Luís Roberto Barroso é menor do que a sombra que projeta

Em entrevista à Folha (http://migre.me/vuDiG) declarou o Ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal):

“O nosso maior problema é a mediocridade, é a escassez de pessoas pensando o país lá na frente”.

Sua entrevista é um belo exemplo da dificuldade do país em desenvolver um certo pensamento de qualidade. E prova maior de como os lugares-comuns da economia e da política entranham-se de tal maneira no modo de pensar do leitor médio, a ponto de transformar juristas em meros repetidores de slogans disseminados por essa fonte de conhecimento mundano, que são os jornais.

Nem se avalie Barroso por seu pouco conhecimento dos fatores de desenvolvimento, do papel da educação, da inovação, das políticas sociais, das políticas regionais, das políticas de estímulos às empresas, sua incapacidade de se aprofundar sobre os desdobramentos da parceria Judiciário-mídia, o primarismo de não conseguir tratar a corrupção além dos aspectos meramente penais. Mas por sua própria estratégia de driblar as perguntas com amontoados de lugares-comuns.

Barroso se viu frente a entrevistadores fora do padrão atual da mídia – Mônica Bergamo e Reynaldo Turollo Jr. Em vez de cumplicidade, teve que enfrentar perguntas jornalísticas. E o resultado final acaba mostrando que sua estatura é bem menor do que a sombra projetada pelos holofotes da mídia ou por votos bem intencionados sobre costumes.

O pensador econômico

Indagado sobre o maior problema brasileiro, diz que não é a corrupção, mas a educação. Ótimo! E dá como exemplo da perda de prioridade o fato de, com a entrada de Temer, a discussão se restringir ao melhor nome para a área econômica (pelo visto, ele considera Henrique Meirelles o crème de la crème) e não para a educação, apesar de reconhecer a enorme simpatia do atual Ministro da Educação.

No entanto, indagado sobre a PEC 55, e os possíveis cortes que adviriam para a educação – aquele que é o maior problema do país, apud Barroso -, o Ministro apela para a lógica do possível:

– A vida não é feita de tudo que a gente quer. Ela é feita do possível. A responsabilidade fiscal não tem ideologia.

E toca a despejar acriticamente todas as opiniões medíocres (de leitor médio) sobre questão fiscal e juros:

– O Estado não pode gastar mais do que arrecada porque os juros sobem, gera inflação, e isso penaliza os mais pobres.

O Beto, do Bar do Alemão, outro dia recorreu a esse argumento. Nem discuti, porque ele conhece bem a história do samba e não vou exigir do Beto o domínio de conceitos complexos de economia.

Há toda uma discussão sobre o papel dos gastos públicos no estímulo à economia, sobre o fato da maior parte do orçamento ir para pagamento de juros, estudos e mais estudos mostrando a inutilidade da política de metas inflacionárias, uma literatura secular sobre as disputas entre bancos e Estados nacionais em torno dos orçamentos públicos. Mas um Ministro do Supremo, que diz que nosso maior problema é a mediocridade e a escassez de pessoas pensando o futuro, sintetiza toda a discussão em um slogan de boteco!

Todas as discussões sobre limites de políticas industriais, instrumentos de financiamento do longo prazo, são resumidas pelo nosso brilhante jurista a refrãos tipo “é preciso diminuir o Estado. Não há alternativa. Vamos precisar é de menos Estado, menos oficialismo, mais República. E talvez até um pouco de capitalismo, que aqui vive de financiamento público e reserva de mercado”.

Não tem a menor ideia sobre o papel de instituições públicas no desenvolvimento dos países centrais. Fala em cidadania e demonstra não ter lido absolutamente nada sobre a concentração de renda trazida pela falta de regulação econômica.

Sugiro ao Ministro ir à página do Eximbank (Export-Import Bank) dos Estados Unidos (http://migre.me/vuDYf).

Lá verá que o Eximbank funciona como uma agência governamental, com o objetivo de facilitar o financiamento de exportações de produtos e serviços americanos por meio da absorção de riscos de crédito que estão fora do alcance dos bancos privados. Todas as obrigações do Eximbank são garantidas por total confiabilidade e crédito do governo dos Estados Unidos”.

E é protecionista:

“Pelo menos 50% dos produtos a serem exportados devem ser produzidos nos Estados Unidos. Para financiamentos a médio prazo, o Eximbank segurará até 100% dos produtos com conteúdo americano, mas nunca mais de 85% do valor do contrato. O importador deverá efetuar um pagamento inicial, a título de antecipação, correspondente a 15% do total”.

E o que oferece? Taxas de juros normalmente mais favoráveis que aquelas oferecidas pelas instituições financeiras locais; taxas de juros fixa ou variável; financiamento concedido diretamente ao importador sem a necessidade de garantia ou carta de crédito do banco local; prazos de cinco anos ou mais; carência para a instalação de equipamentos.

O que o Ministro taxa de “pouco capitalismo, que aqui vive de financiamento público” nada mais é do que os instrumentos globalmente utilizados pelo capitalismo mais avançado, mas que no Brasil, por conta de um pensamento primário e ideológico, foi transformado pelo senso comum em sub-capitalismo. E, pior, um discurso desse nível acabou assimilado por um Ministro que diz que “nosso maior problema é a mediocridade, e a escassez de pessoas pensando o país lá na frente”.

A Lava Jato e o Estado de Exceção

Barroso reitera sua defesa do Estado de Exceção, ao enfatizar que “não se consegue mudar um paradigma pervertido de absoluta impunidade fazendo mais do mesmo”. Nenhuma palavra sobre a blindagem a políticos do PSDB, à própria Rede Globo – para quem advogou. É um garantista no genérico e um juiz de instrução no particular.

 “Tudo o que envolve persecução penal deve ser olhado com cautela” diz o nosso garantista do genérico.

Então há abusos na Lava Jato? Responde nosso juiz de instrução do particular: “As decisões de Moro têm sido mantidas pelos tribunais superiores. Olhando à distância, eu não acho que haja ‘Cinnas’ em Cutiriba”. Cinna é um poeta que, confundido com um conspirador, é linchado pela multidão, em “Julio Cesar”, de Shakespeare.

