O duro acerto de contas da mídia com ela mesma, por Luis Nassif

Fala-se muito na ausência de Estadistas nos diversos poderes da República e nos diversos partidos políticos. Por tal, definem-se aquelas pessoas com visão clara sobre um futuro incerto, que se propõem a construir as bases para a nova era, desviando-se das armadilhas do curto prazo.

Faltou Estadista na mídia.

Ontem, dois diretores de redação procederam a uma autocrítica tardia dos abusos cometidos na Lava Jato. Admitiram que foram a reboque dos vazamentos, que assassinaram reputações de inocentes e que não cumpriram o papel de filtros da informação.

Lembro-me do longínquo 1999, na CPI dos Precatórios. Embora de modo mesmo intenso, havia um vazamento escancarado de informações, de todos os lados, sem que houvesse uma estratégia de cobertura, com cada veículo querendo dar seu furo e comendo nas mãos das fontes.

O principal responsável pelo golpe, ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf, conseguia passar incólume pelo noticiário. Desenvolvi uma narrativa à parte da cobertura, juntei peças que estavam soltas e, remontado o quadro, aparecia nitidamente o papel de Maluf.

A não ser o caso do jornalista Fernando Rodrigues, que saiu nitidamente em defesa do ex-prefeito, tentando desqualificar as evidências que apontavam para ele, o restante da blindagem era fruto exclusivo da falta de preparo da cobertura. Narro essa guerra jornalística no meu “O jornalismo dos anos 90”.

Instado por Otávio Frias Filho, apresentei internamente sugestões para coberturas desse tipo.

O primeiro passo seria criar uma Sala de Situação, com jornalistas experientes, na redação, fora do calor das batalhas diárias, juntando as informações e planejando a cobertura. O grande desafio seria montar uma narrativa inicial, plausível, uma espécie de fio de Ariadne que ajudasse a cobertura a se localizar nos labirintos da notícia.

Depois, ir juntando informações em torno da hipótese inicial, com suficiente discernimento e flexibilidade para mudá-la, caso os fatos levassem a isso.  Se fugiria da armadilha de procuradores que se tornam prisioneiros da narrativa inicial e passam a enfiar provas a marteladas para manterem a coerência com o errado.

No caso da Lava Jato houve mais do que essa falta de competência da cobertura da mídia. Havia o propósito político claro de usar as informações como armas de guerra. Não apenas na Lava Jato, mas em toda cobertura jornalística desde 2005. Era óbvio que, no mar de notícias fake que se seguiu à ampliação das redes sociais, a grande estratégia do jornalismo seria o filtro. Preferiam ser os alavancadores das falsas notícias.

Em qualquer grande país, há um grande jornal de centro-esquerda, outro de centro-direita, mas ambos respeitando integralmente a notícia. O respeito à notícia faz parte das qualidades intrínsecas do jornalismo, como gelar é função da geladeira, cozinhar do fogão. A geladeira pode ter mil badulaques. Mas sua qualidade intrínseca é de gelar. Os veículos podem ter linhas políticas distintas. Mas sua qualidade intrínseca é bem informar.

Tudo isso foi deixado de lado. Agora se tem esse desafio inglório de divulgar pesquisas para tentar explicar ao leitor que o jornalismo pátrio é o remédio contra as fakenews.

Que jornalismo? O que anunciou a invasão das FARCS no Brasil, os dólares de Cuba remetidos em garrafas de rum, a ficha falsa de Dilma, o respeitado assessor que não passava de um pequeno estelionatário, o esgoto diário e semanal despejado sobre o país durante tanto tempo?

Por trás do macartismo enlouquecido, praticou-se toda sorte de jogadas. E, como não existe Estadista na mídia, permitiu-se, nesse período, a consolidação final do poderio da Globo.

Enquanto jornais transformavam blogs em seus adversários preferenciais, a Globo abocanhava parcelas cada vez maiores da publicidade das estatais.

Hoje se tem essa situação humilhante, dos jornais equilibristas. Na reportagem, denúncias contra Michel Temer, para impedir a desmoralização final dos veículos. Nos editoriais, apoio, para impedir o corte de publicidade.

Ainda vai levar algum tempo para perceberem que os maiores defensores do jornalismo foram os jornalistas que denunciaram essas distorções monumentais, que acabaram por liquidar com a credibilidade do jornalismo pátrio. Mas que só conseguiram externá-las longe dos jornais. O pluralismo dos anos 90 tinha se transformado em muralha intransponível.

 
Luis Nassif

35 Comentários

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  1. Veja o nível do PiG – Radicalizou-se ?

