Os problemas de comunicação de Guido Mantega

A divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre comprovou mais uma vez as dificuldades da equipe econômica em exercitar um discurso minimamente eficiente.

A sucessão de estímulos econômicos, seguidos de choques negativos de expectativas, especialmente a partir de junho passado, deixou os indicadores voláteis.

Nesses momentos, vale analisar os indicadores em prazos mais longos – que permitem a estabilização dessa volatilidade.

O índice mais preciso é o indicador anual – os 4 trimestres encerrados em setembro de 2013 contra os 4 trimestres encerrados em setembro de 2012.

O que se observa é uma recuperação progressiva, embora nada de muito brilhante. No 3o trimestre de 2012 o PIB anual cresceu 0,9%. Nos trimestres seguintes, cresceu 1,0%, 1,3%, 2,0% e, agora, 2,3%.

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No dia anterior, em evento em São Paulo, o Ministro Guido Mantega já havia transformado uma notícia relativamente otimista em uma decepção: previu que o PIB trimestral cresceria 2,5%. Errou em 0,2 ponto do PIB dispondo de todas as informações necessárias a apenas um dia da divulgação oficial.

Na semana passada, também com base nos estudos da Fazenda, a presidente Dilma Rousseff estimou que a reavaliaçao do PIB, em elaboração pelo IBGE, traria o crescimento de 2012 de 0,9% para 1,5%. Ontem o IBGE divulgou a reavaliação: 1%.

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Para se incumbir de sua missão a Fazenda precisa comandar as expectativas. Faz isso mostrando-se mais aparelhada que o mercado na formulação de cenários. Foi isso o que o Banco Central fez em 2011, quando apostou na redução da taxa Selic e venceu a guerra de expectativas com o mercado.

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Em Brasilia, o segundo porta-voz econômico do governo, Secretário do Tesouro Arno Agustin, repetia os mesmos erros do ano passado.

O Brasil não tem uma situação fiscal dramática. O grande fator de instabilidade no mercado é a falta de confiança nos dados oficiais desde que, no ano passado, o Tesouro meteu-se em manobras fiscais para mascarar o resultado do ano. A perda da credibilidade provocou tempestades variadas durante o ano.

Ontem foi divulgado que, para bancar o custo da redução da conta de luz, a Eletrobras receberia empréstimo da Caixa Econômica Federal. A forma transparente de financiar o rombo seria através de aportes do Tesouro. Para evitar impacto nas contas fiscais, opta-se de novo pelas mesmas manobras. Ou seja, mais uma gambiarra fiscal.

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Em agosto passado veio à tona os erros de cálculo efetuados para a redução da conta de luz. A redução teve um custo, da indenização das concessionárias que toparam aderir ao programa. Os recursos deveriam sair da Reserva Global de Reversão (RGR) um fundo constituído por parte da tarifa destinada a indenizar as companhias no final da concessão.

Em meados do ano percebeu que tanto o RGR quanto a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) – destinada a financiar gastos com térmicas e Luz para Todos, entre outros – estavam zerados.

Na época, o Tesouro cogitou nos empréstimos bancários, mas voltou atrás devido aos riscos de desmoralização. Ontem, no entanto, mostrou que não teme nenhum risco.

Luis Nassif

140 Comentários

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  1. Completamente diferente

    Completamente diferente do que se ouviu ou se leu na grande mídia. Segundo Nassif:

    “O que se observa é uma recuperação progressiva, embora nada de muito brilhante. No 3o trimestre de 2012 o PIB anual cresceu 0,9%. Nos trimestres seguintes, cresceu 1,0%, 1,3%, 2,0% e, agora, 2,3%.”

    E o pior é que parece que Mantega não soube comunicar dessa forma.

     

     

  2. Baixo investimento

    O problema é o baixo investimento, não sei se devido as manobras fiscais ou o temor exagerado do empresariado que recebeu incentivos e engavetou a grana. Mas, fato é que isso pode comprometer o futuro. Esperar para o 4T que deve melhorar mas não grande coisa.

    1. Pelo que entendemos tem que

      Pelo que entendemos tem que PAGAR para falar seja para o BEM ou para o MAL, tal qual é o governo do PSDB que “assina” todas as revistas da ABRIL e da GLOBO para a distribuição gratuita. Entendi, falem bem ou mal que pagamos do mesmo jeito. 

  3. Realmente, seria desejável

    Realmente, seria desejável que o Ministro se comunicasse de forma mais eficiente. Mas não creio que isto resolveria nosso problema com o mercado. O mercado não está nem aí para a transparência. O mercado quer grana. Alíás, eu acho que o mercado sabe muito bem os objetivos do governo no campo da economia. Mas talvez nem tudo da política econômica do governo interessa ao mercado.

    Adiante Mantega! 

  4. Mantega ou Manteiga?

    Nassif.

     

    Esse era outro “poste” que queriam implacar como candidato ao governo de São Paulo. Já era para ser mudado quando a Dilma assumiu pela fraqueza e até pela franqueza que tem em dar entrevistas. O ponto forte dele é a falta de arrogância que sempre caracterizou o cargo, nunca Mantega foi um “Arminio Fraga” em sua sabedoria de se dar bem na vida.

    1. Concordo, Sergio, o Mantega

      Concordo, Sergio, o Mantega nunca foi um “Arminio Fraga” em sua sabedoria de se dar bem na vida. Infelizmente, a BANCA gosta de “pomposos”, “nariz em cima”, e que transmite segurança ao “MERCADO”, para o mercado faturar mais em cima da massa. E, tem gente que acredita nos “genios”……….

  5. Curiosa a matéria abaixo e o post

    “Comunicação ‘desastrosa’ faz medidas positivas se voltarem contra Haddad, avalia professor”

    http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2013/12/comunicacao-da-gestao-fernando-haddad-e-desastrosa-diz-professor-1397.html

    A matéria ainda cita: “Falta à prefeitura uma política própria de comunicação, uma política aguerrida, arrojada, moderna, que leve em conta principalmente as redes sociais”

    Tirem suas conclusões

    1. caro Assis, não conhecia esse

      caro Assis, não conhecia esse portal redebrasilatual e fui lá espiar e está gostosinho de se ler e rollar e assuntar notícias no portal.

      uma ótima dica para mim, valeu!

        1. Esse negócio de problema de comunicação e o PT

          Aqui em Fortaleza no ano passado o PT foi criticado por alguns adversários com esse mote da comunicação deficiente. Chegou ao ponto que a Prefeita Luiziane (PT, formada em jornalismo pela Universidade Federal Ceará), uma vez declaraou que não iria mais falar com a imprensa para anunciar obras. Porque quando ela anunciava obras e elas não aconteciam nos prazos, a própria imprensa vinha “largando a chibata”.

          Hoje, no primeiro ano de eleito, o atual Prefeito Roberto Cláudio (PROS, médico) não dá trégua nas propagandas de obras nas principais emissoras de TV e rádio principalmente em horário nobre.

          Já com relação a chibata nele. No meu entendimento, está muito “soft”.

    2. Assis, o assessor de

      Assis, o assessor de comunicação da PMSP acompanha o agora Prefeito HADDAD desde do tempo do Ministério da Educação. É um profissional do ramo pelo que sei, muito bem articulado. Minha esperança estava depositada nessa experiência. Seu nome é NUNZIO BRIGUGLIO FILHO, procure ver quem é. Salvo melhor juízo, é capaz. Não entendo porque não está sendo mais incisivo na Comunicação da PMSP. Precisa mostrar a que veio. 

  6. Ainda espero o nome dos

    Ainda espero o nome dos possíveis  “fortes” para substituir Guido Mantega. O Nassifi ainda acreditamente piamente que a fata de comunicação do Governo é a grande vilã. Como se comunicar se o outro lado está mais preocupado em não ouvir e já tem uma meta traçada pra 2014? Esse discuros de falta de comunicação é reducionismo e faz a tabela perfeita com os Mercadores. O Guido pode ser considerado incompetente, sim, mas duvido que qualquer um que chegue em seu lugar não será taxado da mesma forma. A questão é idológica Nassif, apenas isso, não se escuta a “Igreja Comunista”, anti mercado, e será assim até eles conseguiram colocar as mãos novamente nas reservas cambiais do BC, hoje bem mais saborosas do que nos tempos idos do Principe.

  7. Mantega.

    O Nassif vem falando da comunicação no ministério da economia já a um bom tempo, no inicio não acreditei totalmente até porque se falava também da vaidade do ministro. Pois é, o Nassif estava certo. O Mantega é competente, mas se deixou levar pelos holofotes da mídia e só da bola fora. Olha eu só vejo uma saída a mudança no ministério. Não é preciso mudar radicalmente a política econômica é preciso mudar de ministro. As pessoas não mudam do dia pra noite, infelizmente o ministro não consegue entender seus erros

  8. Se o problema fosse a

    Se o problema fosse a comunicação, estava tudo certo!!!

    O problema verdadeiro é a falta de competência!!!!!!!!!!!!!!!!

    O governo está destruindo a maior empresa brasileira, a Petrobrás!!!!!!!

    Ações atablhoadas na questão das empresas de energia, nos leilões de rodovias, aeroportos, de gás, etc, etc, etc….

    Onde estão os grandes quadros do PT?!!!!!!! Estão faltando grandes nomes, o mercado nacional e internacional já perderam a confiança no governo e sua equipe econômica faz tempo!!!

    Seu eu fosse da oposição, entraria na eleição de 2014 para perder feliz da vida!!!

    Mantendo o Manteiga e o Asno Agustin no próximo governo, com a mudança dos juros nos EUA e uma melhora na Europa, bye bye Brasil!!!!!!! Vamos entrar em parafuso……e não vai ser por falta de aviso……….Delfin Neto já vem a mais de ano alertando sobre as barbeiragens do governo!!!!!

     

  9. O caso da previsão do PIB do

    O caso da previsão do PIB do terceiro trimestre é mais um exemplo, caso acertasse em cheio, diriam que o Ministério da Fazenda conseguiu informações antecipadas e privilegiada do IBGE, como não acertou em cima, estão  criticando o Ministério da Fazenda por ter errado a conta.

    O BACEN também tem um indicador para avaliar o ritmo da economia no Brasil(Índice de Atividade Econômica do Banco Central—IBC-Br), assim como a maiorias das instituições financeiras tem seus indicadores, e nos últimos meses e anos estas projeções estão bem distantes dos números do IBGE, mas a critica mais cerrada é realizada apenas contra o Ministério da Fazenda.

    Creio que não importa o discurso do Ministro Guido Mantega, os analistas de mercado vão continuar atacando e criando sofismas para tentar aumentar os juros da Selic.

    O terceiro trimestre de 2013 sofreu os impactos da expectativa de mudança na política monetária nos EUA, e do aperto monetário que vem sendo realizado pelo BACEN desde de março de 2013.

    Precisamos acompanhar mais atentamente este quarto trimestre, caso o ritmo de crescimento do PIB não volte a crescer, será não só interromper o aumento dos juros da Selic, bem como iniciar rapidamente um novo ciclo de redução dos juros da Selic e medidas para ampliar a liquidez, reduzir o spread bancário, e estimular a demanda interna.

     

     

     

  10. É dramática a situação

    É dramática a situação econômica conjuntural enfrentada pelo Brasil! De um lado um Ministro da Fazenda que mal sabe o que está fazendo, que é motivo de chacota pela mídia internacional especializada e que mal consegue prever meio centímetro a frente de seu nariz; de outro lado, um Banco Central ineficiente e sem autonomia!

    Não consigo acreditar que nossa presidente é formada em Ciências Econômicas, para ter uma equipe econômica tão ruim e que deixa cair por terra todos os conceitos básicos da Macroeconomia.

    Saudades dos tempos que tínhamos Ministros da Fazenda que vinham à televisão e passava confiança ao mercado!

    1. Saudades que tenho

      Saudades que tenho do……Mailson da Nobrega, Rubens Recupero e até do Dilson Funaro…….vai longe esse tempo, e ainda temos que ler, quem não saiu do armario, um verdadeiro PROFETA do Apocalipse. Saiba do vizinho, para depois saber de vc mesmo. O pior que “eles”  acreditavam que os mencionados nomes passavam confiança ao Mercado! mas, precisamente antecipava a BANCA.  Não estão fazendo nenhuma critica, somente elogios ao que sabemos hoje. 

    2. confiança de quem, cara-pálida?

      Renan, você está falando no Malan? É, ele passava muita confiança ao mercado. Igual àquele leão que chegou no bando, derrotou e expulsou os leões antigos. Defendia os seus com tamanha ferocidade que passava muita confiança às leoas e aos filhotes. Já as zebras, essas não confiavam nada, nadinha…

      P.S.: Então me diga, por que, com toda essa confiança, o iBOVESPA patinou em onze mil pontos durante oito anos?

  11. Se o problema é comunicação

    Então é procurar um comunicador. Temos de tirar ministro da comunicação, não da fazenda! Senão é assumirmos que somos uns otários e fazemos tudo que o PIG gosta. 

  12. O mercado não desiste

    Derrubaram Polocci muito mais afeito ao mercado e não se conformam em  não conseguir derrubar Mantega.

    O problema não é falta de comunicação ou de competência.

    O que eles querem é voltar a ter completo domínio na área financeira do governo. No Banco Central parece que eles já conseguiram.

    Mantega foi assessor de economia de Lula já em 1993.

    Para eles Mantega é ruim desde que assumiu ministérios da área econômica desde o primeiro governo de Lula e a soma do PIB neste período está entre as melhores da nossa história.