Aí, os entrevistadores apertam a enguia.  Como analisar um juiz que divulga conversas privadas, como fez Sérgio Moro com as da família de Lula, quando a lei diz que devem ser destruídas”?

Responde o nosso garantista do genérico: “Falando genericamente, vazamentos de conversas privadas não associadas à investigação são reprováveis”.

E, aí, o xeque mate dos entrevistadores no juiz de instrução do particular: “Um agente público à frente de uma grande operação não tem responsabilidade redobrada? “.

Consumado o curto-circuito, a resposta de Barroso foi o silêncio, devidamente registrado pelos entrevistadores.

Na sequência, perguntas sobre a anistia ao Caixa 2, a maneira encontrada para livrar as principais lideranças do PSDB. E o Ministro cheio de opiniões, não opina: “É uma questão de varejo político sobre a qual eu não gostaria de me manifestar”.

Mas se diz contra uma operação-abafa. Genericamente falando, é claro.

Os entrevistadores, implacáveis: “Mas há uma operação-abafa no ar? “.

E Barroso, depois de um silêncio de sete segundos: “Eu acho que não. (…) É uma possibilidade”.

Falando para a história

À pergunta seguinte, se o país não perdeu a roda da história, cita um fantástico time de iluministas-padrão, todos juristas, diz que o iluminismo chegou ao poder com Fernando Henrique Cardoso e, com Lula, veio o “aprofundamento de coisas boas que já vinham ocorrendo”, mostrando seu notável desconhecimento, nem se diga de história brasileira do século, mas da própria história contemporânea.

Finalmente, indagado se Lula sofre perseguição, o Ministro que aceita dar entrevistas e emitir opinião sobre tudo e todos, pede que os entrevistadores respeitem seu recato.

– Tenho muitas opiniões, mas eu vivo um momento em que não posso compartilhá-las todas. Peço que entendam a minha situação”.

Embora polêmicos, os antecessores “iluministas” mencionados por Barroso – José Bonifácio, Joaquim Nabuco, Ruy Barbosa, San Tiago Dantas – tinham uma visão sistêmica de país, noção clara sobre os rumos a serem seguido e a capacidade de entender os diversos fatores de constituição da Nação.

Mas a história que Barroso ambiciona é a superficialidade da mídia de massa nesses tempos de redes sociais. Como disse, agora há pouco, uma juiza pela Twitter: “As pessoas vão aprendendo qual é o discurso que dá mais popularidade, vão se adaptando e ficando todas iguais”.

A diferença entre o pensamento dos clássicos e a superficialidade de Barroso é a prova maior da grande crise nacional: a falta de figuras referenciais em todos os quadrantes institucionais e a escassez de pessoas pensando o país lá na frente.

Luis Nassif

101 Comentários

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  1. A sombra….

    A sombra que projeta é menor que o rabo que o prende. A sua aposentadoria está garantida na Flórida, em casa que a mulher dele comprou através de offshore.

    Esses caras que almejam concluir as suas vidas fora do Brasil não tem moral para legislar sobre a vida dos coitados que vivem e morrem por aqui mesmo. Credibilidade e moral ZERO

  2. Barroso.

    Medíocre, como me parecem serem todos os “pequenos ministros” do nosso STF. Aliás, uma entidade històricamente medíocre.

    Quem ainda perde tempo com o nada que representa o Toffoli, o Gilmar, o Fux, a Carmen Lucia (boa só para frases de efeito), o “sindicalista” Levandowski e a quase totalidade dos que estão lá.

    Aliás, seria uma boa reportagem historiar como esta turma conseguiu chegar lá.

    São todos uma porcaria!

  3. Mais uma vez o Moreno de Poço

    Mais uma vez o Moreno de Poço de Caldas,vê o que eu vi e li.Um Ministro aterrorizado,amedontrado,em completo estado de morbidez.As pausas nas perguntas mais complicadas,são comprometedoras,injustificavéis e letais.Nem Nassif negaria ao Ministro Barroso,conhecimento juridico e qualidades intelectuais claras,mas despossuidor da mais sagrada virtude humana:O carater.A velha midia ligou a maior maquina de moer carne do planeta,e o transformou em um traste.Se duvidas havia,não há mais.Os jornalistas Reynaldo Turollo Jr.e Monica Bergamo,o deixaram completamente nú,principalmente quando cronometraram o tempo que o Ministro ditubeou.Não vi entrevista,constatei um interrogatorio de alguem que queria esconder um crime,dando respostas cretinas,levianas e inconsistentes.Triste Brasil,oh,quão dessemelhante.

  4. Barroso.

    Medíocre e inseguro, talvez até com medo do que pode dizer. Que grandeza tem os Toffoli, Gilmar, Fux, Levandowsky, Carmen Lucia (boa só para frases de efeito), e todos os outros que compões este desimportante  “supremo”, aliás, històricamente, medíocre.

    Uma boa reportagem seria verificar como esta turma chegou onde está. Seria muito interessante!

  5. Esse daí é dos piores

    Esse daí é dos piores Ministros que o STF tem.

    De que adianta supostamente ter conhecimentos juridicos ?

    Ele é bom para defender a turma LGBT, anencéfalos, refugiados, etc…

    Quando se trata de defender a segurança juridica para o futuro do País é um zero a esquerda.

     

    1.  
      … Quando se trata de

       

      … Quando se trata de defender a segurança juridica para o futuro do País o “supremo” ‘miniSTRO’ Luís Roberto Barroso não seria um zero à direita?!…

       

        1.  
          SUPREMA AVACALHAÇÃO:
          “Para

           

          SUPREMA AVACALHAÇÃO:

          “Para evitar intriga: não há reserva ao atual ministro da Educação [Mendonça Filho], até já o recebi, é uma pessoa distinta, bem intencionada. Mas a educação não é tratada como a economia.”
          Declaração proferida, pasme, por um ministro de uma [suposta] corte suprema!

          Senhor ‘miniSTRO’ “supremo”, há, sim, reserva para o ‘miniSTRO’ da (DES)educação, o tal canalha ‘Merdoncinha’ do seu PMDBosta!
          O reserva desde sempre é a sumidade pornográfica alexandre frota!

