O BC e a Fazenda ignoraram o óbvio

Falta um maestro na equipe econômica. Tem-se uma orquestra de solistas, cada qual com sua própria partitura.

A meta macroeconômica mais importante – segundo o governo – é manter sob controle a relação dívida pública/PIB. Para tanto, definiu-se uma meta de superávit primário (despesa menos receita, excluindo juros) de 1,2% do PIB.

São três pontos de atenção, portanto:

Item 1. Receita

Item 2. Despesa

Item 3. Juros

***

O Ministro da Fazenda pensa só no Item 2, o corte de despesas. Se o corte de despesas derrubar muito a economia, afeta o Item 1. Como resolve esse dilema? Pelo uso da fé.

Seu único controle é sobre os instrumentos econômicos, não sobre suas consequências.

Ele acredita que se os empresários acreditarem que haverá ajuste fiscal, imediatamente voltarão a investir, trazendo de volta o crescimento. Matéria de fé: quanto mais rápido for o ajuste, mais rápida será a recuperação, diz ele.

Ora, o ajuste leva a uma queda da atividade econômica. Cai o mercado de consumo privado (pela queda de renda) e público (pela queda de receita e pelos cortes nas despesas). Cria-se uma capacidade ociosa que, enquanto não for novamente preenchida, não resultará em novos investimentos.

E se a queda da atividade for muito intensa, o mercado não acreditará sequer nas metas da fazenda.

***

O presidente do Banco Central Alexandre Tombini só pensa no controle da inflação e na política cambial.

Ele ganhou reputação ajudando a desenvolver a metodologia das metas inflacionárias. Ficou prisioneiro da sua criatura. O único instrumento que usa contra inflação é o aumento da taxa básica de juros, pouco se importando com os efeitos da dosagem na economia; o único instrumento para administrar o câmbio, as operações de swap cambial. E pouco importam os efeitos sobre outros indicadores.

As duas impactam enormemente a dívida pública e o nível de atividade, tornando insuficiente o superávit primário e prejudicando drasticamente o Item 1 (Receita) e o Item 3 (juros).

Como se responde a isso? Com fé: a história de que quanto mais rápido o ajuste, mais rápida a recuperação.

***

Vamos sair do campo da fé e entrar no dos fatos.

Ontem a Fazenda estimou em 3,8% a queda da arrecadação fiscal em maio, em comparação com o ano passado. O que significa:

  1. Tomando por base 2014:  PIB=100; Divida liquida = 34,5; Arrecadação = 35,95

  2. Com 1,5% de queda, este ano o PIB cairá para 98,5. Com 3,8% de queda, a arrecadação cairá para 34,6, ou 1,4% do PIB de 2014. Para compensaqr az queda de arrecadação, o superávit primário teria qu subir para 2,6% do PIB. Para compensar a queda do PIB e mamnter a dívida líquida no mesmo patamar, teria que ser mais 0,5% de superávit.

  3. Com a taxa real de juros saltando para 6% ao ano, mais os custos fiscais das operações de swap cambial, para a relação divida bruta/PIB permanecer estável, o superávit primário teria que saltar para 5 a 6% do PIB. Mas com 5% a 6% do PIB a recessão aumentaria tanto que a arrecadação cairia mais ainda.

Não é por outro motivo, que um dos porta-vozes históricos do mercado, o economista Carlos Kawall, ex-Secretário do Tesouro e hoje economista-chefe do Banco Safra, declarou ao “Valor Econômico”: as agências de risco estão mais preocupadas com o PIB fraco e a dívida elevada; o foco não está mais no cumprimento um pouco acima ou um pouco abaixo da meta fiscal.

Luis Nassif

79 Comentários

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  1. Chama o Jô

    “Ele acredita que se os empresários acreditarem que haverá ajuste fiscal, imediatamente voltarão a investir, trazendo de volta o crescimento.”

    O que faz o governo? Mantém intenso e permanente contato com os agentes econômicos (Comércio, Indústria, Agropecuária), visando a manutenção dos índices de confiança desse empresariado para quando chegar a hora da retomada do crescimento? Não, chama o Jô Soares para conversar. 

  2. Enquanto isso, sob a

    Enquanto isso, sob a batuta-tesoura do Levy, o Delcídio Amaral vem articulando com toda a força no Senado para postergar a aprovação, praticamente anunciada por uns 40 senadores, do PLC 28/2015, negociado desde 2009, e que repõe a inflação dos servidores da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal, desde o ano de 2006 (dos trabalhadores comuns, não os juízes).

    Tirando o impacto no eleitorado, que já foi feito, o resultado foi a deflagração de uma greve que está se alastrando pelo país, sendo que o impacto estimado para o ano que vem é de 1,5 bi caso a reposição inflacionária seja aprovada.

    Ocorre que somente a Justiça do Trabalho arrecada coisa de 3 bilhões ao ano (http://www.conjur.com.br/2011-mar-21/justica-trabalho-arrecadou-32-bilhoes-2010). A Federal com certeza arrecada mais, porque sua primeira função é a execução do dinheiro do fisco.

    Ou seja, para evitar a execução de 1 bilhão e meio, estaciona-se em greve uma justiça que arrecada o triplo, e uma outra justiça que arrecada tudo. Isso sem considerar o despejo de dinheiro na demanda, fazendo o PIB ser influenciado para cima, seja porque os servidores vão injetar dinheiro na economia, seja porque os milhares de trabalhadores receberão o dinheiro de suas execuções somente se essas justiças andarem, seja porque o IR e o INSS dessas 120 mil pessoas são recolhidos na fonte em favor dos cofres públicos. Há tesouradas que não dá para entender.

      1. Esse número de 50% quem deu

        Esse número de 50% quem deu foi a Veja e imprensa do tipo, além de falarem de um outro fantasioso 76%. 

        O aumento para o ano que vem é de 15%, contra uma inflação de 40% desde que houve a última reposição, depois mais 3 parcelas até 2017 que serão novamente corroídas pela inflação.

        Os “anos de crise” estão sendo sempre aproveitados para o arrocho salarial que já dura 9 anos, e também para ignorar a data-base que a constituição determina, e ainda para atrasar a aprovação do projeto atual que começou na câmara em 2009, e está se tentando empurrar a execução para 2017. Manutenção do salário é direito, não é caridade.

    1. Justiça?

      Concurso no TRT-MG (servidores da justiça federal). Salário inicial para nível médio: R$6 mil. Salário inicial para nível superior: R$11 mil. Seis horas diárias. Sem dedicação exclusiva.

      Concurso na UFMG. Salário inicial para professor-doutor: R$6 mil. Dedicação exclusiva, 40 horas semanais. 

  3. O mais estranho

    O mais estranho de tudo isto não é Dilma fazer Asneiras, nem Levy, nem Tombini. Deles já era totalmente de se esperar.

    O mais estranho é ninguém do PT dizer nada contra o ajuste de Dilma. Terem feito um congresso petista, e decidido por maioria apoiar a política de juros de Levy.

    A cada eleição o PT fica mais de direita. Isto é lógico, todos os que ainda tem algo da ética do PT da década de 1980, estão abandonando o partido a cada ano, então só sobram os piores no partido.

    Pode-se dizer sem medo de errar, que quase todos  os verdadeiros bons do PT ou sairam ou estão presos. Se fizessem um expurgo no partido, não sobrava quase ninguém.

