Exportações salvam produção de automóveis, por Luis Nassif

Em relação ao tipo de combustível, observe que o futuro - o carro elétrico - ainda é residual no Brasil: apenas 1% da produção.

A crise no fornecimento de microprocessadores está atrapalhando a produção da indústria automobilística. Vamos a um xadrez do setor, em cima dos indicadores levantados pelo GGN, com base nas estatísticas da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Autoveículos.

No acumulado de 12 meses, o total de licenciamento, até julho de 2021, é 0,02% inferior ao de julho do ano passado. E ainda 20,52% em relação a julho de 2019, mostrando o duro caminho de retorno à normalidade.

O único indicador com crescimento foi a Produção, que cresceu 8,53% em relação a julho do ano passado. A diferença entre Licenciamento e Produção corresponde à parcela destinada à exportação.

Quando se decompõe os indicadores entre as médias de 12, 6 e 3 meses – em relação a 12 meses atrás – percebe-se melhor uma recuperação no curto prazo. A média de 3 meses já é superior ao mesmo período do ano passado.

Mesmo assim, no acumulado de 12 meses, a produção é 23,98% menor do que o acumulado até julho de 2019.

Nessa conta, não medimos apenas a produção trimestral, mas a média trimestral da produção anual. 

Apenas em maio passado, a exportação acumulada superou a de 12 meses atrás.

De fato, as exportações tiveram crescimento de 30,61% em relação a um ano atrás. Mas ainda estão 15,56% abaixo de 24 meses atrás.

Em relação ao tipo de combustível, observe que o futuro – o carro elétrico – ainda é residual no Brasil: apenas 1% da produção.

Luis Nassif

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