          NOTA: a palavra sumidade grafada não acompanhada de aspas, por favor, revisor!
          Risos

          RESCALDO FÚNEBRE:
          se um “‘miniSTRO’ supremo” declara publicamente que teme intriga com o DEMoTucano ‘Merdocinha’, imagine o pavor em relação aos filhos do “dotô” Robert(o) Marín(ho)!…

          Sim, e que desgraça de país é este, sô?
          “A Republiqueta [das FRAUDES surreais do ‘CU(nha) TEMERário/TEMERo$$$o’ do Mundo”!

      1. Gilmar bate de 1000 X 0

        Gilmar bate de 1000 X 0 em todos os anões do STF, nenhum chega na sola do sapato dele.

        Ele é o que é, e ninguém mexe, simples assim.

        O resto são todos umas M…. de juizes.

        Tanto que ele faz o que quer e ninguém nem pisca.

      2. Gilmar é honesto na sua falta
        Gilmar é honesto na sua falta de honestidade e caráter. Sob certo ponto de vista isto nao deixa de ser uma virtude.

  6. Discordo parcialmente…

    …do Nassif. Corretíssimo nosso ministro quando fala de mediocridade. Ele afirma e se dá como exemplo ao longo da entrevista…

  7.  
    ATENÇÃO NAÇÃO DO

     

    ATENÇÃO NAÇÃO DO BEM

    Ninguém de sã e liberta consciência der confiança a mais este “supremo” do *STFede!
    O ‘miniSTRO’ Luís Roberto Barroso deve ter sido convidado por alguma força do MAL associada ao golpe para protagonizar a toga – perdão, ato falho -, protagonizar o papel de garoto propaganda daquela [suposta] **corte suprema…
    Como se aquela joça também fosse integrada por… Supremos na acepção da palavra!
    Puro jogo de, digamos, “marketing supremo”!
    Mais um capítulo do script anunciado do golpe vagabundíssimo encenado no Projac dos infames Marín(ho) &$ no restante do picadeiro tragicômico do Partido da Imprensa Mafiosa &$ Golpista (o famigerado e fatídico PIMG)!

    *STFede acumpliciado no golpe jurídico-midiático desde o antanho do criminoso julgamento de exceção do Mentirão!
    **corte suprema o Caralho!
    Corte absolutamente ÍNFIMA, isto sim!
    Perdão!
    Ao Caralho!

    1.  
      … Se houvesse um ministro

       

      … Se houvesse um ministro supremo naquele STF, o golpe vagabundíssimo não teria passado!
      Este ministro supremo teria denunciado o golpe à nação!
      Teria se insurgido contra interesses mesquinhos e inconfessáveis em nome da pátria e desta e das futuras gerações do nosso povo!
      Mas, não…

  8. Hehehe,
    Outro ministro com
    Hehehe,
    Outro ministro com queimaduras de 2o grau nas orelhas. Serão vários adornados com curatvos no pavilhão auricular nas sessões da casa.

  9. Este Supremo está do outro

    Este Supremo está do outro lado. Contra o povo e contra o Brasil. A questão não é mais de jurisprudência e tampouco de ética. É ideológica. Não se salva mais nenhum. Está comprovado. Não apenas apoiaram o golpe. Apoiarão tudo que for possível para sufocar o povo. Para o benefício da Casa Grande e de si próprios.

    Relembrando os anos 30: “Ou o Brasil acaba com a Saúva, Ou a Saúva acaba com o Brasil”.

    É isso aí. Só com BHC.

  10. Barroso, o senhor das obviedades.
    É pensar que, quando da posse do Dr. Barroso no STF, finalmente teríamos um contraponto às aleivosias “barbosianas”. Ledo engano. Tal como um rebanho de ovelhas, com interesses pessoais ou servindo como simples prepostos de estamentos superiores, seguem a direção que o pastoreador ( o capital) indicar. Caso não haja uma reversão radical de rumos, viveremos uma geração, ou mais, de retrocessos e de dominação do pensamento raso e descomprometido com a maioria da sociedade.

  11. Só uma besta muito medíocre diz isso

    “A vida não é feita de tudo que a gente quer. Ela é feita do possível. A responsabilidade fiscal não tem ideologia.”

    Realmente, responsabilidade fiscal não tem ideologia, mas onde são feitos os cortes tem ideologia de sobra, burro! Só um país ideologicamente comprometido com a teoria da terra arrasada corta na saúde e educação ao invés de cortar as mordomias dos juízes e políticos ou os juros da agiotagem dos banqueiros.

    1. A clareza de um golpe de Estado

      Presidentes escolhem Ministros do Supremo Tribunal Federal, o Senado aprova ou os rejetia, legalmente falando. Politicamente falando a decisão e da presidencia, o que enfecha o cilo dos poderes republicanos, o poder paralelo, quem de fato manda, coloca os nomes que lhe interesa para a presidencia, o teatro está montado. Esta entrevista do ministo barroso é a cara do Brasil atual, uma republiqueta terceiro mundista sem perspectiva alguma de se tornar um Estado Nacional.  

    2. Imbecil bem remunerado

      É lamentável. E ainda por cima pagamos altíssimos salários e benefícios a uma besta dessa categoria. Realmente, não há luz possível no fim desse túnel. As inteligências acima da mediocridade inexistem seja no Executivo, Legislativo e Judiciário. Em troca, ficamos com os imbecis togados, uma corja mal cheirosa de ladrões e mentirosos de terceira divisão no parlamento e chefes de gangues no Planalto e adjacências.

  12. não é que mediocridade é mesmo nosso maior problema

    inclusive e principalmente no poder judiciário, e desde sempre, porque a história mostra que o “podreciario” sempre este mediocremente protegendo as mais mediocres elites desse país!!!

  13. É o republicanismo tolo e

    É o republicanismo tolo e infantil da maria louca…

    Quando o assunto é poder, uma verdade é inconteste: a esquerda é burra mesmo.