    Se na década da fundação do PT apresentassem um programa de juros altos, como este, o partido sentiria vergonha de apoiar uma política destas. Hoje acham normal.

     

    “A esquerda, quando começa a contar dinheiro, se torna um partido de direita”.

  4. Como resolver o problema da dívida interna / juros altos?

    Bom dia Nassif e leitores,

    Acho que um dos problemas mais angustiantes e maiores que temos é o problema da dívida interna e do seu serviço que transfere recursos orçamentários imprecindíveis para os rentistas, que justamente não precisam do estado, já que podem pagar por educação, saúde etc. etc.

    Fico também angustiado com o despropósito dos aumentos das taxas dejuros para combater uma inflação que obviamente não é de demanda.

    Ficaria grato se pudéssemos colocar esse tema em discussão, com foco em uma solução que viesse a eliminar gradativamente a dívida e a reduzir fortemente as taxas de juros. 

     

  5. PAPA FRANCISCO I em sua e

    PAPA FRANCISCO I em sua e nova ENCÍCLICA “LAUDATO” (192 páginas e 246 parágrafos) faz a defesa do Meio Ambiente e duríssimas críticas ao Neoliberalismo Econômico (Capital Financeiro e Especulativo) que continua a ser justificado pelas grandes potências ignorando cada contexto e os efeitos sobre a dignidade humana e o meio ambiente criando um cenário favorável para uma nova guerra:

    I poteri economici continuano a giustificare l’attuale sistema mondiale, in cui prevalgono una speculazione e una ricerca della rendita finanziaria che tendono ad ignorare ogni contesto e gli effetti sulla dignità umana e sull’ambiente». E ancora: «È prevedibile che, di fronte all’esaurimento di alcune risorse, si vada creando uno scenario favorevole per nuove guerre». Tutti devono avere il coraggio di impostare progetti a lungo termine anziché cercare il potere. Ne va della nostra sopravvivenza, dell’armonia del creato: «Lo scopo finale delle altre creature non siamo noi». 

    http://www.corriere.it/cronache/15_giugno_16/papa-enciclica-sull-ambiente-conversione-ecologica-universale-da822eae-13e4-11e5-896b-9ad243b8dd91.shtml

    Texto completo da Encíclica na reportagem

    Que o Governo Dilma – que tenta a se alinhar – não deixe passar essa nova oportunidade de defender seu governo que – a duras penas e no que pode – tem enfrentado esse sistema econômico e, mais, aproveite para voltar às suas raízes sociais e reencontrar as forças que o tem sustentado

  6. Olhar do passado.
    Nossa um controle economico do mercado. Assim sempre foi e quem ganha eh os rentistas e mercado. Nunca pensei que um governo do PT fizesse tantos erros. A consolidacao construida no governo anterior esta indo pelo ralo. Qdo precisou saiu dando para as industrias e com acoes pontuais, errou, agora retorna para a mesma politica que quando o bolo crescer distribuimos. Nao. Nunca funcionou. Ate os americanos investiram e aplicaram em industrias e obras. Segurou o mercado que na outra ponta estavam os trabalhadores e os peequenos investidores, que muitos, da poupanca americana.
    A midia e o mercado, juntos com a oposicao do que qto pior melhor esta retomando a situacao anterior, qual a diferenca entre o discurso do Aecio na eleicao, seus economistas e de uma presidente que nao sabe o que faz e que quer mais arrogante pensando que sabe e dona da vetdade.
    Todos os planos do Brasil mata as galinhas de ouro, que nao eh o mercado economico mais sim o mercado popular.
    O que precisava era mais investimento e controle das despesas. Agora eh mais facil o povo nao grita!
    Eta casa grande! A Dilma virou a propria representante. Quando escutou mao vejo diferenca entre FHC e ela.

  7. E a presidente?

    Nassif, falta algo na sua equação: Dilma Roussef, que se formou em economia na Unicamp, uma das faculdades com orientação mais desenvolvimentista do país.

    Ela deveria ser o maestro, coordenando as atividades da equipe, juntando as peças e fazendo todo mundo trabalhar para um objetivo comum.

    Das duas uma : ou ela abdicou de governar, entregou a gestão da economia a Levy & cia e se contenta em ser uma figura decorativa como por exemplo o presidente da Itália (nada contra ele, simplesmente a função do presidente italiano é institucional e não executiva), ou ela não entende nada de economia, o que acaba depoendo até contra a Unicamp por tê-la aceito como aluna.

    Quando os próprios representantes da banca internacional começam a mostrar-se preocupados com os rumos da economia por conta das medidas tomadas, o negócio fica feio mesmo.

    Quem diria que o governo do Partido dos Trabalhadores seria responsável por jogar o país numa recessão violenta, onde os mais prejudicados são justamente seus eleitores? É muita incompetência e cegueira…

  8. Falta-lhes “mundo”…

    Trabalhar em uma empresa mercantil, conhecê-la no balcão e no estoque, e na lida diária com clientes e fornecedores, de certa forma molda a nossa visão de “mundo”.

    Nenhum empresário tem ou pode ter certeza de que, em qualquer dia do mês, os clientes que necessita entrarão pela porta; Abre todos os dias com a esperança acesa e até se “acostuma” com uma certa frequência de clientes, mas certeza ou garantia, de que fará boa féria… Não tem!

    Burocratas e teóricos parecem ter… Falta-lhes “mundo”.

     

  9. Motivações

    A cada dia fica mais evidente que deve haver outras motivações não confessadas para o aumento sistemático da SELIC, absolutamente inócuo no combate a nosso tipo de inflação. Quem perde, todos sabemos, é o Brasil. Quem ganha, todo o mundo sabe, são principalmente os bancos e os grandes rentistas. Mais alguém está ganhando?…

  10. E o que fazer ?
    Não aumentar

    E o que fazer ?

    Não aumentar os juros, ao invés, baixar ?

    É bem complicado fazer isso com a inflação quase a 9% ao ano.

    Por tudo isso, fica claro que o maior erro do Governo, que poderá nos custar 2 ou 3 anos, foram dois:

    A política de segurar preços (que além de tudo sangrou a Petro e o setor de alcool)  e as políticas de desonerações destrambelhadas, sem fazer conta alguma.

    Tudo isso foi culpa da própria Dilma, que em certo momento apostou em Mantega e Augustin e preteriu Nelson Barbora, quando deveria ter feito o contrário, demitido os dois e ficado com Barbosa na Fazenda.

    Agora ela tem que resolver o problema que criou.

     

     

    1. Meu caro Daniel, há um

      Meu caro Daniel, há um exagero na alta de juros, pode ser alta mas não tão alta. Ao mesmo tempo o BC precisaria

      através do BB abrir linhas de crdito para as empresas a taxas muito mais baixas do que os bancos privados estão cobtrando, como Selic + 6%, esse é o spread mais alto que os banco globais sonhariam em cobrar de seus clientes.

      A PETROBRAS em crise total tomou dinheiro a 8,5% em dolar, o que em rais significa 8,5% + 9% de inflação, igual

      a17,5% em reais, esse deveria ser o dinheiro oferecido às empresas. A Selic aqui deveria ser inflação + 2,5% que ´a taxa basica media global para paises com grau de investimento, portanto 11,5% estaria em linha com as taxas internacionais.

