Os indicadores de educação no Brasil

A educação brasileira caminha para consensos, essenciais para colocá-la como objetivo nacional, acima das quizílias partidárias.

No dia a dia dos estados, no entanto, persistem conflitos e polarização de posições, contra ou a favor os sistemas de avaliação.

Vamos por partes.

Sistemas de avaliação são essenciais em qualquer política pública ou privada. São eles que permitem saber onde se está e onde se pretende chegar. E a educação não está fora dessa métrica.

A questão central é discutir a qualidade dos modelos a serem implementados, que melhor permitam avaliar os avanços educacionais.

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Indicadores não são objetivos em si, mas instrumentos de aprimoramento. Portanto, devem conter informações que permitam diagnósticos precisos sobre como aprimorar a educação.

Hoje em dia, há um conjunto de avaliações  – inclusive em nível global – medindo habilidades básicas na língua pátria, matemática e outros ramos de ciências duras.

Mas há maneiras e maneiras de trabalhar com dados, especialmente com avaliações gerais, que não respeitam as características de cada escola, região, do seu entorno. Se são realidades heterogêneas, como tirar ensinamentos universais?

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Uma das principais teóricas dos métodos gerenciais na educação básica nos Estados Unidos, Diane Ravitch –  que atuou no primeiro governo Bush, pai -, fez uma pesada autocritica da implantação do sistema.

Por meio de dois programas, No Child Left Behind e Accountability, definiram-se metas ambiciosas para serem atingidas até 2014: 100% dos alunos com nível de proficiência.

Eram metas impossíveis de serem alcançadas. Houve ampla manipulação de dados e de resultados pelos estados, que reduziram suas exigências para cumprir as metas.

As diferenças sociais também impediram qualquer avaliação horizontal. Em Nova York, por exemplo, havia diferenças fundamentais entre as escolas de Manhattan e do Bronx, impedindo a padronização das avaliações.

O método praticamente desmontou o ensino básico nos Estados Unidos. O livro, em que expressa sua decepção, chama-se “Vida e morte do grande sistema escolar americano”.

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Não significa que devam-se abolir os indicadores, mas aperfeiçoá-los.

As provas aplicadas pelo MEC (Ministério da Educação) têm a virtude de funcionar como um avaliador externo às escolas. E têm permitido identificar boas práticas em vários lugares.

Escolas do Piauí conseguiram resultados excepcionais devido ao fato de os professores manterem contato permanente com as famílias, visitando-as em casa. Obviamente, um recurso quase impossível para grandes metrópoles.

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Há uma grande discussão sobre o nível da educação brasileira. Os pessimistas analisam o nível estaticamente,  comparam com os indicadores internacionais e forem. Os otimistas analisam o ritmo de melhoria e celebram.

A questão central, no entanto, é como proceder ao chamado “catching up”, o salto que corte etapas.

Há alguns exemplos muito bem sucedidos, apresentados como exemplares pelo MEC. Um deles é o de Foz do Iguaçu; outro, o de Sobral, no Ceará.

A identificação das boas práticas foi possível com a aplicação das provas e o uso das estatísticas.

Luis Nassif

39 Comentários

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  1. Realmente, o problema só

    Realmente, o problema só piora quando surgem com UMA solução, vendendo-a como se fosse a panaceia. Detalhe que isso geralmente acontece com quem dá preferência a metas de governo, passageiro, e não de Estado, que permanece.

  2. E os Professores?

    Concordo que gestão seja importante, mas gestão não pode existir sem planejamento e grandes decisões políticas prévias.

    Existem os indicadores para medir os avanços na educação, mas o poder público, seja federal, estadual ou municipal, tomou alguma decisão política que faça ser esperado grandes saltos qualitativos no setor? Ou nada foi mudado e espera-se que com engenharias e reengenharias de gestão algum milagre seja operado?

    Um dos grandes desafios para a nossa educação pública é atrair de mão-de-obra qualificada.

    Dos últimos anos para cá, foi elaborado algum plano articulado para valorizar a sua carreira?

    Não desmerecendo nossos educadores, que resistem às mais diversas intempéries ao exercer seu ofício, mas falta valorizar o Professor a ponto do Magistério se tornar uma carreira tão ou mais atraente que a Magistratura, por exemplo, como fora em outros tempos.

    “Utopia! Se nem para Professor Universitário está fácil, imagina para o da educação básica?”

    Com certeza, só que a carreira dos Professores, em todas as instâncias, está desvalorizada, porque a lógica de ganhos dos sindicatos está na sua capacidade de pressão, e não conforme as prioridades que os nossos governantes deveriam estabelecer.

    Sindicato de Professores nenhum, neste contexto, conseguirá com greves conquistar uma carreira tão valorizada como a de Fiscais e Promotores. Mas se a população de um modo geral começar a aderir a causa deles, engrossando o coro das ruas para pressionar políticos, como agora está ocorrendo no RJ, podemos ver algumas mudanças no front.