  14. LRB foi demolido com uma entrevista e esta crônica

    Caro Luís Nassif,

    Esteja certo de que você é o jornalista mais influente dessas duas últimas décadas. Em três crônicas você liquidou com a cínica, grosseira, arrogante e sem-noção, Cármen Lúcia. E para demolir o hipócrita, cínico, medroso e ‘vaselina, Luís Roberto Barroso, bastou uma crônica sobre uma entrevista concedida por ele a dois jornalistas experientes, que o colocaram contra a parede. Você e os jornalistas que o entrevistaram LRB deram-lhe xeque-mate, jogaram-no na lona. Parabéns!

    1.  
      … jogaram-no na lona – e

       

      … jogaram-no na lona – e na lama!

      “Mas, uma lama suprema”, diria a [pseudo]jornalista eliane TACANHêde, [eliane] TUCANêde, para os(as) íntimos(as) “cheirosos(as)!

      Passa a régua!

  15. “O Estado não pode gastar

    “O Estado não pode gastar mais do que arrecada porque os juros sobem, gera inflação, e isso penaliza os mais pobres.”

     

    Quis dizer que os mais pobres devem entender que o estado não pode gastar com o contribuinte que paga e que não tem prioridade nos gastos, para gastar com a população só quando sobra muito na arrecadação, os super-salários não se pagam sozinhos. O aumento de salários do Temer para o judiciário por exemplo não foi gasto, foi prioridade, os gastos que o estado não pode gastar são os que envolvem saúde, segurança, educação, vide PEC55.

  16. O Conversa Afiada pinçou algo dessa entrevista

    http://www.conversaafiada.com.br/brasil/moro-barroso-esta-de-olho

    Esse país que o senhor preconiza pode conviver, por exemplo, com um juiz que divulga conversas privadas, como fez Sergio Moro com as da família de Lula, quando a lei diz que devem ser destruídas?
    Eu não comento casos concretos. Mas, falando genericamente, vazamentos de conversas privadas não associadas à investigação são reprováveis.

    Um agente público à frente de uma grande operação não tem responsabilidade redobrada?
    [Barroso fica em silêncio].

    (…) eu não acho que corrupção possa ser carimbada, a corrupção do PT, a do PSDB, a dos que eu gosto mais, a dos que eu gosto menos. A corrupção é um mal em si, venha de onde vier, e não deve ser politizada. 

    A lógica da Justiça não pode ser a do amigo ou inimigo.

    Há de ser a do certo ou errado, justo ou injusto, legítimo ou ilegítimo.

    Quem se dispõe a participar desse movimento do Estado democrático de direito, justo, tem que se despir de suas convicções e preferências políticas. Aprendi a fazer isso aqui e, honestamente, procuro viver assim.

  17. A se os governantes daqui fossem igual os da Turquia!!!

    Uma entrevista dessa desanima qualquer brasileiro que pensa em um Brasil grande, uma nação sem o complexo de vira-lata. Como já manifestei diversas vezes anteriormente o maior erro dos governos do PT foi na indicação dos ministros do supremo, nem um se salva, a mediocridade é o símbolo desse STF atual, aliás o único que pensa diferente e que se “salva” é o Marco Aurélio, contumaz perdedor nas votações de seus pares, não foi indicado pelo PT, mas pelo governo Collor, tem suas vaidades, mas não se curva, mostra um saber jurídico, é conservador, mas legalista e tem uma sensibilidade social.

    Aderiram o golpe sem pestanejar, vivem num salão do “baile da ilha fiscal”, o povo que se dane, A Turquia é logo ali….em breve.

    1. Ao meu ver Sr. Marcos, não é

      Ao meu ver Sr. Marcos, não é tão simples como você coloca, “que Dilma indicou”. Como ela e o Lula não vieram do meio jurídico, ouviram as opiniões dos deste meio. Infelizmente como todos os outros indicados pelo governo do PT ao STF, nenhum deles provou ser digno de suas pseudas biografias. No final, quem realmente acertou em cheia sua indicação foi FHC, que foi a indicação daquele juiz do PSDB (MT).

      1. Exatamente

        O ex presidente Lula   e  Dilma , sabiam que o FHC já havia indicado o capanga dele, então teriam de indicar pessoas que anulassem as patifarias do gilmar dantas. Mas foram ser republicanos e se fud……… Como você bem disse as indicações para o STF pelo governo do PT foram de uma incompetencia incomparável.Não podemos esquecer que a direita na se constrange em ser troglodita.

    2. Esse ponto é inquestionável
      Defendo muito a Dilma e a legitimidade do seu mandato mas… (Sempre tem um mas). A indicação de um ministro do supremo tem que ser muito mais criteriosa do que é feita no Brasil, mesmo que não haja sintonia política entre o indicado e o presidente. O resultado é que temos um STF burro de pai e mãe, gente que não sabe o que representa os seus atos. Rasgam a constituição e o estado de direito com a naturalidade com que eu rasgo a veja. Parecem não se ater com a importância dos seus cargos. Nesse caso a Dilma errou feio. Não consigo ver no supremo nenhuma assumidade jurídica ou um intelectualidade com uma visão mais ampla do pais e dos tempos que vivemos. Parecem todos umas nulidades.

  18. A dura fase que atravessamos

    Ah, as Odete Roitman brasileiras não mudaram do século passado para este. Continuam defendendo sua casta de privilegiados e, como não acreditam que o Brasil tenha “jeito”, dizem que todo e qualquer sacrificio (do povo) vale a pena ja que as almas são pequenas.

    E sera mesmo que não ha Cinnas nas “investigações” da operação Lava Jato…. Pré-julgmentos e condenações não faltaram. E quanto a linchamento – tanto fisico quanto moral – esse também sempre fez parte da nossa historia. E se continuarem levado o Brasil para a fascistização, um dia chegara a vez de juizes serem linchados.

  19. Mas não se pode negar que,

    Mas não se pode negar que, pelo menos em uma afirmação o ministro de punhos de renda está certo: o problema do Brasil é a mediocridade. É autocrítica, ministro?

     

  20. Supremo? Sim, supremo bando

    Supremo? Sim, supremo bando de calhordas. Aliás, o assim chamado STF é a inutilidade histórica mais antoga deste triste país. Em uma futura constituinte deveria ser extinto.