      1. Concordo que essa poderia ser

        Concordo que essa poderia ser uma solução.

        Mas hoje em dia, isso é inaplicável, até mesmo porque falta um comando na economia, como bem diz o texto do Nassif.

        O organograma já está errado. A Fazenda cuida só da parte fiscal e não da economia. O BC cuida só da moeda. O planejamento até agora não se sabe o que faz, já que o Barbosa está mais sumido que nunca. Os três trabalham sem coordenação mínima. 

        Precisaria haver um ministério da Economia, com um político de peso à frente, poderia ser o Jacques Wagner, que iria responder e defender politicamente o que precisasse ser feito. Abaixo dele ficariam Levy, Barbosa e Tombini, apensa executando e fornecendo estudos para o ministro e a Presidente decidirem o que fazer.

         

        Mas certamente Dilma jamais vai ousar dessa forma..

        A coisa está feia e tudo indica a perda de poder do PT em 2018. E talvez seja o ideal mesmo.

         

        1. Daniel, acho que é isso mesmo

          mas o problema, não é se o PT perde em 2018, por que de fato ele, o partido, perdeu as eleições de 2014: foi muito mal na câmara, mal no senado, teve algumas derrotas terríveis para governador (SP, RJ, RG).

          O problema do pais são as opções de poder:

          – PSDB transformado em braço partidário da direita mais tosca liderada pelos donos da mídia corporativa,

          – Eduardo Cunha (precisa comentar) com grandes chances se se candidatar, e….

          mais ninguém.

          Isso é o drama do nosso pais (outros também tem este drama) fruto da ação deletéria de um sistema financeiro sem nenhum freio institucional.

    2. Meu prezado Daniel

      Meu prezado Daniel Quireza,

      Por que aumentar e por que não baixar? Seria complicado se essa inflação fosse cem por cento de demanda. Mas não é!

      Uma das invenções nossas, um povo super criativo, foi combater toda e qualquer “dragão” com o mesmo São Jorge. O próprio exemplo que citas serve para ilustrar o absurdo que é a Política Monetária exercitada atualmente pelo BACEN. Os erros da Dilma não serão remidos por outros erros de igual ou maior magnitude. 

      Se os preços foram represados artificialmente, ou seja, foram “administrados”, para depois serem realinhados, onde se enquadra, se justifica, o aumento da taxa de juros para reduzir os meios de pagamentos? Na realidade, para uma inflação de oferta dada como de demanda se lasca juros que de per si vai aumentar ainda mais os custos dos fatores de produção que por sua vez vão impactar os preços relativos que……..Loucuuuuraaaa! Diria o “economista” Luciano Huck. Samba da PM doida!

      Desde o Plano Real, cujo centro de gravidade sempre foi o duo importações e taxa de juros na estrastofera para apagar o bafo do “Dragão”, que o Banco Central ficou “jurodependente”. Não importa se a inflação é de custo, de viés sazonal, por injunções políticas, nada. A Inflação subiu? O juro assumiu. 

      Fulanizar o problema só faz obscurecê-lo ainda mais,

       

       

       

       

  11. Mais uma vez, é o preço da
    Mais uma vez, é o preço da leniência com a inflação durante todo esse tempo, das pedaladas fiscais, do enriquecimento fictício na base do crédito… uma hora a conta chega, pra qualquer país que trilhe esses caminhos, e o nosso caso não podia ser diferente, como foi bastante avisado pelos ditos “pessimistas”. O ajuste fiscal é mais do que necessário, bem como a mensagem do Banco Central de que espera levar a inflação pra dentro da meta. O custo disso é amargo? Claro que é, mas não fazê-lo é infinitamente pior. Qualquer um que diga que a solução pro cenário atual passa por um imediato crescimento econômico tem que explicar isso direito pra provar que sabe do que tá falando. Seria bom o autor fazer um texto divagando sobre um cenário em que essas medidas não estivessem sendo tomadas, pra esclarecer a sociedade.

    1. Verdade Saulo,
      O Brasil se

      Verdade Saulo,

      O Brasil se auto insuflou e usou isso para tentar distribuir renda. Porém a conta não demora a chegar, toda a dita distribuição tente a se desfazer pela pressão inflacionária. Eu por exemplo, trabalhador assalariado, já perdi cerca de 20% da minha renda em 2 anos para a inflação, e a tendência é perder muito mais. A bomba inflacionária ainda nem estourou, está por vir. Basta olhar o setor de prestação de serviços de baixa qualificação, que é uma atividade em geral improdutiva, estão cobrando R$40 para cortar cabelo, R$100 para cortar grama, R$80 uma faxina de uma tarde, R$30 a hora de pedreiro, e por aí vai. Isso com certeza vai acabar, e vai terminar pelo efeito da inflação, o setor produtivo brasileiro simplesmente não gera dividendos suficientes para pessoas sem qualificação profissional, fazendo serviços dispensáveis, ganhar um valor fora da realidade. Nos dias atuais, um PhD de alta qualificação e produtividade ganha menos que prestadores de serviços de baixa qualificação e produtividade, isso é uma distorção que não se sustenta.

  12. é óbvio

    foram necessário 12 longos anos para um petista histórico como Paul Singer admitir estelionato eleitoral. a verdade é que o estelionato eleitoral se inaugurou em Washington, no dia 12/12/2002, com Lula apertando a mão de Bush e anunciando ali Meirelles no BC.

    só agora reconhecem ser o lulismo a estratégia da “conciliação permanente”, um “reformismo sem reformas”, uma “hegemonia às avessas”. eleito pelos trabalhadores, mas governando para os patrões. atendendo a quase todos os interesses da minoria, mas legitimando-se através de poucos benefícios para a maioria.

    ainda mais preocupante que a crise política e econômica, na qual mal começamos a adentrar, é a crise climática. nos vemos separados do meio-ambiente, não nos consideramos uma biosfesra conectada a todas as demais. por isto a quase totalidade dos estudos da mudança ambiental abordam apenas seus impactos externos. mas será no funcionamento de nossos corpos que sentiremos com maior intensidade as mudanças globais no clima.

    isto já está acontecendo e sendo diagnosticado como “doença”: pressão e dor na cabeça e na nuca, zumbidos no ouvido, náuseas e tonteiras, extrema fadiga, suores noturnos, todo tipo de distúrbio do sono, uréia e glicose altos, problemas renais e no ciático, dores nos ossos longos e chatos.

    qual a relação disto com a política econômica? nada… e tudo! desde que não se passem mais 12 longos anos para admitirmos o óbvio.

     .

    1. Quando se apela para os

      Quando se apela para os exageros é porque faltam argumentos. Geralmente esse vezo é comum para os que simplistas e reducionistas. Quando não, preguiçosos. 

      Decretar como estelionato eleitoral 12 anos de governos que COMPROVADAMENTE encetaram mudanças no perfil sócio-econômico do país pode ser resumido em duas palavrinhas DESONESTIDADE INTELECTUAL! 

       

      1. o óbvio: ver ou não ver

        as tais “mudanças” são fábulas narradas pelos marqueteiros. se houve de fato mudança, qual a necessidade de “ajuste fiscal”? deveríamos ter um pujante mercado interno de massas impulsionando o desenvolvimento. o que houve foi uma bolha de crédito, como conseqüência, 6 em cada 10 famílias estão inadimplentes. e os “meninos dos banqueiros” seguem aumentando os juros e promovendo o desemprego! não tenha preguiça de tentar compreender o óbvio.