    Terrorista de Nova York se radicalizou nos EUA e era ligado ao Estado Islâmico

    O uzbeque Sayfullo Saipovtem visto de residência permanente (green card) e trabalhava como motorista do Uber, segundo um jornal norte-americano

  2. Nunca

    “Ainda vai levar algum tempo para perceberem que os maiores defensores do jornalismo foram os jornalistas que denunciaram essas distorções monumentais, que acabaram por liquidar com a credibilidade do jornalismo pátrio.”

    Quem acredita nisso? Nunca irão perceber.

  3. Aproveitando a tematica, e a

    Aproveitando a tematica, e a quem interessar possa, esta disponivel na netflix e na web em geral, destaco o filme Conspiracao e poder.

  4. Pode falar os nomes?

    Nassif, uma das atitudes mais nobres que uma pessoa pode tomar é o reconhecimento de êrro cometido.

    Sendo assim, gostaria muito de saber os nomes desses dois diretores de redação que fizeram autocritica dos abusos, ainda que tardia.

    Não sei se você poderia nos dizer os nomes deles. Mas gostaria muito de saber, caso seja possível.

    1. Não foi autocrítica…

      … porque essa mudança de postura aconteceu devido a seus comparsas na política (Temer, Aécio etc.) terem sido pegos em flagante com a mão na cumbuca!

      Eles não estão arrependidos.  O que eles estão fazendo tem nome: hipocrisia!

      Não caia no conto dessa mídia bandida!

  5. Cérebros

    Faltou apenas registrar que as melhores cabeças, os talentos, foram defenestrados para não atrapalhar a marcha da insensatez. Peredem os veículos, perde esse de novo triste país, perdemos nós.

  6. Sem volta

    Alguns abusos são passíveis de regeneração , como o fumante que para de fumar e limpa os pulmões. Outros são irretornáveis , deixarão suas marcas para sempre , como o consumo abusivo de alcool que provoca uma cirrose . 

    O jornalismo que se criou com a finalidade de combater o petismo na presidência da República a partir de 2003 deixará a marca da sua deformação para sempre. Graças a ele , certos tipos de figuras do submundo que antes eram impensáveis em uma redação , tiveram a chance de aparecer : Reinaldo Azevedo , Rodrigo Constantino , Marco Antonio Villa , Diogo Mainardi  ………

  7. O duro acerto de contas da mídia com ela mesma

    -> O primeiro passo seria criar uma Sala de Situação

    pqp! acabei de passar o almoço inteiro numa conversa em torno da “Sala de Situação”, e de como proceder um planejamento estratégico através de um diagnóstico participativo, e de sua execução e acompanhamento numa pequena cidade do Sul de Minas. a coordenadora tem grande experiência e atualmente trabalha junto aos governos do Acre e do Ceará.

    tudo está em movimento. novos ciclos se abrem por toda parte. como sempre, os resultados dependem muito de nós, de nossa capacidade de transformar as circunstâncias que herdamos.

    .

  8. O Estadão e a Folha estão

    O Estadão e a Folha estão mortos como jornalismo. São empresas mercantis, com ideologia neoliberal. Deveriam fechar as portas e abrir um armazém  de secos & molhados, conforme sugerido pelo Millôr.  

  9. Bazófia, não acredito nessas
    Bazófia, não acredito nessas Madalena arrependidas, a mídia brasileira nasceu antinacionalista, defensora de privilégios e contra o povo, o resto é conversa fiada. A “cobertura democrática” que tanto gostam de apregoar é só o verniz que encobre sua sordidez. Basta um governo popular assumir que a máscara cai, não conseguem manter a farsa por cinco minutos. O tal arrependimento é o receio de políticos apaniguados, mais larápios e corruptos do que aqueles que a mídia ataca, venham a ser desmascarados e caiam em desgraça acabando com boquinha estatal. Acredita nessa escumalha que quiser. Eu tô fora.

  10. O primeiro passo que deveria

    O primeiro passo que deveria ter sido tomado seria o fechamento de todos os veículos que estivessem sob o controle da imprensa golpista. Dilma não tomou as providências exigidas e acabou levando o golpe. Em 2019, seja Lula ou outro nome da esquerda, não será mais possível conviver com a mídia golpista.