  21. Muito ataque a pessoa, pouco a idéia.

    Infelizmente, pelos recortes que colocarei abaixo, o texto sofre algo que vejo em qualquer lugar na internet: ataques a pessoa, não somente as idéias.

    As idéias apresentadas pelo ministro na entrevista foram contra-argumentadas, porém, precisa dos ataques abaixo.

    É dificil atacar idéias sem atacar a pessoa ?

    Recortes do texto:

    “Nem se avalie Barroso por seu pouco conhecimento”

    “sua estatura é bem menor do que a sombra” “são resumidas pelo nosso brilhante jurista” “Não tem a menor ideia sobre o papel de instituições públicas” “demonstra não ter lido absolutamente nada sobre” “mostrando seu notável desconhecimento” “superficialidade de Barroso”

  22. Chantagem pouca é bobagem !!

    Creio que a CIA/NSA e o Mossad tenham repassado para seus prepostos aqui no Brasil (GRoubo, Revista Lixo …) toneladas de gravações (audio e imagens) comprometedoras de muuuitas autoridades do legislativo e judiciário tupiniquim .

    Compra de imóvel em Miami através de offshore aínda é muito irrelevante .

    Daqui a alguns anos( 30, 40 ou 50 anos), quando o departamento de estado norte-americano abrir ao público alguns segredos da política externa para a América Latina, saberemos como foi engendrado e quem participou do golpe de 2016 .  

  23. Sugerir não ofende.Separem o

    Sugerir não ofende.Separem o belo texto de Nassif,e acoplem ao termino daquele,o não menos belo texto de Fernando Brito,ambos sobre a desastrada entrevista do Ministro Luis Roberto Barroso.Constatarão sem a menor sombra de duvidas,como uma pessoa se liquida,se espatifa,se desmoraliza,para o hoje e sempre.Talvez ele tenha se arrependido de ter concedido a entrevista.Monica e Reynaldo foram na jugular dele,e o desmoralizaram completamente,quando impuseram a esperteza que deve prevalecer nos bons jornalistas,entre uma hesitação e outra do Ministro,descobriram o “batom na cueca”.Quem sabe,quando à noite pousar a cabeça no traveseiro,na tentativa de conciliar o sono dos injustos,reflita que a deshonra não vale a pena,para que a vida não se encerre na triste companhia do remorso.

  24. Ementa: TRIBUTÁRIO. IMPOSTO
    Ementa: TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS. BACALHAU (PEIXE SECO E SALGADO). TRATAMENTO. ALCANCE DE ACORDO INTERNACIONAL. GENERAL AGREEMENT ON TRADE AND TARIFFS. DECRETO LEGISLATIVO 30/1994 E DECRETO 301.355/1994. PROPOSTA PELO RECONHECIMENTO DA REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA. Tem repercussão geral a discussão sobre a incidência do IPI sobre operações com bacalhau (peixe seco e salgado), à luz do GATT, dos princípios da isonomia, da seletividade e da extrafiscalidade e do conceito de industrialização. (RE 627280 RG, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, julgado em 17/11/2011, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-037 DIVULG 22-02-2012 PUBLIC 23-02-2012 )

  25. 2. Validade da quitação
    2. Validade da quitação ampla. Não incidência, nahipótese, do art. 477, § 2º da Consolidação das Leis do Trabalho,que restringe a eficácia liberatória da quitação aos valores e àsparcelas discriminadas no termo de rescisão exclusivamente. 3. No âmbito do direito coletivo do trabalho não se verificaa mesma situação de assimetria de poder presente nas relaçõesindividuais de trabalho.    ———– 4. A Constituição de 1988, em seu artigo 7º, XXVI,prestigiou a autonomia coletiva da vontade e a autocomposiçãodos conflitos trabalhistas, acompanhando a tendência mundialao crescente reconhecimento dos mecanismos de negociaçãocoletiva, retratada na Convenção n. 98/1949 e na Convenção n.154/1981 da Organização Internacional do Trabalho. Oreconhecimento dos acordos e convenções coletivas permite queos trabalhadores contribuam para a formulação das normas queregerão a sua própria vida. 

     

  26. Sinceramente, eu gostaria que

    Sinceramente, eu gostaria que as mesmas perguntas fossem feitas aos demais ministros do stf. Seria muito interessante ver o que diriam Teori Zavascki e Edson Fachin. Pelo que tenho lido, acho que as respostas dos demais ministros não difeririam muito dessas feitas pelo Barroso. 

     

  27. Um time completo

    Aliás, justiça se lhe faça, não é só ele no supreminho, lá é um time completo com ONZE jogadores disputando a atenção da mídia com sandices diárias. Um país com um tribunalzinho destes não tem futuro.

  28. Juiz do STF é que nem camelô

    Juiz do STF é que nem camelô de cidade grande: quando faz sol ele vende óculos de sombra quando chove ele recolhe os óculos e passa a vender guarda-chuva, ou seja, sempre a favor da maré.

    Você jamais verá um enrolador do STF contra a globo e a casa grande.

     

    1. Rapaz, parabéns, a melhor

      Rapaz, parabéns, a melhor definição dos nossos atuais ministros do supremo (com minúsculo porfavor). São como camelôs, vendem mercadoria barata de acordo com a metereologia. Produtos piratas, diga-se de passagem, que não dura uma semana

      Mas os camêlos legítmos são muitos mais honestos. Não fingem ser o que não são. Se voce está no sufoco e duro são um tremendo quebra-galho. Se voce quer garantia que vá comprar em loja.

      Quem hoje vai ao STF em busca de garantia?

  29. Notório Saber Nadístico.
    Boa tarde. Todos ali são indigentes, intelectual e moralmente (nem falo em ética, pois aí o patamar já se torna, para eles, inatingível). Sem estes homúnculos, os procuradores neo-hegelianos e outros tantos pigmeus morais, inclusive o Juiz Eco, jamais teríamos descambado para um golpe pedagógico (para o futuro, em outros países). Difícil apontar o mais oprobrioso deles.