    Enquanto for mais atraente ministrar aulas em colégios privados, ou prestar concurso em outras carreiras públicas, não conseguiremos mudar esta lógica imperante, do ensino público ser enxergado como aternativa última, que só tem valia para os que não conseguem arcar com colégios privados.

    Aliás, este próprio conceito do “gestor” aplicado a educação pública gera um pouco de mal-estar.

    Não é a toa que Cláudia Costin seja tão valorizada pelos nossos governantes. Ao invés dos números serem instrumento para implementar melhorias, conforme Nassif pontuou neste tópico, as planilhas e os resultados se tornam instrumentos em si, e todos os fatores envolvendo a educação se tornam variáveis, custos que talvez tenham que ser cortados, e assim doravante.

    Saudades do tempo em que nossos Secretários de Educação eram profissionais respeitados por todos os Professores e Pedagogos, como Darcy Ribeiro e Paulo Freire, que vislumbravam o lado humano da questão, que acreditavam em grandes mudanças de conceitos ao invés de milagres de gestão.

    O grande problema também na administração pública é a descontinuidade de políticas acertadas. Depois de Brizola no RJ e Erundina na cidade de SP, o quanto ainda subsiste de herança dos seus mandatos para a educação?

    1. Educação

      Arthur, com o novo PCCR do prefeito Eduardo Paes e sua secretária Claudia Costin, que deveria ser pedagoga e não economista, ficará ainda mais raro encontar profissional qualificado na educação pública, pois os que existem estão pedindo exoneração. Com esse Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração, um professor com doutorado terá acrescido em seu mísero salário 12% apenas. E, detalhe, a licença para cursar mestrado ou doutorado é quase impossível de se conseguir. Penso que nem vale o desgaste para consegui-la. Melhor seria mudar de profissão!!!

  3. Excelente

    Primeiro foi preciso se enfiar goela abaixo das nossas elites que educação não era apenas discurso teórico e bonito.

    Obrigado PT por participar desta consciência.

    A nova educação no Brasil já se consolidou, agora é a hora de aprimorar.

    A entrada de filosofia como currículo obrigatório será uma revolução na introdução e exercício da cidadania, até então inexistente no país.

    O ENEM é igualmente revolucionário. A sua formatação avalia além do conhecimento padrão, as informações do dia a dia, a capacidade reflexiva e de entendimento dos estudantes. Adeus “lavagem cerebral”.

    O plano “mais médicos” também criará esse “coletivo” na área de saúde.

    Educação e saúde, a partir dos governos do PT, jamais deixarão de ser prioridades de novos governos, sejam de que bandeira for.

    1. Caro Assis
       
      Discordo de suas

      Caro Assis

       

      Discordo de suas colocaçoes.

      A experiencia que um ótimo Petista que é o Patrus Ananias, fez em BH, foi terrível. O PT defendia a educaçao inclusiva com a escola plural,mas os resultados foram dramáticos. Este modelo de criar métricas e cobrar resultado das escolas foi implantado pelo PSDB e me parece que é o modelo mais adequado. O PT era totalmente contra as avaliaçoes e me parece que agora se rendeu aos fatos.

      1. Exatamente. O professorado da

        Exatamente. O professorado da rede municipal de BH odeia Patrus. Foi um ótimo prefeito em muitos aspectos. Mas paga por ser um dos responsáveis pela transformação das escolas municipais em Febens eufemizadas. 

    2. vestibular nacional é

      vestibular nacional é proposta que todo ministro teve na sua mesa, houve ensaios disto no Rio e SP, empresas como a
      Cesgranrio nasceu disto, mas havia um risco de se cometer um dos crimes mais vergonhosos de todos os possíveis em educação. Qual seja,  aluno com boas notas e carente dessas condições para fazer o curso ter que  desistir  e outro com menos nota e mais condições financeiras acabe fazendo o curso no seu lugar.

      Haddad não só não teve vergonha para tanto,  como contou com sustentáculos outros nisso, como o fato do INEP ser impenetrável à  transparência pública para que socialmente não se  fique sabendo disto. E já gastou bilhões fazendo provas quando deveria ter negociado para que as participantes aplicassem simultaneamente provas que seriam equalizadas por uma comissão do MEC – não precisariam ser todas iguais, mas com níveis próximos – e investir
      esses bilhões em condições de minimizar tal crime. Pior ainda: os bilhões gastos com provas já se consumiram e se fossem em estruturas nas públicas serviriam para todas as gerações. Mas, entretanto, para reverter isso tinha que antes ter trocado de mentalidade.   Qual é a diferença entre mentalidade deste nível hoje e de escravocrata?

