O câmbio e a crise dos jornalões

Nos próximos dias haverá nova rodada de demissões nos principais jornais brasileiros – especialmente Estadão e Folha.

Em outros momentos, as demissões resultaram de erros estratégicos para se adaptar às novas tecnologias. Deste vez, é câmbio na veia.

Os problemas da mídia com o câmbio explicam bem porque ela – ao lado do mercado financeiro – tornou-se o principal obstáculo a um câmbio competitivo, que preservasse a vitalidade da indústria instalada no país – nacional e estrangeira.

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Vamos a um pequeno jogo de simulações, em cima de algumas correlações de preços. Imagine os seguintes dados:

  1. De cada 100 de vendas avulsas e assinaturas, suponha que papel, responda por 30; gráfica por 10; distribuição por 5; pessoal por 40; outros por 10; restando um resultado operacional de 5. São números estimados superficialmente, importando mais a ordem de grandeza.

  2. Supondo uma desvalorização cambial de 30%, o custo do papel subirá para 39% – mantidas as demais premissas – e o resultado operacional cairá de 5 para -4.

  3. Para retomar o patamar anterior, será necessário um corte de 23% na folha, reduzindo-a para 31% do custo final. Ou então, aumentar em 16% a tiragem, sem levar em conta custos de campanha.

  4. Ocorre que o cenário é cada vez mais de queda de tiragem. Cada 5% de queda de tiragem impacta em mais de 3% o resultado operacional, para um setor que opera com baixíssima margem de lucro. Reajuste cambial de 30% e queda de tiragem de 5% jogam o resultado operacional em quase -7%

***

Está-se falando de uma estrutura hipotética porque o resultado operacional de vendas avulsas e assinatura costuma ser bastante negativo – compensado pela receita publicitária.

Acontece que nos grandes centros a publicidade minguou, devido à crise que a própria grande mídia alimentou.

Não se atribua a crise a uma conspiração midiática. Ela é de quase exclusiva responsabilidade dos erros de política econômica do governo Dilma.

Mas desde 2010 a velha mídia vinha apostando insistentemente no pessimismo como arma política. Conseguiu comprometer o maior feito internacional do país, a Copa do Mundo, espalhando um terrorismo que afetou profundamente o fluxo de visitantes e a imagem do país no exterior.

Regozijou-se quando a Lava Jato paralisou e colocou em risco a cadeia produtiva do petróleo. Estimulou o movimento irracional do Ministério Público Federal de liquidar com as empresas, atacando qualquer tentativa de acordo que, punindo vigorosamente executivos e controladores, preservasse a atividade das companhias.

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No amadorismo que marcou os grupos de mídia desde 2005, combateram qualquer forma de mudança nas regras de publicidade, que permitisse a travessia mais rápida para a era digital. E cerraram forças quando se revelou a cumplicidade criminosa entre a Editora Abril e a quadrilha de Carlinhos Cachoeira.

Com esse movimento, beneficiaram exclusivamente o elo mais forte, as Organizações Globo, que ampliaram cada vez mais sua fatia no bolo publicitário nacional.

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A própria Globo irá sofrer pesadamente com o câmbio. E, à medida em que a Smart TV (TV por Internet nos modernos aparelhos de TV) for se ampliando, será o fim da TV aberta e dos grupos familiares de mídia.  

Luis Nassif

119 Comentários

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  1. Democracia???

    Não existiria crise se respeitassem o leitor.

    Tomar o café da manhã folheando um jornal sempre foi um grande prazer. Isto no tempo em que havia opções. No tempo em que conviviam o Correio da Manhã, a Última Hora, o Diário de Notícias, o Jornal do Brasil e O Globo. Hoje já não é mais possível ter este prazer num cenário em que temos uma única e uníssona manipulada informação. Onde o cartel dos Marinhos matou todas as possibilidades de existência de outras Agências de Notícias.

    Recentemente assisti na Globo News (quanta incoerência) uma reportagem sobre o jornal parisiense Libération com Serge July, na qual afirma com todas as letras “… só existe DEMOCRACIA quando convivem muitos, realmente muitos, jornais de diferentes orientações políticas…” A entrevistadora insistia em afirmar que o jornal reunia um grupo de editorialistas maoístas, entre eles Sartre, e July assegurava que, ao contrário, o jornal reunia as mais variadas correntes políticas o que o fez sobreviver a todas as crises.

    Quando olhamos para o quadro jornalístico que vivemos atualmente custo a crer que ainda possamos chamar de democrático o estado de coisas que vivemos…

    1. É exatamente meu caso, caro

      É exatamente meu caso, caro Fernando. Para mim, a primeira coisa ao acordar era tomar café lendo jornal. Lia o JB que me pai assinava. Depois, já morando sozinho, com O Globo cooptando todos os grandes nome do JB, passei a ler o jornal dos Marinho, um pouco a contra-gosto.

      Cancelei a assinatura em 2006, quando o golpismo mau-carater tornou-se insuprtável. Hoje em dia, esse jornaleco de graça não quero. O Globo de graça é caro. 

      Muito provavelmente se morasse em Paris, assinasse o Liberation, e em Londres, o The Guardian, sem dúvida.

    2. Bem colocado Fernando…

      ..e’ exatamente isso..

      Ainda sobre assistir a Globo News.. Faz exatamente 2 anos que não assistimos nada da Globo lá em casa.. E nem temos partido algum político, só gostaríamos de alguma coisa menos hipócrita, mais plural, com um mínimo de insenção…

      Chega a dar náuseas ver os jornalistas/comentaristas da Globo babando como leões famintos atrás de presas, ao noticiarem algo de ruim do país, algo de ruim da política, algo relacionado a alguma crise econômica, qualquer coisa que difame o governo etc. Leilane Neubarth, Natuza, Elaine (ou Eliane) Catanhede, Cristhina (ou Cristiane) Lobo, Miriam Leitão, Renata Vasconcelos, Sardenberg etc. Que turminha hein…

  2. Quem está matando o jornal

    Quem está matando o jornal são eles mesmos; leio jornais desde os meus seis, sete anos, pedia para o meu pai comprar para ler os suplementos infatis, teve época que comprava todo dia, pare na época do tal mensalão, aquela tresloucada escalada que se impuseram ficou intragavel, afora que os bons jornais como o velho JT sumiram, a internet pode ter sido uma das culpadas pelo declinio dos jornais mas a mão pesada da manipulação de noticias tambem.

     

  3. A crise ta braba

    A crise ta tao forte que a Fernão Dias estava lotada no feriado, milhares de carros, caminhõe e ônibus fugindo da crise.

    Fui comprar chocolate pra pascoa e desisti por causa da fila.  Essa semana ao tentar marcar barbeiro  não tinha horário disponivel , lavar o carro só a partir de sabado, minha mulher não consegui manicure antes de sexta  (encaixado) e pra piorar não consegui reservar hotel (tentei 2) pro fim de semana do dia 11 e tive que marcar pra dia 18.  

    Lembro dos fins dos anos 90, na bonança economica, quando tinhamos serviços a  vontade, as estradas e aeroportos eram tão eficientes que pareciam vazias. Tinhamos tantos trabalhadores braçais disponiveis, que as vezes um pedaço de pão era suficiente para paga-los. A bonança era tanta que ainda sobrava grana pra mandar pras ilhas virgens, sem ter que se preocupar com a receita. Os jornais davam gosto de ler e assistir, eram tantas grandes obras e boas noticias que eles  eram obrigados a mostra alguma.

  4. Que crise?

    Nassif, desculpe mas a incoerência do texto é de doer:

    “Não se atribua a crise a uma conspiração midiática. Ela é de quase exclusiva responsabilidade dos erros de política econômica do governo Dilma”

    “Mas desde 2010 a velha mídia vinha apostando insistentemente no pessimismo como arma política. Conseguiu comprometer o maior feito internacional do país, a Copa do Mundo, espalhando um terrorismo que afetou profundamente o fluxo de visitantes e a imagem do país no exterior”

    “Regozijou-se quando a Lava Jato paralisou e colocou em risco a cadeia produtiva do petróleo. Estimulou o movimento irracional do Ministério Público Federal de liquidar com as empresas, atacando qualquer tentativa de acordo que, punindo vigorosamente executivos e controladores, preservasse a atividade das companhias.”

    Pelos dois últimos parágrafos, me parece que a crise foi fundamentalmente provocada pela mídia. Aliás, que crise?

    1. Cara,
      leia o texto com

      Cara,

      leia o texto com atenção e verá que não tem incoerência alguma. Ele diz que a culpa da crise é QUASE exclusiva responsabilidade dos erros de política econômica do governo Dilma. Leia o texto com mais atenção para não cometer gafes com essa. 

      Abraços

      1. Cara, eu li o texto, percebi 

        Cara, eu li o texto, percebi  o quase, mas também notei, que como sempre, o Nassif tenta ficar equilibrado em cima do muro!!

  5. O pessimismo foi é uma das

    O pessimismo foi é uma das maiores armas para se destruir uma economia (de mais, nascente e em fase de firmação). Os erros de Dilma apenas se somaram ao pessimismo não sendo – se forma alguma – a crise de “quase exclusiva responsabilidade dos erros de política econômica do governo Dilma”

    1. O pessimismo foi é uma das

      A família Marinho assistiu com prazer a derrocada do JB!  Quebrou não por ingerência somente, mais tb, e principalmente porque teve que enfrentar a família Marinho e seus joguetes podres com sucessivos governantes.  A dívida com o BNDES não foi paga. Pacotaços nos anos 80 e 90, não permitiam que embora pagamentos fossem realizados e dívida somente aumentava. Enfim a família Marinho já desde 2002 passa pela mesma situação que não imaginavam.   

  6. sonho

    muito agradável a possibilidade de assistir jornais e emissoras de tv – revistas – esvaindo-se em suas próprias teias 

  7. O fim da mídia familiar

    Digo mais. Com o fim dos grandes grupos de mídia e consequentemente a democratização da informação que se tornará objetiva e realmante progressiva, trazendo uma maior sociabilização entre os povos e a aceleração da missigenação da humanidade até cjhegarmos a um só povo de uma so raça e com isso o fim do racismo e a queda das fronteiras. +/- 1000anos. a frente a humanidade graças a infromação democrática e sem populismo se tornará mais autosuficiente e autosustentável. A mídia brasileira chama os políticos brasileiros de populistas, quando ela mesmo é populista e pior diz que não é, portanto hipócrita. Vejamos: O jogador Edmundo matou três dirigindo bêbado e fazendo racha, seu processo foi arquivado 12 anos depois sem punição e hoje é herói nacional na BANDleaks. Sendo q a BANDidagem faz reportagens super dramaticas falando sobre a impunidade no trânsito e hipócritamente dá emprego e fama para um criminoso empune. A BANDidagem reclama quando um político acusado d corrupção se cala não querendo responder via mídia sobre as acusações a ele atribuída. Porém quando a mesma empresa é acusada de sonegação fiscal com contas na Suíça a resposta dada pela mesma é que não vai comentar o caso. É OU NÃO É POPULISMO BARATO O Q TODAS AS EMPRESAS D MÍDIA FAZEM. HIPOCRISIA PURA.  

    1. Não é tartaruga, André, mas

      Não é tartaruga, André, mas RÃ. Fosse tartaruga o escorpião não a golpearia dado a firmeza do casco e assim nada de fábula.