    1. LUÍS ROBERTO BARROSO É MENOR DO QUE A SOMBRA QUE PROJETA

      Boa Noite. Vós dissestes tudo. Agora, as consequências das ações desses “homens de grande saber notório juridico” vão deixando marcas indeléveis por onde passam e só atingem a grande parte da população. O “saber” serve pra quem?

  30. Barroso e sua sombra

    Nassif,

    A única coisa que dá para fazer com os onze ministrinhos do stfzinho é salsica, salsicha de má qualidade.

  31. Barroso e sua sombra

    Nassif,

    A única coisa que dá para fazer com os onze ministrinhos do stfzinho é salsica, salsicha de má qualidade.

  32. “O nosso maior problema é a
    “O nosso maior problema é a mediocridade, é a escassez de pessoas pensando o país lá na frente”

    Nada mais distante da realidade. O problema do país é muito mais profundo que isso, e muito mais dificil de enfrentar. Nosso problema é a total falta de sentido de Nação, principalmente dos cidadãos no topo da pirâmide. Um país onde as mulheres da classe média alta grávidas pegam um avião pra ter seu filho em Miami para que ele nasça cidadão americano tem uma patologia na formação do sentido de cidadania nacional. É a mesma doença que faz com que procuradores do mpf passem todas as informações que permitam autoridades americanas arrebentarem a Petrobrás com multas ciclópicas, e ainda se sintam orgulhosos do que fazem.

  33. Sonhar pode custar muito

    Mas o que é isso? A que ponto a mediocridade se enraizou no STF? Não bastasse à covardia, a omissão, a parcialidade e a suspeita morosidade que envergonha todo o país, ainda ficamos com a impressão de que foi ele foi capitulado pela elite golpista e pelos espertos profissionais do showbiz. Indica que ele se dobrou as habilidades corruptíveis e tentadoras das estratégias midiáticas. Deixa visíveis indicações de que a encanto e a arte, do mesmo modo que tornam insignificantes algumas estaturas, também são capazes engrandecer magicamente as sombras que são holofotizadas pelas diabólicas e ilusórias máquinas de sonhos efêmeros

  34. dando nome aos bois

    ministros do STF não tem nada que ficar dando palpite sobre tudo, como se fossem portadores de algum conhecimento elevado.

    Está na hora de botarmos os tais juristas no seu devido lugar. O fato de serem juristas não os qualifica para nada mais do que interpretar as leis e confronta-las com os casos que chegam para julgamento. Os poucos que sabem falar de coisas mais amplas não adquiriram tal capacidade pelo estudo do direito.

    Portanto, não passam de TECNICUZINHOS!

  35. “O nosso maior problema é a

    “O nosso maior problema é a mediocridade, é a escassez de pessoas pensando o país lá na frente”

    Com essa frase, o Min. Barroso é forte concorrente ao prêmio Conselheiro Acácio de 2016, o que lhe dá de brinde, um assento na ABL.

     

    Como homem de direito, o Min. não deveria depor contra si, pois o que disse se enquadra em seu perfil.

    Para dobrar um político, muitas vezes, provas irrefutáveis não surtem efeito. Para dobrar um ministro do STF, algumas estrepolias de genros, negócios de cônjuges ou outras cositas más já são certeiras. Em momentos assim, seria demonstração de caráter, pedir o chapeu e renunciar. Mas, cadê o caráter?

  36. Barroso foi chantageado
    … por uma informação só possível de ser obtida por espionagem da NSA (EUA).

    Daí virou esse peso morto da Democracia e do Direito, a derramar mesuras a quem lhe oprime as vísceras.

    A Lava Jato é um MAL a ser combatido com todas as forças. As 10 medidas precisam ser derrotadas no Congresso porque se forem aprovadas o arbítrio, a chantagem, a violência silenciosa e o abuso do poder nunca terão fim. Será pior que o Golpe. Será o AI5 do Golpe.

  37. Toda vez que se fala em

    Toda vez que se fala em alguma (ou as muitas) barbaridade de ministro do STF vem a cantilena sobre os erros cometidos por Lula e Dilma. Tudo bem, não vou contrariar os que assim pensam, mas eu penso que, principalmente em assunto de interesse público, tem que haver um mecanismo que permita a correção do erro. No caso de ministro do STF a correção de um possível erro na indicação só pode ocorrer se for decretado o fim de um outro enorme erro, a vitaliciedade do cargo.

     

  38. Impressionante a avassaladora

    Impressionante a avassaladora onda de pessoas mediocres que o golpe colocou em cena. Dos quatro poderes (mídia, judiciario, legislativo e executivo. Assim pela ordem de importancia ), pode-se contar nos dedos quem merece ser respeitado como alguém que pensa o país além do umbigo.

  39. São “jeniais” os ministros do

    São “jeniais” os ministros do supremo todo-poderoso. Mais um daqueles que pensa uma coisa, escreve, vira ministro e demonstra seu vasto conhecimento em almpeis reveladores (não de conhecimento, claro). Mas, de onde não se espera nada, nada virá. A ingenuidade é a burrice com grife. Dois lugares comuns para um ministro lugar comum. De qualquer modo, se rrta de fiadores da exceção, tanto que simplesmente acabaram com o direito de greve no serviço público. Com tantos patos, é o sapo- boi que nada de braçadas…

  40. São “jeniais” os ministros do

    São “jeniais” os ministros do supremo todo-poderoso. Mais um daqueles que pensa uma coisa, escreve, vira ministro e demonstra seu vasto conhecimento em almpeis reveladores (não de conhecimento, claro). Mas, de onde não se espera nada, nada virá. A ingenuidade é a burrice com grife. Dois lugares comuns para um ministro lugar comum. De qualquer modo, se rrta de fiadores da exceção, tanto que simplesmente acabaram com o direito de greve no serviço público. Com tantos patos, é o sapo- boi que nada de braçadas…

  41. Quem assina este artigo?,ñ

    Quem assina este artigo?,ñ aparece!(isto é relevante neste momento?,xii será q me enquadro no

    disse Barroso sobre a mediocridade de pessoas pensando o país(ggn)!)