        .

        1. Ajustes são corriqueiros em

          Ajustes são corriqueiros em qualquer economia. Não venha com frases feitas e análises pré-programadas.Só desonestos podem negar que o Brasil de 2015 está longe, muito longe do Brasil de 2002. 

  13. Essa politica idiota vai

    Essa politica idiota vai implodir quando a Moody´s rebaixar um degrau um o rating do Brasil, ainda mantendo o grau de investimento, o que deverá acontecer muito proximamente e as razões serão exatamente essas que o Nassif tão bem apontou. O rebaixamento é um aviso final de que essa politica está completamente errada e é de uma estupidez intelectual unica. Levy NUNCA foi um formulador de politica economica, é um executor, executa uma cartilha, a mesma para qualquer caso, como certos médicos que só sabem resolver um problema abrindo e paciente e operando, não importa o estrago que causem. E Tombini está fazendo o CONTRARIO do que fez no começo do hoverno Dilma em 2011, o que demonstra que não tem linha de pensamento doutrinario, é para qualquer serviço.

  14. Armadilha

    Vamos aos fatos? O Estado quebrou e passou a conta para a sociedade – que irá quebrar.

    Responsáveis? A Constituição social-democrata de 1988, que leva ao gigantismo do Estado e os 13 anos de PT no poder, somados aos 4 anos finais do FHC, os maiores estelionatos que já tivemos notícia. Em outros países, Lula, Fernando Henrique e Dilma estariam presos, comendo quentinha de colher. Alguém duvida?

    A social-democracia, onde passou, deixou seu ratro de destruição bem intencionada. E cria essas armadilhas das quais, para se sair, é preciso cair na real – num modelo em que todo mundo tem privilégios, chega uma hora em que não há dinheiro, nem para investir, nem para gerar poupança, pois tudo está comprometido com custeio (e geralmente de programas ineficientes, que se mostram ralos de recursos). Já vivemos isso nos anos 80.

    Como era mesmo? “De cada um conforme sua capacidade, para cada um conforme sua necessidade”. A fórmula que não pode dar certo, pois as capacidades de cada um são limitadas; já as necessidades, são ilimitadas. Ou seja, a conta nunca fecha, mas os paladinos do welfare state insistem no erro. E quando dá errado, culpam o liberalismo…

     

     

    1. Prconceito e desinformação

      Prconceito e desinformação não não permitem boas análises. Sabe o que está levando ao boom da China, Índia? Inclusão social. Foi o que a Constituição delineou, com ênfase em educação, saúde e cidadania. O que não permitiu completar o ciclo foi a armadilhe do câmbio, imposta por um financismo de curto prazo. A criação de um amplo mercado de consumo foi pré-condição para o boom de todas as grandes economias continentais. Ou mercado interno, como nos EUA, ou externo, como na China e Inglaterra. O erro não estava na Constituição mas na sangria dos juros que matou toda capacidade de investimento do governo e na herança maldita do câmbio apreciado.

      1. Meias verdades também. Some a

        Meias verdades também. Some a inclusão o aumento de produtividade brutal, mercado externo e câmbio controlado por um estado forte, isso na China, agora India ? Nassif, você já esteve na India, não ? Então vá, porque a desinformação é sua.

        1. Produtividade do trabalhador

          Produtividade do trabalhador depende de máquinas modernas. E o empresário só investe em máquinas quando o retorno superar os lucros que pode obter importando. 

          1. Luis, acho melhor evitar discutir com leitores de

            veja, exame e outros lixos.

            Abandonei este tipo de discussão, é inútil, para esta tropa o paraiso é Miami, o sonho de pais é o Mexico (esses sim fazem a lição de casa) etc…

            Deixe eles perorar. Gaste seu tempo com quem pensa, como N. Crabé ou D, Quireza.

        2. Índia

          Já perdi a conta das vezes que fui à Índia, onde tenho parentes. Deus nos livre (do ponto de vista dos trabalhadores) de tomar a Índia como exemplo a seguir. É muito melhor ter PIB baixo ou nulo, mantidos nossos direitos trabalhistas (salário mínimo, previdência, férias etc) do que nada termos. E isto é a mais pura verdade. Crescer o PIB concentrando renda (como na época do “milagre” brasileiro) absolutamente não interessa à maioria (mais de 90%). 

      2. Será que é só isso Nassif

        Será que é só isso Nassif ?

        Será que India e China tem os inchaços no funcionalismo que nós temos ?

        Sem contar os problemas de juros de FHC e de excessos do bndes de Dilma.

          1. Inchaço

            Inchaço sim.

            O estado é um gordo mórbido, improdutivo, portanto, impagável.

            Nenhum servidor público deveria ganhar mais de 4.000.

            Quer ganhar mais? Vai para a atividade fim, na iniciativa privada, gerar produção, emprego e renda.

            Voces funcionarios publicos se protegem, da mesma maneira que o congresso se protege.

            Farinha pouca, meu pirão primeiro.

             

        1. Inchaço

          Com todo o respeito, sua tese é FURADA…procure ver o peso do Funcionalismo Público do Brasil em comparação com as 20 maiores economias mundiais…bateste um penalty pra fora e no gol não tinha goleiro.

          1. Se voce compara o todo não

            Se voce compara o todo não percebe os nuances.

            No Brasil há inchaço nas áreas meio e defasagens nas áreas fim.

            Se voces concordam com funcionários nível médio que trabalham menos de 40 horas por semana e ganham, 5, 6 8, 10 nmil por mes em áreas meio, quem sou eu para discordar não é mesmo ?

            Nâo estou dizeno que é o único problema, mas com certeza é UM DOS PROBLEMAS.

          2. Meu caro Daniel, estive em

            Meu caro Daniel, estive em Brasilia na ultima 6ª feira, no Congresso salas e salas vazias, gabinetes sem ninguem, os edificios anexos pareciam predios fantasmas, são 26 mil funcionarios e todos hanham como se trabalhassem 8 horas por dia. Juizes de tribunais superiores (que se autodenominaram Ministros) com contracheques de mais de 200 mil no mês

            são comuns, alguns em um mês tiveram 600 mil depositados na conta. O teto não é 30 mil? Sim mas tem 55 a 60 outros creditos nos contracheques, são os “”auxilios”” que não entram no teto. O caso se repete no Ministerio Publico.

            Esses vencimentos não existem em PAIS ALGUM do planeta para funcionarios publicos. Em compensação diplomatas e militares ganham muito pouco, generais do Brasil tem os vencimentos mais modestos entre as forças armadas de grandes paises.

            Esse pessoal da area juridica tem mega aposentadorias que as vezes se acumulam com pensões e NÃO HÁ DE PROPOSITO CONTROLE DESSA ACUMULAÇÃO, o fulano foi Governador, Senador e Deputado, acumula tres cheques,

            o desembargador ficou viuvo e a esposa era procuradora, alem disso ele foi professor de universidade, acumula duas aposentadorias e uma pensão, leva 115 mil reais por mês, tudo pago com dinheiro dos impostos.

            NEM SE SONHA EM CORTAR isso não é Ministro Joaquim Levy?