     

  13. IBGE

    Os dados do PIB nos últimos anos invariavelmente vêm sendo contraditórios copm os dados da geração de empregos na economia e dos índices de crescimento das vendas do comércio. É difícil acreditar em estagnação econômica, como revelam os dados do PIB, quando se observa o crescimento constante nos níveis do emprego e crescimento de vendas de 5,6 ou 7%, por exemplo. Alguma coisa tá errada. Claro que o comércio é um só uma parcela do PIB. Mais ainda sou de opinião que o IBGE é um órgão ancrônico, que divulga o PIB definitivo com cerca de 2 anos de atraso, um absurdo nos tempos atuais (lembrando que os dados do PIB divulgados mensalmente são meras prévias). Se não consertar isso, todo ministro da fazenda vai enfrentar problema de comunicação, pois sempre vai divulgar um resultado provisório.

    1. O PIG (cofrinho do rentismo)

      O PIG (cofrinho do rentismo) vai expelindo sua fezes (notícias) envoltas em ouro amarelo.

      Os rentistas vão atrás colhendo os frutos.

      Não toleram Mantega.

  14. No acumulado terceiro Trimetre de 2013 o IPCA foi 0.62%

    O terceiro trimestre teve em Julho IPCA de 0,03%, agosto IPCA de 0,24% e setembro IPCA de 0,35,  inflação acumulada no trimestre de 0,62% e  anualizada de  2,5%.

    Apesar da queda do PIB Terceiro Trimestre em relação ao trimestre anterior, no acumulado de 12 meses(um ano) houve crescimento  real de 2,3% (mais de R$ 100 bilhões), e cerca de 8% nominais(quase R$ 350 bilhões), não foi bom, mas não estamos estagnado, melhor seria um crescimento acima de 4%.

    Precisamos aguardar os dados do quarto trimestre, caso o ritmo do PIB continue em queda, indicará antes de mais que houve exagero no aperto monetário aplicado pelo copom.

    Além disso, é bom lembrar que uma das justificativas do copom para aplicar o atual aperto monetária, é justamente um ritmo de crescimento do PIB mais intenso, como pode ser observado na ata da reunião do  do COPOM de 8 e 9/10/2013,  ….”22. O Copom pondera que o cenário central contempla ritmo de atividade doméstica mais intenso neste e no próximo ano. Informações recentes indicam retomada dos investimentos e continuidade do crescimento do consumo das famílias, esse último favorecido pelas transferências públicas e pelo vigor do mercado de trabalho – que se reflete em taxas de desemprego historicamente baixas e em crescimento dos salários….”

    ….31. O Copom avalia que a demanda doméstica tende a se apresentar relativamente robusta, especialmente o consumo das famílias, em grande parte devido aos efeitos de fatores de estímulo, como o crescimento da renda e a expansão moderada do crédito. Esse ambiente tende a prevalecer neste e nos próximos semestres, quando a demanda doméstica será impactada pelos efeitos remanescentes das ações de política implementadas recentemente.

    anexo

    Atas do Copom—- 178ª Reunião —-8 e 9/10/2013,—Banco Central do Brasil

    Implementação da política monetária
     
    20. O Copom avalia que a política monetária deve contribuir para a consolidação de um ambiente macroeconômico favorável em horizontes mais longos. Nesse sentido, reitera que, no regime de metas para a inflação, orienta suas decisões de acordo com os valores projetados para a inflação pelo Banco Central e com base na análise de cenários alternativos para a evolução das principais variáveis que determinam a dinâmica dos preços. O Comitê entende, também, que riscos baixos para a inflação subjacente no curto prazo tendem a reduzir incertezas em relação ao comportamento futuro da inflação plena, facilitam a avaliação de cenários por parte da autoridade monetária, assim como auxiliam no processo de coordenação de expectativas dos agentes econômicos, em particular, dos formadores de preços. Note-se, adicionalmente, que riscos baixos para a inflação subjacente no curto prazo tendem a potencializar os efeitos das ações de política monetária, fazendo com que elas possam afetar de forma mais duradoura a dinâmica da inflação plena no futuro. Embora reconheça que outras ações de política macroeconômica podem influenciar a trajetória dos preços, o Copom reafirma sua visão de que cabe especificamente à política monetária manter-se especialmente vigilante, para garantir que pressões detectadas em horizontes mais curtos não se propaguem para horizontes mais longos.
     
    21. O Copom considera que, desde sua última reunião, os riscos para a estabilidade financeira global permaneceram elevados, em particular, os derivados do processo de desalavancagem em curso nos principais blocos econômicos. Apesar de identificar baixa probabilidade de ocorrência de eventos extremos nos mercados financeiros internacionais, o Comitê pondera que o ambiente externo permanece complexo. O Comitê avalia que, de modo geral, mantiveram-se perspectivas de atividade global moderada este ano, com tendência de intensificação ao longo do horizonte relevante para a política monetária. Há avanços localizados nas economias maduras, não obstante permanecer limitado o espaço para utilização de política monetária e prevalecer cenário de restrição fiscal neste e nos próximos anos. Já em importantes economias emergentes, o ritmo de atividade não tem correspondido às expectativas, em que pese a resiliência da demanda doméstica. O Comitê destaca evidências de acomodação dos preços de commodities nos mercados internacionais; bem como que, desde a última reunião, houve certo arrefecimento nas tensões e na volatilidade que então se observavam nos mercados de moeda.
     
    22. O Copom pondera que o cenário central contempla ritmo de atividade doméstica mais intenso neste e no próximo ano. Informações recentes indicam retomada dos investimentos e continuidade do crescimento do consumo das famílias, esse último favorecido pelas transferências públicas e pelo vigor do mercado de trabalho – que se reflete em taxas de desemprego historicamente baixas e em crescimento dos salários. De modo geral, a absorção interna vem se expandindo a taxas maiores do que as de crescimento do PIB e tende a ser beneficiada pelos efeitos de ações de política fiscal, pela expansão da oferta de crédito para pessoas físicas e empresas, e pelo programa de concessão de serviços públicos, entre outros fatores. No que se refere ao componente externo da demanda agregada, o cenário central antecipa trajetória mais benigna do que a registrada em anos recentes. No entanto, o Comitê nota que a velocidade de materialização desses ganhos esperados depende do fortalecimento da confiança de firmas e famílias.
     
    23. O Copom observa que o cenário central para a inflação leva em conta a materialização das trajetórias com as quais trabalha para as variáveis fiscais. Para o Comitê, criam-se condições para que, no horizonte relevante para a política monetária, o balanço do setor público se desloque para a zona de neutralidade. O Comitê nota ainda que a geração de superavit primários compatíveis com as hipóteses de trabalho contempladas nas projeções de inflação, de um lado, contribuiria para arrefecer o descompasso entre as taxas de crescimento da demanda e da oferta; de outro, contribuiria para criar uma percepção positiva sobre o ambiente macroeconômico no médio e no longo prazo.
     
    24. O Copom destaca que o cenário central também contempla expansão moderada do crédito. Ainda sobre esse mercado, o Comitê considera oportunas iniciativas no sentido de moderar concessões de subsídios por intermédio de operações de crédito.
     
    25. No mercado de fatores, o Copom destaca a estreita margem de ociosidade no mercado de trabalho e pondera que, em tais circunstâncias, um risco significativo reside na possibilidade de concessão de aumentos de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade e suas repercussões negativas sobre a inflação. Não obstante sinais de moderação, o Comitê avalia que a dinâmica salarial permanece originando pressões inflacionárias de custos.
     
    26. O Copom avalia que a depreciação e a volatilidade da taxa de câmbio verificadas nos últimos trimestres ensejam uma natural e esperada correção de preços relativos. Para o Comitê, esses movimentos nos mercados domésticos de divisas, em certa medida, refletem perspectivas de transição dos mercados financeiros internacionais na direção da normalidade, entre outras dimensões, em termos de liquidez e de taxas de juros. Importa destacar ainda que, para o Comitê, a citada depreciação cambial constitui fonte de pressão inflacionária em prazos mais curtos. No entanto, os efeitos secundários dela decorrentes, e que tenderiam a se materializar em prazos mais longos, podem e devem ser limitados pela adequada condução da política monetária.
     
    27. O Copom pondera que a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos doze meses contribui para que a inflação ainda mostre resistência. Nesse contexto, inserem-se também os mecanismos formais e informais de indexação e a percepção dos agentes econômicos sobre a dinâmica da inflação. Tendo em vista os danos que a persistência desse processo causaria à tomada de decisões sobre consumo e investimentos, na visão do Comitê, faz-se necessário que, com a devida tempestividade, o mesmo seja revertido.
     
    28. Nesse contexto, o Copom entende ser apropriada a continuidade do ritmo de ajuste das condições monetárias ora em curso.
     
    29. Diante disso, dando prosseguimento ao ajuste da taxa básica de juros, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 9,50% ao ano, sem viés. O Comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano.
     
    30. Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini (Presidente), Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques.
     
    31. O Copom avalia que a demanda doméstica tende a se apresentar relativamente robusta, especialmente o consumo das famílias, em grande parte devido aos efeitos de fatores de estímulo, como o crescimento da renda e a expansão moderada do crédito. Esse ambiente tende a prevalecer neste e nos próximos semestres, quando a demanda doméstica será impactada pelos efeitos remanescentes das ações de política implementadas recentemente. Esses efeitos, os programas de concessão de serviços públicos, as permissões para exploração de petróleo, entre outros, criam boas perspectivas para os investimentos e para a produção industrial. Por outro lado, o Comitê nota que ainda se apresenta como fator de contenção da demanda agregada o frágil cenário internacional, em que pese as perspectivas de progresso no horizonte relevante. Esses elementos e os desenvolvimentos no âmbito parafiscal e no mercado de ativos são partes importantes do contexto no qual decisões futuras de política monetária serão tomadas, com vistas a assegurar a convergência tempestiva da inflação para a trajetória de metas.
     
    32. O Copom ressalta que a evidência internacional, no que é ratificada pela experiência brasileira, indica que taxas de inflação elevadas geram distorções que levam a aumentos dos riscos e deprimem os investimentos. Essas distorções se manifestam, por exemplo, no encurtamento dos horizontes de planejamento das famílias, empresas e governos, bem como na deterioração da confiança de empresários. O Comitê enfatiza, também, que taxas de inflação elevadas subtraem o poder de compra de salários e de transferências, com repercussões negativas sobre a confiança e o consumo das famílias. Por conseguinte, taxas de inflação elevadas reduzem o potencial de crescimento da economia, bem como de geração de empregos e de renda.
     
    33. O Copom destaca que, em momentos como o atual, a política monetária deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação, como o observado nos últimos doze meses, persistam no horizonte relevante para a política monetária.
     
    34. Ao final da reunião, foi registrado que o Comitê voltará a se reunir em 26 de novembro de 2013, para as apresentações técnicas, e no dia seguinte, para deliberar sobre a política monetária, conforme estabelecido pelo Comunicado nº 22.665, de 27 de junho de 2012.
     

  15. Eo duro é que não é só no

    Eo duro é que não é só no Brasil que a comunicação está ruim. Na Argentina, Chile, Bolívia, Venezuela, para citar alguns. Na Europa, ela está indo bem. No Paraguai, depois do golpe, melhorou muito. E os organismos que melhoraram a comunicação do Paraguai pretendem retomar o poder. Com um PIG sabotando, com guindastes caindo, com empreiteiras paralizando obras, com quebras de safras, com empresários tipo Eike falindo, com empresários, estatutários, não arriscando o seu, uma diferença de 0,2 no PIB, convenhamos não é lá tanta deficiência assim. Contudo, dada a experiência e compromissos do Nassif com o País, torço para que seja mais implicância do que percepção da realidade afunilada. Continuo achando que há muitos produtos sendo fabricados e vendidos que não entram na cesta do PIB. Muitos produzem sua própria energia e seu próprio combustível. E suas próprias construções e consertos.

     

  16. O Brasil tem crescido menos

    O Brasil tem crescido menos que os principais países da América Latina!!!!!!!!!!!!!!!

    Mas na ótica cega dos seguidores do governo, ta tudo muito bom , tudo muito bem!!

    Enqunato isso a Petrobrás………

    1. crescimento ruim.

      O crescimento está ruim, mas estamos muito melhor do que no octênio FHC, tão defendido por uns néscios ou reacionários radicais. Hoje, temos o menor desemprego da História, enquanto no governo tucano, o desemprego foi o maior da História do Brasil. O crescimento sob Dilma, com uma real crise mundial, está igual ao crescimento no governo FHC, quandos as crises eram apenas uns traques na Taillândia, Filipinas, Rússia e México, tendo a penas a Rússia alguma expressão internacional do ponto de vista econômico.

      1. Bla bla bla de sempre….meu

        Bla bla bla de sempre….meu caro o governo FHC terminou a mais de 12 anos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

        Temos que nos comprar com os BRICS e nossos vizinhos, e estamos piores que todos juntos!!!!!!!

        Enquanto isso o governo usa a maior empresa do Brasil para fazer politica eleitoreira!!! Esta destruindo a empresa!!!!

        Acorda pangare!!!!!

        1. Petrobrás

          Qual foi o prejuízo da Petrobas acumulada até o último trimestre?

          Quanto foi o investimento da Petrabrás no Brasil no ano?

          A soma de todas as multinacionais foi a metade do investimento da Petrobrás?

          Por favor, você que conhece tanto a Petrobrás poderia me passar estes números?

          Prefiro formar juízo de convicção em cima de dados e não de opiniões de analistas interesseiros e vendilhões?

          Não quero saber do valor das ações no mercado secundário, estes eu já sei, ontem a PETR4 fechou em torno de R$17,00.

          Também já sei que isto não é o mais importante para o conjunto de brasileiros quem compra gasolina, mas para meia dúzia de investidores nacionais e grandes investidores internacionais que se preocupam com o curtíssimo prazo.

          Desde já agradeço se puder me informar os números.

          1. Meu caro, o governo do PT

            Meu caro, o governo do PT está usando a Petrobrás para fazer política eleitoreira!!!! Está destruindo um patrimônio nacional por seu projeto de poder!!!