       

       

       

    3. [a capacidade reflexiva e de
      [a capacidade reflexiva e de entendimento dos estudantes] Para quem nasceu e se criou dentro de um sistema dito escolar imbecil, o dito é verdade

      ==============

      Confira questões do Enem que mencionaram êxitos do governo federal

      http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2013-10-23/confira-questoes-do-enem-que-mencionaram-exitos-do-governo-federal.html

       

       

      ‘O Enem deveria avaliar o ensino médio do País, mas se tornou um vestibular’

      http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2013-10-20/o-enem-deveria-avaliar-o-ensino-medio-do-pais-mas-se-tornou-um-vestibular.html

       

       

       

       

  4. Sobre o direito de aprender

    Muito pertinente o debate, Nassif. Gostaria de acrescentar algo a respeito.

    Existem 2 direitos básicos sobre o tema da educação, ambos amparados pelo texto constitucional.

    O 1º é o direito à educação propriamente dita. Ou seja, todos os brasileiros têm direito a  frequentar uma escola, no mínimo, até a conclusão do nível básico, que é o Ensino Médio.

    O 2º direito é o de aprender. Ou seja, não basta frequentar a escola, é preciso que o aluno aprenda o que precisa ser aprendido, de preferência, na idade-série adequada. Esse 2º direito impõe um desafio muito maior, pois inverte a relação que estamos acostumados a pensar: não importa a forma como a escola ensina, TODOS os alunos têm o direito de aprender. Portanto, as redes de ensino, a escola e o grupo de profissionais que nela atua têm o DEVER de oferecer aos alunos uma educação de qualidade.

    É nesse contexto que devem ser entendidas as avaliações externas à escola, como a Prova Brasil. Seu propósito não é avaliar cada aluno individualmente, mas os sistemas de ensino como um todo. Para o professor Chico Soares da UFMG (http://goo.gl/2OBxR), a Prova Brasil é um dos modos da sociedade aferir se o direito de aprender está sendo adequadamente garantido. Em outras palavras: é uma forma de comprovar se as expectativas de aprendizagem definidas pelo país foram, de fato, atendidas para TODOS e cada UM dos brasileiros.

    Portanto, a importância das avaliações externas vai além de questões pedagógicas ou de estratégias gerenciais da escola. Tem a ver com a garantia de direitos básicos. Pode-se dizer que essa é a sua principal função.

    Outubro e novembro de anos ímpares (tipo 2013) são estratégicos para acompanhar esse assunto. Nesse período, algumas redes estaduais aplicam suas avaliações próprias (MG: outubro. SP: novembro). As provas do Saeb e Prova Brasil são aplicadas em novembro, em todo território nacional. Vale a pena entender como são elaboradas, o que elas de fato aferem e o que pode ser feito com seus resultados.

    1. SEM HABILIDADE COM NÚMEROS,
      SEM HABILIDADE COM NÚMEROS, Junia Oliveira, O Estado de Minas, 08/06/2010

       

      Fonte: http://wwo.uai.com.br/EM/html/sessao_18/2010/06/08/interna_noticia,id_sessao=18&id_noticia=141062/interna_noticia.shtml

       

      Consta em relatos disto em:                    

      http://www.exkola.com.br/scripts/noticia.php?id=34579041

      http://blog.opovo.com.br/educacao/sem-habilidade-com-numeros/

      http://isaude.net/z9h8, europsicologia e genética decrifram causas e

      consequências da discalculia,  Saúde Pública

      http://vghaase.blogspot.com/, acesso,  ag/10

      http://discalculialnd.blogspot.com/,   acesso,  ag/10

      – Decifrando uma incógnita, http://www.ufmg.br/boletim/bol1698/4.shtml,  acesso,  ag/10

      – Pesquisa dos Laboratórios de Neuropsicologia e de Genética da UFMG pode ajudar a desvendar causas e consequências da discalculia, 7 de junho de 2010

      http://www.ufmg.br/online/arquivos/015678.shtml

      – Neuropsicologia e genética decrifram causas e consequências da discalculia,

      ISaúde.Net, Saúde Pública, http://isaude.net/z9h8, acesso ag/10

       

       Doença que dificulta aprendizado de matemática é alvo de especialistas

       

      http://saude.ig.com.br/minhasaude/doenca+que+dificulta+aprendizado+de+matematica+e+alvo+de+especialistas/n1597074737032.html

      1. Dilexia e discalculia são

        Dilexia e discalculia são problemas seríssimos e ainda pouco estudados. Segundo li, afeta aproximadamente 10% da população em idade escolar, em diversos níveis, do mais brando ao mais agudo.

        Uma saída seria adotar para os disléxicos procedimentos similares aos adotados com os cegos. Talvez um acompanhante leitor na hora da prova. Enfim,mais um desafio.

