal e revista, vai sobrar muito dinheiro heim, mas conforme a auditora Maria Lucia Fatorrelli, esse percentual é bem mais alto.

     

     

     

     

  41. Governo sozinho.

    O que querem agora esses que agora dizem que  governo tá olhando para o mercado? Quem a Dilma se segurou? nos congressistas?, nos governadores estaduais? nos homens da justiça? no povo que foi a rua por causa de 0,20 centavos, botou fogo em ônibus, quebrou tudo que viu pela frente pra que mesmo? exigir mesmo oque mesmo? a Dilma tá sozinha ao meio de safados e ladrões que hoje estão indo pra cadeia e outros vindo a tona e um povo inteiro que cheira a ignorância diante do novo, uma juventude que soletra tudo que vê, cheia de cachaça e drogas.

  42. 100 dias republicanos

    Parece que grande parte dos brasileiros não sabe o que é “ser republicano”.

    Ser republicano é principalmente aguardar pelo menos 100 anos para que um novo governo coloque o seu plano de governo em funcionamento. Portanto, acho estranho a invasão de pessoas neste site que não têm perfil republicano. Vivem ainda sobre os palanques.

    Não concordo com a ideia que o governo começou com saco de maldades. Dilma deixoi claro que precisaria fazer reformas para equilibrar a economia. Ela demitiu o Guido antes da eleição. Então ela não mentiu que teria mudanças. Só os que não conhecem economia não entenderam a mensagem da Presidenta. (É isso Presidenta, com a no final).

    Os apoiadores de Dilma estão lendo muito o PIG e estão quase aderindo a tese de governo estelionatário. É preciso tomar cuidado, pois isso só fortalece a extrema direita. É a clássica divisão da esquerda que aduba a extrema esquerda.

    Dilma é sábia e saberá conduzir o projeto trabalhista com maestria.  

    1. Quanto otimisto

      Dilma nunca teve plano algum para o país e nunca terá simplesmente pq falta capacidade para isso. Some à essa falta de capacidade o nefasto ambiente político brasileiro e a necessidade de ficar eternamente no poder do PT. A conta só está começando a chegar… vem muita maldade pela frente, infelizmente…

      Brasil perdeu o bonde do desenvolvimento, tem que correr atrás do prejuíso senão teremos longas décadas de mediocridade pela frente…

      1. Não se aveche tanto, Aécio

        Não se aveche tanto, Aécio faria da mesma forma ,só que sem a capacidade para governar e administrar.. O plano de governo é a mídia quem faz, o prato todo é neoliberal.

  43. Medidas incongruentes
    Se a

    Medidas incongruentes

    Se a questão é reequilibrar orçamento certamente estamos no caminho errado.

    De um lado (no lombo dos trabalhadores e aposentados)

    – Corta gastos e beneficios sociais

    – Aumenta impostos

    – Impõe sacrificios.

    Do outro lado (rentistas preguiçosos e banqueiros gananciosos)

    – superavit primário maior

    – aumento na taxa de juros

    Por favor me mostrem onde está a economia.

    Esta conta, infelizmente, não dá zero. Muito bem sabemos disto.

    Quem sai ganhando é quem apostou alto contra a Dilma na eleição.

    Aos que apostaram nela, ficamos com o prêmio Trouxa do Ano.

    DILMA TRAIRA.

     

  44. Mogisenio versão 2015 em fase de teste.

    Olá debatedores,

    andei lendo livros de autores que se dizem , digamos , de “direita” ou que são admirados pelos pensadores desta corrente.   Bom, não sei ao certo se são mesmo de direita ou de  centro-direita, ou de extrema -direita. Estão meio que  ali, misturados nestas classificações. Pode-se dizer que são pessoas que defendem um Estado mínimo ou quase inexistente ou que defendem a troca do Estado por “agências” etc. Não estou dizendo que todos defendem as mesmas teses. Estou dizendo, em linhas gerais, o que se pode extrair destes diversos autores considerando, obviamente, o víes de cada um, inclusive, o meu viés.