    Obs:Ao menos sou “melhor” q o stf,pois tenho autocrítica,ñ vivo de aparências,ñ sou corporativista e

    RESPEITO À CONSTITUIÇÃO E NÃO “FERRO” OS TRABALHADORES!!!!

    1. Está sem assinatura. Também

      Está sem assinatura. Também notei isso. Mas texto, ideias e estilo são inconfundivelmente do Luis Nassif. Pode ter sido um mero descuido a assinatura não sair.

  42. Esse garantista genérico está

    Esse garantista genérico está seriamente afetado por denuncias feitas contra a esposa e a família.

    Se tivesse o mínimo de dignidade, deveria reunir forças e não sucumbir.

    Como aparenta não apresentar tais requisitos, o mehor que tem a fazer é pedir o chapéu.

  43. Mediocridade e poder.

    Fosse um pobre sem poder , e todos diriam que Trump era apenas um white trash, mas nascido em berço esplêndido, mesmo depois de todas as falências, todos os discursos  se tornou presidente. Não podemos esquecer que antes disto veio, Bush pai e Bush filho, principalmente este último. Todos com diplomas de grandes universidades. Mas por qualquer medida que seja, Trump não passa de um idiota com severos problemas de cognição, mas  com poder, com muito poder e que chegou ao poder por uma conjuntura absurdamente absurda.

    Quando Temer abre a boca, mostra-se não muito inteligente, mesmo com todos os diplomas. Mas  a pergunta que fica é como chegou ao poder  de forma absurdamente absurda Estamos agora governados pela Suprema Carmem, por Temer, por Maia, por Dória.  Não me lembro quem é o lider do governo. Vemos peças jurídicas mediocres  escritas e abençoadas por  Moros e Conserinos. Não sei o que dizer de Dallagnol, mas hoje Onyx Lorenzon, o canonizou, não sei com medo de que.  Vemos absurdos explicitos de  Gilmar. E saber que lá fora o panteon do poder pode escalar   Le Pen e Trump . 

    Em outras palavras há sempre um lugar para Barroso.

  44. Reles lacaio

    Esse aí é só mais um poodle da Rede Globo. A  emissora diz pega, ele pega, diz corre, ele corre, diz pula, ele pula. Barrozo se escondia atrás de pautas liberais no que tange aos costumes apenas porque isto ia ao encontro das expectativas da imprensa marrom brasileira (à exceção da Record).

    Como juiz, Barrozo é um bom funcionário da Globo – e, por conseguinte, fiel lacaio do fascismo tupiniquim.

     

  45. Já escrevi aqui e insisto:

    Já escrevi aqui e insisto: teoricamente falando, o ministro barroso está longe de ser um garantista. É o mais importante representante de uma corrente doutrinária denominada neoconstitucionalismo, um equívoco que tem sido responsável pela destruição Estado de direito e da democracia no nosso País. 

    1. já….

      Parem o Mundo!!! Quem escolheu estas figuras para o Supremo? Ou será que o despeito é porque jogando a rede do Judiciário, todos esperavam peixes gortdos da direita, um certo peixe “turco”, e só vieram ratos vermelhos. As elites públicas, todas, nunca quiseram uma Justiça democrática. Quiseram sim, a sua própria Justiça. E escolheram figuras menores para praticar a sua própria Justiça. O tiro está saindo pela culatra.    

  46. Transmissao de pensamento! escrevi p/outro post! :-O

      

    12 MILHÕES DE DESEMPREGADOS:
     

    HOLOCAUSTO NO ALTAR DOS DOGMAS MODERNOS

     

     Por Romulus

      – Lamento ser (de novo!) o portador de notícias ruins, mas não adiante apelar para o STF. Os juristas mainstream sofrem do mesmo mal dos economistas neoclássicos.

      O problema é filosófico:
     – Seja por credo sincero, seja por malícia, encontram-se todos ainda nos paradigmas da modernidade. O mainstream ainda não chegou à pós-modernidade!

      – Para quem franze a testa quando lê a palavra “filosofia” ou diante do palavrão “epistemologia”, é preciso vencer preconceitos e traumas escolares.

      E para já:
     – A questão “modernismo” vs. “pós-modernismo” não é “academicismo”, nem tampouco discutir o sexo dos anjos.

      Pelo contrário:
     – É fundamental para entendermos como chegamos até aqui.
     – E, mais importante ainda, pensar como sair desse atoleiro.
    *

    Na sua última coluna, publicada no GGN, Luis Nassif, em vista da tragédia econômica que o Brasil vive a partir de 2015, aborda os abusos de um experimentalismo econômico.
      

      Diz ele:

      <<A economia não é nem ciência exata nem universal. Mais ainda que na medicina, exige o conhecimento teórico, mas associado à sensibilidade para analisar as condições do paciente. No entanto, há uma ignorância ampla e generalizada do mainstream econômico em relação ao mundo real. Como se o conhecimento da economia real fosse uma extravagância, acientífica, uma forma menor de conhecimento>>

      E ao final apela ao STF:

      <<O ideal seria que a sede de participação do Judiciário o levasse a pensar em limites constitucionais para a política econômica. (…) Para fazer demagogia de baixo risco, a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Carmen Lúcia afirmou que não é Ministra da Fazenda, para avaliar o impacto de medidas judiciais na economia. Seria mais consistente se, junto com seus colegas, definissem limites constitucionais ao experimentalismo da política econômica e aos abusos das políticas fiscal e monetária>>

      *

      Lamento ser (de novo!) o portador de notícias ruins, mas não adianta apelar para o STF. Os juristas mainstream sofrem do mesmo mal que Nassif corretamente aponta nos economistas neoclássicos.

      O problema é filosófico!

      LEIA MAIS »

  47. Ministrinho, Ministrão
    Excelência, estão detectando sua matiz de pensamento econômico. E verificando seu pecado mais comum, das pessoas mais inteligentes: a manipulação dos outros. Porém lhe reputo como o Pelé do Constitucional, até o dia do seu voto, no qual : norma expressa ( e claramente absoluta ), haverá que, dentro das garantias constitucionais, e ainda relativa ao núcleo da pessoa humana diante do Estado (penal), haverá que ser relativizada. Daí em diante, reduzi seu posto, de Pelé a Zagallo ( e ponta, não o inesquecível treinador ). Realmente, Ministro, os bons dias de Pelé deixarão saudades. Mas nem vou por aí, atrás de pensamento econômico. Pensaria na ‘teoria do dique’ do processo penal, de Zaffaroni e Nilo Batista. E ai, só aí, o velho Pelé daria um drible. Nos jornalistas. Sem as limitações das ‘muitas opiniões’, continente; e as da ‘pouca essência’, conteúdo.