    2. Foi jabuti e a ferroada foi no pescoço

      Foi jabuti e a ferroada foi no pescoço, e não era rio, era “córgo”; o jabuti atravessou andando porque também não sabia nadar.

  8. Copa do Mundo

    O “Não vai ter Copa” foi um tiro no 

    proprio pé

    Até hoje não consigo imaginar como a Midia foi tão cega

    Para atingir o Governo aceitaram atingir a eles mesmos

    1. Copa do Mundo

      Se eu tivesse tempo me aventuraria a escrever um livro provando que a oposição (incluindo PSDB e mídia) é que derrotaram o Brasil na Copa do Mundo. 

      A oposição colocou na cabeça como favas contadas que se o BRASIL fosse campeão Dilma venceria as eleições. Então, já que não foi possível barrar a Copa, o passo seguinte seria impedir que a Seleção fosse campeã. Mas o custo seria alto, com perda de publicidades em torno da SELEÇÃO EXACAMPEÃ, mas seria compensado pela vitória de Aécio. 

      Expliquei para vários direitistas que a tese deles estava errada. Que Dilma ganharia nas duas hipóteses, porque o governo do PT é um bom governo, pois era um governo da inclusão social, um governo que incorporou milhares de pessoas ao mercado de consumo, que colocou milhares na universidade etc. etc.

      Mas a direita sofria o fenômeno da “mente fixa”. Virou escrava de si mesma.

      É preciso considerar a velha teoria conspiratória para a análise de três pontos:

      1) Quando Fred simulou pênalti na primeira partida do Brasil na Copa, a imprensa o condenou severamente. Uái! A imprensa teria que elogiá-lo, porque o Brasil foi beneficiado com a malícia dele. Os torcedores, sem perceber o jogo da Globo, passaram também a condenar Fred.

      2) Por que tiraram Neymar (contundido seriamente!)  e Tiago Silva (expulso) da Copa? Eram os dois jogadores-chaves da Seleção. Depois da condenação nacional, Fred apagou-se. Neymar sarou rapidinho e nem sente sequelas, apesar daquele alarde todo. Por tudo o que aconteceu, o time ficou abalado.

      3) A mídia não saiu de cima da Seleção. Se Neymar soltasse um pum! lá estava a Globo. Atletas são pessoas jovens; por mais que sejam atualizados com a tecnologia e vacinados contra a bajulação, não resistem ao stress. Primeiro, a bajulação, depois a condenação. Verdade seja dita, que Galvão Bueno foi o único a não seguir a onda de condenação da Seleção, embora desde o início tivesse fomentado a bajulação ilimitada.  

      1. É bem possivel
        Mas no minimo

        É bem possivel

        Mas no minimo havia uma pressºao exagerada sobre os atletas que sempre esperavam por uma catasttrofe na organização a qualquer miomento

  9. Nassif… Tem receita oculta nesta equação…

    Claro que se partirmos do princípio de que nossa grande Imprensa (e em especial a Globo) vive exclusivamente de suas próprias receitas (venda de jornais + revistas + publicidade) não haveria nenhum senão ao texto sempre brilhante de Nassif. Mas quem lucra, de fato, com o caos instalado por eles na nossa economia? Quem? Se você pensou nos USA candidatou-se a concorrer a uma SVU zero quilometro. Simples assim…

  10. Mano, na boa… se os barões

    Mano, na boa… se os barões da mídia brasileira querem se livrar dos “males do câmbio” eles podem fazer algo que será bom para eles e bom para o Brasil (não necessariamente nesta ordem): mudar suas empresas para a Europa ou para os EUA e enfrentar a competição pelos euros e dólares onde eles são imprimidos. Ha, ha, ha… boa viagem. 

  11. Não sei não…

    Claro que as coisas mudam e as novas tecnologias trouxeram maneiras diversas de termos notícia. Só que a grande cobertura ainda é feita pelos maiores grupos de mídia, que ainda trazem os articulistas mais conceituados e críveis. Nassif é um que se beneficia do período em que fez parte da tal Grande Mídia – na hora de procurar por comentários e notícias é melhor vir aqui ou ao Capilé?

    Enfim, acho que é um momento de reinvenção, assim como foi a chegada da TV para o rádio e para os jornais e revistas. Vale lembrar que o ponto central ainda é cobertura jornalística e geração de conteúdo, matéria em que esses grupos ainda se encontram anos luz à frente dos blogueiros e editorialistas de youtube (que, aliás, buscam na grande mídia suas pautas, via de regra).

    1. Geram muito mais conteúdo,

      Geram muito mais conteúdo, sem dúvida. Mas esse “conteúdo” está cada vez pior. Hoje em dia quem não lê os blogs, onde esses “conteúdos” são submetidos `a analise (fecal?), é um cidadão tomado pela mais absoluta ignorância. Um analfabeto político em mais alto grau.

      Acabei de entrar no Facebook de um amigo meu. Ele lê o pig. Está divulgando as manifestações contra o “comunismo”.  Abstive-me de fazer qualquer comentário. Diante de tal indigência intelectual, não sei nem como começar

  12. “Não se atribua a crise a uma

    “Não se atribua a crise a uma conspiração midiática. Ela é de quase exclusiva responsabilidade dos erros de política econômica do governo Dilma.”

    A crise é estrutural do capitalismo. Decisões de governo podem aprofundar, ou, ao contrário, atenuar ou adiar por algum tempo as piores consequências. Mas é um sistema contraditório, que não tem como não entrar em crise periodicamente.

    E o epicentro desta crise, hoje, é a Europa, não o Brasil. Lamento, mas não tem como decisões da Dilma (ou do Aécio, se tivesse ganhado) resolverem a crise da dívida grega, ou o crescente desemprego na Espanha ou Reino Unido, ou a doença holandesa da Holanda, ou, enfim.

    Se a gente não entender isso, vamos continuar dando palpite furado sobre como tudo seria fácil se a Dilma não fosse teimosa, ou se o PT processasse todo mundo, ou se a gente passasse a mão na cabeça das empreiteiras, ou abrisse mais as pernas para o PMDB, ou outra dessas panacéias que andam sendo vendidas por aí nas drogarias políticas de plantão.

    1. Pois é Donadio..

      …seria muito fácil sair desta “crise”… Bastaria que tivéssemos um governo entreguista e neo-liberal… Em alguns anos, seriamos protetorado americano e aos poucos começarimos a usufruir de um maravilhoso sistema de marketing onde acreditaríamos estar no verdadeiro paraíso.. Simples assim..
       

  13. Deus te ouça …
    Que seja o

    Deus te ouça …

    Que seja o fim da quadrilha midiatica … que as cinco familias mafiosas da midia se afundem ..

    Bem-feito, Fizeram uma aposta erradissima em disseminar o pessimismo e estimular as profecias que se auto-cumprem.

    Com a intenção de encurralar o governo, fizeram estragos desnecessários na economia disseminando medo e pessimismo. As pessoas pararam de comprar, os empresários pararam de investir, o governo de arrecadar. Os tontos agora colhem o que plantaram. Não tem verba puclicitária, o governo gasta menos com propaganda e as pessoas param de comprar jornais e revistas. E a roda vai girando e cada vez vai ficando pior. Uma empresa demite aqui, a outra em consequência demite ali.

    Mas se realmente Deus te ouvir e estes grupelhos, esta quadrilha midiatica falir, acho que apesar dos pesares a crise terá valido a pena.

     

     

  14. “Não se atribua a crise a uma

    “Não se atribua a crise a uma conspiração midiática. Ela é de quase exclusiva responsabilidade dos erros de política econômica do governo Dilma.

    Mas desde 2010 a velha mídia vinha apostando insistentemente no pessimismo como arma política. Conseguiu comprometer o maior feito internacional do país, a Copa do Mundo, espalhando um terrorismo que afetou profundamente o fluxo de visitantes e a imagem do país no exterior.”

    Penso que o segundo parágrafo contradiz o primeiro.

    A conspiração midiática pregando o caos 24 horas por dia desde 2010, recrudescendo ainda mais a partir de 2012, quando constataram que se tudo continuasse como estava, O PT venceria a eleição no primeiro turno, e de lavada,  ajudou a nos levar para a situação que vivemos hoje.

    A midia tem pelo menos 75% de responsabilidade.

     

  15. “Não se atribua a crise a uma

    “Não se atribua a crise a uma conspiração midiática. Ela é de quase exclusiva responsabilidade dos erros de política econômica do governo Dilma.

    Mas desde 2010 a velha mídia vinha apostando insistentemente no pessimismo como arma política. Conseguiu comprometer o maior feito internacional do país, a Copa do Mundo, espalhando um terrorismo que afetou profundamente o fluxo de visitantes e a imagem do país no exterior.”

    O Nassif primeiro isenta a mídia e depois culpa a DIlma pelo fracasso da economia. Só que depois dá 1 (um) exemplo de como a mídia influenciou negativemente o ambiente econômico brasileiro. Poderia citar vários outros, mas pra não aliviar pra Dilma ele só dá um mesmo. 

  16. O velho oligopólio da mídia brasileira agonizando

    Concordo com grande parte do texto acima, e vou mais adiante: neste dia do Jornalista[7/4], que os profissionais busquem novos rumos mais concretos, pois os oligopólios estão na forca,  e em muito menos tempo não serão os mesmos. Junto com o “Brasil passado a limpo”, lá vão eles também. A geração nova não lê mais jornais e revistas impressas, estão ligados em outra esfera e muito espertos, falam e dão opinião o tempo todo. Portanto, a regulamentação da mídia brasileira vai se fazendo por força das novas circunstâncias, o passo seguinte é o governo distribuir bem a publicidade, —e aí sim teremos um Brasil falando pra o Brasil, a nação incluída.

  17. Há anos advogo para um cambio suficientemente competitivo

    para a industria brasileira, que afinal foi quem pagou meu salario por 30 anos. Não sei se o nível atual já é suficiente para a maioria das empresas (há estudo de bancos – portanto feito por gente que nada entendem de indústria -que citam R$ 3,40 e até R$ 3,70/US$ 1,00), mas se pode ajudar a quebrar de vez abril/fsp-uol/oesp/globo, para mim estará de bom tamanho.

    Tipo assim “efeito colateral” positivo.

  18. A ditadura militar acabou,

    A ditadura militar acabou, mas as organizações empresariais do setor de comunicações não refletiram as mudanças ocorridas em sua missão institucional. Se durante a ditadura, foram “obrigadas” a apoiar a ditadura, combater os movimentos sociais e lucrar com a situação, o padrão de censura imposta criou raízes profundas na cultura destas organizações. Elas continuaram praticando a censura mesmo após a abertura política. A censura que era pública tornou-se privada e fundamentada em crenças ideológicas fundamentalistas.

    O mundo girou e a roda da imprensa não acompanhou o movimento. Ainda continuaram praticando sua diretriz básica de combater os movimentos sociais, a esquerda. Só que agora, não estão conseguindo lucrar com a situação. Será que conseguirão alterar a sua cultura organizacional para sobreviver ? Se o lucro era fácil e cartelizado, os novos tempos que trouxeram a internet também exige mudanças de crenças, valores e costumes. Se não realizarem um planejamento estratégico profundo,  para mudar a cultura e se adaptar a nova realidade mundial, naufragarão nas ondas do ciberespaço.

     

  19. Parece que a Globo está tão

    Parece que a Globo está tão forte que até o “seo” Nassif está entrando, ou melhor, já entrou na onda dela. Ou não?