            Está subsidiando a gasolina e o disel para segurar a inflação, e destruindo os fundamentos e valores da empresa!!!!

            Alguns dados

            O leilão de Libra rendeu R$ 15 bi, a  Petrobrás perdeu R$ 24 bi de valor esses dias…..(sim o valor das ações e da empresa e as notas de rating são cruciais para levantar investimentos e negociar os juros, ainda mais para uma empresa que precisa de uns R$ 200 bi para o pré-sal)

            O déficit do subsidio da gasolina e diesel está em R$ 13 bi…..a Petrobras compra por um preço e vende pela metade para segurar a inflação…….

            A produção de petróleo caiu 2,7% nesse perído em comparação ao ano passado…..

            Abaixo declarações do queridinho do governo , consultor da presidenta. Delfim Neto:

            http://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/3086396/que-governo-fez-com-petrobras-foi-uma-tragedia-diz-delfim

  17. As avaliações do copom

    …..31. O Copom avalia que a demanda doméstica tende a se apresentar relativamente robusta, especialmente o consumo das famílias, em grande parte devido aos efeitos de fatores de estímulo, como o crescimento da renda e a expansão moderada do crédito. Esse ambiente tende a prevalecer neste e nos próximos semestres,…….
    …..22. O Copom pondera que o cenário central contempla ritmo de atividade doméstica mais intenso neste e no próximo ano…..

    Atas do Copom—- 178ª Reunião —-8 e 9/10/2013,—Banco Central do Brasil

    Implementação da política monetária
     
    20. O Copom avalia que a política monetária deve contribuir para a consolidação de um ambiente macroeconômico favorável em horizontes mais longos. Nesse sentido, reitera que, no regime de metas para a inflação, orienta suas decisões de acordo com os valores projetados para a inflação pelo Banco Central e com base na análise de cenários alternativos para a evolução das principais variáveis que determinam a dinâmica dos preços. O Comitê entende, também, que riscos baixos para a inflação subjacente no curto prazo tendem a reduzir incertezas em relação ao comportamento futuro da inflação plena, facilitam a avaliação de cenários por parte da autoridade monetária, assim como auxiliam no processo de coordenação de expectativas dos agentes econômicos, em particular, dos formadores de preços. Note-se, adicionalmente, que riscos baixos para a inflação subjacente no curto prazo tendem a potencializar os efeitos das ações de política monetária, fazendo com que elas possam afetar de forma mais duradoura a dinâmica da inflação plena no futuro. Embora reconheça que outras ações de política macroeconômica podem influenciar a trajetória dos preços, o Copom reafirma sua visão de que cabe especificamente à política monetária manter-se especialmente vigilante, para garantir que pressões detectadas em horizontes mais curtos não se propaguem para horizontes mais longos.
     
    21. O Copom considera que, desde sua última reunião, os riscos para a estabilidade financeira global permaneceram elevados, em particular, os derivados do processo de desalavancagem em curso nos principais blocos econômicos. Apesar de identificar baixa probabilidade de ocorrência de eventos extremos nos mercados financeiros internacionais, o Comitê pondera que o ambiente externo permanece complexo. O Comitê avalia que, de modo geral, mantiveram-se perspectivas de atividade global moderada este ano, com tendência de intensificação ao longo do horizonte relevante para a política monetária. Há avanços localizados nas economias maduras, não obstante permanecer limitado o espaço para utilização de política monetária e prevalecer cenário de restrição fiscal neste e nos próximos anos. Já em importantes economias emergentes, o ritmo de atividade não tem correspondido às expectativas, em que pese a resiliência da demanda doméstica. O Comitê destaca evidências de acomodação dos preços de commodities nos mercados internacionais; bem como que, desde a última reunião, houve certo arrefecimento nas tensões e na volatilidade que então se observavam nos mercados de moeda.
     
    22. O Copom pondera que o cenário central contempla ritmo de atividade doméstica mais intenso neste e no próximo ano. Informações recentes indicam retomada dos investimentos e continuidade do crescimento do consumo das famílias, esse último favorecido pelas transferências públicas e pelo vigor do mercado de trabalho – que se reflete em taxas de desemprego historicamente baixas e em crescimento dos salários. De modo geral, a absorção interna vem se expandindo a taxas maiores do que as de crescimento do PIB e tende a ser beneficiada pelos efeitos de ações de política fiscal, pela expansão da oferta de crédito para pessoas físicas e empresas, e pelo programa de concessão de serviços públicos, entre outros fatores. No que se refere ao componente externo da demanda agregada, o cenário central antecipa trajetória mais benigna do que a registrada em anos recentes. No entanto, o Comitê nota que a velocidade de materialização desses ganhos esperados depende do fortalecimento da confiança de firmas e famílias.
     
    23. O Copom observa que o cenário central para a inflação leva em conta a materialização das trajetórias com as quais trabalha para as variáveis fiscais. Para o Comitê, criam-se condições para que, no horizonte relevante para a política monetária, o balanço do setor público se desloque para a zona de neutralidade. O Comitê nota ainda que a geração de superavit primários compatíveis com as hipóteses de trabalho contempladas nas projeções de inflação, de um lado, contribuiria para arrefecer o descompasso entre as taxas de crescimento da demanda e da oferta; de outro, contribuiria para criar uma percepção positiva sobre o ambiente macroeconômico no médio e no longo prazo.
     
    24. O Copom destaca que o cenário central também contempla expansão moderada do crédito. Ainda sobre esse mercado, o Comitê considera oportunas iniciativas no sentido de moderar concessões de subsídios por intermédio de operações de crédito.
     
    25. No mercado de fatores, o Copom destaca a estreita margem de ociosidade no mercado de trabalho e pondera que, em tais circunstâncias, um risco significativo reside na possibilidade de concessão de aumentos de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade e suas repercussões negativas sobre a inflação. Não obstante sinais de moderação, o Comitê avalia que a dinâmica salarial permanece originando pressões inflacionárias de custos.
     
    26. O Copom avalia que a depreciação e a volatilidade da taxa de câmbio verificadas nos últimos trimestres ensejam uma natural e esperada correção de preços relativos. Para o Comitê, esses movimentos nos mercados domésticos de divisas, em certa medida, refletem perspectivas de transição dos mercados financeiros internacionais na direção da normalidade, entre outras dimensões, em termos de liquidez e de taxas de juros. Importa destacar ainda que, para o Comitê, a citada depreciação cambial constitui fonte de pressão inflacionária em prazos mais curtos. No entanto, os efeitos secundários dela decorrentes, e que tenderiam a se materializar em prazos mais longos, podem e devem ser limitados pela adequada condução da política monetária.
     
    27. O Copom pondera que a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos doze meses contribui para que a inflação ainda mostre resistência. Nesse contexto, inserem-se também os mecanismos formais e informais de indexação e a percepção dos agentes econômicos sobre a dinâmica da inflação. Tendo em vista os danos que a persistência desse processo causaria à tomada de decisões sobre consumo e investimentos, na visão do Comitê, faz-se necessário que, com a devida tempestividade, o mesmo seja revertido.
     
    28. Nesse contexto, o Copom entende ser apropriada a continuidade do ritmo de ajuste das condições monetárias ora em curso.
     
    29. Diante disso, dando prosseguimento ao ajuste da taxa básica de juros, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 9,50% ao ano, sem viés. O Comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano.
     
    30. Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini (Presidente), Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques.
     
    31. O Copom avalia que a demanda doméstica tende a se apresentar relativamente robusta, especialmente o consumo das famílias, em grande parte devido aos efeitos de fatores de estímulo, como o crescimento da renda e a expansão moderada do crédito. Esse ambiente tende a prevalecer neste e nos próximos semestres, quando a demanda doméstica será impactada pelos efeitos remanescentes das ações de política implementadas recentemente. Esses efeitos, os programas de concessão de serviços públicos, as permissões para exploração de petróleo, entre outros, criam boas perspectivas para os investimentos e para a produção industrial. Por outro lado, o Comitê nota que ainda se apresenta como fator de contenção da demanda agregada o frágil cenário internacional, em que pese as perspectivas de progresso no horizonte relevante. Esses elementos e os desenvolvimentos no âmbito parafiscal e no mercado de ativos são partes importantes do contexto no qual decisões futuras de política monetária serão tomadas, com vistas a assegurar a convergência tempestiva da inflação para a trajetória de metas.
     
    32. O Copom ressalta que a evidência internacional, no que é ratificada pela experiência brasileira, indica que taxas de inflação elevadas geram distorções que levam a aumentos dos riscos e deprimem os investimentos. Essas distorções se manifestam, por exemplo, no encurtamento dos horizontes de planejamento das famílias, empresas e governos, bem como na deterioração da confiança de empresários. O Comitê enfatiza, também, que taxas de inflação elevadas subtraem o poder de compra de salários e de transferências, com repercussões negativas sobre a confiança e o consumo das famílias. Por conseguinte, taxas de inflação elevadas reduzem o potencial de crescimento da economia, bem como de geração de empregos e de renda.
     
    33. O Copom destaca que, em momentos como o atual, a política monetária deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação, como o observado nos últimos doze meses, persistam no horizonte relevante para a política monetária.
     
    34. Ao final da reunião, foi registrado que o Comitê voltará a se reunir em 26 de novembro de 2013, para as apresentações técnicas, e no dia seguinte, para deliberar sobre a política monetária, conforme estabelecido pelo Comunicado nº 22.665, de 27 de junho de 2012.

    URL:

    http://www.bcb.gov.br/?COPOM178

  18.   Como se crescer menos fosse

      Como se crescer menos fosse sinal de crise, como pretende a nossa mídia pessimista, ou melhor, golpista, pois não tolera governos trabalhistas !   O essencial dessa notícia é a “recuperação progressiva” , ou seja, é uma ótima notícia !!!

    Infelizmente, com esse “partido da mídia golpista = PIG”, fica realmente difícil para o governo dar uma notícia boa com um “filtro” dos meios de comunicação que pregam que o Brasil está numa crise econômica para angariar votos contra o governo!!!  LAMENTÁVEL !!!

  19. O erro de Mantega.

    O erro de Mantega foi imperdoável, alguns dias antes da divulgação oficial, ele tinha obrigação de saber os números oficiais. Se havia problemas técnicos antes da divulgação, melhor calar-se do que dizer asneiras. O governo poupular não pode, como fizeram Dilma e Mantega, ficar dando milho pra bode. Isso termina em confusão.

  20.    O maior problema do

       O maior problema do governo não é o pequeno crescimento do PIB mas sim o grande crescimento do PIG !!!

       O PIG transforma ouro em chumbo, fascinante, consegue transformar um crescimento em problema!

    1. Ainda tem quem acredite em PIG?

      É aquela aliança entre falcões, The Economist, Standard & Poors, STF, TCU, Imprensa, Patati Patatá e Deus (já que ele matou Chávez, Nestor Kirshner e quase levou Lugo)? Tenha paciência!

      Acho que o que está sendo transformado são neurônios em tititica!!!!!

  21. Eu me lembro como se fosse

    Eu me lembro como se fosse hoje a casa de cabloco que a globo armou para o então ministro Antônio Magri, ao vivo, no bom dia Brasil. A repórter entra com ele para falar de um assunto e faz uma pergunta sobre uma denúncia grave que deixou o deslumbrado Magri atônito, com cara de palhaço, tentando balbuciar uma resposta que escondesse a surpresa com a armação. Não deu. A partir dalí ele foi direto para a fritura e derrubada. Depois de várias armações desse tipo, lembro que um político disse uma vez numa entrevista sobre o “poder do terceiro, do quarto escalão”. A alta cúpula de um governo fica refém dessas instâncias inferiores. Ordens são dadas, assinadas, e tudo para em algum lugar desse labirinto. Acho que é o que está acontecendo, com força, no governo Dilma, especialmente depois das manifestações. As casas de cabloco, arapucas, armadilhas, vem sendo fabricadas em série pelos grandes órgãos de imprensa. Pegam fácil o baixo clero do governo, que é gente que também sonha em brilhar na rede globo. E a globo sabe muito bem do seu poder de sedução….

  22. Penso que a informalidade no

    Penso que a informalidade no País cresce demasiadamente. Além disto, ha o caixa dois das empresas, onde os tributos são sonegados.

    Não acredito pelo movimento que se vê, no comércio e no trabalho, principalmente este último apontando nível baixíssimo de desocupados, de desempregos, nível este record em todos os tempos, que estamos atravessando crise.

    O que é o PIB?

    Na verdade, há muitas contribuições para que ele se dilate ou diminua de commodities,  produções inclusive de agricultura de grandes multinacionais, onde os “grandes negócios” são muitas vezes sonegados, onde poucos do povo são beneficiados.

    O tamanho do PIB deveria ser medido pela sua distribuição mais justa em relação ao trabalhador e ao produtor e não às grandes muiltinacionais, os rentistas que nos impigem lucros extraordinários, que jamais a produção e o trabalho terão.

    Não vejo meu País em crise. O povo tem trabalho. Há melhorias salariais e procura de empregos pela produção.

    Números, ora números. Se depender de números…..

    1. Edward, 68% do que um

      Edward, 68% do que um trabalhador produz vai para o governo , mesmo que compulsóriamente.

      Esse é problema em manter o atual sistema.

      1. De onde você tiro.u este

        De onde você tiro.u este número.

        O que produzimos, na verdade, tem  tomado o rumo dos bolsos de pouca gente em nosso País, onde a riqueza não é bem distribuída.

        Concordo apenas em uma coisa: desoneração tributária no consumo e na produção e “pau neles” no imposto de renda. Mas isto o verdadeiro poder neste País, o poder econômico não deixa.

        Agora, o tal PIB é uma gracinha mesmo.