     Enfim, a tendência do pensamento deste autores( considerando-se a minha visão de mundo)  é minimizar a ação do “Estado” e maximizar a ação do “Mercado”. Logo, esse negócio de intervencionismo na economia não deve acontecer. Ou, noutras palavras,  que o welfare state não deu certo ,razão pela qual, não  deve e nem deveria ter existido  devido a sua impossibilidade técnica ou prática, isto é, devido às características “naturais” do ser humano racional, egoísta( “no bom sentido”, aquele da mão invisível) e etc. Em suma, a troca , no mercado, via sistema de preços, que coloca o “valor” nos bens escassos deve prevalecer haja vista que nossas “necessidades são , naturalmente, ilimitadas. 

    Enfim, eu procurei ler tentando extrair dessa leitura algum ensinamento pra minha vida, para as pessoas com as quais convivo, para demais cidadãos brasileiros e para uma convivência pacífica e harmoniosa- dentro do possível, isto é, considerando-se a racionalidade e o egoísmo natural de cada ser humano terrestre.

    Posso citar alguns nomes: Tocqueville,  Mill,  Quinet, Ludwig Von Mises, Hayek, e o famoso do “almoço grátis”, salvo engano, Milton Friedman ( ou free man) entre outros pesos pesados.

    Já não sei de onde eu tirei essa passagem, pois vou lendo e anotando alguma observações no meu caderno de anotações diversas. Mas, acredito que foi de um destes renomados acima indicados. Vejam:

    Que, do ponto de vista dos liberalistas, não seja lícito opor obstáculos sequer ao comércio de venenos, pois cada um é chamado a se abster por sua livre escolha dos prazeres danosos ao seu organismo, nada disso é tão infame e vulgar como o pretendem os autores socialistas e anglófobos. ( sobre o ópio)

     

     Li também alguma coisa dos , digamos, “liberais” da direita brasileira. Por exemplo: Roberto Campos, e aquele ainda mais renomado , o senhor Eugênio Gudin etc.

    Li também de um “fodérrimo” pensador ( Popper) , não raro, flertardo  pelo pessoal  da “mão direita” a seguinte explicação:

    “Mesmo se o Estado protege os seus cidadãos do risco de serem tiranizados pela violência física( como acontece por príncípio, sob o sistemado capitalismo desenfreado), ele pode frustar as nossas finalidades se não consegue nos proteger do abuso do poder econômico. Em um Estado deste tipo, quem é economicamente forte é também livre para tiranizar quem é ecomomicamente fraco e privando-o de sua liberdade. Nestas condições, a liberdade econômica ilimitada pode ser autodestrutiva, da mesma forma que a liberdade física ilimitada; e o poder econômico pode ser tão perigosocomo a violência física. De fato, aqueles que dispõem de um excedente de mercadorias podem impor a quem tem penúria uma servidão livremente aceita, sem a violência”

    Pena que não anotei nada dos outros igualmentes fodérrimos Lakatos e do Kuhn.  Acho que um destes tende para a esquerda.

    Mas, vale dizer, li alguns textos completos ou alguns livros. Não li toda a obra de todos os autores do mundo que se dizem da direita  para saber tudo o que pensaram em todos os momentos de suas vidas( nos diversos contextos)  a ponto de poder chegar aqui e dizer a verdade, verdadeira, absoluta, incontestável,  inquestionável  até mesmo   por quaisquer   “Deuses” , motores ou não  do mundo,   com ou sem “cinco vias”  de argumentos absolutamente sólidos, acima de qualquer suspeita, que nos leve á teodicéia da felicidade ou que sirva de panacéia do infinito,  de Tales de Mileto à Derrida  passando pelo super homem que chora ou não, ou por  todos os deuses superiores do universos supremo metafísico, cósmigo e infinito.  Portanto, estou aqui apenas tecendo mais um comentário cheio de “falhas”. Como ocorre nas diversas hipóteses científicas “naturais” ou não. Até mesmo na ciências que parecem querem “imitar” as ciências duras.