    “É tudo culpa da presidente Dilma”, ou melhor, da Raínha e Tirana Dilma. Acabaram-se os 3 poderes (ou 4). Ela governa soberanamente, com todo o seu mau humor !

    Ou tudo  não passa de business?

  20. Morte anunciada

    Certas crises na mídia impressa ou não, têm mortes anunciadas. Muitos grandes jornais tinha ou têm 

     pro labore altissimos, incompatíveis com a realidade brasileira. E muitos desses salários propiciados pelo QI (Quem indica) Quando do famigerado crime de ANtonio Pimenta (demorou dez ano em julgamento), ficou claro que já naquele tempo (há dez anos mais ou menos) , ele havia promovido a sua amante que passou a ganhar 8 mil por mês, ainda  hoje um alto salário nas redações. E fez em detrimento de outros, com mais méritos profissionais nas redações.  Quando a revista SET passou a ser administrada pelo grupo empresarial de Nelson Tanure, logo veio o declínio e o calote em muitos. Como colaborador, fiquei a ver návio em torno de 5 mil reais e ainda paguei imposto porque emiti nota. Mas tenho certeza que esse débito que atingiu também outros veículos sob a administração de Tanure, não prejudicou a vida pessoal do empresário.  Nas emissoras de TV existe um quadro semelhante na área de jornalismo. 

      1. Pois é.
        Soube neste feriado

        Pois é.

        Soube neste feriado de uma “parente” que é vendedora na CVC que as vendas aumentaram.

        Dito isto, vários parentes e “parentes” coxinhas ficaram de queixo caído, logo após uma patética narrativa de uma “tia” que participou da micareta na Paulista no dia 15 de Março.

  21. Nassif, o Padilha reusou a

    Nassif, o Padilha reusou a Coordenação Polítia e disse que preferia continuar na Aviação Civil.  Esse Padilha !!!

  22. O meu comentário é um pouco

    O meu comentário é um pouco fora de pauta.mais ontem foi delecioso assistindo o jornal da band com o Boechat,derrepente entra uma matéria falando da alta da bolsa e queda do dolar,quando retoma para o ancora Boechat,ele faz um comentário que na minha visão foi um direto de direita na Mirian Leitão:” Esses resultados se deve,ao que parece a economia americana não está essa maravilha toda que andam espalhando por ai”.

    Lembrei de um artigo cheio de odio da Mirian na segunda feira após o panelaço,botando mais lenha na fogueira,sustentando que havia uma “espetaculosa”criação de empregos nos EUA.usando um entusiasmo que ela nunca empregou no pleno emprego da Dilma.

    Se havia alguma duvida em mim ,sobre o carater ou competencia de dona Miriam Leitão,Boechat ontem clareou bem as ideias.

    1. Só não se engane com o

      Só não se engane com o boechato: não passa de um Datena com verniz (bem fininho!!!!) progressista. É ódio a política na veia e amém ao  latifundio. Não vale nada!!!!

  23. Os problemas advindos do

    Os problemas advindos do câmbio somente apressa a morte de quem já está “entubado na UTI”. Dá pena e dó(para alguns, regozijo) se verificar revistas e jornais entulhados em bancas e supermercados. Como sempre, sobra alguém para se beneficiar da desgraça dos antes gloriosos jornalzões e jornalecos e das portentosas revistas semanais como a VEJA. Os vendedores de peixes e os donos de cachorros e gatos, por exemplo, hoje se deparam com um oferta maior que a demanda em termos de “embalagem” para as suas mercadorias, caso dos primeiros, e da produção orgânica, caso dos segundos. 

    Entretanto, convenhamos: a deterioração não é só econômica, mas também ética. Quem teve oportunidade, como esse escriba, de ler a imprensa em décadas passadas, fica chocado com o decréscimo da qualidade na parte editorial, nas análises e no noticiário. O predominante passou a ser o colunismo, o achismo e uma brutal partidarização infectando até o factual. Preponderam as versões e não a leitura da realidade. Em suma: desonestidade para dar e vender. 

  24. seu nassif, agora, deu de

    seu nassif, agora, deu de chutar cachorro morto…

    é a crise sistêmica do óbvio da vida social e cotidiana em processo inaugural de mutação gênica dos habitus e modos à mesa, provocado pela devastadora avassaladora revolução tecnológica TIC.

    ontem no metrô, em horário civilizado, observei um passageiro, de um outro planeta bizarro… folheando e lendo um jornal de papel, com notícias esportivas, como se lia no século XX… surpreso com a visão mundana, fiquei ali à espreita… observando encantado a criatura e seu jornal à moda antiga.

  25. Depois de ler o artigo, fico

    Depois de ler o artigo, fico achando que o certo seria deixar tudo como era, não investigar nada, não denunciar nada e não paralisar nada. Afinal, a ilusão de que o país era uma potência foi muito melhor do que a descoberta de que vivíamos em uma farsa. Abaixo a verdade! 

  26. *

    Nassif, é certo que  a midia em geral, radios, tvs, jornais, revistas, etc e tal, passam por dificuldades, não só aqui como lá fora, em bom português os chamados desenvolvidos. Sabemos também que esses países estão em serias dificuldades, mas nem por isso as soluções perseguidas pelas empresas de comuicação se compara com a truculência medieval que encontramos por aqui. Lá, vivem fazendo ginásticas de gerenciamento de seus meios periodicamente; em um momento cobram pelo acesso de suas páginas na internet, depois liberam, em seguida retornam a cobrança e assim por diante.

    A crise dessas empresas daqui são milenares, a questão tecnológica apenas aceleram esse processo. Quem não se lembra um tempo atrás era um tal de recortar e juntar cupons para trocar por diversos brindes, apenas para alavancar as vendas?

    Um pouco mais de 10 anos atrás, acompanhava frequentemente as páginas do “Observatório da Imprensa” na internet, assim como o programa com o Dines na TVE; agora leio apenas os posts deles que são colocados aqui no blog. Mas nessa época, o Nelson Hoineff publicou diversas reportagens sobre as dificuldades da Globopar com a sua dívida e que estaria sendo renegociada com os credores ,e essa dívida tornava-se difícil de ser paga com a valorização da moeda estrangeira, no caso o dólar. As Organizações Globo alegavam que as empresas do grupo não faziam parte da Globopar, mas parece que os credores, na época , quizeram que a lucrativa Tv Globo fosse a garantidora dessa dívida. Desse modo, e desde esse tempo a campanha para o Real se manter apreciado não parou.

    Só mais algumas coisas: muito dessa dívida se refere às obras do Projac; para os Marinhos antes êles do que o país e ressaltar que essa época era por volta de 2001 / 2002, e talvez explique o não pagamento do IR referente a transmissão da Copa 2002.

    Vou postar umas materias da imprensa, selecionado pelo Observatório assim com alguns links, mas o material no site é farto.

    Observatório da Imprensa

    GLOBO EM CRISE 

    Chico Santos

    “Globopar diz que vai ‘reescalonar’ dívida”, copyright Folha de S. Paulo, 29/10/02

    “A Globopar Comunicações e Participações, holding da família Marinho que controla empresas de comunicação, como a Net (antiga Globo Cabo) e a Globo.com e a Editora Globo, anunciou ontem uma moratória, com o reescalonamento do fluxo de pagamentos da sua dívida financeira.

    A empresa diz que a medida é decorrente da ‘significativa desvalorização do real e da deterioração das condições econômicas do Brasil’.

    De acordo com o comunicado, distribuído no começo da noite pela empresa, o reescalonamento é parte de uma reavaliação da sua estrutura de capital.

    ‘A Globopar espera dar novas informações sobre esse processo de reavaliação nos próximos 90 dias’, afirma.

    A dívida sujeita à moratória, de acordo com a assessoria de imprensa da Globopar, é de US$ 1,5 bilhão, sendo US$ 900 milhões em bônus.

    A assessoria de imprensa da Globopar informou que a suspensão dos pagamentos foi feita em meio a um processo de renegociação dos débitos com os credores. Informou ainda que as dívidas da Net estão fora do reescalonamento.

    Investimento

    A nota afirma que a TV Globo Ltda., empresa que engloba as emissoras de televisão aberta do grupo Globo e que não faz parte da empresa de participações, ‘é garantidora de uma parte das dívidas financeiras da Globopar’.

    Segundo a assessoria, isso não significa que ela seja afetada pela suspensão dos pagamentos. A TV Globo, a Infoglobo (controla o jornal ‘O Globo’) e o Sistema Globo de Rádio não fazem parte da Globopar.

    Segundo o documento, a família Marinho investiu nos últimos seis meses ‘mais de US$ 170 milhões’ na Globopar, mas não conseguiu reverter o quadro de dificuldades.

    ‘Apesar do forte apoio financeiro dos seus acionistas, a contínua desvalorização do real e a significativa redução do crédito disponível no mercado para as empresas brasileiras vêm onerando de forma significativa a dívida em dólares da Globopar’, diz o texto divulgado ontem.

    A nota diz também que ‘a Globopar já começou a conversar com alguns credores’ e que as empresas Goldman Sachs & Co. e Houlihan Lokey Howard & Zukin Capital foram contratadas para assessorá-la na reavaliação dos ativos e na atração de investidores. Em relação ao mercado brasileiro, a assessoria será do Unibanco.

    Em junho deste ano o grupo Globo anunciou a criação da Globo S.A., que deveria englobar todos os investimentos do grupo e substituir a Globopar.

    Ela seria presidida por Henri Philippe Reichstul, ex-presidente da Petrobras que assumiu no começo deste ano a presidência da Globopar.

    Em setembro, o grupo anunciou a saída de Reichstul do cargo e a suspensão do processo de criação da Globo S.A.

    A Globopar passou a ser apenas uma holding financeira, presidida por Ronnie Vaz Moreira, levado por Reichstul para ser o diretor financeiro da empresa.

    Assembléias canceladas

    Ontem, foram canceladas duas assembléias de acionistas da Net que deveriam tratar do fechamento da reestruturação da dívida da empresa, de aproximadamente R$ 1,1 bilhão.

    A assembléia de acionistas que deveria aprovar as propostas a serem levadas aos credores foi interrompida e deverá prosseguir amanhã.

    Em comunicado à Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), a Net diz que as propostas ainda se encontram ‘em fase de análise e de definição’.

    De acordo com o que a Folha apurou, a Globo decidiu anunciar a suspensão do pagamento da dívida da Globopar apenas ontem, um dia depois do resultado das eleições presidenciais, para que isso não fosse usado por nenhum dos dois lados da campanha eleitoral.

    O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) recentemente deu apoio para a Globocabo.

    Mesmo assim, o BNDES só entrou com pouco mais de R$ 30 milhões na operação de emissão de debêntures. O ingresso maior de capital foi da própria Globo, que injetou R$ 600 milhões na empresa.”

     

    Painel do Leitor, FSP

    “Globopar”, copyright Folha de S. Paulo, 31/10/02

    “‘A Globopar esclarece que não recebeu empréstimo de R$ 30 milhões do BNDES, conforme publicado na reportagem ‘BNDES não deve emprestar mais dinheiro à Globopar, indica Lula’ (Brasil, pág. A12, 30/10).