        1. Sem deixar e-mail não vai

          Sem deixar e-mail não vai ficar sabendo de nada, apenas do que o dono quiser.  O fato é que de qualquer tipo humano que você quiser e for do seu interesse  há pelos menos 10% de gente deste,  nem  precisa pesquisar. Eu não prova nas minhas pequisas que não haja doença que impeça algu´[em aprender matemática, mas apenas que todos os testes de matemática que já vi, o quesitos é que eram imbecil. Nesse caso, se conseguir os quesitos que esses aplciam para determinar se tira sangue dos cobais, publique aqui, pois esses se negam em publicá-los.

          1. Discalculia

            No caso de uma criança com discalculia, concordo com seu raciocínio (se é que o entendi bem…).

            A dificuldade em ler o enunciado na prova de matemática não significa que ela não consiga resolver aquele problema por outros métodos. A avaliação externa, por ser padronizada, não irá captar esse dificuldade, e isso é um problema.

  5. |

    III Manifesto pela Educação “Mudar a Escola, Melhorar a Educação: Transformar um País”

    A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN nº 9394/96) diz que “a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o plenodesenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.Dezessete anos decorridos desta legislação, temos trinta milhões de brasileiros analfabetos e uma evasão escolar que já ultrapassa os três milhões de jovens por ano. 47% de nossos universitários abandonam os bancos escolares.O desperdício de recursos atesta a ineficácia do sistema e perpetua a desigualdade e a exclusão.Interpelamos o poder público, as universidades, as escolas, professores, estudantes, pais e a sociedade porque urge romper definitivamente com o fatalismo da reprodução do insucesso e realizar transformações fundamentadas e responsáveis em todo o sistema educacional.Cremos que as comunidades escolares podem se transformar em espaços de humanização. O Brasil dispõe de produção científica, de educadores e de práticas que provam a possibilidade de uma escola que a todos acolha e dê, a cada um, condições de realização pessoal e social.Disponibilizamo-nos para contribuir na construção de um sistema educacional que, efetivamente, cumpra a LDBEN e apresentamos o documento “Mudar a Escola, Melhorar a Educação: Transformar um País”, por considerarmos que o mesmo poderá constituir-se num instrumento de debate e em efetiva mudança.Assine agora!Leia mais sobre o Manifesto:http://manifestopelaeducacao.blogspot.com.br/https://www.facebook.com/[email protected]

     

  6. UFMG

    Para exemplificar como o debate tem sido esvaziado, estamos em pleno período eleitoral para Reitoria da UFMG e, nem mesmo inédita participação de uma chapa originada na união de professores, técnicos administrativos e estudantes e cuja pauta contempla questões de interesse de toda a sociedade, consegue repercussão. Deixo um documento que trata, especificamente, da precarização do trabalho docente e que, na própria UFMG, tem sido deixado de lado devido a alianças oportunistas. O que é lamentável.

    http://www.flipsnack.com/7EC97D97C6F/ftc9epu1

  7. As provas e a meritocracia

    Nassif

    A desilusão da Diane Ravitch foi com o fato de se utilizar indicadores – no caso provas padronizadas – para premiar ou punir escolas (ou até fechar escolas). Isso levou a manipulações criminosas nas provas dos alunos. Houve até um caso extremo, de uma escola premiada pelo Obama, na qual a diretora e professores foram presos por terem manipulado os resultados.

    Toda vez que um indicador é utilizado para premiar ou punir escola, e principalmente para dar bônus salarial para professores, ele corre o risco de ser corrompido. No caso de São Paulo, uma reportagem levou à descoberta de uma escola com a maior nota de matemática do Estado, cujas provas haviam sido feitas com a ajuda dos professores. Nada indica que não temham outras na mesma situação.

    Portanto, o problema não é o indicador em sim, mas o uso que é feito desse indicador. Indicadores de desempenho são instrumentos importantíssimos para qualquer atividade e porque não, para a educação.

    Países desenvolvidos utilizam provas padronizadas. Todos os países da OCDE participam do PISA. O que eles não fazem é utilizar os resultados para a tal meritocracia.

    Até porque, estudos nacionais e internacionais mostram que o nível sócio-econômico da família do aluno é um dos mais relevantes fatores que determinam seu rendimento escolar. Nesse sentido, fazer ranking de escolas sem levar em conta o nível sócio-econômico dos alunos, também não é prática recomendável.

    Compensar as deficiências decorrentes das condições familiares dos alunos é tarefa hercúlea para a escola. Difícil, mas não impossível, como provam alguns municípios de população pobre como Sobral.

    Por outro lado, o atual programa do MEC de Alfabetização na Idade Certa está utilizando o material de alfabetização de Sobral para expandir essa experiência para todo o Brasil (o Caputo citou isso no programa Brasilianas). Se não houvesse a Prova Brasil para mostrar o espetacular avanço de Sobral, essa experiência não estaria sendo partilhada.

    Não vamos confundir provas padronizadas com sistemas de meritocracia.