             

          3. escreveu pouco mas informou

            escreveu pouco mas informou muito.

            conheço casos reais daquilo que você realtou e não vejo ninguém a falar do assunto.

            Muitos dizem que o governo gasta muito com o bolsa família(menos de 2% do PIB mas não vejo ninguém criticar os juros estratosféricos(mais de 6% do PIB) que nos levarão ao inferno.

            O judiciário está se transformando numa casta. isto é um absurdo pois o judiciário é formado por funcionários públicos concursados, e estes, estão extorquindo o paÍs ou quebrando suas empresas..

          4. Concordo que há disfunções,

            Concordo que há disfunções, sim, mas não ao ponto de se constituir um fator de desequilibrio para as Contas Nacionais. Nada que não possa ser resolvido no âmbito administrativo. 

            A questão do gigantismo do Estado no Brasil, penso, não é de natureza quantitativa ou mesmo alocativa no que tange aos recursos da Nação. Trata-se de algo bem mais profundo cuja gênese está na nossa própria formação econômica e política. É a referência e a dependência do Estado não como uma abstração política, mas de uma instância cuja existência em concreto é ser pai, mãr, avô, avó, tutor, padrinho, salvador e mediador de tudo e de todos. 

            Nossa laboriosa classe empresarial, por exemplo, não investe, não se mexe, não exercita o dito “espírito animal” enquanto não receber de forma direta ou indireta, um empurrâozinho do “papai”. Seja através de um subsídio, seja via incentivo fiscal, por meio de “parcerias”, obtendo concessões ect etc. E assim é em todo o Corpo Social. O Estado, ou o Poder Incubente como gosta de chamar o ex-ministro Delfim Netto, ao fim e ao cabo será sempre o meio, o fim, a desculpa, a salvação e a razão da nossa existência. 

            Daí porque, nosso capitalismo ser um pouco, digamos, diferente.

             

        2. Certamente que lá fora não há

          Certamente que lá fora não há nosso “inchaço”, porque aqui não há inchaço. Está aí demonstrado em reportagem com gráfico, estatística, estudo e tudo mais que o povo gosta.

          http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/03/opiniao-nao-o-estado-brasileiro-nao-e-grande/

          Obviamente não cabe comparar nossa situação com a de outros lugares sem qualquer cautela.

          Nos EUA não há “inchaço” no sistema de saúde. Porque eles mal tem um sistema de saúde público, o mercado privado é o dono da bola. Quem não tem acesso ao mercado, que se vire. Agora, no Brasil, onde o nível de renda é baixo, vamos deixar o povo todo se virar para arrumar seguro-saúde?

          Lá na Suiça o judiciário não é “inchado”. Porque lá na Suíça não há o nível de conflito que temos aqui, onde se briga por comida, educação, saúde, e até pra saber quem é o dono de um terreno invadido pra morar. Na Suiça a ação monitória é no fio do bigode, na confiança. A média das pessoas não vai precisar de um juiz cuidando para saber quem tem razão durante 10 anos, em algo que envolve confiança. Dá para “desinchar” a Justiça e mandar gente ir tirar neve das estradas nos Alpes.

          Aqui no Brasil onde o estado tem que prover saúde, educação, segurança, e justiça, não há inchaço. Pelo contrário, o estado é pequeno, repito.

          http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/03/opiniao-nao-o-estado-brasileiro-nao-e-grande/ 

          E se em MG estão trabalhando 6 horas, uma pena. Porque eu trabalhei 9 horas hoje, e acabo de chegar em casa depois de ter ralado muito, tanto quanto estava na iniciativa privada, tanto quanto ralei na escola pra fazer uma boa faculdade, e tanto quanto ralei para passar em um concurso público e trabalhar com o que eu gosto. Preconceito não leva a lugar algum.

    2. entendeu nada da ‘fórmula'(que não é fórmula)

      como você nem se lembra da ‘fórmula’ talvez nem tenha a entendido. A validade dela pressupõe a mudança na estrura da propriedade, com a socialização (não confundir com estatização) da propriedade dos meios de produção e o fim da produção para o lucro. E isso a social democracia não fez.

      A afirmação de que ‘as necessidades são ilimitadas e capacidas limitadas’ é uma fórmula abstrata. Necessidades concretas são produzidas socialmente. A necessidade ilimitada é a do capital de produzir lucros. As necessidades humanas reais para qual a produção capitalista não é voltada, obviamente são limitadas – ou alguém realmente precisa trocar o celular a cada novo lançamento ou renovar o armário vestuário a cada ‘estação’? Ou precisa porque a produção de objetos descartáveis produz essa necessidade? E as capacidades humanas tem limites que sempre são transponíveis historicamente: o fato de estarmos discutindo isso pela internet é a prova concreta disso.

  15. O país terá que encolher até

    O país terá que encolher até o seu tamanho real para a crise se dissipar. O Brasil vem trabalhando com dinheiro que não tem, estimulando excessivamente a prestação de serviços que, em geral, é atividade que não produz dividendos “novos”. Isso levou a uma “bolha” de crescimento artificial, não sustentado por um aumento de produção de bens agrícolas, industriais ou extrativistas, que são as únicas fontes de dinheiro “real”, ou seja, algo que realmente multiplica dividendos tendo como base bens palpáveis. O resto é só rolagem de dinheiro na econômia baseado em crédito fácil e irreal (parecido com que fez os EUA com os seus imóveis, mas em escala infinitamente menor), que atualmente é maior do que a produção nacional “real” pode sustentar.

     

  16. Mas Nassif,  o maestro é a

    Mas Nassif,  o maestro é a Dilma. O Levy joga na retranca, e o Tombini, ou avança de mais ou só fica atrás. O técnico, ou seja, a Dilma é que tem que armar seu time para defender e sair no contrataque. O Nelson Barbosa não é atacante?

    Na entrevista para o Jô senti segurança da parte da presidenta. Se está certa não sei, mas não mostrou hesitação, mostrou firmeza. Claro que os ténicos de futebol também, e aí no próximo jogo perdem e são mandados embora.

    Mas Dilma não será mandada embora. Se a “fé” dela estiver certa, o Brasil volta a crescer, e Lula se elege fácil, caso contrário, ninguém sabe. Mas fato é que, gostando ou não da “música”, Dilma é a maestrina 

    PS: Que país do mundo, fora a China, não é refém do rentismo? Os EUA, exemplo que o AA cita sempre, mostrou o que é estar totalmente nas mãos do mercado financeiro na crise dos suprime

    1. Mas Juliano, você já viu a Dilma insegura?

      Nestes 4 anos ela tem sido muito segura.  Foi com total segurança que ela deu 100 bilhões de desonerações aos empresários.  Foi com total segurança que ela quando precisou de dinheiro foi procurar no bolso dos trabalhadores, esquecendo dos boslso dos bacanas. É com total  segurança que ela e seu cardoso continuam a dizer que tudo será apurado e que não ficará pedra sobre pedra, desde é claro, que  esta pedra tenha a sigla PT pintada em cima.

      Tudo faz lembrar a piada do cara que caiu do décimo andar.  Ao passar pelo terceiro andar, onde morava, ele gritou para a esposa. Maria até aqui tudo bem, não se preocupe.

      1. De todo coração Muladeiro: a

        De todo coração Muladeiro: a presidente certamente errou em algumas coisas. Nisso concordo. Mas porque expressar isso de modo tão, digamos, fuleiro? 