    O BNDES, na qualidade de acionista da NET Serviços, ex-Globo Cabo, participou do aumento de capital da empresa realizado em agosto passado, assim como o fizeram a Globopar e outros acionistas da empresa.’ (Ronnie Moreira, presidente da Globopar (Rio de Janeiro, RJ)”

    Veja

    “Imagem da crise global”, copyright Veja, 6/11/02

    “Na semana passada, a Globopar, holding financeira que administra a maior parte das participações acionárias das Organizações Globo, anunciou o reescalonamento de uma dívida de 1,5 bilhão de dólares. Nos próximos noventa dias, os pagamentos, com vencimento até 2008, serão renegociados junto aos credores, a maioria estrangeiros. Não estão incluídos nesse processo os débitos das empresas mais conhecidas da família do empresário Roberto Marinho, como a TV Globo (que é, no entanto, a garantidora dos créditos concedidos à Globopar), o Sistema Globo de Rádio e os jornais O Globo, Extra e Diário de S. Paulo. A crise da holding deixa em situação delicada a Net, operadora de TV a cabo do grupo em sociedade com BNDESPar, Bradesco, RBS e Microsoft. A companhia está fora da renegociação, mas teve sua avaliação de risco rebaixada pela agência Standard & Poor’s, que a colocou no rol das empresas em condições precárias para honrar seus compromissos. A Net, que estava em fase final de negociação de uma dívida de 1,1 bilhão de dólares, acabou suspendendo a assembléia de acionistas que havia sido convocada justamente para acertar os termos finais do acordo com seus credores.

    A holding, que faz parte de um dos maiores grupos privados brasileiros, está sendo vítima da mesma conjunção de fatores que aflige todas as companhias que contrataram empréstimos externos. A questão central está na desvalorização do real. A explosiva combinação de aversão mundial ao risco com as incertezas advindas do processo eleitoral no Brasil produziu uma restrição de crédito que não encontra paralelo nem no período imediatamente posterior à moratória decretada no governo Sarney. As empresas não conseguem financiar operações de exportação e importação nem refinanciar suas dívidas em dólares e recorrem ao mercado doméstico para obter recursos para pagá-las. Como há escassez de moeda estrangeira devido à grande procura, a cotação sobe e aumenta o montante das dívidas. É um círculo vicioso e perverso. ‘A contínua desvalorização do real e a significativa redução do crédito disponível no mercado para as companhias brasileiras vêm onerando de forma significativa a dívida em dólares da Globopar’, resume o presidente da holding, Ronnie Vaz Moreira.

    No início do ano, nem as previsões mais pessimistas davam conta de que o novo presidente seria eleito com o dólar beirando os 4 reais. Desde o início de maio, quando começou a escalada cambial, as cotações já subiram 52%. Não há registro de algum setor cuja receita tenha subido nessa proporção em tão curto intervalo de tempo. No caso da Globopar, que tem quase 90% de suas dívidas em dólar e receita em reais, o problema é ainda mais grave. Principalmente num momento de retração do mercado interno, que só tende a se acentuar depois da decisão do Banco Central de aumentar os juros de 18% para 21%. Esse conjunto de dificuldades atropelou os planos da empresa, inclusive a criação da Globo S.A, uma holding que deveria abrigar todos os investimentos do grupo, abrir caminho para a entrada de um sócio estrangeiro e para a colocação de ações nas bolsas de valores. A família Marinho tentou capitalizar a Globopar e evitar o reescalonamento da dívida, uma medida desgastante e negativa num momento em que o país precisa sinalizar tranqüilidade para investidores e credores externos. Só nos últimos seis meses, foram injetados mais de 170 milhões de dólares na holding, mas a situação ficou insustentável.

    Uma decisão dessa gravidade tomada por um grupo do porte das Organizações Globo num momento de transição como o atual provoca, inevitavelmente, turbulência no mercado. Os analistas se dividem entre os que atribuem as dificuldades da Globopar exclusivamente à conjuntura econômica adversa e os que apontam como motivo determinante um excessivo endividamento em moeda estrangeira ao longo da década de 90. Os que compartilham esta segunda visão não estão levando na devida conta que o financiamento externo não foi simplesmente uma escolha das empresas. Foi a única saída para conseguir investir num país que não tinha – e ainda não tem – mecanismos de financiamento de longo prazo e cobra juros que estão entre os mais altos do mundo. A poderosa modernização do Brasil nos anos 90, principalmente depois do Plano Real, só ocorreu por causa dos recursos externos, e não teria sido possível de outra forma. O caso da Globopar, portanto, deixa ainda mais evidente a necessidade de dar ao país um horizonte de confiança de longo prazo, que permita linhas de financiamento internas a juros civilizados. E é justamente agora, na transição para o novo governo, o momento de lançar as bases para que isso seja possível no futuro.”

     

    http://observatoriodaimprensa.com.br/news/showNews/asp271120029.htm

    http://observatoriodaimprensa.com.br/news/showNews/jd061120021.htm

    http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/imprimir/25664

    http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/asp231220036.htm

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  27. ACABOU …ACABOU!

    Nassif, coincidentemente,nesse final de semana esta com a família em Guaxupé e estiquei até S.Sebastião do Paraíso para visitar um casal de amigos. Lá um churra e feijão tropeiro para nos recepcionar. Família grande de dentistas, médicos, comerciantes e outros. Nassif de arrepiar. Gente que assinava Estadão, Veja, IstoÉ, Exame, Folha.. Simplesmente pararam!

    Papo vai, papo vem perguntei por que…

    “É muita notícia ruim e isso contamina o dia a dia da gente. Tá louco. Não acho que a mídia deva esconder nada, pelo contrário, mas o que tentam fazer com o leitor é lavagem cerebral. Como se fôssemos um bando de teleguiados” (opinião de uma dentista).

    “Olha não é possível que não tenha notícia boa num país desse tamanho. claro que tem. Cadê aquelas reportagens especiais do Estadão? Tem que mostrar as falcatruas, mas tem que mostrar que o país anda, que o brasileiro é criativo. E a mídia resolveu transformar o jornal e a revista num cadernão de política. Aí tô fora pq não sou muito chegado a esse tema. Nunca fui. Passo muito bem sem eles” (de um comerciante dono de supermercado)

    “Olha tem muito roubo nesse país. Esse negócio da Petrobras é feio. Os caras se instalaram lá há muitos anos para roubar, montar esquemas. Um bando de carrapatos concursados. A mídia esquece de falar que esses diretores, gerentes e outros são em grande parte funcionários de carreiras há 20/30 anos. Não é fácil tirar os caras de lá. Outra coisa, não acredito que a mídia é contra os caras que patrocinam ela há anos: a industria da construção. Só bobo acredita nisso. A mídia faz o jogo. Não pergunta pq esses descarados desses construtores nunca denunciaram nada. Pq eles ganhavam muita grana e anunciavam pesado na grande mídia para calar essa gente. Quantas matérias de capa a revista Exame não trouxe sobre a construção? Até o Eike foi capa. Por isso, minha assintaura do Estadão e da Exame venceram e não quis mais. Me ligaram um punhado de vezes. Até desistirem. Não me faz falta, viu. ” (gerente de banco)

    1. Rapaz… Guaxupé, São

      Rapaz… Guaxupé, São Sebastião, Muzamba… me bateu uma saudade danada dessas paragens!! Abraço procê!

    2. Oxalá, não sejam únicos seus

      Oxalá, não sejam únicos seus amigos…

      Eu mesmo, que sempre ouvi rádio no trãnsito de são paulo, percebi que tinha que ficar mudando de rádio de minuto em minuto;

      – entra miriam leitão , saio da CBN pra estadão

      – entra o patético alexande garcia, vou  pra band

      – tá o boechato xingando alguém (ja reparam como ele so reclama?), volto pra cbn

      – sai o kenedy entra o jabor, volto pra estadão

      -xiii, é o humberto dantas, vou pra band

      – pqp, que que o datena tá gritando essa hora?, volto pra cbn

      – assim não dá!!!! Tá o amigo do dan stulbach,um são paulino boca mole, cujo idolo é o sardenberg, falando mal do mantega!!! Juro, ele ainda fala mal do mantega!!!

      Cheguei no trabalho.

      Fiz isso por três anos!!!!! Ridículo.

       

      Hoje, cansei de manipulação e fico ouvindo radio esportiva, cujo nível do debate é tão ruim quanto o debate político!!!! Aí, quando tá muito ruim, vou pra 97 ouvir “energia na veia”, um programa que toca música “poperô” dos anos 80. Odeio popero, mas é a melhor coisa que toca no rádio entre às 7:30 e 8:30 da manhã…

       

      1. Quando comprei meu Palio há 3

        Quando comprei meu Palio há 3 anos atrás fiz questão que não tivesse rádio, mesmo eles me oferecendo praticamente de graça. 

    3. O Nassif não está enxergando

      O Nassif não está enxergando obvio,o PT não vai morrer sozinho…ele enfia a Dilma no meio para passar insenção.mas a midia brasileira foi ferida de morte.moro num bairro onde basicamente o consumo cultural é as novelas da globo,o que encontrei de pessoas revoltadas com a globo,inclusive pela falta de informação sobre racionamento de agua, que aqui está bravo.neste feriado fiquei espantada,dentro do supermercado escolhendo as batatas do bacalhau,2 mulheres comentanto,que tem lugares que se aproveita do terrorismo da TV para aumentar os preços!

      Minha madrinha globete,não é evangelica,não usa rede sociais,picando o pau nas novelas da globo e me mandando assistir os 10 mandamentos da Record.A paranoia vai se virar contra o PIG é só aguardar.

       

  28. ESTRATEGIA

    A estrategia do pig de ficar falando 24 hs por dia só coisas ruins para derrubar a Dilma não deu certo e ai é que podemos compreender o significado da frase (deu um tiro no pé)

  29. A última pá de cal…

    O texto atribui as demissões nos jornalões a “erros estratégicos para se adaptar às novas tecnologias” em outros momentor e neste ao “câmbio na veia”…

    Faltou comentar sobre um importante fator que aprofunda a crise dos jornais: o péssimo jornalismo praticado.

    Já faz tempo que a mídia em geral perdeu o interesse em praticar o verdadeiro jornalismo, dedicando-se integralmente à manipulação e ao proselitismo político.

    No rádio e na TV isso já provoca queda de credibilidade e de audiênia, mas nos jornais o efeito é ainda mais dramático. Uma coisa é perder tempo ouvindo ou assistindo mentiras e manipulações, outra é pagar para ler as mesmas barbaridades.

    Mesmo que não estivéssemos em um momento de transição tecnológica, a imprensa perderia espaço por causa do excesso de manipulação e da falta do bom jornalismo, enfim, por oferecer um produto de má qualidade aos seus consumidores.

    Isso é um fato marcante, é a má qualidade do jornalismo praticado que está estrangulando a grande imprensa, o câmbio pode ser a última pá de cal…

  30. Nunca escreva um Artigo pensando com o Fígado

    A Economia, seja ela medida pela Inflação, seja pelo PIB, é Função, também (e, principalmente), das Expectativas dos Agentes.

    O Nassif, mais do que ninguém, sabe disso.

    Como um dos melhores Formadores de Opinião do País (ou seja, formador das Expectativas), deveria ter a Responsabilidade de evitar afirmações injustas (e “Economicamente” absurdas) como:

    “Não se atribua a crise a uma conspiração midiática. Ela é de quase exclusiva responsabilidade dos erros de política econômica do governo Dilma.”…

    Deve ter se esquecido de que o Mundo vive uma Crise sem precedentes desde 29 (A Crise, também, é invenção da Dilma. Parece que o Euro vai bem. E, a Geração de empregos dos USA continuou “firme e forte”, conforme os últimos dados. E, a Argentina continua importando os nossos Automóveis…).