    1. Educação

      Veras, essa meritocracia é o mal que assola o ensino público da cidade do Rio de Janeiro. Há o 14º salário para profissionais em que a escola alcança a tal meta indicada pela SME. Agora, com as condições oferecidas para o desenvolvimento do trabalho fica impossível de se atingir o resultado almejado. Logo, imagine o que acontece!!!

  8. Participo do drama dos

    Participo do drama dos professores da rede pública principalmentre nas regiões mais carentes aqui da Grande Vitória ES pois tenho familiares envolvidos diretamente nestas escolas. 

    São enormes os problemas que começam com a desestruturação familiar que geram crianças rebeldes ,pais que não participam da vida escolar dos filhos e dentro disto tudo a criança acaba sendo a vítima maior.

    Nas séries iniciais não se pode reprovar e acaba parte destes alunos chegando no terceiro ano semi analfabeto e que torna as turmas heterogeneas com alunos de níveis diferentes o que se torna um tremendo complicador na hora do professor  preparar sua aula .

    O conselho tutelar que poderia participar efetivamente, cobrando das familias mais atenção com seus filhos ,nãoconsegue ser efetivo pois quando convoca os pais , não  consegue localisar,são ausentes,e as crianças ficam com os avós e algumas delas já são aviões do tráfico .

     Este é o drama a ser resolvido por nossas autoridades para o bem de nossa juventude carente.

    1. Educação

      Armando, tudo indica que é intencional a erradicação da educação pública de qualidade em nosso país. Aqui no Rio de Janeiro e em vários estados e municípios a aprovação automática vem ocorrendo há muitos anos, em todos os anos do Ensino Fundamental, mesmo que velada.

  9. meu sonho é o de que de o

    meu sonho é o de que de o brasil atingisse a competencia da finlandia. não há testes nenhum e os alunos, quando desafiados, se saem muito bem!

    1. Educação

      Rita, ocê acredita que a secretária de educação do município do Rio de Janeiro vem comparando a educação da Finlândia com a da nossa rede?!?!

  10. Avaliação?

    O que ainda prevalece é a pedagogia do exame. Outro aspecto, principalmente em SP, é que as escolas foram equiparadas a fábricas com “gestão” à base de reengenharia e qualidade total, conceitos e técnicas que fracassaram há anos incluisve nas empresas.

  11. Quem segura o facho? O professor.

    Os médotos de avaliação apresentados em nosso sistema de ensino atual têm como objetivo apurar por números, aliás, como a ampla maioria. Um grande relatório de índices e metas que deve ser constantemente ascendente. É a matemática que se apresenta como a balança fiel para a visualização e reconhecimento do “salto qualitativo”. E, por isso mesmo, o caminho mais fácil de manupilação e maquiagem, ou seja, os números.

    Penso que esta prioridade está equivocada, pois não consigo enxergar nada de maior importância do que o investimento na formação humana. É a partir do homem que as verdadeiras transformações ocorrem, e na educação o fator humano é ainda mais relevante. Quem está efetivamente de frente ao problema dos baixos índices? Qual humano tem a prerrogativa do contato primeiro com a baixa qualidade de estrutura e formação no ensino público? Nós, os professores regentes.

    Formação continuada de professores – sem prioridade de disciplinas – é um investimento de Estado; permanente, e não de governo; passageiro. As disciplinas humanas de reflexão crítica como Filosofia e Sociologia devem ocupar definitivamente a posição contrária na formação puramente técnica com vista à demanada de mercado atual. Abro aqui um parêntese : filosofia ajuda muito no discernir crítico e possiblita a criatividade, seja em qualquer área, portanto, não é uma disciplina apenas para formação ética e de cidadania, coisas muito relevantes, por sinal. Mas, voltando, não que suprir a demanda de mercado seja um equívoco do capitalismo, é um grito do mercado e uma realidade brasileira essa defasagem toda de mão de obra, mas o que deu origem a esse erro? Professores? Claro que não, foi a falta de políticas educacionais de Estado, secularmente negligenciadas. Óbvio ululante, diria Nelson.

    O professor concursado deve ter sim a autonomia pedagógica respeitada, isso é fundamental ao ofício do magistério: o reconhecimento e respeito. E o Estado tem que entender a obrigação (responsabilidade) na formação continuada de seu servidor. Bolsas sim, prêmios por formação sim, aumento salarial dentre outros incentivos ao educador público que busca seu aprimoramento deveriam ser prioritários, do que premiações e bônus por índices alcançados nessas planilhas/resultados de avaliações que, diga-se, mau formuladas não contemplam todas as disciplinas e são de fácil manipulação, além de injustas por não respeitarem condições muito diferenciadas que existem em nosso sistema de ensino público. A mesma prova (avaliação) aplica à todas as escolas? Isso só é possível na mente daqueles que , ou bem têm intenção da maquiagem, ou não compreendem mesmo, por inabilidade intelectual, as diferentes realidades das salas de aulas das inúmeras escolas que temos. É o professor que segura o facho! Pergunte a nós, não imponha sobre nós. 