        Só lembrar que em 2002 uma grande empresa televisiva deixou de pagar tributos, hoje atualizados em um bilhão e duzentos mil reais. Ora, e o PIB que se amole. É grande a sonegação de impostos. Se os grandes não sonegassem tanto, certamente os tributos sobre o consumo e a produção poderiam ser abaixado.

        Aliança com liberais, never!

        1. A grosso modo, 34% de

          A grosso modo, 34% de contribuiçoes sociais(antes de receber o salário) , 34% de carga tributária ao gastar o salário.

  23. Não consigo entender. Nassif, por favor explique.

    O Brasil tem vários dos seus portos e aeroportos modernizados. Novos portos surgem. O Brasil inaugurou várias hidrelétricas e muitas outras em construção. Diversifica sua matriz energética com  vários parques eólicos. Duas ferrovias em obras de importantíssimo vetor de desenvolvimento. Leilões bem sucedidos na área de petróleo e rodovias. índice de desemprego baixíssimo e melhoria da média salarial. Construção civil levando moradia a milhões de pessoas. Com o o Brasil vai mal?

    1. Pq o PT tem um projeto de

      Pq o PT tem um projeto de poder não de nação.

      Pq todas as ações do governo petista tem um norte, ganhar a eleição, os intereesses do país ficam em segundo plano ou terceiro.

      O PT não faz as reformas que o estado brasieliro necessita, o PT ta empurando o país com a barriga. Ele não entra em conflico com nenhum grupo de interesse para não criar atrito e ganhar eleição.

      O PT quer popularidade e isso não é o melhor para o país frequentemente.

        1. Descer do palanque já seria

          Descer do palanque já seria um bom começo.

          Revisão do pacto federativo e reforma fiscal e tributária e creio que não precisa de luta armada para isso só vontade politica.

          Reforma administrtiva, reforma previdenciária……

          1. Caro Aliança
            Estamos a

            Caro Aliança

            Estamos a Parsecs da luta armada, e estamos distantes de fazer uma reforma administrativa, previdenciária, voltada para os interesses do povo.

            A classe dominante, para extender o poder, pode até apoiar as tais reformas, de forma modernizadoras, considerando a conjuntura atual, mas não avançará muito, é o que está acontecendo com STF, em que durante os 500 anos, nunca previu o que está ocorrendo. Essa brecha na lei, terá que ser reformulada, para evitar futuros desgastes.

            Longe de faltar vontade política, mas o exército petista de deputados e senadores ainda é pequeno, considerando as eleições. 

            Saudações 

          2. “Vcs” acham que tem o

            “Vcs” acham que tem o monopólio da verdade, do progresso, dos direitos humanos, da luta contra a pobreza, antes de tudo uma pretenção, uma soberba,  uma desonestidade.

             

          3. A direita precisa da mentira e da hipocrisia.

            Caro Alinça

            Se a direita falar realmente o que ela é, ao povo, e pedir votos, quanto do povo iria votar no próprio carrasco?!

            A direita tem que mentir sempre, ela depende disso no voto, desde a Revolução Francesa.

            Saudações

             

          4. É fácil bater num espantalho ele não revida.

            Tu não conheces o meu povo, o brasileiro.

            70%-80% da população em sua maioria pardos e pobres são de direita, o conjunto de valores que eles tem são os valores da direita.

            Vcs são condicionados a crer que a direita é “os ricos brancos de olhos azuis”, pelo contrário.

            Quer mais conservador que a nossa cultura , nossa religião nem estou falando da católica, quer mais conservador que a religão afro, quer mais conservador que a cultura portuguesa, italiana, espanhola, japonesa. Para desespero da esquerda, por isso tem que inventar um espantalho para bater, É fácil bater num espantalho ele não revida.

      1. Pq o PT tem projeto de poder.

        Pq o PT tem projeto de poder. Ô Motta Araújo! Ô Motta Araújo! Explica aqui para essa peça que todo o partido tem projeto de poder, continuar no poder para conseguir implementar seu projeto de nação. Nessa semântica utilizada pelo AL parece razoáve assumir que o PSDB também não tem um projeto de Estado de SP, mas um proejto de poder..loooongo poder. Né não?

        1. Nesta tenho que concordar a

          Nesta tenho que concordar a classe politica como um todo não tem projeto de país.

          Um partido elege se com um plano de governo que é apresentado para o eleitor que escolhe o que ele acha melhor.

          Não é eleger um partido e depois ver o que ele faz.  Não é uma aposta cega é compromisso publico que se não efetivado perde se a próxima eleição.

          Adiociona isso ao nosso confusso estado federativo onde existe te um ministérios das cidades, prova que a federação é de mentirinha, é fachada de um estado unico. 

          Dilma é uma prefeita federal, o congresso e uma camara de vereadores federais. 

      1. Vc falou em casa grande, me

        Vc falou em casa grande, me lembrou de Casa Grande e Senzala, obra do saudoso Gilberto Freyre, UDNista e apoiador da Revolução de 64 em primeira hora.

    2. Peço a gentileza de me

      Peço a gentileza de me indicar os aeroportos modernizado!!! Vc quer dizer os puxadinhos???

      Quais novos portos?? O do Eike ??

      Ferrovias?? Onde?? Valec??!!! rsrs

      Leilões bem sucedidos?!!!!! KKKKKKKKKKKKKKK

      Leilão Libra, só saiu pq a Petrobrás entrou….rendeu R$ 15 bi, mas a Petrobrás perdeu R$ 24 bi de valor esses dias…..

      Aeroportos, Infraero tem 49% e BNDS financia a obra….

      Estradas, Odebretch leva tudo e BNDS financia……

      O Brasil melhorou sim, mas tbm não está essa marvilha que vc ta vendo…….

      1. Há muito estamos na época dos cartéis e monopólios.

        Caro Cristiano

        As megascorporações tem condições da fazer a Petrobras perder muito mais ainda, a cada pulo da Dilma em favor do crescimento da Petrobras, eles detonam.

        Eles querem a Petrobras para eles, e não ela, em favor do povo brasileiro.

        Há muito já estamos na época dos monopólios e cartéis.

        Saudações

    3. A impressão que tenho é que

      A impressão que tenho é que os investimentos produtivos no Brasil são na maioria capital estrangeiro (fugindo da crise em seus países de origem).

      Onde está o capital nacional???? O PT está aceitando passivamente a desnacionalização de nossa economia???

      O empresário brasileiro pode ser conservador, mas com esses juros altos e uma péssima política industrial (que trouxe resultados claros somente na indústria naval)…

      O papel do BNDES é de inserção subalterna na globalização: fortalecer as exportações de matérias-primas, subsidiar os lucros e a remessa de divisas em vez de substituir as importações.

      1. A impressão que tenho…

        A impressão que tenho é de que amanhã vai chover em Bagdá, ao mesmo tempo em que vai fazer sol em Damasco e que em Istambul teremos um dia nublado, com raios e trovoadas…

         

        Como é possível que alguém escreva tantos sofismas num mesmo comentário? O BNDES é hoje o maior banco de fomento do globo terrestre, com carteira de investimentos que chegam a 200 bilhões de reais! Mais do que isto, o ilustre missivista diz que a política de juros é um “desastre” para os empresários e que isto seria a causa da atual “péssima política industrial”…

         

        Vamos aos fatos. O BNDES faz financiamentos ao setor produtivo com uma taxa de juros NEGATIVA. Repetindo, hoje a taxa de juros do BNDES (TJLP) é NEGATIVA! Será que o ilustre missivista desconhece o fato de que a TJLP está atualmente em 5% ao ano, e que a inflação em 2013 fechará em 5,8% ao ano?

         

        O BNDES empresta dinheiro a juros NEGATIVOS e alguns “gênios” chamam esta política de “desastre”! Pelas barbas do profeta… Essa nem o PiG conseguiu bancar até o dia de hoje…

         

        É impossível falar em política industrial sem falar de crédito. E já vimos que o BNDES é hoje o MAIOR banco de fomento do planeta Terra, com carteira de investimentos que beiram os incríveis 200 bilhões de reais. Isso se deve ao reconhecimento da importância deste banco para o desenvolvimento do país, através dos financiamentos feitos ao setor produtivo. Esta política é obra de Lula e está plenamente mantida por Dilma.

         

        Mas tem mais, além de ser hoje o maior banco de fomento do mundo, o BNDES empresta dinheiro a juros NEGATIVOS! Isto deve ser uma péssima notícia para o setor industrial nacional… 

         

        Por fim, já que o tema é indústria, como desconsiderar a questão do câmbio neste debate? Dilma recebeu de Lula uma taxa de câmbio de R$ 1,65 por dólar e operou uma benéfica e benvinda desvalorização do real, que hoje culmina com uma taxa de câmbio de R$ 2,35 por dólar. É suficiente? Penso que ainda não. Mas é inegável que estamos no caminho certo. Isto é absolutamente indesmentível.

         

        Quanto à taxa de juros da Selic, basta lembrar aos incautos que Lula recebeu de FHC uma taxa de juros da Selic na casa de 25% ao ano. E tem-se que lembrar também que Dilma recebeu de Lula uma taxa de juros da Selic na casa de 10,75% ao ano (o que não impediu o Brasil de crescer 7% em 2010…). Hoje a taxa Selic está em 10% ao ano. Ou seja, está menor do que quando Dilma Rousseff assumiu a Presidência da República Federativa do Brasil.

         

        A impressão que tenho…

        1. “O BNDES faz financiamentos

          “O BNDES faz financiamentos ao setor produtivo com uma taxa de juros NEGATIVA.”

          Todo empreendimento que necessita de subsidio estatal não tem justificativa economica para existir.

          O fato desta necessidade já denuncia a uma fraude economica,a má alocação de recursos. 

          1. Caro Aliança
            Isto, em parte,

            Caro Aliança

            Isto, em parte, era válido na metado dos séculos 18 e 19, quando ainda funcionava o liberalismo, as empresas eram menores,  apesar de sua concentração em alguns países.

            “Todo empreendimento que necessita de subsidio estatal não tem justificativa economica para existir.”

            Você está sugerindo um retorno a Adam Smith?

            Saudações

             

          2. Não só a honestidade .
            Para

            Não só a honestidade .

            Para não ser “radical”, pode um país planejar: Vamos investir subsidios em determinado setor, dar proteção, ate este setor subir a produtividade e poder caminhar sozi nho sem a bengala do subsidio, a Coréria fez, Japão fez entre outros , só que no nosso país estes subsidios se tornam permanentes,

            A zona franca de MAnaus  é um exemplo vai falar em acabar com  os subsidios da zona franca para ver.

        2. Por causa dos juros elevados,

          Por causa dos juros elevados, empresas como Pão de Açucar, Volkswagem, Fiat, Friboi, etc (que teoricamente dependeriam menos do governo) preferem empréstimos do BNDES do que Itaú, Bradesco, HSBC, Santander, etc.

          Como o BNDES é uma banco de FORMENTO seu foco deveria ser indústria de base e infra-estrutura (foi assim com Vargas, JK, Geisel) e não o de incentivar o consumo.

          O BNDES emprestou para a Petrobrás agilizar a construção das novas refinarias tão necessárias???

          O banco empresta para a indústria automotiva, mas o Brasil é o único dos BRICs que não fabrica seu próprio carro.

    4. Ora, porque tudo isso pelo

      Ora, porque tudo isso pelo visto está acontecendo tão lento ou então é tão pontual comparado ao grosso da economia (68% da qual se compõe de comércio e serviços e uns outros 20% de indústria, portanto é aí que estão os fatores decisivos da prosperidade do País) que o TOTAL do Brasil está crescendo 1%, 2,3%, 2,7% no máximo já faz 3 anos.

      O Brasil não vai mal na verdade. Não mesmo (e ressalto que falamos aqui é de economia, então por favor não joguem na minha cara os resultados sociais, que eu conheço muito bem e admiro, mas sei que não são potencializados sem uma economia próspera). Ele “apenas” está crescendo de modo medíocre, mediano, ABAIXO da média mundial, que já leva em conta os EUA e a Europa, que estão crescendo pouquíssimo. Se considerarmos só o mundo não-desenvolvido como o Brasil, o nosso País está crescendo cerca de 50% do que o resto cresce. Alguém acha mesmo que isso vai ser “ótimo” para nós? O que basta é “só” melhorar e crescer, não importando nem um pouco se estamos na verdade abaixo do que o resto do mundo emergente está conseguindo?

  24. Contratem o Silvio Santos ou corram para as montanhas!

    A economia de Pindorama é uma desgraça. Estamos afundando irreversivelmente. Não há salvação, estoquem água! Estoquem alimentos! Construam abrigos subterrâneos para se proteger dos saqueadores que logo mais invadirão vossas casas! Salve-se quem puder! Vou-me embora para a Grécia ou para a Espanha, lá sim é que a economia está um paraíso!

     

    Lendo o primeiro parágrafo tem-se uma ideia, tênue, do terrorismo máfio-midiático existente no Brasil. A imprensa pestilenta mente, mente e mente, descaradamente, durante 24 horas por dia sobre a economia brasileira. O problema do Brasil varonil não é essa fictícia “crise de expectativas”, mantra batido e entonado por Campos cobertos de Neves que seguem e são seguidos pela mídia oligopólica. Tampouco trata-se de um problema de comunicação! Se fosse, menos mal, bastava contratar o Silvio Santos como Ministro da Fazenda…

     

    O quadro atual, indesmentível, é que temos um índice de pleno emprego (nem no governo Lula conseguimos isso), quase 1,5 milhões de empregos com carteira assinada neste ano de 2013, aumentos reais do salário mínimo desde 2005, aumentos reais nos dissídios das classes laborais desde 2005, aumento do renda do trabalho como proporção do PIB, diminuição das desigualdades sociais e regionais e ampla distribuição de renda.