    Se estiver se referindo às Políticas Econômicas Anticíclicas, adotadas pela “odiada” dupla Dilma/Mantega, seria bom tentar entender o “por que” da chiadeira atual dos Setores que estão perdendo a tal Desoneração, se esta desoneração era tão inócua.

    Seria bom, também, basear as Análises em Dados Numéricos Concretos, e não em preconceitos figadais.

    São as Análises Emocionais (e, superficiais) que acabam moldando as Expectativas, e enterrando o que poderia ter sido uma minirreforma tributária.

    Uma Análise feita por um Estudioso, nada conhecido, poderia lançar um pouco de Luz aos comentários rancorosos (e, imotivados) do Nassif contra a Dilma.

    Mas, é tarde demais, a Desoneração, cujos defeitos poderiam ser corrigidos, agora é, praticamente, enterrada:

    http://www.valor.com.br/brasil/3915516/desoneracao-da-folha-ajudou-criar-emprego

    “Pela dificuldade de obter informações e pela complexidade, o trabalho não detalhou outros impactos macroeconômicos da mudança de regra nem discutiu o custo-benefício do impacto fiscal.

    A desoneração da folha de salários, nos cálculos da Receita Federal, custou R$ 3,6 bilhões em 2012 em renúncia fiscal. No ano passado, quando a medida já beneficiava 56 setores, a conta chegou a R$ 21,6 bilhões…

    …Scherer observa que nas grandes firmas o impacto do emprego também foi positivo, mas menos intenso que nas companhias até 50 empregados, o que talvez possa ser explicado pela dúvida dos empresários sobre a continuidade da medida, já que inicialmente ela tinha caráter temporário. Em grandes companhias, uma ampliação mais expressiva exigiria, igualmente, mais investimento.

    Além do emprego ter crescido mais nas empresas desoneradas, o desempenho das horas trabalhadas (9,6 % mais) e do salário real (2,3% a mais) também foi melhor, aponta Scherer. Para identificar se essa não é uma tendência recorrente (o melhor desempenho das companhias fora do Simples), o economista comparou a evolução dos mesmos indicadores entre 2010 e 2011, antes da desoneração…

    …”Políticas públicas são difíceis de serem avaliadas. Os dados que permitem sua concreta avaliação demoram para sair, é uma tarefa que requer tempo”, diz o pesquisador. Ele propõe que o programa de desoneração seja continuamente avaliado. Sua tese, faz questão de apontar, não esgota o tema, mas é uma contribuição ao debate, que precisa ser ampliado com mais fontes de informação.

    Scherer não está convencido, por exemplo, que o valor de renúncia fiscal apontado pela Receita esteja correto. Se a desoneração realmente criou empregos, qual teria sido a arrecadação da Previdência se não houvesse a desoneração, questiona. O valor, diz, talvez seja menor. ..”

    Sim, “não havia uma conspiração midiática”, concordo.

    Houve, sim, um erro estratégico de Visão de Médio Prazo por parte da Grande Mídia.

    Em busca da Audiência, a Mídia buscou o caminho mais fácil da Crítica Barata, do Sensacionalismo, da Denúncia infundada.

    Tudo, conforme Modelo testado pela Fox.

    Acontece que um Público assustado pelas sucessivas Manchetes de Violência, de Crises (fundamentadas ou não) deixa de Acreditar/Sonhar/Confiar, e, finalmente, para de Consumir (ou, vai gastar seus US$ em Miami).

    Tranca-se em casa e, diante das “inúmeras” “opções com qualidade” que se nos apresentam, acaba assistindo um Netflix (ou, baixando um filme pirata).

    O Círculo se fecha quando o Anunciante corta as Verbas Publicitárias…

    Parece que a Globo já entendeu este “tiro no pé”.

    Assistindo ao Amazônia SA (no “incrível” Fantástico!), percebe-se uma mudança Editorial (até o MST é “romanticamente” citado):

    http://glo.bo/1C5bQcx

    Pena do Brasil.

    Vamos ter que esperar mais uns anos para haver a tal “Reversão de Expectativas”…

    1. crise

      A questao e que Nassif pensa economia como paulista, na linha dos Delfins, Serras e outros da vida. Para eles, o cambio e o fator central da economia. Isto porque enxergam a economia pelos olhos da industria. E um dolar forte e uma protecao/muleta para uma industria (majoritariamente paulista) ineficiente, obsoleta e incapaz de competir.

      Mas num mundo muito mais complexo e interligado o valor da taxa de cambio tem que ser encarado como um fator menos relavante. De 2003/2004 a 2010 o cambio sempre esteve desvalorizado e o Brasil nao teve crise. Parte deste sucesso foi o cenario externo e especialmente o crescimento da China. 

      Quando a China sentiu o golpe da crise de 2008 – depois de 2010 – as exportacoes do Brasil sentiram. E com o resto do mundo ja em crise desde 2008/2009 e dificil encontrar novos mercados. Nao a toa que pela primeira vez a balanca comercial foi positiva em fevereiro. O Brasil produziu mais? Nao, produziu menos. Exportou mais? Nao, exportou menos. Nao tenho os numeros, mas geramos mais empregos? Provavelmente nao. O resultado da balanca foi positivo simplesmente porque o real esta desvalorizado. Importou-se menos (protegendo a industria obsoleta) e o ganho com a exportacao foi maior

      Mas como disse o Dorlei num comentario acima, crise que crise? A crise e apenas da industria que precisa ser reinventada

       

  31. É da revistinha do esgoto?

    “Não se atribua a crise a uma conspiração midiática. Ela é de quase exclusiva responsabilidade dos erros de política econômica do governo Dilma”.

    Nassif, para de falar bobagem. A conspiração midiática vem cusando todo o tipo de problemas à economia do país e você vem com uma frase desta para estragar seu artigo. Entrou ali a “forceps” .Vai acabar sendo um cronista na revistinha do esgoto. Só no caso lava jato a ação terrorista da mídia causa agora, hoje mesmo, uns bi de prejuiso e o desemprego de uns 120000. Ela vem promovendo a inflação e promovendo a insatisfação dos empresários desde 2003 com resultados perversos e só neutralizados por uma ação positiva muito forte do governo e do Mantega. Deixa de ser ranzinza.

    Outra coisa se você tivesse nos informados que o cambio podia quebrar esta imprensa bandida eu já teria feito um movimento para que o dolar chegasse, por exemplo, a 10 reais. Que demora na informação.

     

  32. Fim da verdade na TV

    Caro Nassif, sobre o excelente artigo acrescento alguns detalhes. Uma variável que você desconsiderou no equilíblrio das finanças das midias impressas é o aumento  no preço de venda, embora reconheça que este é mais dificil em vista da substituição crescente da mídia física pela virtual e a abundância de desinformação gratis na internet. Para que pagar por desinformação?

    Além disso vinha pensando no tema mídia e me lembrei do episódio do extintor automotivo do novo modelo que foi um fracasso em uma tentativa de utilização ao vivo. Creio que a única forma de escapar alguma verdade na televisão é em transmissões ao vivo. Com a extinção da transmissão analógica ocorrerá o fim da transmissão ao vivo, pois sempre existirá um delay que antes era explicado pelo processamento e hoje é controlado pelas centrais de edição. É o fim da possibilidade de qualquer verdade escapar do burco negro da televisão?

  33. jornalões

    Acredito que existe crise sim, não só nos jornais, como em todas as áreas no país, contudo, o cálculo feito por Nassif não leva em consideração alguns parâmetros que são de vital importância, que são os anúncios pagos, pois quando solicitamos a publicação de venda nos classificado,  onde um anúncio de 5 linhas corresponde a mais de R$ 20,00,  as propagandas encartadas também representam e valores que correspondem aos maiores ganhos do jornal. Assim, se ocorrerem demissões, é para manter os luicros altos.

    1. Só anuncia em jornal quem tem

      Só anuncia em jornal quem tem mais de 40 anos de idade.

      A juventude anuncia direto na internet, em sites como o eBay, Craigslist, etc.

       

  34. Na região onde moro aqui no

    Na região onde moro aqui no RJ, num raio de 500 metros existiam 5 bancas de jornais.

    Bancas tradicionais de várias décadas com a mesma familia, a maioria era Espanhol.

    Há uns quinze dias a última banca fechou. O dono alegou que não estava compensado mais o negócio.

    A venda de todos os ítem da banca havia caído muito, incluindo os jornais.

    Os gibís e os albuns de figurinha que a garotada gostava, não vendeu mais nenhum depois da Copa.

    Nem revista de fofoca estava vendendo.

    Isso só prova a decadência da mídia impressa.

    1. Outro dia na sala de embarque

      Outro dia na sala de embarque do aeroporto de Vitória todas as pessoas estavam usando celular, tablet ou notebook. Não tinha ninguém com jornal ou revista na mão.

  35. Crise braba.

    Nassif. Excelente comentário. Mas acho que você também comprou a crise que a mídia, principalmente Globo anuncia todo dia como se logo ali adiante o mundo termina.

    Ao menos na área de serviços e indústria que atende o setor agropecuário, posso garantir que não tem crise. Há no máximo uma pequena retração, que deve estar em torno de 10%, mas isso neste setor que estava muito aquecido. 

    Se pensarmos em 2005 para trás, antes, nesta época do ano normalmente o setor parava, havia as demissões e férias forçadas dos operários na indústria.

    A quase 10 anos isso não mais acontece. 

    O comércio está funcionando normalmente. Aqui tem obras federais de estradas sendo feitas, dois hospitais sendo ampliados. Etc…

    Crise, que crise?

     

  36. Essa maldita mídia

    Como a imprensa livre é a responsável por tudo de ruim que acontece no Brasil, na opinião da esquerda retrógrada, a solução seria uma censura mais rígida do que as que foram adotadas nas épocas das ditaduras e uma imposição por parte do Governo para a população consumir somente jornais, blogs e televisões com linhas editoriais previamente aprovadas pelo Governo e pelos partidos de esquerda.

    Com essas medidas, teriamos sido poupados de notícias mentirosas e tendenciosas, como a queda do Muro de Berlim, os crimes cometidos por Stalin, na antiga URSS, o expurgo do PC na China, a decadência econôpmica da Venezuela e da Argentina, a miséria em Cuba e tantas outras.

    1. Imprensa livre? Gentileza

      Imprensa livre? Gentileza definir.

      televisão com linhas editoriais previamente aprovadas, só conheço a TV Cultura de SP. Gentileza me esclarecer. Melhor,mconhecia, que não uso mais televisão.

      Blog com linha editorial aprovada, só se a direita e os oligopolistas conseguirem amordaçar o Cérbero que é a internet.

      o bom da internet é poder se auto-instruir e falar livremente o que se pensa. Conveniente é seguir estritamente esta ordem.

    2. Imprensa livre? Gentileza

      Imprensa livre? Gentileza definir.

      televisão com linhas editoriais previamente aprovadas, só conheço a TV Cultura de SP. Gentileza me esclarecer. Melhor,mconhecia, que não uso mais televisão.