    Na educação não há como inserir velocidade, rapidez. A boa formação exige continuidade de um processo inicial, e cada etapa precisa verdadeiramente ter sido bem compreendida. A alta velocidade inflige a baixa qualidade, não são máquinas os alunos! Como eu disse, todos somos humanos. Se hoje temos um quadro péssimo com as mais baixas posições mundiais ocupadas no campo da educação, foi exatemente pelo falta de continuidade, investimento nas estruturas e incentivo na formação continuada de seus educadores. E, arrisco dizer, tudo isso por proteção ao sistema privado de ensino, à indústria dos vestibulares, e que é um universo menor do que a responsabilidade do Estado na formação e educação de seu povo, gratuita e de qualidade. Mas, em se tratando do Brasil, e mesmo com o PT, que, reconhecendo, alcançou bons índices de inclusão educacional, sobretudo no sistema de ensino superior, o erro clássico de nossa pátria, que é deixar de lado o correto a fazer, pois precisamos de rapidez nos resultados, ainda ocorre em muitos campos e norteiam muitas mentes.

  12. Pra boi dormir

    Sem questionar o texto , certamente bem elaborado , mas diante da realidade , vejo o conteúdo do post como um típico blá,blá,blá…

    1. arengas infindas

      são as discussões sobre educação por aqui, ou infelizmente em qualquer lugar.

      Os professores (sou ex-professor há 3 semanas, uhf!) não têm estrutura psico-mental para conseguir destrinchar em uma postagem ou comentário, de maneira mínimamente razoável para o entendimento humano, qual é a realidade de uma escola ou de uma sala de aula, hoje, no Brasil. 

      Mesmo no mundo, considerando o ocidente. 

      Aqui no Nassif predominam “especialistas”, acadêmicos, opinadores, achadores e idealistas, sobretudo os que se acham de esquerda, mas apoiam o atual governo federal incondicionalmente. 

      Nenhum desses sabe como resolver o holocausto em que se transformou a educação, em especial nos médios e grandes centros urbanos.

      Acham que indicadores, gráficos e estatísticas vão promover (e pior, que estão promovendo) uma melhora na qualidade da educação. Não percebem que tudo isso é manipulado aos interesses. Colhem-se exemplos de sucessos descontextualizados e jogam na mídia e, por certo, está tudo indo bem. Com dificuldades, mas bem. 

      É mentira. Acompanhei os homens e seus gráficos por longos dezessete anos, concomitante a no mínimo doze ou treze mil horas em salas de aula de educação popular. Fica pior a cada dia. Uma hecatombe.

      Isto é um testemunho e que será desconsiderado pela maioria que, ou não quer saber do tamanho do problema, ou

      que adora gráficos. Gráficos têm mais valor que testemunhos. E olha que não estamos mais no tecnicismo da ditatura militar…

      ou estamos?

      O mais trágico de tudo, e a mim isso me parece irreversível, é o absoluto (sim, mais de dois terços se encontram neste estágio) desinteresse do povo por se elevar.

      Mas os gráficos, ah os gráficos, esses grandes faladores…devem muito ao legendário Córax de Siracusa.

       

  13. Para mim o maior avanço

    Para mim o maior avanço possível no curto prazo é abolir ensino religioso em escolas.

    A maior contratação do Governo do Estado do Rio em educação foi de…pastores.

    O maior investimento do Estado em mão de obra em décadas.

     

    Tem que colocar isso na Constituição!

  14. ………..   nao sou do ramo

    ………..   nao sou do ramo mas tenho opiniao:  entendo q a mateia diaria deveria ser seguida – ao final de sua exposiçao, de uma avaliaçao q abrangesse 70 a 80% dos fundamentos.

    a seguir, feita a analise teria como direcionar esforços para a revisao dos pontos em q a maioria nao captou. e nova avaliaçao / analise.

    de forma q avaliaçao mensal nao seja o massacre de tanta materia passada nesse periodo.

    temos de tentar evoluir  ….

    e outra coisa: nao sei porque o governo do estado insiste em competir com o municipal no ensino basico. deveria trasnferir aos municipios e se concentrar no segundo grau.

  15. Educação é questão de estado

    Educação é questão de estado , não pode sofrer solução de continuidade. Ideologias , interesses de mercado , ou qualquer desvio que contamine a busca pela qualidade , tem que ser afastado. A federalização do ensino básico é uma questão que deve ser apreciada pela sociedade e colocada na mesa política para discussão . É uma solução possivel para diversos impasses  , tais como , melhoria dos salários , padronização de métodos , centralidade de gestão , etc . Há , no Rio , a título de exemplo , o Colégio Pedro II , instituição secular , modelo , ligada ao governo federal , um padrão de escola federal que , com algumas adaptações , atenderia o aluno , da creche ao ensino básico … 

    1. Educação e Ensino

      Sim, C. Acácio. Além das vantagens citadas em seu comentário, a federalização da Educação/Ensino liberaria os professores/educadores de seu cotidiano embate com Prefeitos e Governadores a respeito da valorização da sua profissão e também sobre qual política educacional-pedagógica deve ser aplicada na Escola. Paralelamente, em nível federal ficaria mais fácil deflagar campanhas que objetivem convidar os pais a assumirem sua parcela de responsabilidade na formação dos brasileirinhos e brasileirinhas.