     

    Mais e melhor do que isto, todos estes indesmentíveis indicadores são complementados por uma dívida líquida do setor público na casa dos 36% do PIB (em 2002 era de 56% do PIB). A dívida externa deixou de ser um problema, o Brasil não deve mais nenhum centavo furado para o FMI e o Clube de Paris e a atual taxa de juros da Selic é menor do que quando Lula passou a faixa presidencial para Dilma Rousseff (quando FHC passou a faixa para Lula era de 25% ao ano…).

     

    E tem mais. Há uma benéfica e progressiva desvalorização cambial empreendida pelo governo Dilma, em benefício da produção industrial e da geração de emprego e renda. Em janeiro de 2011 tínhamos R$ 1,65 por dólar. Em janeiro de 2012, R$ 1,86 por dólar. Em janeiro de 2013, R$ 2,04 por dólar e hoje estamos no patamar de R$ 2,35 por dólar. Ótima notícia!

     

    O consumo das famílias cresce de forma ininterrupta e a FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo), depois de cair nos quatro trimestres de 2012, cresceu de forma vigorosa nos três primeiros trimestres de 2013. Com relação ao terceiro trimestre de 2012, houve um crescimento de 7,3% da FBCF, segundo o próprio IBGE! Isso é crescimento chinês da taxa de investimentos. Não é a toa que o Brasil é hoje o segundo maior canteiro de obras do mundo inteiro.

     

    Não, não acabou. Tudo isto está acontecendo com controle total, pleno e absoluto da taxa de inflação. A inflação no governo Dilma, ao contrário do que a imprensa terrorista diz, é DESCENDENTE! A inflação de 2013 será MENOR que a de 2012 e a inflação de 2012 foi MENOR que a inflação de 2011. Ou seja, o Brasil é um dos países com maior saúde macroeconômica do globo terrestre, sem dúvidas nenhumas.

     

    O problema não é nunca foi Guido Mantega. O problema é o terrorismo desinformativo que infesta o Brasil. Este terrorismo desinformativo prega o apocalipse ininterruptamente. Um fictício apocalipse que só existe na mente tacanha dos que foram fragorosamente derrotados nas urnas em 2002, 2006 e 2010. O Brasil vai muito bem obrigado, mas o governo federal enfrenta as hordas da mentira e da manipulação máfio-midiática. Isto é o que acontece desde sempre.

     

    É política pura, oposição pura e simples, política partidária disfarçada de ‘jornalismo econômico’! É o neoliberalismo militante tentando criar o clima do caos e do apocalipse para retornar ao poder no próximo pleito e para colocar em prática as teses estapafúrdias e falidas da Casa das Garças!

     

    E não adianta contratar o Silvio Santos para melhorar a hipotética falta de comunicação ou para reverter a pseudo “crise de expectativas”… Até ele seria massacrado se ousasse seguir a linha da economia política atual, que insiste em manter o verdadeiro e inquebrantável tripé econômico do pleno emprego, da renda do trabalho e da diminuição das desigualdades sociais!

     

    O problema atual do Brasil não é a “crise de expectativas” ou a “falta de comunicação”, mas sim o terrorismo máfio-midiático que mente todo o santo dia sobre a situação real do país. 

    1. Tenha fé Diogo continue

      Tenha fé Diogo continue acreditando em tudo que o governo lhe diz.

      Eu acredito em tudo que o governo diz, só que as vezes ele se contradiz,  eu acredito no pleno emprego mas nunca tanto seguro desemprego foram dados, eu acredito no Brasil de classe média , mas nunca tantas familias necessitaram de subsidio estatal, eu acredito na baixa inflação mas quando vou no supermercado os preços estão mais altos, eu acredito em tudo que o governo fala só que a realidade não acredita nele, devemos mudar a realidade.

      1. Eu acredito que o remédio

        Eu acredito que o remédio para a inflação é a SELIC alta, mas quando vejo a diferença entre essa SELIC alta e a taxa de juros no mercado bancário percebo que isso é uma mentira. Eu também aredito que  o melhor é o Brasil aumentar o desemprego, mas quando vejo co prando caa eu não consigo concordar. Eu também acredito que a solução para os problemas é o Mercado que oferecem, mas quando vejo que o Mercado quebrou e pediu dinheiro para o Estado para se salvar eu penso que eles são incompetentes. Ah! eu também acredito que o pó não era do Perrela..eu também acredito que a culpa do trensalão é do Min. Cardozo..e por ai vai…eu acredito em tudo mesmo…bobinho.

        1. “Eu acredito que o remédio

          “Eu acredito que o remédio para a inflação é a SELIC alta, ” eu acredito que seja não gastar mais que arrecada.

          ” Eu também aredito que  o melhor é o Brasil aumentar o desemprego, mas quando vejo co prando caa eu não consigo concordar” eu acredito que a pesquiza sobre emprego mudaram tanto que não mostra a realidade, o desemprego da população economicamente ativa sem a maquiagem e de 25%, dando um exemlo de maquiagem, se vc trabalhou para um vizinho sem remuneração ate é considerado emprego.

          ” Eu também acredito que a solução para os problemas é o Mercado que oferecem, mas quando vejo que o Mercado quebrou e pediu dinheiro para o Estado para se salvar eu penso que eles são incompetentes. ” Quem mostrou o erro de mercado não foi o governo foi o próprio mercado, ele é um processo de aprendizagem continuo, pedir dinheiro para o estado é usar o poder politico contra o próprio mercado.  

          “Ah! eu também acredito que o pó não era do Perrela..eu também acredito que a culpa do trensalão é do Min. Cardozo..e por ai vai…eu acredito em tudo mesmo…bobinho.”Vc deve saber mais que a instituição da PF, concordo que e a mesma que não achou a origem da grana dos aloprados , mas temos que confiar na PF para investigar senão deveriamos estar vendendo drogas.

          Como falei eu acredito em tudo que o governo fala, ele só fala verdade, ele nunca mente. 

           

      2. Melhor acreditar piamente no

        Melhor acreditar piamente no que o governo diz do que acreditar no que diz o grande defenor das roubalheiras tucanas, o troll conhecido pela ridícula alcunha de “aliança liberal”.

        1. Ruy o grande defensor das

          Ruy o grande defensor das roubalheiras petistas, falando que só os petistas podem defender as roubalheiras.

          Eu uso o mesmo script dele e ele se condena cada vez mais. 

    2. Uma pergunta:
      Como vai esse

      Uma pergunta:

      Como vai esse seu Brasil maravilhoso em comparação aos BRICS e nossos vizinhos Chile, Peru, Paraguai, Uruguai, ??????

      1. Santo zeus…

        Da onde saiu isso?????

        Comparar países com processos democráticos, vivências históricas e percursos econômicos e arranjos institucionais diferentes, ambientados em condições de clima, geografia, população, etc (sem determinismo geográfico, concordo) é como comparar morangas com jacas, ou melancias com uvas…

        Governar um país menor que o Estado de SP deve ser ótimo…Em três dias o presidente pode viajar o país todo, e conhecer o que deve ser feito, e ainda chegar em casa na sexta à noite para jantar com a família…rsrs

        Só porque são frutas, o “jênio” acham que é tudo igual…rsrsrs…

        Bem, se o Brasil tivesso um governo como o chinês, que inventa um câmbio (e dane-se o mundo, temos 3 bi de pessoas), chega em um povoado e diz: “ok, vocês produziam carros, agora vão produzir alfinetes”, tudo “democraticamente”, e sem respeito as regras ambientais, com eixos de decisões monolíticos e inquestionáveis (sem mídia oposicionista), quem sabe a gente não seria a China tropical?

        Ou um presidente como Putin, que manda matar, prender e envenenar seus opositores, quem sabe? Seria ótimo ver álvaro dias ou écinho em algum gulag, não acha…? Ou os marinho em alguma prisão amazônica?

        Quem sabe devemos guardar o petróleo, esperar ele acabar, construir armas nucleares e fazer com nossos pareceiros o que Putin faz com a Europa no fornecimento de gás e petróleo…

        Vem a Índia onde a divisãod e classes é cultura oficial (castas), e condições sociais que fazem a Maré ou Heliópolis parecerem o paraíso…

        Enfim, de onde saiu este troço chamado Cristiano? Volta pro mar oferenda

        1. Blz, vc esta certa que

          Blz, vc esta certa que comparar sem contextualizar é desonesto, mas os petistas usam o mesm o artificio como como retórica politica quando lhes convêm.

          É injusto pedir ética para uns e permitir o discurso desonesto de outros,

          O rapaz esta usando mesmo livro de regras que os petistas doravante chamados de governistas usam.

          Ate o governo usa do mesmo subterfugio diversas vezes na propaganda oficial.

          E vamos comparar nos com quem, com nós mesmos, comparar sem contextualizar  governos passados e tão desonesto quanto comparar com outras realidades.

        2. Sra Profana, a dona da

          Sra Profana, a dona da verdade!

          Claro vamos continuar olhando para o proprio umbigo, ficar comparando o governo do PT com o de FHC/PSDB, ai quando acordarmos do Fla Flu, e levantarmos a cabeça e olharmos para os lados, vamos descobrir que nosso vizinhos que fizeram a lição de casa corretamente, pensando no país e não na próxima eleição, conseguiram aumentar a renda per capita, a qualidade de educação, saúde, saneamento, e importante indicadores que transformam um país, .etc, etc, etc ………

          Vá profanar lá na sede do seu partidinho!!!

          1. Srta Profana (Vc deve ser

            Srta Profana (Vc deve ser parente da Anarquista, pois só entra nos posts dos outros)

            Só escreveu ironias, falou falou falou e não disse nada….

            Vc deveria se candidatar para o Porta do Fundos, pois seus textinhos até são engraçados!

            Mas gostaria de saber, qual sua sugestão?!!!! Dividir o Brasil???? Nos comparar com a Venezuela, Argentina, Gabão, Cuba?!!!

          2. Dona da minha verdade..

            Meu filho, poupe-se do ridículo…você não conhece nada dos processos estrutrais de países vizinhos, para além destes copia e cola que você traz aqui…

            O Uruguai não é mais que um lavanderia de dinheiro até recentemente, com base de expansão econômica agrária, e a indústria dali cabe no Espírito Santo…

            Paraguai? rsrsrs…O melhor que o Paraguai tem é o esforço dos latifundiários brasileiros, filhote…mas que reproduz o mesmo modelo retrógrado de agribusiness que temos aqui: concentrador, poluidor e violento…O PIB do Paraguai cresceu porque passamos a pagar mais pela energia (Kw/h) de Itaipu, deve ser isto…

            Não se faz política, não se gere um país sem eleições, sem disputa, possibilidade de alternância…Mas estes processos só inviabilizam o país na cabeça dos fascistas, que aliás, detestam eleições…

            O “fla X flu” menosprezado por você se chama luta de classes, neném…vai estudar filho, vai…

             

    3. De onde saiu a fantasia do pleno emprego?

      “O quadro atual, indesmentível, é que temos um índice de pleno emprego …”

       

      A Pesquisa de Emprego e Desemprego do DIEESE, que pode ser acessada aí no link, apontava, em outubro deste ano, uma taxa de desemprego em torno de 10 %. Desde quando isso é “índice de pleno emprego”? Suas mentiras têm pernas muito curtas, não adianta suas tentativas de repeti-las mil vezes.

       

       

       

       

       

      1. A diferença e a metodologia

        A diferença e a metodologia que muda a cada ano e por instituto. 

        O desemprego em termos “bruto” no Brasil e de 25% da população economicamente ativa, que também muda de acordo com o ano e instituto de pesquisa.

        Os petista vão negar.  ( Acho não são petistas são governistas)

        1. Então companheiro do PSDB

          seguindo a mesma metodologia sua, o desemprego no tempo FHC deveria ser de 50% e não 12% como informava a mentirosa IBGE. 

          1. A parte que diz que os

            A parte que diz que os métodos mudam  com o tempo e pelo instituto de pesquisa , ver o diesse na época.

      2. ¿La pregunta?

        Caro coprófago, o IBGE, o DIEESE e outras instituições utilizam diferentes metodologias, nada mais do que isto.

         

        Mas não vou brigar com vossa senhoria, confio tanto no IBGE quanto no DIEESE, principalmente no quesito série histórica de emprego e renda!

         

        Basta ver as séries dos últimos 20 anos para tirar qualquer dúvida a respeito da situação atual do emprego e da renda em Pindorama.

         

        Pelo sim pelo não, segue o índice do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística:

         

        http://www.valor.com.br/brasil/3345994/taxa-de-desemprego-cai-para-52-em-outubro-aponta-ibge

         

        Vai ver que o IBGE, criado em 1937, está hoje totalmente aparelhado pelo “lulodilmopetismo”…

         

        Vai saber, é uma possibilidade, pelo menos na cabeça dos que não admitem o inexorável sucesso da atual política econômica, calcada no inquebrantável tripé do pleno emprego, da renda do trabalho e da redução das desigualdades sociais.

         

        #SQN

        1. O IBGE também desmente sua lorota de pleno emprego.

          Por serem ultraquestionáveis os índices oficiais do IBGE, principalmente na questão do emprego, os sindicato dos trabalhadores solicitaram ao DIEESE um índice mais confiável para a classe. O índice do IBGE que você reivindica, mais abaixo do índice da confiança dos trabalhadores, mas ainda assim confirmando que é lorota sua a história de pleno emprego, é o mesmo índice que prestava serviço para a ditadura militar, aquele índice do ufanismo, do “este é país que vai pra frente”, que agora é “o nunca antes na história desse país” do ufanismo petista.

           

          A coprofagia é toda sua; come a merda de um governo reacionário e arrota o indistinguível mal cheiro da traição; das reformas contra os trabalhadores; da paralização da reforma agrária; das ações em defesa do latifúndio; das privatizações; da entrega do petróleo; do prosseguimento das propostas tucanas e até da ditadura dos milicos, com o verniz “de esquerda”.