  48. Recato?

    Desta vez Nassif não citou o nome de Ayres Brito, o mais evidente  modelo de mediocridade, platitudes e covardia já alçada ao STF … Não  há metodo infalível para escolha de nomes para o STF. É uma loteria. 

  49. A Justiça é importante demais…

    O ex-ministro da justiça Eugênio Aragão faz uma observação muito pertinente sobre o perfil dos ministros do STF… “Por serem cargos que precisam da simpatia e aprovação da corte é natural que as pessoas que alcançam essa posição sejam maleáveis a opinião majoritárias”.

    Mas desconfio que a coisa seja mais complicada. O ponto é que as pessoas que compõem o sistema judiciário têm uma forma de pensar, genericamente falando, pouco avessa ao entendimento multidisciplinar das questões complexas da nossa sociedade. Por isso cheguei a conclusão que assim como se pode, e se deve, nomear um diplomata para ministro da defesa que naturalmente será assessorado por militares, deveríamos adotar a possibilidade de nomear para ministros do STF um sociólogo ou um engenheiro, por exemplo, que da mesma forma poderiam ser assessorados por juristas e advogados. Como ja foi dito… “A guerra é importante demais para ser deixada por conta dos generais.”

     

  50. Discordo de pagar salários e

    Discordo de pagar salários e benefícios absurdos ao STF  e como contrapartida receber menos

    direitos trabalhistas,menos democracia e menos respeito a Constituição do nosso país!!!

      1. Do Barroso, Carmem, Joaquim,

        Do Barroso, Carmem, Joaquim, Gilmar,… Do Moro, do Janot… da PF… todos se acham mais importantes que tudo!

        Até o concurseiro, recem aprovado no MP, se acha mais importante que Deus!!!!

         

  51. Fragilidade do STF

    A entrevista, além de demonstrar a superficialidade da erudição oca do requintado Barroso, também ressalta como esses pretensos “deuses do Olimpo” são permeáveis a pressões da mídia e acabam por incorporar o “efeito manada” , tão bem descrito por Nassif. Ou será que Barroso desconhece que o juiz Moro agiu, claramente, ao largo do Estado Democrático de Direito, em várias de suas ações na Lava Jato? A pergunta é apenas retórica, pois ele tem conhecimento juriídico de sobra para saber que as ações de Moro – referendadas pelo TRF4 de Curitiba -, representaram uma quebra do Estado Democrático de Direito. Além de pessoas brilhantes, nesse sombrio momento, o país necessita de pessoas que tenham coragem de colocar o conhecimento delas a serviço da causa democrática. Evidentemente, esse não parece ser o caso do sofisticado ministro. 

  52. a vaidade das pessoas

    a vaidade das pessoas públicas traz ao menos um benefício: exp~e, com to9da crueza, como são rasas. O pior é que tem o poder nas togas. 

  53. “A diferença entre o

    “A diferença entre o pensamento dos clássicos e a superficialidade de Barroso é a prova maior da grande crise nacional: a falta de figuras referenciais em todos os quadrantes institucionais e a escassez de pessoas pensando o país lá na frente.”

    Nassif,

    você que me desculpe, mas as políticas de inclusão do Brasil no mundo(Bric’s, mercosul, expansão comercial na Africa etc.. e dos brasileiros no Brasil(aumento da renda, programas sociais,etc) praticadas pelo governo Lula provam que havia alguém pensando na frente.

    Por esta ousadia, o ex-presidente Lula tem sido perseguido pela mídia, polícia federal(órgão estatal muito ajudado e apoiado pelo seu governo). MPF(concurseiros decorebas e burros até o talo), PGR, etc etc que parecem obcecados em prender o maior líder político de expressão mundial que este páis já teve.

    Será que é inveja destes incompetentes?

  54. Infelizmente está escancarado

    Infelizmente está escancarado para todos que o Brasil é o reino das aparências:

    – Paraíso dos MBAs e demais cursos “pagou-passou”.

    – Convescotes onde são dados títulos aos representantes da Big House (o título “Man of the year” para FHC)

    – Fotos em passeios viagens internacionais dão status (melhor ainda se for em Orlando ou Miami)

    – i-Phone última geração é mais importante/essencial do que ter como sustentar a conta telefônica

    – Engenheiros de Power Point

    – Bacharéis em direito que ainda insistem em ser tratados como “Doutor”

    – Médicos que se incomodam quando questionados

    – Casta de inciciados vs casta de profanos

    – A pseudo-erudição (quem não se lembra do famoso “Marx e Hegel”)

    – Mestrado profissional

    – Inflação de nomes em “papers” / artigos científicos para garantir que esses possam inflar seus Currículos Lattes

    – Religiosos que propagam ódio e distorcem a própria religião prol capitalismo selvagem.

    – Ostentação de adega particular mesmo detestando vinho (Alô Dória!)

     

  55. Luís Roberto Barroso é menor do que a sombra que projeta

    Ser um concurseiro não significa alta inteligência e sim boa memóriae geralmente de curto prazo. Não podemos esperar muito deles. Alguns são realmente sérios mas a maioria querem desfrutar o dinheiro e o tempo perdido nas decorebas para concurso. Não tem a ver com idealismo. Para essa turma fazer concurso não tem nada a ver com honestidade, responsabilidade, etc. Eles querem é um cargo vitalício.
    — É preciso, quando houver pessoas sérias no governo, uma reformulação para contratação dos candidatos ao judiciário, não por concurso mas, por merecimento, devido a sua atuação por onde passou, por uma avaliação séria. Por exemplo: Essa “juiz” carmen lucia foi promovida por antiguidade, não por merecimento.

     

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