  11. Mais uma Falácia

    Nassif, qdo vc fala da mídia, parece mais uma torcida do q uma constatação…. Mta ilusão achar q vai acontecer um Mea Culpa por todos os descalabros forrados a doses de “mão livre do mercado” dos jornalistas q nada mandam nas diferentes famiglias q dominam a mídia brasileira. Recentemente, postastes sobre uma possível mudança na linha editorial da veja, nada aconteceu, a veja não esta pior nem melhor do q já foi, esta a mesma nauseante tabloide de fofocas, destilando odio e preconceito como se não houvesse amanhã,

    Agora falam timidamente mal do Temer, falo timidamente pq são uma enxurradas de denuncias, e esses jornais;revistas, Tvs, só parecem motivados, p/ receber + fatia de publicidade do governo…como recebeu a band,

     

  12. Deu um branco ! Insisti com

    Deu um branco ! Insisti com os meus 2 velhos e aleijados neurônios que me brindassem com uma idéia para um comentário e eles cumpriram a função intrínsica, ficaram mudos. Então fui buscar inspiração com um grande jornalista, dono mesmo de uma grande empresa (falida, sim, mas uma grande falência) , e copio dele a genial idéia : “Fodam-se Estadão/Folha/Globo/Veja e levem junto seus hipócritas serviçais”.

  13. Ainda que entenda como

    Ainda que entenda como correta a colocação de que faltou,falta ou faltaram estadistas no conglomerado mafimidiatico,o artigo de Nassif,não sei o motivo,foi interrompido abruptamente.Faltou alguma coisa a mais nele,como por exemplo ir mais a fundo jogando luzes na participação da velha mídia nessa inacreditavel Operação Lava a Jato.Ela avançou como um bolido sobre tudo que se punha em pé,por consequencia jogou o País no despenhadeiro,em um poço sem fundo,na noite sem fim.Estadista ou estadistas ausentes da velha midia(Roberto Marinho,Seu Frias,os irmãos Civita e Mesquita),jamais bancariam uma Operação como esta,nos moldes e nas formas de como as coisas foram pensadas,simplesmente porque em algum momento ela sairia de controle.Elementar,como transferir tanto poder para um Juiz de Primeira Entrância de alfabetização juridica duvidosa? A Globo por mais que tenha se cacifado,pagará um preço altissimo que só o tempo poderá mensurar o tamanho do do rombo no casco do navio.E agora José…………………………….. Sozinho no escuro qual bicho do mato/Sem teogonia/Sem parede nua para se encostar/Sem cavalo preto que fuja a galope/Você marcha,José!José,para onde?

  14. Agora que o leite foi

    Agora que o leite foi derramado, a globo está tentando noticiar a safadeza do Temer e sua a corja de enganadores, da qual ela participa.

    Mas o mesmo jornalismo que denuncia as falcatruas e tenta fingir que está do lado do povo, tem uma margem de segurança de que nada vai mudar para os criminosos na justiça, sem perderem o equilíbrio da audiência.  

    No momento, os patrocinadores, principalmente bancos, estão focados na mudança de gênero, porque colocam dúvidas de escolhas nas crianças, e, no futuro, nem os pais e nem elas entenderão o que é o próprio ser como o link da sociedade..

    1. No fundo

      “No momento, os patrocinadores, principalmente bancos, estão focados na mudança de gênero”

      Trata-se de uma estratégia para tirar voto da esquerda (acusada de modernosa demais, no seu conjunto) com base em assuntos de família e sexo. Em parte por isso é tão elevada a votação em Bolsonaro e Marina.

      Evangélicos mais desinformados não enxergam na eleição de 2018 a supervivência de uma nação autônoma e com justiça social, mas são levados a pensar que o PT quer destruir a família.

      O PT e o Lula devem ficar atentos para não entrar nesse tipo de debates e ser mais objetivos em relação às bandeiras apresentadas para 2018. Isso vale também para a renovação do congresso.

  15. Tarde demais para acertar contas

    Acerto de contas é possível quando ainda existe algum capital ou crédito. Não é o caso. Depois de mentirem tanto, de manipularem tanto, de vender propaganda enganosa do golpe, quase ninguém mais se guia pela velha mídia.

    A prova é a liderança isolada de Lula nas pesquisas depois de 3 anos de difamação no Jornal Nacional, mesmo com a chancela de um juiz endeusado por essa mesma mídia. A prova é o PT continuar sendo o partido preferido da população depois do mesmo massacre.

  16. Notícias falsas

    ‘Fake news’ alteram hábitos do público, indica pesquisa

    “As redes sociais foram o meio de informação cuja credibilidade mais foi afetada pelas “fake news”(notícias fabricadas e muitas vezes divulgadas sob falsas fachadas de veículos reais), mostra pesquisa da consultoria Kantar com 8.000 pessoas de quatro países: Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e França.