        Primeiro: ela não deu nada a ninguém. Implementou um política econômica. Se deu errada, não logrou o êxito esperado, até se pode discutir. 
        Segundo: ela não buscou o “bolso dos trabalhadores”, mas o ajuste de um sistema eivado de vícios e que servia para alguns vivaldinos meterem a mão na bolsa da “viúva”. Deixa de tanta dramacidade. Quanto a ir nos “bolsos dos bacanas” vamos aguardar para ver. Ela não manda no Congresso.

        Terceiro: dessa idade e mentindo, José? O que falta apurar? Onde a presidente protegeu o PT nessa onda de escândalos? Se passou a mão na cabeça do PT porque parte do partido a rejeita exatamente por avaliá-la como não comprometida 100% com a agremiação? 

        Quarto: inventa outra piada que essa é tãããooo manjada. 

  17. o proximo candidato a

    o proximo candidato a presidência que disser que vai enfrentar o mercado financeiro eu voto nele, nem que seja do partido de Satan! Uma selic acima de 10%, juros de cartão a mais de 200%, só aqui no Brasil varonil. E ainda querem falar dos chicagos boys?

      1. Athos, você me fez ganhar o dia!

        essa foi fantástica.

        Imagino que o tal candidato teria sua campanha financiada por uma Sra Setubal, o tio do Esteves e os amigos do Brasdesco… 

    1. economia

      Colega Alex! Jamais faça essa promessa, até porque  Dilma prometeu mundo e fundos e agora deu no que deu!

      A nossa realidade é outra, enquanto essa enxorrada de falcatruas e essa gente que se mantém no congresso isso nunca será um país, até porque o Levi e agente dos Bancos ele não tem compromisso com a sociedade, está aplicando o remédio errado de alguém que fez a receita e comprou o remédio.

      Nós brasileiros, precisamos sim nos unir para por fim a essa bandalheria e exterminar de vez o PT.

    2. economia

      Colega Alex! Jamais faça essa promessa, até porque  Dilma prometeu mundo e fundos e agora deu no que deu!

      A nossa realidade é outra, enquanto essa enxorrada de falcatruas e essa gente que se mantém no congresso isso nunca será um país, até porque o Levi e agente dos Bancos ele não tem compromisso com a sociedade, está aplicando o remédio errado de alguém que fez a receita e comprou o remédio.

      Nós brasileiros, precisamos sim nos unir para por fim a essa bandalheria e exterminar de vez o PT.

  18. Superavit

    Aos grandes economistas deste assunto que jorram regras e postulados como se Nobel da Economia fossem: O Equador, esse país pequeno, nosso vizinho, terminou com a baboseira do tal Superavit Primário…um dos maiores ASSALTOS que se faz contra um País…basta se fazer, mas num país dominado por oligopólios e pilantras, que fazem da política um meio de extorsão, fica difícil.

    1. E contra essa alcatéia a

      E contra essa alcatéia a DILMA interpõe 3, digo, 2 porquinhos gordos e sorridentes ….  KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK …

       

       “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

  19. MANIFESTAÇÃO

    Prezados, a única economia que me acho apto a comentar é a caseira. Nela, se não há dinheiro, não psso comprar. Se eu não comprar o vendedor não poderá crescer, e , eventualmente aumentará o valor do produto que vende para fazer face aos seus compromissos. Se puder obter dinheiro a custo que permita que eu o salde o compromisso, buscarei dinheiro para comprar produto de que presise e cuja prestação caiba no meu bolso. Entendo que esta é, com toda a simplicidade, a máquina que movimenta uma economia.  Não sou capaz de entender que o aumento do custo do dinheiro solucione o giro de capital que deve mover uma nação! Como se aperta a obtenção de dinheiro da população e se aumenta a arrecadação de dinheiro dos bancos? Das financeiras? Gostaria muito de entender o que me parece um contra-senso: precisamos aumentar nosso consumo para possibilitar a produção da indústria e nod tornam mais caro a obtenção do financiamento. WEnquanto os governantes nos dizem que não podem aumentar os valores dos salários pelaimplicação que gerarão nas despesas, é permitido que os juros bancário, que impedirão a obteção de crédito, subal a estratrosféricos 300% a.a. Na pátria exemplo, os juros são de 1(UM) POR CENTO AO ANO!!!!

    Será que sou tão incompetente a ponto de não entender a mágica explicada pelos economistas? Será que não está provado, ao longo dos anos e de propostas assemelhadas, que não é este o caminho? Quando foi incrementada a aquisição de bens pela população que, à época, era de menor renda, não mantivemos o Brasil girando e a população melhorando de vida? É recente! 

    Não creio que consigam nos engamanar por muito tempo. É hora de uma virada de mesa usando a sabedoria popular. Os “gênios” já mostraram que só Ersolvem os problemas deles e amigos. Chega de embromação. O Brasil não é formado de banqueiros e capitalistas que reclamam do BNDES e se aproveitam dele para qualquer investimento. Os bancos, quando quebram, têm o PROER. A Vale foi comprada com dinheiro do BNDES e agora retorna ao controle do Estado via emprersas com controle estatal. E nós? Quem se preocupa em como podemos crescer? A indústria tem incentivos quando fica em baixa produtividade. E o cidadão? Quando fica em baixa condição deixa de comer! Isto é ou não é uma nação? Esses dirigentes são nossos empregados e se portam como feitores e donos do Brasil! 

    Exprerimentem dar educação e instrução para ver o que acontece! Experimentem permitir ao povo manifestar o que acha. Ou acham que aceitamos a mudança de data para posse de governador e presidente e a redução da maioridade para cargos eletivos como “mudança política”? É piada do novo gerente do terreiro? 

  20. Campanha por um presidente do Banco Central que saiba matemática

    Pessoal!

    É inacreditável esse pessoal do Banco Central: juros a 13,25% siginifica que a dívida dobra a cada 5,4 anos, ou a cada 65 meses. Alguém acredita que o PIB do Brsil dobrará em 5,4 anos? 

    Por favor, vamos iniciar uma campanha por um presidente do Banco Central que saiba o que é uma exponencial, ou minimamente, que saiba matemática.

    Antonio Gonçalves

  21. Mas este é justamente o jogo que os bancos gostam…

    Mais uma vez a jogada de mestre do governo deixa os banqueiros felizes e os ricos bem mais ricos. Eles que votaram contra o PT estão nadando de braçada com CDBs de mais de 15% ao ano e títulos do tesouro direto que valem ouro. Enquanto isto os menos abastados estão vendo o poder de compra deles derretendo. Agora a nova geração de brasileiros vai entender bem como a inflação é uma vilã que aumenta as desigualdades sociais rapidamente. 

  22. Há males que vêm para o bem

     

    Luis Nassif,

    Não custava nada o jornal Valor Econômico ter informado que Carlos Kawall Leal Ferreira substitui Joaquim Levy como Secretário do Tesouro Nacional em abril de 2006 e ficou como Secretário do Tesouro Nacional até dezembro de 2006, ou seja, foi Secretário do Tesouro Nacional na administração do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.

    E pergunto a você se não seria bom se as agências internacionais rebaixassem a nota de risco do Brasil e com isso o dólar ficasse mais valorizado e assim o país pudesse recuperar a participação do país no mercado internacional de semi-elaborados e de manufaturados?