      Blog com linha editorial aprovada, só se a direita e os oligopolistas conseguirem amordaçar o Cérbero que é a internet.

      o bom da internet é poder se auto-instruir e falar livremente o que se pensa. Conveniente é seguir estritamente esta ordem.

  37. usar a informação em beneficio próprio.

     A editora abril e outros meios de comunicação deixou de ser há muito tempo imparcial, usa a informação para desinformar o leitor, para direcionar o pensamento do leitor ao modo de pensar do dono da revista, que em muitos casos são politicos, deputados, senadores, veja o caso do falecido Quércia que era dono de jornal ou Sarney dono de televisão ente outros, a grande maioria da população ainda acredita na imprensa,por isso existe essa crise economico-midiatica no Brasil.

      1. parte é importada;

        Falando do cambios e outras  “coisas absolutamente controladas pelos donos do salvelindo”. Recorro a um Poçosdecaldense.(Dizem que  o Nassif nasceu em Poços)para falar sobre o feito da veterana O caldense FC.que vai ganhar o campeonato mineiro.O excelente GGn que recomendo a todos do sul e suldooeste onde passei trinta anos da minha vida viajando como representante comercial da Cia Hering e depois da Sulfabril. Vamos lá Nassif ,um pouco de futebol no blog e o milagre da Caldensecontra o cartel midiatico e seu cartel do futebol em Mg,onde só dá cruzeiro x atletico porque nao temos midia.dá trabalho e ate lucro cobrir e vender futebol na mg inteira,mas precisamos de midia pulverizada.Espalhou cresceu.Sera que a globo deixa um futebgol profissional na terrinha prosperar.Acho que não.pelo menos nesse seculo.

    1. Estou bem desatualizado, mas

      Estou bem desatualizado, mas o consumo interno de papel imprensa – o chamado papel-jornal – era de algo em torno de 500 mil toneladas/ano, com a produção interna mal atingindo 30% disso.

    2. Todas as chamadas “commodities industriais””

      das quais fazem parte os papéis utilizados pela imprensa, “newsprint” para os jornais e “LWC” para as revistas semanais/mensais tem cotações em US$. Ademais a maior parte é importada pois a fabricação deles usa alto percentual de celulose de fibra longa que o Brasil pouco produz (clima e solo inadequados), e muita energia elétrica cada vez mais cara no Brasil desde a privatização tucana de 1995-7.

      No Brasil só existe um produtor de “newsprint”, a Norske Skog que comprou a PISA (ex-OESP) e as fábricas da Klabin, e um só de “LWC” a Stora Enso que comprou a fábrica do Paraná iniciada pelo grupo Bamerindus antes de quebrar, e que trocou de donos varias vezes (foi da International Paper – Champion um certo tempo).

  38. A crise é no prestígio.

    Há muito tempo, quando alguém queria saber se uma notícia era séria, uma consulta para formar opinião, as pessoas recoriam aos jornais de nome, quando saia uma materia no Estadão, na Folha e na Veja sabiamos que o assunto era sério, e que poeriamos confiar no que liamos, por anos li a folha ou em jornal ou na internet, mas hoje não há credibilidade alguma, a última vez que abri o site da folha estava essa manchete da Capa.

    Kombi presidencial distribui lanche em comício do Lula ( por volta de 2005) como uma foto na metade da capa.
     

    fui ler a materia e a materia informava que a Kombi presidencial distribuia lanches aos segurança da presidência.

    Pensei comigo, me fez de bobo pela última vez.

     

    Não é uma crise financeira que os jornalões estão passando é o resultado da crise moral.

     

  39. “para um setor que opera com baixíssima margem de lucro”

    5 % por acaso é “baixíssima margem de lucro” ???

    Esse é o problema no Brasil : o lucro TEM que ser de dois digitos no mínimo !!!

    O pior é que os “analistas econômicos” reproduzem a cantilena dos “empresários”… e assim vamos perpetuando como verdade o ACHAQUE, a GANÂNCIA, o ROUBO descarado.

    5 % até 20 ou 30 anos atrás era um EXCELENTE lucro e os patrões distribuiam participação de lucros ou presentes generosos ao final do exercício.

    Hoje em dia 10% é considerado obrigação e 5 % a casa cai !

    Que tal montarmos um “histórico” das margens de lucro “oficiais” das grandes empresas (todas grandes corporações mundiais, inclusive os jornalecos brasucas)  ao longo do tempo para mostrar o despudor e ganância atuais ???

    1. 5% de lucro é muito pouco,

      5% de lucro é muito pouco, ainda mais se considerarmos que a indústria está encolhendo.

      Num mercado saudável espera-se que as empresas cresçam 5 a 10% ao ano. Não estamos falando de lucro, estamos falando de crescimento sobre o ano anterior.

    2. Depende do setor

      Se a margem de lucro de 5% é boa ou não depende do setor. 5% para um setor de alto giro, como supermercados, é excelente, já para o setor de serviços, é ruim.

      Exemplo: 4 empresas excelentes e suas margens de lucro:

      Alto Giro

      Ultrapar = 1,85%

      Pão de Açucar = 2,69%

      Serviços

      TOTVS = 14,84%

      CIELO = 41,79%

      []s

       

       

  40. Oi Nassif.
    “E, à medida em

    Oi Nassif.

    “E, à medida em que a Smart TV (TV por Internet nos modernos aparelhos de TV) for se ampliando, será o fim da TV aberta e dos grupos familiares de mídia.”

    Ué… e o ginga?

    Se rendeu a smartTV?

  41. Concordo em parte com sua

    Concordo em parte com sua análise. Tudo que é mídia impressa tem sofrido com o crescimento da mídia eletrônica e a internet. A desvalorização cambial, fruto, principalmente, do descrédito do atual governo perante investidores brasileiros e estrangeiros, vai acabar colocando uma pá de cal em cima da mídia impressa brasileira. É questão de mais 5 anos (se muito). Discordo quando você afirma que o crescimento da internet vai colocar fim a chamada “vela mídia”. Internet é buscada principalmente por seus conteúdos e, adivinha quem é o maior produtor de conteúdos do Brasil?? Organizações Globo. Quem são os proprietários dos maiores portais do Brasil (UOL e GLOBO.com)?? Organizações Globo e Grupo Folha. Internet por internet é só um veículo. Sem conteúdo não adianta nada. As Tvs por assinatura vivem de conteúdos da Globo e da FOX principalmente. Tanto aquelas que transmitem via cabo ou fibra ótica como aquelas que transmitem via Satélite ou via internet (VIVO, Claro, GVT etc.). Sem conteúdos não são nada. Os velhos barões da mídia não são idiotas, ao contrário dos pensadores socialistas que vivem buscando justificativa para os fracassos do modelo que defendem, culpando a “velha mídia”. A mídia não cria recessão. A mídia não cria crescimento zero. A mídia não cria escândalos. A mídia não criou Lavajato ou mensalão ou qualquer outra safadeza com o dinheiro público, patrocinada pelo Planalto. A mídia só narra o que lhe interessa, sempre é tendenciosa, sempre foi conservadora e isso não mudará nunca.

    1. chutou longe do gol, é o livre o mercado estúpido.

      O que faz a velha mídia nacional grande sempre foi o monopólio e a reserva de mercado:

      A Globo no meio analógico não tinha que concorrentes poderosos como Microsoft/Yahoo, Google, Facebook, Amazon, Apple e muitos outros.

      Na produção de conteúdo a Globo é insignificante comparada ao Netflix, ou aos milhões de produtores independentes no YouTube.

      Pode a som livre competir o ITunes ou com Spotify, rDio e outros serviços de distruicyao de música?

      No mercado de noticias e entretenimento de nicho a Globo tem bala agulha?

      Pode competir o Tecmundo quando o assunto é jornalismo tecnologia?

      A pagina da zorra total na internet tem mais acessos que o NaoSalvo do Cid?

      Podem competir na distruicao de livros e resvistas com a Apple, Google ou Amazon?

      Antes as criancas assistiam Xuxa, hoje alem de Cartoon network assiste aos canais de jogos por comandados simpáticos Jovens que com câmera na mao e pequeno estúdio de quarto  tem audiência na casa de milhões de jovens e crianças.

      Sabe que é Monark? ResendeEvil? Leon? Venonextreme? Zangado? Dinossaura? Irmãos Castro?

      Todos estes que citei tem cada um mais de 1 milhao de telespectadores no YouTube.

      Arrastam centenas de crianças para eventos cobrando mais de 100 reais pra se tirar uma foto com eles.

      Acha que os ícones da Juventude são os garotos das Malhação?

      Conhece PC Siqueira, Kefera, Felipe Neto, Cristian Figueiredo, Cauê moura  e muitos muitos outros.????

      Conhece as blogueiras de moda?

      As modelos do Instagram?

      Celebridades Fitness como Bianca anchieta?

       

      Quem faz mais sucesso hoje?  A funkeira global Anitta? Ou MC Pocahontas? MC Guimé? MC Daleste? MC GUI?  MC Brinqu do?

      Na internet a globo não esta sozinha, lá a Concorrência é enorme e não se curva.

      O SBT já ameaçou a fatia publicitaria da Globo no analógico?

      Já na internet aglobo tem que comer muito arroz com feijão pra competir com o Google ou Facebook no mercado publicitário e ainda tem outros players nacionais como iG, Terra, e outros menores voltados a nichos.

    2. Concordo. A mídia não cria, a

      Concordo. A mídia não cria, a grande mídia. Apenas seleciona, amplifica, omite, direciona, distorce, fantasia. A grande mídia, estéril, incapaz de criar.

  42. “De cada 100 de vendas

    “De cada 100 de vendas avulsas e assinaturas, suponha que papel, responda por 30; gráfica por 10; distribuição por 5;”

    Segundo suas estimativas, quase metade do custo pode ser cortado apelando apenas para a versão digital, que também tem algum custo. É por isso que a mídia em papel vai acabar logo logo.

    1. Eles estão tentando mas

      Eles estão tentando mas vender assinatura digital é muito mais complicado pois há enorme oferta de sites de notícias completamente grátis além do que e a publicidade na internet não paga tão bem quanto nos jornais, revistas e tv.

      Ou seja, reduzem os custos mas os ganhos também.

      1. Incompetência generalizada

        Falar em assinatura digital sem prestar serviço digitalmente é burrada. Tente assinar o Estadao, vai sofrer com atendimento telefonico, para cadastro da cobrança. isso mesmo, a venda nao é digital.

        Pior ainda, o sistema funciona mal e porcamente. É melhor usar o google news do que ler o estadao.

        Desconheço os outros mas o estadao digital ninguem merece…

        1. Bruno, isso pq a grande
          Bruno, isso pq a grande maioria do povo tem dificuldade de ler os textos de fora, imagina se o brasileiro dominasse pelo menos o espanhol como segundo idioma, o estrago já estaria mais avançado ainda pois a oferta fora é grande, embora os jornais da Espanha não sejam lá grande coisa tb (são uma porcaria em sua maioria, rs).

          Em todo caso, há pilhas de artigos, textos etc em outros idiomas, tudo gratuito, em inglês nem se fala. O que estamos presenciando é um verdadeiro massacre que esse PIG está recebendo pela “lacaiagem” histórica deles, eles estão sendo apunhalados principalmente pelos ianaques vide a disputa pelos jogos do futebol via Fox.