    De cada 100 consumidores de notícias, 58 disseram ter menos confiança no noticiário político e eleitoral visto em redes sociais, por causa das “fake news”. Para outras 32%, não houve alteração, e 10% disseram que sua confiança subiu.”

    http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/10/1931635-fake-news-alteram-habitos-do-publico-indica-pesquisa.shtml

  17. Só para ficar num exemplo,

    Só para ficar num exemplo, veja o que aconteceu na semana passada. Eu não vejo mais jornais porque todos só fazem propagando anti-Pt em todos os canais, enquanto se dizem informativos sérios. Mas fui obrigado a ver o tj Aparecida. Era sexta feira, em seguida da entrega da maior descoberto de petróleo do últimos tempos, o pré sal. E advinha o que foi a cobertura que mais ocupou o espaço? O depoimento da Dilma ao jacu de toga de curitiba. Sobre o pré sal, nada.  N a mesma semana a CNBB lança uma nota duríssima contra as sacanagens do temer pra se salvar, convoca as pessoas a ir às ruas contra os desmandos dos golpistas e uma emissora de tv ligada a Igreja esconde o fato que o ilegítimo está dando de graça o patrimônio nacional pra salvar o pescoço. Como o povo pode  se revoltar contra um absurdo que as próprias emissoras católicas não mostram? Alguém já disse que se deveria punir os meios de comunicação pela omissão de informação. Não adianta falar mal do governo em nota e depois esconder o que ele fez de errado, o que não é pouco. É como foi dito aqui, batem de um lado na corrupção genericamente e escondem os mals feitos quando tem que dizer o nome dos corruptos do governo golpista, talvez pra não perderem a verba publicitária da união. só pode ser isto. Enquanto isto, o  farisaísmo toma conta da nação.

    1. Igreja

      A CNBB lançou uma nota, aliás, mais de uma. Alguém, dentre os que aqui comentam,  leu ou ouviu falar das notas nas missas que eventualmente tenha frequentado? Se a resposta é sim, trata-se da minoria da minoria. E os que se dizem católicos continuam a se “informar” quase exclusivamente pela mídia golpista. Será que a  citada TV leu as notas?  E  outras do mesmo credo as leram? Lamentavelmente, instituições ditas católicas têm orientação e atitudes tão alienantes, logo, pouco cristãs que parece usarem o nome da Igreja apenas pró-forma.

  18. Nassif, um homem esperançoso.

    Nassif, um homem esperançoso. Mas acho que não tem jeito, que o rubicão foi atravessado, que o ponto sem retorno foi atingido e ultrapassado. Nenhuma crítica surtirá efeito. Os que dependem dos produtos dessas firmas – OESP, Globo, Folha etc. – estão, percebendo ou não, num vácuo de informação. Que venham novas firmas.

    Agora… muito se fala do PT. Mas creio que se fosse qualquer outro partido a levar o estado em sua vocação “intrínseca”, sua função primeira – atender às demandas populares – a sério, seria execrado pelas empresas privadas da mesmíssima forma. O problema não é o PT, é qualquer um que tente prover nosso país de soberania, evolução e independência no âmbito internacional, e/ou prosperidade, educação, saúde, auto-estima, dignidade… enfim, que tente elevar a “moral” do nosso povo nacional. A resistência que países como os EUA à nossa independência e emancipaçao é muito maior do que a do governo português à época de Dom Pedro I. E o pior, é promovida por brasileiros natos. Farão de tudo para nos devolver ao estado evolutivo que encontrávamo-nos à época daquele primeiro nosso imperador, o que for legal e o que for ilegal. Sabotagem. E ainda ensinarão a seus pimpolhos que o Ralouím é festa brasileira mas que se quiserem conhecer o verdadeiro Halloween, devem deixar o quintal e tentar a sorte na casa-grande. Ainda que como vendedores de cachorro-quente.

    Dessa vez o golpe está sendo forte…

  19. Que bom que algumas cabeças

    Que bom que algumas cabeças começam a pensar que o que vem ocorrendo com o jornalismo brasileiro não é bom, não é saudavel e esta longe de ser o Jornalismo que se deva oferecer aos seus concidadãos. Chega do jornalismo chateaubriand. E que além de uma autocritica isolada, pensem como poderão retomar à um jornalismo responsavel e digno. O Pais agradece.

  20. Será que foi honesta mesmo a

    Será que foi honesta mesmo a “autocrítica” ou foi tão oportunista quanto as loas cantadas em artigos e editoriais quando todos os abusos perpetrados eram não só ignorados como mesmo comemorados por esses mesmos órgãos da grande imprensa?