      A criação de um CONSELHO PROFISSIONAL ajudaria bastante a classe dos professores, inclusive no sentido de existir um órgão com autoridade de cassação das licenças dos maus profissionais, que todos sabemos existir. Os médicos, advogados, engenheiros e arquitetos já resolveram esta questão há muito tempo.

  16. Gostaria de fazer uma

    Gostaria de fazer uma observação, com base no texo e em alguns comentários:não existe esse negócio de “educação como política de estado”, ou “acima das diferenças ideológicas”. É por isso que os que acreditam que a educação formal pode ser um instrumento de transformação podem estar equivocados( embora possam estar também certos, a depender dos que controlam politicamente o estado) . Precisamente por que tudo irá depender do objeto de conhecimento e de auto-conhecimento desta educação. A questão da avaliação é secundária ( embora não possa ser negligenciada) quando comparada com os objetivos precípuos desta educação. Certamente, a alguns segmentos ideológicos de nossa e de todas as sociedades divididas em classe, não interessa um modelo de educação voltado à formação de cidadãos,à elevação de suas capacidades de proceder a análises críticas da realidade total em que vivem, de interação ativa e consciente com as próprias ideologias ( às vezes, tenho a impressão de que muita gente não entende o significado  da questão ideológica, como sendo uma das dimensões da luta de classes, de interesses antagônicos, portanto), podendo , como Cazuza, “querer uma delas para viver” e saber escolher. Os modelos de educação serão sempre disputados e tencionados pelas ideologias. Assim como se dão disputas do mesmo gênero no âmbito das ciências sociais. São lutas que se travam permanente e inelutavelmente na sociedade, porque esta está dividida em interesses de classe irreconciliáveis. Pela mesma razão, o modelo de concessão estatal do petróleo prevalecente nos dias de hoje pode ser demolido no futuro , enquanto não houver condições de extirpar ou isolar definitivamente os agentes dos interesses privatistas e transnacionais da sociedade brasileira. É por isso que a tão elogiada política educacional do Hadad deveria , ao contrário, ser duramente criticada pela esquerda, precisamente por não atender aos desígnios de uma política de formação de cidadãos , mas , sim, de técnicos, habilitados a operar segmentos tecnológicos específicos , integradores das linhas de produção, mas incapazes de conhecer e reconhecer os seus interesses como cidadão. Se pudéssemos qualificar ideologicamente a concepção ideológica do modelo de educaçã defendido pelos ministros do governo Dilma, diríamos que se inspira em experiências de sociedades capitalistas tecnicistas, em atenção aos interesses da educação como instumento de elevação da taxa tendencial de lucro do capital. Um educador como Paulo Freire reprovaria integralmente esse modelo, por considerar que ele não contribui em nada para o processo de transformação da sociedade brasileira, segundo os princípios que o partido do atual prefeito Haddad diz defender.

  17. Salvar a educacao do pais

    Salvar a educacao do pais ante tanto vexame e vergonha quando comparada com o resto mundo, embora o problema se apresente complexo, e’ relativamente facil: 1. jogar no lixo, que a cabe perfeitamente, toda a pedagogia mrxista paulofreiriane e  2. fazer um mix, adaptar e implantar no pais modelos vencedores como os modelos asiaticos do Japao e Coreia, o modelo Israelense, e os modelos americano e europeu de tantos Nobels. 

    O resto sao palavras de ordem de militantes e sindicalistas do miolo mole….

    1. Amigo,

       sem querer me opor ao seu comentário ou tecer láureas ao sistema educacional “marxista paulofreiana” a que você se refere, mas é que me coube perguntar à você essa curiosidade que tenho faz tempo. Não porque quero te irritar ou receber de você ofensas gratuitas. Não é nada pessoal. Simplesmente pergunto à você porque, na hora em que quis perguntar, era você quem estava com tal questionamento à minha frente. Eis a pergunta:

      Num ambiente em que é avaliado a proficiência em matemática e aritmética, a língua pátria e as ciências duras, qual a diferença entre o sistema educacional “marxista paulofreiana” e o sistema educacional “di mercado”? A matemática do primeiro, por acaso, não dá quatro quando se soma dois com dois? A forma de falar o idioma é diferente? As plantas crescem melhor quando cuidadas da forma como o sistema “di mercado” propõe, se é que ele propõe alguma coisa de diferente?