          Chegará a um momento que, como eu disse noutro comentário acima, ou eles cuidam de se ater ao negócio da notícia ou é esperar a morte certa mesmo (ela virá cedo ou tarde, a velocidade é que varia dependendo da intolerância de cada grupo desse). O tempo em que podiam agir como partido e “meio de informação” acabou e só eles não se deram conta disso. A Globo foi apostar em transmitir a marcha fascistoide do dia 15 e agora enfrenta uma crise de audiência sem precedente. É o recado do povo vindo a galope (dos que não foram pras marchas).

          Alguém pode dizer: mas se o povo em parte é progressista como se elegeu um congresso reaça desses? Eu acredito muito mais na falta de informação e ignorância do que em convicção política da maioria, e a direita sabe lidar mais com isso que a esquerda e tirar proveito.

  43. E……..

    O debate está acalorado, e declino em comentar, mesmo porquê, quase tudo já foi dito.

    Assim mesmo repitio, o que diz o provérbio: ” plantaram tempestade, colhem trovoadas”!!!!!

     

  44. Promoção do O Globo

    Sexta-feira, final da tarde o telefone toca e a vendedora oferece assinatura do O Globo por R$ 1,98. Agora lamento por ter impedido a vendedora de continuar e desligado ou poderia informar por quantos meses seria. O Nassif esta errado ja que por R$ 1,98 o papel tem de ser gratis para os jornais. Para enviar de graça esta faltando pouco.

    Detalhe: moro a 1500km do RJ

     

    1. A única intenção é manter a

      A única intenção é manter a tiragem para não perder mais anunciantes.

       

      Aliás, eu tive o ininarrável prazer de receber uma ligação, no meu local de trabalho, da Folha me oferecendo assinatura. E prazeroso recusar a “oferta” em função do conteúdo em si do jornal.

  45. Resumo do desfecho da  ópera

    Resumo do desfecho da  ópera bufa armada pela mídia conservadora desde 2003 contra o governo federal e o próprio país: cavaram a própria cova na qual vão ser enterrados.

    O problema é que vão levar juntos milhões de empregos, empresas à falência e cidadãos ao desespero e de volta a miséria.

    Nossa mídia deve ser a pior imprensa do planeta terra, tipo um vírus que infecta o hospedeiro ( o Brasil ) e morre junto com a vítima.

  46. Já foi dito por alguns…

    só vou reforçar.

    O ocaso da mídia bandida brasileira se dá muito mais por uma coisa chamada incredibilidade do que por fatores cambiais ou econômicos, tivessem eles, ao longo desses 12 anos, pelo menos dosado um pouco as suas letras e as suas caras e bocas, talvez não estivessem no limiar do desaparecimento.

    É necessário numa democracia uma mídia vigilante, informativa, antenada?

    Evidente que sim, mas o estamos vendo é a falência de um modelo midiático completamente distorcido e que se transformou em partido político coeso contra o Governo Federal ao longo dos 12 anos e completamente omisso e conivente com as malandragens e trambiques do campo contrário aos governos petistas, notadamente quando lembramos o PSDB; vejam como exemplo o JN que há praticamente 8 meses não faz sumir da sua pauta a tal Operação Lava Jato e fecha os olhos e bicos pra outras operações e investigação tão ou mais “robustas” (quando falamos em montante de dinheiro envolvido) como as operações Zelotes e o HSBCgate; outro exemplo, também do JN, houve um dia em fevereiro em que as ações da Petrobrás caíram uns 7%, Bonner fez um verdadeiro terrorismo financista nesse dia… o mundo ia desabar… a BR em frangalhos… calamitosa… preste a cair no abismo… nesse dia acho que o valor unitário das ações chegaram ao seu patamar mais baixo, cerca 8,80R$… pois bem, exatamente no dia de hoje esse valor está chegando perto dos 10,60R$, houveram outras quedas no período mas no balanço final os midiotas que acreditaram naquela falácia do Bonner há um mês atrás devem estar se perguntando, se olharem o valor das ações BR nos dias de hoje, o que aconteceu para que a “já falida” Petrobrás esteja em tão pouco tempo dando ganhos a quem apostou em seus papéis.

    Portanto Nassif, o componente econômico pode até estar contribuindo para o cenário que você mostrou, mas existe uma coisa chamada confiança que está começando a incomodar os leitores e telespectadores dessa nossa big press.

    1. João, não discordando de vc
      João, não discordando de vc mas só complementando (concordo com o que vc colocou), eu diria que há um misto das duas coisas e a falta de preparo diante do novo: internet.

      A falta de credibilidade mata qualquer jornal, TV etc, pode demorar mas um dia quebra. Essa mídia venal (o PIG) em vez de se preocupar com o negócio da notícia, entretenimento etc se preocupou em tirar um governo eleio a todo custo, até o da própria existência dos mesmos achando que tinham cacife (capital) pra suportar uma crise tecnológica que enfrentam.

      Eles subestimaram a internet. Lembro de muita gente, por ignorância, dizer que jamais iriam trocar livros por ebooks, hoje o que vc vê? Muita gente só lê pela tela do computador e não pega em papel pra ler. Isso é fruto de ignorância e um conservadorismo que nega a mudança embora a mudança sempre passe por cima da negação da realidade.

      Uma emissora de TV como a Globo, que faz um projeto megalomaníaco pro nada como o Projac, ignorando que um dia a banda larga e a internet tomaria conta de tudo, o que espera do futuro a não ser a quebradeira?

      Essa dita grande mídia do país não tem capacidade pra competir com os gringos na área de entretenimento, e na de jornalismo já toma uma surra, tanto dos blogs prog. como de mídias como a BBC Brasil e afins.

      E a situação é crítica pro país, independente do estorvo que o PIG representa, pois é vulnerável um país ficar sem mídia com o avanço da mídia gringa no país (eles já sentiram que a grande mídia brasileira vai quebrar e estão preparando terreno pra ficar estacas por aqui sem a regulação). Ao contrário do que muito coxa prega, a regulação da mídia é necessária até pra preservar o que sobrar de soberania nacional na mídia.

      O fenômeno ocorre fora tb, o NY Times migrou pra internete e várias outras publicações, só que algumas dessas vão conseguir se adaptar, a Globo, Estadão e cia com a postura que adotam, estão fadadas a quebrar. Não há espaço pruma mídia tão enviesada e doente como a que o PIG fomentou por 12 anos, o próprio povo está dando a resposta a eles. Eles vão ter que optar: ser partido político e quebrar ou ser meio de notícia com credibilidade, ser as duas coisas ao mesmo tempo é impossível, só a Globo é que não percebe isso (desses meios talvez seja o mais truculento e arrogante de todos eles, só não quebra de imediato por conta do tamanho, mas é questão de tempo, os custos de se manter um Projac deficitário, com produções que ninguém vê e são uma porcaria cultural, é o começo do fim). Desperdício de dinheiro total além do estrago político e econômico que fizeram ao país.

  47. Há tempo que o Nassif conta

    Há tempo que o Nassif conta essa hístório do final do ciclo dessa mídia. Na verdade mais parece com aquelas pessoas que todos acreditam que estão prestes a morrer e voltam a vida por longo tempo.

    Acredito que os financiadores (banqueiros, politicos, a direita…) desses grupos ainda irão manter vivo esses operadores até a volta do cenário antigo.

    Vide São Paulo que parece o mundo perfeito da direita! Esses grupos continuam vivos! Por aqui não se fala em corrupção ou crise na ecônomia.

    Nassif, qual é o prazo final desses grupos? Podemos fazer um bolão!?

     

     

     

    1. Prezado,
      estamos falando em

      Prezado,

      estamos falando em processos históricos. Compare o poder absoluto desses grupos anos atrás com seu poder hoje em dia, grande porém muito menor. E tente projetar para frente. Cada dia de vida, nunca é mais, é sempre menos, mas é um processo para uma década.

      1. E compare a espessura e a

        E compare a espessura e a quantidade de anúncios desses jornais e revistas hoje com a que tinham em épocas de economia em crise muito mais severa do que a atual….

      2. E compare a espessura e a

        E compare a espessura e a quantidade de anúncios desses jornais e revistas hoje com a que tinham em épocas de economia em crise muito mais severa do que a atual….

  48. A crise do jornal e do câmbio nem

    A crise do jornal e do câmbio nem precisaria mais existir com o desinteresse sobre o próprio princípio do papel, pois se a formatação jornalistica e da economia são digitais, o dinheiro que circula no país também ficou digital.

    Quando é que os jornalistas e economistas, que só pensam a seu respeito, despertarão, por completo, sobre a sua capacitação digital e a nova vinculação real para o interesse público?

    a crise de conversões do câmbio e a crise fiscal, por causa das dividas com moeda física, ultrapassaram as datas de expiração no déficit do governo. Portanto, os valores que tiveram  guardados em papel caducaram ao longo do tempo.

  49. Extraido do texto: “De cada

    Extraido do texto: “De cada 100 de vendas avulsas e assinaturas, suponha que papel, responda por 30; gráfica por 10; distribuição por 5; pessoal por 40; outros por 10; restando um resultado operacional de 5.”

    Faltou informar que neste jornalismo do PIG tem umas jabuticabas:

    Notícia Ocultada: Vale 1500% mais que notícia dada!

    Notícia Vendida: Vale 450% mais que notícia comum!

    Noticia contra o PT: Essa não não tem preço, para todas as outras vale aquele cartão!

  50. A mídia é muito importante mas não tão importante assim

     

    Luis Nassif,

    Recentemente no post “Dilma e a síndrome do pacto social” de sexta-feira, 06/03/2015 às 17:46, você mencionou como mitos o pacto social e a constituinte exclusiva. Eu creio que devo ter comentado lá relacionando uma penca de mitos que penso deveriam fazer parte do processo de conscientização de um povo. Um mito que eu penso que deveria ser mais abordado é o do estadista. Por que diabos só aparece estadista morto?

    O que me fez aqui rememorar o post “Dilma e a síndrome do pacto social” foi você apresentar uma argumentação muito próxima da minha. Quando leio algo assim eu penso com meus botões: o Luis Nassif está evoluindo. Assim, eu fiquei deveras satisfeito quando li aqui neste seu post “O câmbio e a crise dos jornalões” de terça-feira, 07/04/2015 às 19:43, o parágrafo que transcrevo a seguir:

    “Não se atribua a crise a uma conspiração midiática. Ela é de quase exclusiva responsabilidade dos erros de política econômica do governo Dilma”.

    Fiquei realmente encantado de ver finalmente você tirar a responsabilidade da mídia na crise. Eu tenho insistido há tanto tempo que por maior que for a mídia, maior que for a credibilidade da mídia, não há nenhum exemplo no mundo de uma economia que tenha sido feita ou desfeita pela mídia.

    Nem me preocupei em ver algumas linhas abaixo frases um tanto incoerentes com o parágrafo que eu transcrevi acima. Para mim o importante era que você tinha tirado da mídia a responsabilidade pela crise. E pensei em fazer um comentário em que eu iria destacar este seu parágrafo para fazer o comentário. Só que havia poucos comentários e li logo de início o comentário de Wagner enviado terça-feira, 07/04/2015 às 07:37, em que ele inicia com a transcrição do mesmo parágrafo que eu transcrevi acima.