  25. Já está na hora do Mantega

    Já está na hora do Mantega sair. Nada pessoal, mas é um cargo muito importante e ele já está há 8 anos e ja teve momentos melhores. Está em baixa, é melhor sair. Nâo tem lógica ficar no cargo só para batar recordes de permanencia.

  26. Ideologia

    O Sr. Mantega e seu discurso é para convencer os mais fracos ou desinformado, os que detem o capital ou os que tem informações (econmista) não acreditam no esforço de gestão do atual governo. A ideologia vem na frente do interesse das pessoas, todos querem escolas em grande número e qualidade, hospitais em grande número e qualidade o direito de ir e vir sem entrave econômico, mas qual é importante e colocar a marca em primeiro lugar, PT ou PSDB, PMDB, e mais uma centena de Ps o país da mentira deslavada e a verdade é um combustível, se não o mais importante para o sucesso econômico, e ainda querem fazer acreditar que esta tudo andando bem, ai a fuga de capital e quando chega é o capital especulativo. Votar é colocar alguem com capacidade para dirigir sua cidade seu estado e seu país. VAMOS VOTAR COMO SE TIVESSEMOS CONTRATANDO UM GESTOR PARA TUA EMPRESA.

  27. FALTA EQUIPE

    Ao  PT falta equipe, gente qualificada para o que se propõem a fazer; tentam vender a  ilusão de que o braço pode governar a cabeça, mas toda vez que há necessidade de um comandante em um posto chave é preciso descobrir um santo para se cobrir o  outro, como foi a retirada de Mantega do Ministério do Planejamento para ocupar o lugar do Antonio Palloci; ou então, buscar alguém competente em outros partidos como o Meirelles do  PSDB para o Banco Central ou mesmo Nelson Jobim, que antes de aceitar o cargo, ligou para José Serra, na presença de Lula , pedindo autorização para atender ao pedido de Lula. Imaginem um Lobão, aquela sumidade, chefiando um ministério; e mais, os cargos de escalões inferiores permeados de sindicalistas sem a menor competência. Gostei muito de uma frase que li, partida de um dos comentários daqui que dizia mais ou menos assim: ” se eu fosse a oposição entraria na eleição de 2014 para perder  e ficar feliz..” . De fato, pobre de quem vencer a eleição

  28. Lembrando o passado

    Gostaria muito de ler os comentarios desses pseudos economista Midiadicos que agora bradam com um  PIB de 2,3%,  oque escriviam e divulgavam no final do goveno Neoliberal do FH, quando  a equipe economica era liderada pelo rentista  Arminio Fraga com Juros de 45%, Dolar próximo de R$ 4,00  o Brasil de joelho diante  do FMI, com alta taxa de desemprego, vendendo o patrimônio nacional por ninharias p/ favorecer o Mercado sendo que  jamais enfrentaram uma crise Mundial com a de agora.  Argumentavam que eram pessoas experientes e seria uma temeridade a sua substituição. Mudamos p/ melhor e é isso que o Governo deve demonstrar com planilhas, e números e ilustrar  como se especulava e como eram incompetente  esses que hoje criticam, se tinham a solução por que não fizeram?

     

     

     

    1. O problema está ai

      Ue “…quando  a equipe economica era liderada pelo rentista  Arminio Fraga, […] Dólar próximo de R$4,00…”

      o maior erro da era Lula, que o governo Dilma não conseguiu resolver, foi a política cambial e monetária. Com a inflação acumulada dos últimos 12 anos perto de 80%, e o dólar a R$2,38 hoje, o que em 2003 custava 1 dólar, hoje custa 3. O país tornou-se ultracaro, tanto para competir no mercado externo como para atender o mercado interno. O superávit de 2006 de USD24B se transformou num déficit de -USD80B. Foi uma medida populista, pois agrada a todos o efeito riqueza que o Real valorizado traz no curto prazo. Tanto que é utilizado como argumento de que o país “melhorou”, serve para apresentar a evolução do salário mínimo em dólares no período, por exemplo, e fazer bonito. Mas o país está parado, gastando o que não ganha, dependendo da entrada de capitais para fechar as contas, invadido por importados, enquanto a classe média viaja com dólares baratos e arrebenta a conta turismo. A China atrelou o yuan ao dólar numa paridade de 12:1 em 2000, no mesmo período o Brasil levou a paridade de 4:1 a mínima de 1,5:1! E isso com inflação de 5% a.a.! E todos festejando, pois era sinal do “grande momento” da economia brasileira, o ufanismo falou mais alto, e hoje a conta é salgada. E ainda o problema é “de comunicação”? 

      O Brasil precisa urgentemente iniciar um proceso consistente de desvalorização do Real, para começar a recompor a participação da indústria na economía, e tornar mais competitivo o produto nacional, atrair turistas extrangeiros e desestimular as viagens dos brasileiros ao exterior. Precisa voltar a ter superávit em conta corrente, para acumular poupança nacional e aumentar o investimento até 23% mínimo (hoje não passa de 19% do PIB). Precisa reduzir urgentemente a taxa de juros, para liberar recursos para o governo investir (hoje para pagar juros e amortizações o governo destina 47% do orçamento, enquanto para saúde não chega a 4%!). Concomitante com isso, tem que reduzir o gasto (e reduzindo juros já reduz significativamente o gasto) e para conter a inflação, reduzir o crédito aumentando os compulsórios. Nada disso tem a ver com cortes nos programas socias, ao contrário, esses programas custam muito pouco em comparação com outros gastos com a máquina burocrática (39 ministérios!), e servem e muito para manter a trajetória de redistribuição de renda e a governabilidade no curto prazo. Mas o caminho de longo prazo é aumentar a saúde e o QI da força de trabalho, e dar condições para que o setor privado innove, se desenvolva e ofereça empregos melhores, e que a força de trabalho esteja preparada para preencher essas vagas. O rumo atual deve ser modificado nesse sentido, sob pena do país patinar nesse marasmo por muito tempo. Ou o Brasil cresce 7% ao ano por anos a fio, ou não alcançaremos o sonho de ver o país desenvolvido e mais justo enquanto estivermos vivos.

      1. A teoria é linda…

        Minha amiga dona de casa, vamos “traduzir” este economês i-n-s-u-p-o-r-t-á-v-e-l para algo que a gente consiga debater…Só faltou esta alma colocar aqueles gráficozinhos indecifráveis e ilegíveis, como forma de afirmar seus argumentos…

        O que ele diz aí em cima faz sentido, desde que desse para “combinar com os russos”, vamos lá:

        o maior erro da era Lula, que o governo Dilma não conseguiu resolver, foi a política cambial e monetária. Com a inflação acumulada dos últimos 12 anos perto de 80%, e o dólar a R$2,38 hoje, o que em 2003 custava 1 dólar, hoje custa 3. O país tornou-se ultracaro, tanto para competir no mercado externo como para atender o mercado interno. O superávit de 2006 de USD24B se transformou num déficit de -USD80B.

        Réplica: Em todos os manuais de economês, sabe-se que um pouco de inflação é indutor de recuperação de cenários econômicos degradados, ou seja, é inevitável, ainda mais com os parâmetros herdados em 2002. São escolhas políticas de política econômica, e não uma sentença econômica. O nosso amigo esquece que o valor da moeda conversível (dólar) emitido pela principal economia determina o seu valor, e inclusive “exporta” inflação…Outra vez, não é um processo que esteje (totalmente)sob controle de bancos centrais ou dos governos (haja vista que vige o dogma da “autonomia” da governança monetária- arghhhh!). O problema não é a inflação, mas se ela aumenta mais que o crescimento da renda da força de trabalho, o que não foi o caso.

        Foi uma medida populista, pois agrada a todos o efeito riqueza que o Real valorizado traz no curto prazo. Tanto que é utilizado como argumento de que o país “melhorou”, serve para apresentar a evolução do salário mínimo em dólares no período, por exemplo, e fazer bonito.

        Réplica: O câmbio valorizado não é resultado da inação de governo, mas sim da invasão de dólares nos fluxos de liquidez cíclicas…Uma medida drástica para conter estes fluxos é desejável, mas apenas se estivermos a caminho da extinção do capitalismo no Brasil, caso contrário, uma intervenção súbita (ou gradual) nesta dinâmica para um país que saia de um coma profundo (1994-2002) para um câmbio superdesvalorizado catapultaria a inflação a níveis estratosféricos, capazes de corroer qualquer ganho de renda nacional.

        Mas o país está parado, gastando o que não ganha, dependendo da entrada de capitais para fechar as contas, invadido por importados, enquanto a classe média viaja com dólares baratos e arrebenta a conta turismo.

        Réplica: Como parado? Todos os dias as reservas de petróleo nos apontam uma perspectiva (ou seja, não ganhamos, temos), reaparelhamento de portos, aeroportos, estradas, refinarias operando em breve, aliviando a conta petróleo, IED estável (mesmo que com viês de baixa pela retração mundial – ler Delfim sobre crise de demanda), desemprego estável em 5%, recordes atrás de recordes na captação de poupança, diminuição do endividamento médio das famílias (crédito) em relação aos anos anteriores (e muito menor que os países similares), etc, etc…A “conta turismo” faz cócegas nas contas correntes…e não revela dólar barato, mas enriquecimento do país, assim como o aumento do déficit revela aumento da riqueza e da renda nacional (ler Miguel Rosário sobre Os Mitos do Comércio Exterior)…

        Todos os países que não dependem da entrada de capitais (existe?) estão atolados com suas mercadorias e suas indústrias em estado de inanição…ora bolas, o The Independent nos diz hoje que a fome na Inglaterra assumiu proporções de problema de saúde pública…

        Quem não está precisando de dinheiro externo para fechar as contas é porque está quase morto…Os EEUU, por sua vez, emitem o que gastam…

        A China atrelou o yuan ao dólar numa paridade de 12:1 em 2000, no mesmo período o Brasil levou a paridade de 4:1 a mínima de 1,5:1! E isso com inflação de 5% a.a.! E todos festejando, pois era sinal do “grande momento” da economia brasileira, o ufanismo falou mais alto, e hoje a conta é salgada. E ainda o problema é “de comunicação”? 

        Réplica: Bem, a bestagem de comparar um país democrático, onde a presidenta não dá um peido sem que o PIG, a oposição, enfim, todos cheirem, do Oiapoque ao Chuí (ainda bem), e onde suas decisões sejam negociadas e repercutidas de formas variadas na sociedade, que reage e pauta o governo, com um país ditatorial que determina tudo e a toos (e manda todos se foderem), é estultice…das grossas…Um país com exército de reserva de 2 bilhões de pessoas e que mantém 80% de sua mão de obra ganhando salários de fome? É este o “milagre” chinês?

        Então vamos fazer a defesa aqui do câmbio fixo, e brutal aumento da tributação sobre os fluxos de capitais…Fora disto, é só bla, bla,bla…Ou ditadura do Partido Único…

        O Brasil precisa urgentemente iniciar um proceso consistente de desvalorização do Real, para começar a recompor a participação da indústria na economía, e tornar mais competitivo o produto nacional, atrair turistas extrangeiros e desestimular as viagens dos brasileiros ao exterior.

        Réplica: Só se o governo garrotear o mercado de câmbio. 

        Precisa voltar a ter superávit em conta corrente, para acumular poupança nacional e aumentar o investimento até 23% mínimo (hoje não passa de 19% do PIB). Precisa reduzir urgentemente a taxa de juros, para liberar recursos para o governo investir (hoje para pagar juros e amortizações o governo destina 47% do orçamento, enquanto para saúde não chega a 4%!).

        Réplica: Só com taxação do mercado de capitais. Dado sobre juros e orçamento está meio certo: já foi bem mais de 50% no governo ffhhcc, e estava em queda, até esta rendição a banca.

        Concomitante com isso, tem que reduzir o gasto (e reduzindo juros já reduz significativamente o gasto) e para conter a inflação, reduzir o crédito aumentando os compulsórios. Nada disso tem a ver com cortes nos programas socias, ao contrário, esses programas custam muito pouco em comparação com outros gastos com a máquina burocrática (39 ministérios!), e servem e muito para manter a trajetória de redistribuição de renda e a governabilidade no curto prazo. Mas o caminho de longo prazo é aumentar a saúde e o QI da força de trabalho, e dar condições para que o setor privado innove, se desenvolva e ofereça empregos melhores, e que a força de trabalho esteja preparada para preencher essas vagas. O rumo atual deve ser modificado nesse sentido, sob pena do país patinar nesse marasmo por muito tempo. Ou o Brasil cresce 7% ao ano por anos a fio, ou não alcançaremos o sonho de ver o país desenvolvido e mais justo enquanto estivermos vivos.

        Réplica: Sem um novo arranjo institucional regional e global, onde o dólar deixe de ser emitido pelo país que mais se endivida, nada feito…Até porque quanto mais ele se endivida, mais ele expande sua base de concentração e aviltamento das outras moedas com qum comercializa…Dentro do capitalismo, o que tem para periferia, é isto aí, ou algo um pouquinho melhor, quando as commodities aumentarem os preços…

        Para crescer 7% ao ano distribuindo renda, e respeitando os marcos regulatórios ambientais e legais, o Congresso, e de olho na geopolítica, só acabando com o capitalismo…

        O patamat de juros, o preço do dinheiro, que seria resultado da sua disponibilidade e a demanda, é artificialmente fixado, e não há Estado nacional que dê conta de trazer esta especulação com moeda (meio) como se fosse um fim em si, sem alterar as condições de tributação da circulação destes recursos…

        O analista parece ter medo de dizer isto…sabe-se lá por quê…

         

        1. Titia é da fuzarca!

          Titia é o meu maior orgulho.  E o medo maior da família caretona. 