      Sempre tive essa curiosidade porque, pelo que me lembro dos livros de história, a União Soviética construía foguetes, mísseis, armas, usinas nucleares, enfim, todo o aparato tecnológico que as ciências fundamentais proporcionam com o seu conhecimento, e o mesmo ocorre atualmente com a China. Além disso, a parte “paulofreiana” da educação está levando ao reconhecimento internacional de padrões de qualidade educacional países como Canadá, Suécia, Noruega e principalmente a Finlândia, da mesma forma que é reconhecida a educação “di mercado” de países como Estados Unidos, Japão, Coréia e Alemanha.

      Será que a sua neura de ver comunistas até debaixo do sofá não está te fazendo confundir sistema educacional com ideologia política?

    2. Salvar a educaçao no Brasil.

      Mais um ‘crente’ que paga dizimo pra entrar no céu;esses deotonlogistas esquecem que todas as instituiçoes precisam funcionar sem criminalizaçao.Se queremos avançar em direçao a uma sociedade criativa,inovadora, e sustentavel,precisamos dar farramentas para as pessoas explorarem e criarem modelos novos.,em espaços e estruturas rígidas,com o professor na frente e os alunos enfileirados,a mensagem é clara;Não SOBRESSAIA,Não se POSICIONE,Não ERRE.Os educadores anseiam por estruturas e ferramentas que reflitam novas possibilidades.Com o computador na sala o professor torna-se  parceiro e orientador na exploraçao de conteúdos.È preciso projetar/planejar escolas para otimizar a produçao fisica e mental e abrir espaço para  imaginaçao..Não é SAUDAVEL manter as crianças apenas sentadas ouvindo o professor.È mais inspirador conviver em um predio com espaços livres que usa energia renovavel,possui horta,cria animais e integra a familia e a comunidade.essas escolas existem na mente e no espirito das pessoas.È preciso raciocinar,sempre.(In.Bruce Mau: livro the Third Teacher)

  18. Blá blá blá

    Tem que ter escolas e mais escolas, de qualidade.

    Depois disto aí pode vir qualquer tipo de avaliação que o resultado será ótimo.

    O que não pode é querer tirar leite de pedra.

    1. Olá Drigoeira,
      E como se faz

      Olá Drigoeira,

      E como se faz escola de qualidade?

      É só levantar quatro paredes e jogar alunos e professores lá dentro?

      E como se sabe qual é a escola de qualidade e a sem qualidade?

      Como separa uma da outra para contruir várias iguais as de qualidade?

      Ricardo Gomes

  19. Diretor.

    Fala-se muito em professores, metodologia de ensino etc. A um dado pouco explorado neste debate, os diretores de escola e coordenação. Não conheço nenhuma boa escola pública ou privada sem um bom diretor. A exemplos de boas escolas públicas por todo o país. Em minha cidade é o Presidente Vargas. O que essas escolas têm em comum? Um diretor atuante. São pessoas diferenciadas que fazem um trabalho excelente, aprenderam fazendo no dia a dia. Penso que para melhorar a educação no Brasil, se deveria também se exigir formação especifica para diretores, uma pós ou graduação, pois nem todos os diretores tem esse mesmo desempenho. Não existe escola boa, sem um bom diretor.  

  20. Avaliação:Premissa que merece cuidado

    Nassif

    a avaliação tem servido nas politicas públicas neoliberais para calar o debate, impedir a compreensão  e individualizar os problemas. Os parãmetros são sempre pouco debatidos, os interesses que os definem também. Se o sistema de avaliação brasileiro tem aspectos positivos é justamente porque parte dele é usado para inverter em alguns aspectos o rankeamento por mérito (ao definir prioridade para cotas e escolas públicas no acesso à universidade). O sistema de avlaiação da CAPEs por outro lado é totamente darwinista e quantitativista.

    Seguem duas reportagens interessantes sobre o tema.Abraço Gustavo

    http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/diane-ravitch-cuidado-o-germe-esta-de-olho-em-nossos-filhos.html

    http://revistaforum.com.br/blog/2013/07/entrevista-com-jose-pacheco-da-escola-da-ponte-o-professor-deve-ser-um-mediador-de-conhecimentos/

     

  21. Tinham que ter entrevistado

    Tinham que ter entrevistado  golberuyano. Por que vocês falam tanto de em futuro desenvolvido e tudo que oferece como educação para o povo é MOBRAL? Seremos o grande exemplo de país desenvolvido sem ser via educação. Educação rende, mas precisa de trabalho e tende distribuir socialmente o que foi rendido. Ignorância rende muito mais e pode quase tudo ser amealhado por um bando de espertalhões. Logo,  seremos, pelo menos a 6ª economia do mundo e o nosso maior presidente será um semianalfabeto, em termos, posto que, o que estamos fazendo por curso superior vai diplomar mais  sujeito milhões de vezes mais ignorante do que gente desse tipo.

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