    Como o comentário dele está lá embaixo na última página deste post “O câmbio e a crise dos jornalões”, eu o transcrevo a seguir. Afirmou ele lá:

    – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

    Nassif, desculpe mas a incoerência do texto é de doer:

    “Não se atribua a crise a uma conspiração midiática. Ela é de quase exclusiva responsabilidade dos erros de política econômica do governo Dilma”

    “Mas desde 2010 a velha mídia vinha apostando insistentemente no pessimismo como arma política. Conseguiu comprometer o maior feito internacional do país, a Copa do Mundo, espalhando um terrorismo que afetou profundamente o fluxo de visitantes e a imagem do país no exterior”

    “Regozijou-se quando a Lava Jato paralisou e colocou em risco a cadeia produtiva do petróleo. Estimulou o movimento irracional do Ministério Público Federal de liquidar com as empresas, atacando qualquer tentativa de acordo que, punindo vigorosamente executivos e controladores, preservasse a atividade das companhias.”

    Pelos dois últimos parágrafos, me parece que a crise foi fundamentalmente provocada pela mídia. Aliás, que crise?

    – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

    Um comentarista que deve ser seu amigo tentou remediar o estrago que o Wagner fez no seu texto. Trata-se de Bruno Torneiro que em comentário enviado terça-feira, 07/04/2015 às 08:23, afirmou o seguinte:

    “Cara,

    leia o texto com atenção e verá que não tem incoerência alguma. Ele diz que a culpa da crise é QUASE exclusiva responsabilidade dos erros de política econômica do governo Dilma. Leia o texto com mais atenção para não cometer gafes com essa.

    Abraços”.

    É bem verdade que no fundo o comentário de Wagner e comentário do Bruno Torneiro não me servem. Os dois sofreram o que eu considero uma lavagem cerebral que consiste em os fazer acreditar naquilo que os jornalistas que trabalham ou trabalharam na grande mídia gostam de reproduzir: “a grande mídia faz e desfaz a economia”.

    É claro que essa lavagem não consegue tirar todo o bom senso de uma pessoa, e dai porque o comentarista Wagner perguntou no final do comentário: “Aliás, que crise?”

    E a lavagem cerebral não poupa ninguém. Há pelo menos dois posts recentes para os quais eu enviei comentários em que reproduzo trecho de comentários do comentarista Wong por considerar que o entendimento dele é muito próximo do meu. Ele sempre faz crítica aos seus argumentos de modo semelhante às críticas que eu faço.

    Pois bem, aqui neste post “O câmbio e a crise dos jornalões” em comentário que ele enviou terça-feira, 07/04/2015 às 11:46, com a intenção de criticar você, ele inicia o comentário com a seguinte frase:

    “A Economia, seja ela medida pela Inflação, seja pelo PIB, é Função, também (e, principalmente), das Expectativas dos Agentes”

    Não sou economista, mas sempre entendi as expectativas dos agentes como o que se cria quando por exemplo os empresários percebem que estão vendendo mais com mais margem de lucros e dai começam a investir mais e o processo vai em um crescendo. Para Wong, e ele me parece economista, entretanto, quem vai formar estas expectativas são os melhores formadores de opinião do pais. Ou ele é jornalista e advoga em causa própria ou sofreu também uma lavagem cerebral. Só nessa parte inicial eu discordo do Wong, mas mesmo assim o comentário é muito bom e vale a pena ler na íntegra.

    E para deixar meu ponto de vista mais definido, eu vou transcrever aqui um trecho de comentário que eu enviei agora a tarde para Rui Daher junto ao comentário dele de terça-feira, 07/04/2015 às 08:08, lá no post “O fim do lulismo e a permanência da pactuação” de segunda-feira, 06/04/2015 às 19:09. No trecho que interessa eu afirmo o seguinte:

    – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

    Quanto aos parcos resultados econômicos [Eu substituir estragos como está no comentário de Rui Daher por parcos resultados econômicos] alcançados pelo Brasil nos “últimos anos do governo Dilma”, há ainda duas questões. Primeira: quais foram os parcos resultados econômicos? E segunda: eles foram produzidos “pelos últimos anos do governo Dilma”? Essa segunda questão parece-me de grande importância quando colocada aqui no blog de Luis Nassif. Ele sempre faz muita referência aos nossos grandes grupos econômicos da mídia influindo nas expectativas e dai causando todo o tipo de estrago.

    Eu nunca deixei de negar validade para a crítica de Luis Nassif [Eu caprichei nessas negativas, mas se puder esclarecer digo que toda a frase pode ser substituída por “discordo de Luis Nassif”]. A grande mídia não faz a economia em nenhum lugar do mundo. Hoje, no entanto, Luis Nassif avançou muito em direção ao meu entendimento. Transcrevo um parágrafo do post “O câmbio e a crise dos jornalões” de terça-feira, 07/04/2015 às 06:00, em que ele nega a participação da imprensa na crise econômica:

    “Não se atribua a crise a uma conspiração midiática. Ela é de quase exclusiva responsabilidade dos erros de política econômica do governo Dilma”.

    Há um quase para tirar a exclusividade, mas é um quase não só diminuto perto do sentido da exclusividade como é uma forma de se lembrar que há fenômenos da natureza pelos quais o governo não pode ser responsabilizado.

    – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

    Bom, acho difícil conseguir de um jornalista que tem um site de comunicação que retire da mídia uma grandeza que ela não tem. O tempo, mais informações e mais transparência vão permitir que todos cheguem a essa conclusão. E se a mídia tiver a importância que eu dou a ela, ela vai ajudar a que se chegue a este entendimento.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 07/04/2015

  51. sugestões

    Como assinante da FSP, sugiro a saida de Safatle, Reinaldo “panfleto” Azevedo, Marta Suplicy, Aécio. Dá uma economia razoável e não farão a menor falta…

  52. O PIG está desesperado por
    O PIG está desesperado por isso partiram para fabricar cada vez mais ataques seletivos e mentiras contra o PT e o governo com cada vez mais ódio terrorista. Por isso criminalizam o PT e envenenam a sociedade com o anti petismo. No fundo o PIG não sobrevive por muito tempo sem os bilhões em dinheiro público que sempre teve. Como a mamata acabou o desespero é alarmante. O PT venceu as eleiçoes e o PIG tera que aguentar 4 anos longe do poder. Quando imaginam um cenário do PT continuando no poder por mais 4 talvez 8 anos com Lula, somando Dilma e Lula serão 12 anos!; o PIG vai tentar tudo pra destruir o Brasil junto com o judiciário tucano , corrupto e seletivo para que esse cenário não se realize. Esses ataques servem para que o ódio que essa direita hipócrita contamine cada vez mais pessoas e as leve para as ruas com o objetivo de dar o golpe.

  53. Imaginaram um capitalismo

    Imaginaram um capitalismo próspero.

    Os jornalões e o Banco Central trabalham juntos para os especuladores lucrarem bilhões de dólares com o swap  e, ainda assim, porque o desemprego dos jornalistas tem correlação com o câmbio?

    O câmbio herdou o reino dividido entre os especuladores dos dólares sem lastro (entra investimento externo) e do dinheiro digital dos banqueiros (sai créditos gerados eletronicamente) para comprar gratuitamente títulos públicos.

    Ao que eu saiba, a balela do câmbio flutuante funciona como um pêndulo inseguro com seu futuro: na baixa inviabiliza a indústria, e na alta quebra o governo.

    E no caso do equiíbrio entre o viés? Os especuladores visam colecionar os problemas e enviá-los para os jornalistas inventarem a piora desses indicadores e o COPOM subir os juros. E o jeito de se comunicar foi mudando para o centro da história da política monetária.

    Impressionante é que nenhum jornalão está preocupado com a situação deste poder do mercado no sobe e desce do país; colocando-se, como sempre, a culpa dos fracassos diretamente no presidente da república.

  54. Falta de jornalismo vai matar a mídia

    Prezados,

    As condições econômicas do momento não são nada positivas para quem necessita importar, mas acredito que o vai matar a mídia é a carância de jornalismo e o excesso de política (no mal sentido). Aquela histório que o Ricardo Kotscho conta,sobre o chá de cadeira que o Lula deu nos Civita é emblemático. Para uma mídia que sempre foi bajulada pelo poder passar a ser tratada com despreso, decretou o fim do jornalismo no Brasil e início da imprensa biliar. O ódio passou a tomar conta da informação. Mesmo parte da população que apoia a atitude da mídia vê com disconfiança o que é produzida por ela. Sobreviveu até agora porque o PT trata de forma democrática e distribui dinheiro público para todos. Vê se tem cabimento empregar 150 milhões do dinheiro público numa TV como o SBT, composta por um bando de jornalistas babões e lunáticos, comandos por um senhor que se acha mais esperto que todo mundo, mas não se dá conta do papel patético que presta como veículo de informação no Brasil.

  55. O sonho da minha vida é ver a

    O sonho da minha vida é ver a TV Globo virar pó !!

    Tenham certeza: isso fará um bem extraordinário ao Brasil e ao povo brasileiro que muitas pessoas não tem a menor noção, pois se tivessem já teriam deixado de assistir este canal de pilantras há muito tempo.

    1. O meu também

      Esse deve ser o sonho acalentado por milhões de brasileios.

       

      Só não gostaria de ser como o “seu” Frias, que afirmava que “ainda iria ver o Serra dar um jeito no país” ou como o Robert Civita, que “ainda irei tirar o PT do poder”. Ambos acabaram não vendo os desejos se realizarem (e nós também não, ufa!).

      1. Viajou…

        Me parece que ai o Nassif viajou…

         

        “Não se atribua a crise a uma conspiração midiática. Ela é de quase exclusiva responsabilidade dos erros de política econômica do governo Dilma.”

         

        Um movimento orquestrado de  grandes operadores montam um acordo entre EUA e Arabia Saudita para montar uma operação de DUMPING para quebrar a economia de paises dependentes das receitad do petróleo. Essa medida impacta em certa medida a Petrobras.

        Depois os mesmos grandes operadores iniciam trabalhos de inteligencia no país primeiro organizando em 2014 os movimentos “espontâneos” Não Vai Ter Copa para invluenciar os resultados das eleições. A operação Lava Jato já havia sido definida em 2013, assim que perceberam o potencial da nova Lei Anti-corrupçao e a “receptividade” do judiciário brasileiro às tecnicas de persuação do Capital. Passada a Copa (realizada com grande sucesso, diga-se!), entrou em campo o CONLUIO entre autoridades da “República do Paraná’, do STF, também altamente suscetíveis aos afagos das agências, associadas ao instrumento de dominação instalado no país, o Oligopólio Midiático, liderado pela GLOBO.

         

        As manobras foram tantas e tão audaciosas que chegaram a parar grandes empresas, grandes obras, e a causar suspensão de grandes fornecedores da cadeia produtiva, abalando até a grande empresa, responsável por contratos que movimentam perto de 10% do PIB. Não conseguiram ganhar as eleições mas partiram para o tudo ou nada em busca do 3º Turno, paralisando Executivo e Legislativo, todos correndo para lá e para cá sem saber onde se esconder no tiroteio.

        E o prezado missivista vem afirmar que a crise é…

         

        “…de quase exclusiva responsabilidade dos erros de política econômica do governo Dilma.”

        Por Tutatis!!! 

        Está armado no Brasil, diante de nossos olhos, um circo maior do que armaram nos países árabes e  na Ucrânia para produzir e insuflar  crises e derrubar governos em “defesa da democracia” e será que alguns não o estão enxergando? Ou são meus olhos que me enganam?

         

         

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