          Dia desses ainda aparece por aqui com um namorado estilão George Clooney, pra desespero das outras tias. 

        2. É verdade, o país não está

          É verdade, o país não está parado, ele encolheu. E obviamente estamos de lados opostos no pensamento. Enquanto a senhora defende o ultraliberalismo econômico, e a idéia de que nada pode ser feito por estas praias até o mundo decidir outra coisa, que o mercado é soberano, eu, pelo contrário, acho que o Governo, o Bacen, o Copom, a Fazenda, todos alinhados podem fazer muito para defender o país dos desequilibrios vindos de fora. A senhora defende os manuais de economês, eu acredito que a academia está capturada pelo mercado em defesa de interesses privados e não soberanos, muito menos de países em desenvolvimento. Enquanto a senhora acha que o déficit na conta turismo faz cócegas, eu acho que o país deveria lucrar nessa conta, e que 30% do déficit total de USD80B  não é pouca coisa, e é quase o mesmo valor destinado ao Bolsa Família. Câmbio fixo ou administrado pelo Governo não é coisa de país comunista, (a Suíça tem câmbio atrelado ao Euro e o Dólar e defende o Franco com unhas e dentes), nem nenhum bicho papão, o problema é a paridade inicial escolhida. Todos os governos do mundo intervem no mercado de câmbio diariamente. A senhora fica feliz de ver quinquilharias vindas de fora enquanto a indústria encolhe e se arrebenta, eu não, prefiro a indústria local forte, atendendo a demanda interna, gerando empregos de qualidade, desenvolvendo idéias, investindo em pesquisa e ainda indo buscar mercados externos. A senhora parece ter ojeriza a taxação de capitais externos, eu não. E desculpe, insuportável é quem desdenha gráficos que diz não entender e esconde atrás de um palavreado supostamente popular, para o leigo “entender”, conceitos tão conservadores do status quo econômico. A senhora é o lobo na pele do cordeiro.

        3. Titia é boa.Troca dólar por

          Titia é boa.

          Troca dólar por ouro , acaba com a eurodolar dependência.

          Não tem como imprimir ouro, acaba com o poder do banco central e as reservas fracionárias.

  29. “No dia anterior, em evento
    “No dia anterior, em evento em São Paulo, o Ministro Guido Mantega já havia transformado uma notícia relativamente otimista em uma decepção: previu que o PIB trimestral cresceria 2,5%. Errou em 0,2 ponto do PIB dispondo de todas as informações necessárias a apenas um dia da divulgação oficial.” Existe uma regra básica que o Mantega parece esquecer: “Underpromise and Overdeliver” Prometa menos do que você espera, entregue mais do que você prometeu. “Underpromise and Overdeliver” Alguém escreva isso aí num pedaço de papel e coloque na escrivaninha do Mantega! 

  30. Ok, o problema não só do

    Ok, o problema não só do Mantega, mas do governo como um todo é a comunicação.

    Mas mesmo que este setor não tivesse falhas, teríamos do outro lado uma mídia para repercutir de forma neutra, não distorcendo e nem interpretando de forma equivocada as informações?

    O governo, neste ponto, não pode reclamar, pois além de não colocar em discussão uma Lei de democratização da mídia, ainda escalou Ministro para dizer na Veja que isto é coisa de militância exaltada.

    É aquela coisa né, mesmo apanhando se ganha eleição, então tentar mexer em time que se está ganhando pra que? Ganha o PT, perde o país.

     

  31. Comunicação

    Só para relembrar o basico , bem basico , extremamente basico :

     

    Do imorrivel e inenarravel comunicologo 

     

    Abelardo Barbosa , o Chacrinha 

     

    “QUEM NÃO SE COMUNICA , SE ESTRUMBICA”

     

    Em tempo :

    É muito dificil para um poste desenvolver capacidade de comunicação , alem de ser pouco provavel que ele consiga desenvolver tal habilidade .

    E esta havendo uma inflação muito grande no numero de postes em exercicio de cargos publicos relevantes  nesse pais . 

  32. Está na hora do Mantega sair…para o bem da nossa economia

    Cadê a personalidade da Dilma??? Mantega pode ter representado um avanço em comparação a Palocci/Meireles, mas já deu o que tinha que dar…

    Quando o PIB crescer mais (4º trimestre, ano de 2014) os defensores do ministro Mantega vão ficar eufóricos: “tá vendo, pra quê tirar o Mantega??” Nada disso indica que o ministro da Fazenda é um gênio ilumidado.

    O papel desempenhado ultimamente pelo Mantega é o de administrar a economia beneficiando um ou outro, um papel que se aproxima da atividade lobista.

    A economia brasileira precisa de gente que saiba pensar e planejar o país, Mercadante serve por conhecer bastante o keynesianismo. O PT também tem entre seus quadros uma das grandes cabeças do país (Márcio Pochmann).

    Dilma só pensa em agradar o empresariado, mesmos empresários que estão cada vez mais interessados em sua derrota.

     

    1. Estranha abordagem…
      O

      Estranha abordagem…

      O correto seria dizer quem deveria entrar. Não tem nenhuma crise que justifique a demanda de tirar o Mantega pura e simplesmente.

      Quem entraria no lugar? E para fazer o quê?

      Sem essas respostas eu fico com o Mantega mesmo.

      1. Profexôres.

        A pergunta “quem deveria entrar?”, seguida da questão “e o que deveria fazer” são os pontos que não devem ser colocados aqui, Ruy.  Inviabilizariam metade ou mais dos comentários 

  33. A comunicação mais equivocada foi a da Dilma Rousseff

     

    Luis Nassif,

    Como leigo, tenho criticado seus posts relativamente à análise econômica. Faço minhas críticas referindo seja a falta de consistência dos seus textos seja aos seus exageros. E faço minha crítica principalmente porque sua análise sobre a economia brasileira mais se destina a atingir direta e indiretamente o Guido Mantega e o Arno Agostin.

    Sou contra essa sua análise porque além de a considerar tendenciosa, ela não faz a correta referência ao passado.

    Ela é tendenciosa porque o Guido Mantega e o Arno Agostin são responsabilizados por tudo de ruim que ocorre na economia, esquecendo de destacar os dados favoráveis da economia brasileira. E não faz referência aos problemas para a economia trazido pelo Plano Real que elevou sobremaneira a dívida pública e os problemas para a economia trazido pelo esforço em elegar a Dilma Rousseff.

    Há mais de um mês, eu vivo encucado com uma informação que li em artigo de Cristiano Romero de que houve uma queda de 0,5% no PIB no terceiro trimestre. Não pude entender como uma economia que iniciava um processo lento de recuperação e que crescera 1,5% no segundo trimestre de 2013, poderia decrescer sem que nada de excepcional acontecesse, salvo os efeitos nas expectativas que as manifestações de julho causaram, 0,5% no trimestre seguinte. Na época considerei leviandade dele trazer uma informação tão ruim de modo tão antecipado, isto é, sem que houvesse a informação suficiente para fazer tal previsão. É bom que se esclareça que revisões, não como a que ocorreu neste último relatório, são feitas alcançando às vezes até o quinto trimestre anterior ao do relatório. Então não fazia sentido para mim, Cristiano Romero, mal acabado o trimestre, informar em artigo no maior jornal econômico do país que o PIB havia caído 0,5% no trimestre. Hoje, não vejo mais como leviandade, o acerto dele. De todo modo, ter a informação já disponível naquele momento é surpreendente.

    Não considero o Cristiano Romero melhor jornalista do que você. Considero que ele apoia mais a linha do PSDB, e, ao contrário de você se coloca contrária às teses desenvolvimentistas. O que importa, entretanto, é que não há porque você também não soubesse da mesma informação de Cristiano Romero. O que de certo modo deu sinal verde para você retomar a sua, como eu disse ontem, terça-feira, 03/12/2013, em comentário que enviei às 14:07, para o seu post “Como o mercado enredou o Banco Central” de terça-feira, 03/12/2013 às 06:00, cantilena e catilinária em relação a Guido Mantega e Arno Agostin. Antecipadamente você já possuía os trunfos para criticar os dois. E assim você fez durante todo o mês de novembro. Qualquer dúvida, o endereço do post “Como o mercado enredou o Banco Central” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/como-o-mercado-enredou-o-banco-central

    Agora já com os números divulgados, você faz a crítica de outro modo. O problema agora é em relação à comunicação do governo. Pelo título do post “Os problemas de comunicação de Guido Mantega” de quarta-feira, 04/12/2013 às 07:12, o problema é do Guido Mantega, quando se tem um problema muito maior. Se o post fosse “As trapalhadas de Arno Agostin, Guido Mantega e Dilma Rousseff”, eu ia achar exagerado, mas o título faria sentido com o conteúdo do seu post “Os problemas de comunicação de Guido Mantega”.

    Na verdade o que ocorreu nos três episódios: a informação de Guido Mantega sobre o crescimento do PIB acumulado até o terceiro trimestre, a informação de Dilma Rousseff sobre a correção do PIB de 2012 e o erro de calculo no preço de energia (Que pelo que dá a entender o post “Os problemas de comunicação de Guido Mantega” é de responsabilidade de Arno Agostin) seria relevante para um trabalho de jornalismo investigativo. De todos o pior erro foi o de Arno Agostin. Pior pela repercussão na economia brasileira. E o menos relevante foi o erro de Guido Mantega.

    E o erro de Dilma Rousseff pode não ser ruim para o país, mas pareceu-me extremamente relevante porque deu a impressão de ser fruto de um escorregão em que alguém jogou a casca de banana. Aqui parece que existe muita gente querendo que Dilma Rousseff saia do páreo para que entre o Lula.

    Bem, então penso que o título achado para o post “Os problemas de comunicação de Guido Mantega” não foi adequado. E lembraria ainda da possibilidade de uma teoria conspiratória. Tudo pode ser também peça do governo. Em 2010, até depois da divulgação do PIB de 2009, em fevereiro/março de 2010, com resultado negativo, a oposição pensava que poderia nadar de braçada. Só que, a economia vinha crescendo a passos firmes desde o segundo trimestre de 2009, e assim na eleição de 2010, o governo só teve que correr para o abraço. O piso na bola de Dilma Rousseff com a história da correção do PIB de 2012 foi tão violento que se não foi obra de casca de banana só dá para imaginar que é truque do governo.

    É bom ainda levar em consideração o que ocorreu com o segundo trimestre de 2013. Primeiro informaram uma alta de 1,5%. Pensei que fora erro e que nos próximos trimestres haveria a correção para baixo. Agora a correção foi para cima com alta de 1,8%. Fiquei sem entender a alta de 1,5 que para mim estava fora da curva. E a alta ficou mais fora da curva quando li o artigo de Cristiano Romero. Depois verifico que tudo foi fruto da alteração no setor agrícola. Realmente houve queda no terceiro trimestre, mas se não houvesse o setor agrícola no segundo e no terceiro trimestre a tendência seria de alta nos dois trimestres.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 04/12/2013

  34. No passado o Brasil por muito menos viveu o inferno da recessão

    O Brasil está bem, estamos ganhando, apenas não estamos goleando.

    Mesmo com a enorme crise econômica internacional desde do final de 2008, e o agravamento da crise fiscal nos países da zona do euro,  em 2011,  o PIB no Brasil vem crescendo, gerando emprego e renda,  por muito menos no passado o Brasil enfrentou o inferno da recessão e do desemprego.

    O nível de desemprego está em 5,2%, e deve ficar em 4,5% em dezembro de 2013, e apesar da queda no PIB no terceiro trimestre, foram criados quase 450  mil empregos com carteira assinada no terceiro trimestre de 2013, e quase 1,5 milhões de empregos até outubro.

    Até novembro foram comprados quase 4 milhões de automóveis, ônibus e caminhões, e mais 1,5 milhões de motos, num total de 5,5 milhões de veículos.

    Estamos produzindo mais 2,5 milhões de boe(barris de óleo equivalente) de petróleo e gás, quase 1 bilhão  boe(barris de óleo equivalente) de petróleo e gás, por ano.

    O Salário Mínimo está em R$ 678,00, em 2014 passará para quase R$ 750,00.

    1. Roberto, vamos ser realistas:

      Roberto, vamos ser realistas: tirando a Europa e os EUA, bem como os países em guerra ou revolução (Síria, Egito, etc.) e outros pessimamente administrados na área econômica (Venezuela), a vasta maioria do mundo (não-desenvolvido) também se recuperou da crise e já está crescendo razoavelmente bem ou até muito bem mesmo, acima de 4% ou 5%. Poucos são os lugares não-desenvolvidos do mundo que estão estagnados ou em recessão. Os que vão mais ou menos mal, como a Rússia, Argentina ou África do Sul, mesmo assim estão basicamente crescendo seus 2% ao ano, ou seja, igual ao Brasil. Então, por mais que seja ótimo que nada de desastroso tenha ocorrido após 2008 e hoje nós estejamos ainda com um crescimento suficiente para manter e até aumentar lentamente a renda per capita e com bons abanços sociais e de emprego, nossa situação não é exatamente “inédita” no mundo hoje.

      1. “Poucos são os lugares

        “Poucos são os lugares não-desenvolvidos do mundo que estão estagnados ou em recessão. Os que vão mais ou menos mal, como a Rússia, Argentina ou África do Sul, mesmo assim estão basicamente crescendo seus 2% ao ano, ou seja, igual ao Brasil.”

        A principal diferença é que o Brasil — ao contrário da Rússia, por exemplo — está crescendo E distribuindo renda.

        Acabou a era do “crescer o bolo para depois distribuir”. Estamos distribuindo, sem deixar o bolo desandar.