    Ou será que você não vê benefício no rebaixamento da nota de risco Brasil.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 16/06/2015

  23. Os reais objetivos do ajuste

    Não acredito que o BC e a Fazenda ignorem o óbvio, essencialmente, que terminaremos 2016 com uma relação dívida bruta/PIB maior do que a atual.

    Se a volta do investimento, esperada até o fim de 2016, depender da recuperação da confiança dos empresários, e esta depender da relação dívida/PIB, evidentemente não teremos recuperação dos investimentos.

    Mas acho que o real objetivo do ajuste fiscal é outro: aumentar o desemprego, com a finalidade de redução dos salários, como forma de aumentar a competitividade da indústria nacional e recuperação da margem de lucro dos empresários. Isso motivaria os empresários a voltar a investir.

    O outro objetivo do ajuste é reduzir os gastos do governo com benefícios sociais, que têm aumentando 4,55 pontos percentuais em relação ao PIB entre 2000 e 2014, reduzindo a capacidade do governo investir em infraestrutura.

    A inflação é outro problema. Já está comprovada a ineficiência do aumento da taxa básica de juros para contê-la, mas o BC continuará com os aumentos, para não brigar com o setor financeiro. Ninguém briga com o setor financeiro impunemente.

    No final, talvez lá para 2017, a economia se estabilize num nível medíocre de crescimento, com perda de benefícios sociais, redução da participação do salário na renda nacional e aumento da desigualdade de renda. 

  24. e assim se passaram os anos

    “É bobagem tratar como bravata ou anacronismo a possibilidade de reestruturação da dívida pública brasileira, interna ou externa. Ela se imporá por si, mais cedo ou mais tarde. Só um cabeça de planilha poderia supor que o país com as carências do Brasil, precisando urgentemente de recursos para se desenvolver social e economicamente, se confirmará com dez anos de superávit primário de 4,25% para conseguir (se conseguir) equacionar a herança deixada pelo governo Fernando Henrique Cardoso.”

    A lógica do “default” – 16/09/2003 – LUÍS NASSIF

    temos uma brasileira auditando a “dívida” grega. a mesma brasileira que contribuiu para o Equador se livrar de 70% do que lhe era extorquido pelo mercado financeiro sob o rótulo de “dívida”. no Brasil temos os “garotos dos banqueiros” nos conduzindo à recessão para nos tornarmos num breve futuro o que já são hoje Grécia, Portugal e Espanha.

    desde muito está demonstrado o óbvio antagonismo entre a política econômica neoliberal e um projeto de inclusão social através do desenvolvimento. os anos se passaram. onde estavam todos durante todo este tempo?

    .

    1. Trabalhe como Hércules e não durma como Rip Van Winkle

       

      Arkx (terça-feira, 16/06/2015 às 14:30),

      Vi que seu comentário ganhou uma estrela. Sem saber quem deu a nota você tanto pode considerar que foi uma estrela como que foram cinco. Recentemente junto ao post “FHC e a hipocrisia da indignação com os boatos” de terça-feira, 09/06/2015 às 14:34, aqui no blog de Luis Nassif e de autoria dele, eu enviei um comentário que era muito extenso um tanto por que eu copiei uma peça de teatro que foi publicada na Folha de S. Paulo, no domingo, 02/10/1994. O endereço do post “FHC e a hipocrisia da indignação com os boatos” é:

      https://jornalggn.com.br/noticia/fhc-e-a-hipocrisia-da-indignacao-com-os-boatos

      O trabalho de disponibilizar o texto muito bom de Mauro Rasi, que apresentava uma peça teatral contando como seria para Fernando Henrique Cardoso o dia seguinte as eleições do Plano Real, supondo que Fernando Henrique tivesse perdido, valia mil estrelas. O fato de eu ter copiado e colado um texto que é protegido por direitos autorais justificaria uma estrela. Logo depois que meu comentário apareceu ele ganhou uma estrela. Mais tarde alguém foi lá e deu cinco estrelas e assim há dois votos e a nota média é três estrelas. Fico conjecturando, e imagino duas pessoas da direita votando: suponhamos o Calvim e o Andre Motta Araujo. Se o Calvim me deu cinco estrelas eu vou ficar preocupado. Se uma estrela foi dada por Andre Motta Araujo, eu vou me preocupar também, mas vou por na conta de ele ser advogado.

      Bem o que eu queria dizer é que você merece cinco estrelas por ter trazido um texto de Luis Nassif da época em que o Brasil atravessava situação semelhante. Eu recomendaria que você trouxesse mais textos dele daquela época falando sobre a política do ministro da Fazenda Antonio Palocci e a política do  presidente do Banco Central Henrique Meirelles. E lhe proponho um trabalho hercúleo e que seria trazer textos dele bem próximos das seguintes datas: 16/06/2003, 16/09/2003 (Este texto você já trouxe), outro de 16/12/2003 e outro de 16/03/2004. Veja se você nos presta este favor. E seria bom se você colocasse os textos aqui neste post junto ao seu comentário para permitir uma comparação do que o Luis Nassif escreveu aquela época como o que ele tem escrito nos últimos meses. Eu imagino que os textos de Luis Nassif vão adotar o mesmo diapasão daquela época e seguir o viés crítico até o fim do primeiro semestre de 2016 (E olhe lá se ele não é capaz de insistir na mesma toada por mais tempo).

      Agora penso que sua análise ficou parecendo de alguém que sofreu da síndrome de Rip Van Winkle. Dormiu durante todos os anos e acorda achando que como a crítica de Luis Nassif é igual nada teria acontecido no período. Não é bem assim.

      Pegue os dados do comércio exterior naquele período. Em 2003 as exportações foram de 73,1 bilhões de dólares e as importações totalizaram 48,2 bilhões de dólares, com um saldo de 24,8 bilhões. Esse ano as exportações devem chegar a 200 bilhões de dólares e as importações devem chegar 180 bilhões de dólares. Ou seja, estamos falando de um país quase três vezes maior, no comércio exterior.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 16/06/2015

      1. grande abraço

        só vi sua réplica agora (17/06/2015 19:35). já trabalho com o Hércules mas durmo como o marinheiro. 

        Modelo econômico e crime – 16/12/2003

        Um dos problemas dos cabeças de planilha é a incapacidade de correlacionar a teoria e a realidade. Aplicam acriticamente fórmulas aprendidas no exterior. 

        O “espetáculo do desenvolvimento”

        Especialmente a partir do plano Real, na era Fernando Henrique Cardoso-Pedro Malan, a economia brasileira tornou-se prisioneira do crescimento baixo. Em todo esse período, a teoria econômica dominante vendeu um peixe que jamais entregou. A idéia central era a da abertura cambial completa, sem nenhum empecilho ao livre trânsito de capitais.

        p.s.:

        “Sonhava de um marinheiro que se houvesse perdido numa ilha longínqua. Nessa ilha havia palmeiras hirtas, poucas, e aves vagas passavam por elas…Não vi se alguma vez pousavam…Desde que, naufragado, se salvara, o marinheiro vivia ali…Como ele não tinha meio de voltar à pátria, e cada vez que se lembrava dela sofria, pôs-se a sonhar uma pátria que nunca tivesse tido; pôs-se a fazer ter sido sua uma outra pátria, uma outra gente, e outro feitio de passarem pelas ruas e de se debruçarem nas janelas…Cada hora ele construía em sonho essa falsa  pátria, e ele nunca deixava de sonhar…”

        .