    O Estadão, em editoriais recentes, vem reclamando do fato da operação não se “limitar” (e é exatamente esta a palavra que ele utiliza) ou, como foi anunciado no grande acordo naconal do Jucá, “delimitar” aos casos relacionadas só ao PT.

    Para quem gostou do texto e dos “esclarecmentos” de Vinicius Torres sobre o “mercado” essa “autocrítica” dos diretores de redação devem estar de bom tamanho, não?

    1. É isso.

      É isso.

      Acreditar nessa “autocrítica” é o mesmo que levar a sério o mea culpa da Globo acerca de golpe de 64. Era meridianamente claro, tal o cinismo, que se tratava de álibi para dar mais uma volta no parafuso da propaganda golpista.

      Está todo mundo de olho em 2018. Passaram do ponto de retorno há muito e sabem muito bem disso. Esperem só pra ver o que essa máquina de desinformação e rebaixamento do debate público ainda vai aprontar. Siplesmente não-sa-bem fazer outra coisa. Estão completamente intoxiicados com o proprio veneno e comprometidos, tanto com seus financiadores quanto com a fascistada e a trouxinhada que lê essas porcarias.

      Nâo se quebra compromisso assim com palavras ao vento. Não são só os “esquerdopatas” que sabem o que essa imprensa fez nos verões passados. Disfarce é disfarce. E vão disfarçar até o final. Que ninguém duvide: é a “guerra” deles; vão morrer atirando

  21. A imprensa no Brasil virou um
    A imprensa no Brasil virou um grande negócio sem qualquer escrúpulo, cujo objetivo tem sido “conquistar” o poder sem preocupação ou responsabilidade com princípios e regras democráticas.

  22. Por incrível que possa
    Por incrível que possa parecer , o tal ” mercado ” está cobrando o preço de tanta incompetência na gestão, que tem que ser séria e profissional em jornalismo , com perda de credibilidade e por consequência leitores e assinantes. O Deus mercado deles acabará por punir tanta asneira , burrice , egoísmo e incompetência.

  23. Es memória e como memória permanecerás!

    Mais um artigo que vale a pena copiar no PC e guardar, mesmo que seja nas nuvens, para nossos filhos.

    Uma pepita valiosa de Verdade garimpada na lama do jornalismo brasileiro.

  24. A imprensa morreu e morreu de

    A imprensa morreu e morreu de morte bem matada assim como o PSDB

    A globo, essa pocilga diária de mentiras, só sobrevive por meio de seu grupo de investimento (overseas), manipulando o mercado nacional pra seus zumbis noveleiros

    Nos anos noventa tive um professor de economia que nos definiu em sala de aula o papel do governo, mercado financeiro e da rede globo

    Um arrecada o nosso dinheiro e, em vez de aplicar na própria população, entrega de bandeja pro mercado financeiro e a globo mente dizendo que é o melhor pro país pagar suas dúvidas, sendo que ela mesma ganha nesse mercado

    Vou te contar, no Brasil só tem gente burra, o mundo está ficando burro, somos todos otários

    E tudo isso por culpa desse excremento putrefado, virulento e purulento: a imprensa.

     

  25. O mercado é um saco muito

    O mercado é um saco muito grande de recursos, porque é capaz de filiar um monte de economistas perversos, para distorcer os fatos, criar factoides que geram crises adiante de uma comissão de safados da mídia e canalhas dos três poderes. Tudo com objetivos para elite financeira senhoriar um povo otário, na dependência de um dinheiro fictício, num governo fascista.

    Mas não bastava instituir os valores da nação na dependência de um dinheiro fictício, sem roubarem a prosperidade da fé públca e os pobres se matassem pelos testemunhos do anti-socialismo das riquezas; urgindo destruição da unidade nacional; e a leitura de vazamentos seletivos – com programas totalitários de extrema direita – em paralelo a desdobramentos racistas, ódios e causas transexuais. 

    Então, era preciso também saquear a cultura em todos os níveis espirituais e sequenciar os resultados de doutrinação do caos; organizando rebeliões nas ruas contra o governo legítimo e fazer um golpe de Estado com os próprios corruptos.

    Sequenciar desordem até ver cumprido:

    1 – Elevar o nível da divida PIB

    2 – Embalsamar a proatividade dos bancos estatais

    3 – O Estado manipular as leis

    4 – Faça-se privatizações de empresas públicas e aliene áreas do patrimônio social.

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