    Dito isso, conclui que tudo que li não passa de tentativas – umas bem elaboradas outras não – de explicar algum contexto social do momento.  Em suma, tratam-se de tentativas que uns fazem para  convencer aos outros o que é melhor ou pior para todos nós. Eu digo o que é bom para você.

    Por isso fique atento: alguém, neste momento,  pode querer lhe mostrar o que é melhor para você.

    Por último, alguém pode dizer: e o que o seu comentário tem a ver com o texto acima do Nassif?

    Resposta:  Ora, de NADA a TUDO. Depende de você.

    Saudações

  45. Alô, Nassif, Convida Ciro Gomes ! (Mas… ele aceitaria?)

    Hà uma rusga entre Nassif e Ciro num Roda Viva (tá no youtube um trecho). Espero que grandes homens superem essas coisas. Não entendo porra nenhuma de Economia, mas Ciro me parece passar tanta segurança (e por ser interlocutor de Mangabeira Unger, poucos o são). A dúvida é se Ciro acha relevante o GGN e o Brasilianas. Continuo a não entender. CG já teve briga feíssima com um parente distante meu Severino Cavalcanti (so soube disso por um acaso recente) , mas, numa longa entrevista (youtube, idem, em várias partes), faz menção a Severino sem tecer a mínima referência negativa, pelo contrário, citou um elogio (assim compreendi). Vejam só !

  46. Bom

    Depois da FACADA nos direitos trabalhistas, ops, errado, nos benefícios previdenciários e trabalhistas (mais bonito, né?) espero qualquer coisa da dona Dilma e do PT.

  47. E o improvável

    E o improvável aconteceu

    Pelas medidas economicas até o momento realizadas pelo governo DILMA, o improvável aconteceu

    A VACA TOSSIU …

    E agora Dna Dilma???

    Mais alguma falsa promessa para o seu eleitor?

  48. Estou me divertindo.

    A Dilma tem todo o crédito do mundo para governar. Trabalha 24 horas por dia e tem coerencia. Sei o que ela quer: o melhor para o país e o povo.

    Quem sempre foram incoerentes são os comentaristas “econômicos” que ficam na base de que o “humor do mercado” e a “bolsa” está assim ou assado. Inclusive meu prezado Nassif que também é “economista(?)”.

    Um tri de investimento na infra, rodovias, portos , aeroportos e ferrovias, obras a rodo, milhões de jovens nas escolas técnicas ou universidades, 3 milhões de casas, ataque a fome e a miséria exitosas, leis da previdência, petróleo jorrando cada dia mais, PLENO EMPREGO, 50 milhões de consultas médicas para quem nunca viu médico, as maiores usinas do mundo em construção, uma itaipu e meia só de vento, energia elétrica tranquila em um periodo de forte seca, etc e etc. Aviso aos críticos do psdb: tem no horizonte uma falta de agua tucana, mil vezes mais grave do que a possível mas improvável racionamento de energia, e sendo irresponsavelmente levada na barriga pelo alkimim, coitado,  e pelo real criminoso irresponsável, o  pig.

    Deixa o levi brincar de neo-liberal, taxar os empresários e aumentar as tarifas. Quando a Dilma fez o contrário  não foi atacada? Deixe que eles provem do próprio veneno para ver como é bom. Traz um dinheirinho pro caixa do “minha casa”. O empresariado covarde está satisfeito agora? Melhorou seu humor?

    Eu estou me divertindo. Acho que a Dilma também.

     

  49. Tenho certeza absoluta.

    Que o governo da Dilma foi o melhor em todas as áreas, melhor ainda que os dois do Lula, mas não foi assim que viu a população que foi a grande beneficiada por esse 1º governo Dilma, nem todos que vaiaram a Dilma estavam nos camarins; é bom lembrar que ela nas eleições teve que desconstruir seus adversários para vencer as eleições; Agora, querem que ela se deixe cruscificar? não, ela agora abandonou a cruz que o povo hipócrita não viu ela carregar.

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