  25. Guido Mantega

    Boa tarde,

     

    Sou administrador e um apaixonado por economia e mesmo eu, dentro das minha limitações, sabia que dar mais crédito e não baixar o custo (seja público ou privado) levaria ao caos que estamos entrando.

    Ai vai uma pergunta: O senhor Guido Mantega, ex-ministro da fazenda, não sabia disso…

     

  26. A Dilma teria alguma carta embaixo da manga?

    Talvez o comprometimento de investimentos pesados internos e externos! Caso contrário, o Lula e os políticos petistas que disputarão as eleições em 2016 vão quebrar a cara!

    Mas a ruína deles não chegará perto do que acontecerá com o país…

     

  27. Ajuste


    O principal objetivo do ajuste não é estabilizar a relação dívida pública / PIB, que está em 40% e não é um número grave. Os objetivos são levar a inflação de volta ao centro da meta, e reduzir os custos do trabalho em comparação internacional. A inflação anual passou dos 8% e, no ano passado, o Brasil teve déficit comercial depois de muito tempo, e déficit de transações correntes enorme.

    A desvalorização do real foi necessária, mas como tem um efeito adverso na inflação, torna-se mais necessário ainda o ajuste. Com inflação alta, o efeito positivo da desvalorização é anulado.

    Óbvio que o ajuste seria bem melhor se fosse feito elevando o Imposto de Renda pago pelos milionários (27,5% é uma das alíquotas mais baixas do mundo) e diminuindo gastos com comissionados, e não aumentando impostos indiretos e cortando seguro desemprego, pensão por morte, educação e saúde.

  28. Alguém já viu o câmbio?

    Se alguém estiver acompanhando o câmbio, poderá ver que o mesmo está subindo mesmo com os juros , estamos hoje em 3,09 reais por dólar.

    Então os juros não servem para nada, além é claro de aumentar exponencialmente a Dívida Interna,e derrubar o nosso PIB inutilmente. Só serve para quebrar o país.

    Deveriam ser para controlar a inflação, mas esta sobe sem parar, com ou sem Selic..

    Deveria ser para segurar o câmbio (risos), mas ele sobe sem parar, os juros apenas atrasam sua subida.

     

    Segurar o Câmbio, é como segurar a lua. Pelo jeito este plano de “ajuste” economico será mais uma reedição do plano de FHC no seu segundo mandato, que terminou com inflação em 12%, e dólar a 4 reais. E o país quebrado, com record de desemprego, e o Governo sem ganhar a eleição por mais de uma década. Parabéns Dilma, você e FHC são  uns “jênios”.

  29. Vivemos em um mundo de economista

    Vivemos em um mundo de economistas. Por isso, já desisti. Façam mesmo o ajuste fiscal e tudo mais, se tem o aval da Dilma, me basta. Todo economista é biruta mesmo, começando pelo nosso nassif. O nassif atacou o mantega e ele estava fazendo o contrário. 

    Entendam-se e parem de falar besteiras senhores comentarista “economistas”.  Sou mais a Dilma!

     

  30. Seja qual for a causa final

    Seja qual for a causa final dos emergentes, ao nível dos analíticos – pelo sentido de reproduzir-se um projeto de país pela divida com investimentos externos – dá espaço para o BC e a Fazenda manter a nação enterrada mais uns cem anos. 

    Economistas leiam o Livro as Razões de Aristóteles – página 66 -: “… a natureza é um princípio e uma causa do ser em movimento e do ser em repouso, na coisa a qual ela pertence primariamente por si e não por acidente.”

  31. Essa dupla não ignora nada. Só parecem acéfalos

    Conflito é apenas jogo de cena.

    Meta de inflação sempre acima do padrão civilizado, dourados 4.5% (no lugar de 2%), Plano de Tucanos e PMDB é entregar 8% ou mais, arruinar o pais e tentar destruir herança de Lula.

    As regras estabelecidas no governo Tucano( adestrado pelo FMI e encomendadas pelo governo americano)  visam garantir o repatriamento de capital estrangeiro. Combina irresponsabilidade Financeira sem lei para punir ou inibir com Responsabilidade Fiscal priorizando os interesses do Mercado Financeiro antes das obrigações de saúde, segurança, educação, defesa nacional. A única obrigação que vem antes do Mercado é com as despesas do Judiciário e Congressistas, ou seja seus rendimentos, aposentadorias integrais e remunerações mais de Cem vezes a renda per capta. 

    E Presidenta Dilma, Calada!  Não cabe lembrar que um dia tirou titulo de Economista. Se faça de Dona de casa,  noveleira da Globo.  

    Mas dona de casa sabe,  a primeira coisa a fazer para arrumar a casa é cortar a conta de despesa de juros, muito mais se pagando taxas de juros acima do praticado no mercado, pois corroí as estruturas até levar a falência. 

    Obama, a bruxa do FMI, Gregos, Suíços, Espanhóis etc se deliciam com Dilma enquadrada, comportada mais BACEN autônomo nas mãos dos ex-analistas do FMI, que assim gera receitas a eles muito acima do 0.1%, 0.25%  a 3% praticados em seus títulos, ainda que suas economias em crise desde 2008.  Nesses 20 anos já recuperaram o principal; E BACEN continua gerando lucros ao Fed e outros Bancos Centrais.. 

    Na falta de Lei cobrando  Responsabilidade Financeira, financiamento empresarial e Banco Central nas mãos de banqueiros, as taxas de juros básicas elevadas é igual vaca sagrada, não se mexe nela.  

    Uma salva ao BACEN a serviço do Mercado Financeiro com a condescendia da nossa Presidenta Dilma.

    Se Governo quisesse levar rate de investimento do Brasil para AAA e resolver contas publicas bastaria baixar as taxas de juros Selic para para 3%. obviamente. 

    E especuladores internacionais não teriam muitas opção nesse ponto no tempo para aplicar esse trilhões de dólares descarregados pelo governo americano para reativar a economia americana e desvalorizar o dolar. 

    E o contrário ocorre se oferece taxas de agiotas,  implica em piora de avaliação de risco obviamente. E assim lá se vão R$ 400bi / 10% do PIB. Meta de taxas de juros, o céu é o limite, PREVARICAÇÃO, IMPROBIDADE.

    Para arranjar recursos:

    Austeridade fiscal, cortar aposentadorias e direitos sociais , exceto a deles próprios.

    Aumentar e criar mais impostos,(quem sabe de novo a CPMF), 5) “vender” depreciado o patrimônio publico

    Explorar a população com impostos abusivos nas contas de energia, combustível, comunicação, tudo para diminuir mercado interno e gerar desemprego. Assim gera excedentes para exportação, além dos minérios in natura em grande navios que trazem na volta  produtos manufaturados com  nossos mineiros e quebrando nossas industrias,

    Fazer licitação de cessão de ativos com elevado valor de outorga para inviabilizar a entrada de novos empreendedores. entregar para os banqueiros / sócios de empresários e carregando nos preços as imorais taxas de retorno, tipica de déspotas (eles ainda sabem que a grana vai voltar na forma de juros) .  

    E a turma reforça o CV..  

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