         

        1. Concordo. Essa é a principal

          Concordo. Essa é a principal e também praticamente a única diferença, a única que tem tornado o baixo crescimento brasileiro bem mais “palatável” do que em outras eras e em outros lugares agora mesmo, porque como tudo isso está acontecendo num cenário de desigualdade em lenta queda a aparência geral é de uma situação de avanço maior. No entanto, me preocupa que muitos achem que isso será suficiente. A verdade é que, com uma renda per capita de 12.000 dólares como hoje, o Brasil pode é redistribuir renda 10 vezes mais rápido que hoje que ainda vai ter dificuldades em dar uma vida mais que minimamente digna para todos. Um país para ser minimamente desenvolvido tem que ter pelo menos uns 22.000 dólares de renda per capita, e isso eu falo mesmo considerando países de baixa desigualdade para os padrões mundiais, como Portugal. O crescimento deveria acontecer de forma virtuosa, espraiando os benefícios por toda a sociedade, mas não podemos agora inverter a frase e cometer o mesmo erro de esquecer o outro lado: não adianta também distribuir um bolo se ele continuar acanhado. 2% de crescimento anual dá 1,1% de crescimento anual da renda per capita. Se continuar esse ritmo, o Brasil vai demorar mais de 50 anos para entrar na rabeira do mundo desenvolvido, mesmo que vá diminuindo a desigualdade antes disso.

      2. O PIB teve crescimento real de 2,3% em 12 meses, R$ 100 bilhões

        A comparação foi feita com a resposta  dadas pelo Brasil nas crises econômicas  internacionais feita pelos governos anteriores, que sempre provocaram recessão e desemprego.

        Em razão tamanho da economia e da população e do nível da distribuição de renda, poucos países são comparáveis com o Brasil, além disso poucos países tem os juros reais no patamar pratica pelo copom tem um ritmo de crescimento maior que o Brasil, aliás creio que nenhum, pais tem juros reais iguais ao Brasil está tendo um crescimento do PIB.

        Em agosto de 2008 o desemprego segundo IBGE estava em 7,6%, 6% em agosto de 2011, e agora está em 5,2%, isto sem falara nos quase 10 milhões de empregos com carteira assinada que foram gerados desde de 2008.

  35. Não mexem no time nem com ele perdendo ou no máximo empatando

    Definitivamente, Guido Mantega já deu o que tinha de dar, e o resultado ainda não tem sido nada de deixar muitas saudades nos últimos 3 anos. Não entendo como um ministro pode perdurar por muitos anos a fio sem que os resultados de sua área sejam excepcionais. Além disso, os novos dados só confirmam o que todo mundo realista e de boa vontade já percebeu: a condução da política econômica e fiscal do Governo Dilma é medíocre, no máximo trata de evitar que o Brasil afunde ou então que fique numa real estagnação prolongada. Por não saberem ou conseguirem liderar as expectativas, atacar os pontos decisivos e “enxergar” lá longe os efeitos (e isso tem que considerar o mercado financeiro, porque infelizmente ele não vai embora nem tão cedo), a todo momento a impressão é de que a economia fica entre poder crescer mais e ser puxada de novo para trás.

    Resultado: nenhuma desgraça, crescimento em torno de 2%, índices bem medíocres – comparáveis mais aos EUA, país desenvolvido agora saindo duma crise, do que a um emergente de fato -, até suficiente para ganhar uma próxima eleição numa boa, mas que se perdurar fará com que o País eternamente continue na mesma ou até pior em relação ao resto do mundo. Como o mundo emergente está crescendo seus 4% ao ano apesar de tudo, se o Brasil cresce 2% isso obviamente significa que, dentro de uns 10 a 15 anos, nós vamos perceber uma nítida diminuição da importância do Brasil para o planeta e a América Latina. Não adianta pensar só no índice do PIB: tem que pensar na média mundial. Se nós queremos nos desenvolver (desenvolvimento social custa dinheiro, é bom lembrar) e ganhar destaque mundial, em termos relativos, temos que crescer MAIS que a média mundial, não menos que ela ou, no máximo, igual a ela.

    1. “…evitar que o Brasil

      “…evitar que o Brasil afunde ou então que fique numa real estagnação prolongada. Por não saberem ou conseguirem liderar as expectativas, atacar os pontos decisivos e “enxergar” lá longe…”

      O grande problema é que Dilma fica buscando, sem nenhum critério, ministros e técnicos para a área econômica que não conseguem liderar as expectativas e nem enxergar lá longe.

      Com uma simples consulta aos comentaristas de economia aqui no blog, encontraria pelo menos uma dúzia de experts com as receitas  para liderar as expectativas, atacar os pontos decisivos e enxergar lá longe. 

      Acorda, presidenta!

  36. “Em agosto passado veio à

    “Em agosto passado veio à tona os erros de cálculo [da] redução da conta de luz….tanto o RGR quanto a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)…estavam zerados.”

    Resta agradecer aos governos tucanos que não aderiram à redução, assim além do PT poder usar isso na TV como proselitismo, serviu para o rombo ficar um pouco menor….

    Se a gerenta não mudar a equipe em janeiro, tirando as fraquinhas do Nelson Jobim, e trazendo uma trinca que preste (Marcos Lisboa para a Fazenda, mais Furlan e Rodrigues), e Rebelo de volta à articulação política, esquece….

    1. O PSDB preferiu o mercado e

      O PSDB preferiu o mercado e os acionistas. Nem a mídia salva mais…

      Por causa da energia cara conseguiram afugentar indústrias de SP, MG (onde sempre esteve nossa maior base industrial).

      Ano que vem o PSDB deve perder a maioria de seus governos estaduais, os coxinhas ou barbosistas não entendem “esse povo que vota no PT”. 

      Sou a favor de uma equipe econômica mais keynesiana e que pensa o país. Não vale a pena desenvolvimentismo que beneficia mega-empresários da globalização.

      O senador Jorge Viana é um bom nome para a articulação política.

      1. Taí, Filipe, como leigo e que

        Taí, Filipe, como leigo e que pouco entende de “finanças”, concordo com o seu comentário. Afinal, estamos encontrando inumeros “especialistas” em numeros e politica. Não conseguem enxergar outra coisa senão a catastrofe. Uma das frases originais dita como mantra é ” o Brasil no governo do LULA surfou sobre as “commdities”…bla…bla…. Uma linda frase de efeito e que agora reproduz o que há de ruim. Então, o que seria o ideal para eles especialistas?. Como leigo, apenas vejo o que existe de desenvolvimento lá fora e o comparo aqui. O Ministro Mantega tem que cair……bla…bla……me lembra muito a mesma ladainha da tal da SELIC, pelo visto tudo para agradar a BANCA e desagradar o POVO. Enfim, não tem mais nada e então vamos “atacar”  a econômia e tentar desmoralizar o que esse Governo faz e muito bem em relação ao que o Governo passado não fez nada……….Vamos torcer. De muitos daqui, a TITIA MORGANA é que entende do riscado……….e o “AL”continua na dele. 

        1. Eu não sou daqueles que

          Eu não sou daqueles que idolatra ou detesta a política econômica do atual governo.

          Reconheço que muita coisa positiva foi feita e que muito mais poderia e pode ser feito (pena que Eduardo Campos perdeu esse discurso ao cair na rede do Itaú-Marina, queridinhos do mercado).

        1. Onde está o keynesianismo em excesso????

          Mantega é um desenvolvimentista, seu pensamento econômico é mais próximo do Serra, Mendonça de Barros (e o PSDB de 15 anos atrás).

          Keynesiano é o Carlos Lessa, Maria da Conceição Tavares, até o Mercadante.

          Quebrar a Petrobrás e a Eletrobrás? Isso não existe…

          A Petrobrás segurou o preço da gasolina para evitar que a inflação saia do controle e mais juros do Banco Central. Para a empresa explorar 100% do campo de Libra, a gasolina teria que subir absurdamente e só vai parar de subir quando as novas refinarias entrarem em operação.

          A Eletrobrás reduziu o preço da energia para melhorar a competitividade e porque o custo para a indústria produzir no país é altíssimo, o PSDB mostrou a que lado serve. Se o benefício chegasse aos principais parques indústriais, a Eletrobrás até aumentaria seu faturamento (com mais produção dos beneficiados), já que inumeros investimentos em energia estão sendo feitos no país.

  37. Até parece que o coitado do

    Até parece que o coitado do Mantega é técnico de futebol. Como se os dados econômicos de hoje não fossem resultado da atuação não só da Fazenda, mas de todos os Ministérios, e reflexo de políticas econômicas/planejamento adotados desde 2003.

    Não adianta culpar Mantega. A diferença entre a década passada e o momento atual é que o Brasil de Lula surfou na onda do “boom” das commodities, que hoje não se vê. Sem o “boom”, não haveria espetáculo do crescimento e salto considerável de renda dos mais pobres, não na medida que ocorreu de 2003 a 2010. Para corroborar esta afirmação, só ver que outros países emergentes que dependem de commodities também tiveram dados econômicos semelhantes ao nosso na última década.

    O governo Dilma até começou bem, com um objetivo claro em mente (aumentar a produtividade da economia), tomando as medidas que julgava necessárias para tanto (redução da Selic, da conta da energia, desoneração da folha de pagamentos), só que quando o crescimento econômico imediato não veio, abandonou-se este objetivo e o planejamento econômico/gestão da economia ficou a-deus-dará.

    Medidas tomada de improviso, penduricalhos, concessão de benefícios a quem gritava mais, desespero aos moldes “tentativa e erro” pra ver se o Brasil finalmente crescia, subordinando quase totalmente a Fazenda a lógica eleitoral.

    O questionamento que deve ser feito, ao meu ver, é qual foi a herança que a “década de ouro” passada nos deixou em termos de superação dos gargalos de infra-estrutura/aumento da produtividade da economia, e o que o planejamento do governo Dilma pretende fazer para retomar a bandeira da “produtividade” como fator central em questão de política econômica.

    Porque, a se ver os movimentos tresloucados da Fazenda/Tesouro (e aí Nassif tem razão quando diz “perda de rumo”) e a falta de medidas claras para o médio e longo prazo, o governo corre o risco de se envolver num ciclo vicioso – voltado à lógica eleitoral – difícil de se romper.

    1. A farsa das commodities

      A FARSA DAS COMMODITIES – É incrível como ainda existem hoje pessoas que creditam a boa avaliação dos governos capitaneados pelo PT, desde 2003, ao “boom das commodities”… Nada mais falso. 

      FHC recebeu o Plano Real de presente de Itamar Franco, seu verdadeiro criador. Se elegeu em função do sucesso que o plano fez na época da sua implementação, em julho de 1994. Recebeu um país com emprego estável e com uma dívida pública na casa dos 30% do PIB.

      Entregou para Lula um país falido, com desemprego galopante, apagão, quebrou o país 03 vezes, entregou a dívida pública em absurdos 56% do PIB e um país estraçalhado e sem reservas internacionais significativas (menos de 20 bilhões de dólares, sendo boa parte oriundo de empréstimos do FMI).

      Lula entregou à Dilma um país forte, robusto, com mais de 250 bilhões de dólares em reservas internacionais (hoje já está quase em 400 bilhões…) e dívida pública declinante, na casa dos 38% do PIB (hoje está em 36%). Entregou um país liberto do FMI e do Clube de Paris e um país que enfrentou (ainda enfrenta, com absoluto êxito) a maior crise econômica do Planeta Terra desde o Crash de 1929 (Crash de 15 de setembro de 2008).

      E entregou um salário mínimo com o maior poder de compra dos últimos 30 anos. Entregou 14 Universidade Federais (recorde absoluto no Brasil – FHC não fez uma única Universidade sequer…), entregou mais de 215 Escolas Técnicas Federais (recorde absoluto no Brasil – número maior do que a soma das Escolas Técnicas feitas por todos os presidentes anteriores do país em mais de 100 anos…).

      FHC herdou um país com crescimento econômico, baixa dívida pública e um Plano Real já implementado e novinho em folha. Lula herdou de FHC uma taxa de juros da SELIC no valor de 25% ao ano e entregou em 10,75 para Dilma. Lula herdou de FHC um país que em 08 anos teve uma inflação oficial (IPCA) de 100,6% e entregou para Dilma um país com inflação oficial em 08 anos de 56,6% (praticamente a metade dos “competentes” emplumados).

      Bom salientar também (para desmistificar a farsa das commodities) que o período de maior crescimento econômico dos EUA nos últimos 25 anos se deu nos 08 anos de Bill Clinton, período esse que coincidiu com o desgoverno tucano no Brasil. Mais do que isso, é bom dizer também que a China, que alguns dizem erraticamente ser a responsável pelo sucesso econômico do Brasil, cresce com taxas médias de 9% ao ano há 30 anos, não começou esse vertiginoso crescimento no governo Lula, muito antes pelo contrário!

      Mais além, a fragilidade do Brasil no entreguista desgoverno tucano era tão avassaladora que um probleminha na Ásia fazia o país ir para a UTI econômica. Com Lula, atravessamos o rubicão da maior crise econômico-financeira da história sem maiores sobressaltos. Óbvio que se o Brasil fosse administrado pelo PSDB no tempo em que estourou a crise, em 2008, já estaríamos aqui numa situação similar à da Espanha ou da Grécia!

      O que sustentou o governo Lula e agora sustenta o sucesso do governo Dilma é o verdadeiro tripé econômico-político atual. Ou seja, o pleno emprego, a renda do trabalho e a redução das desigualdades sociais. Isto sem falar nos investimentos em infraestrutura, afinal de contas nunca é demais lembrar que o Brasil é hoje o segundo maior canteiro de obras do mundo. 

      A mudança na política econômica tucana, feita por Lula e mantida por Dilma, é a chave do sucesso macroeconômico atual. Basta citar, por exemplo, o setor naval, onde houve uma mudança da água para o vinho na política neoliberal tucana em relação ao que temos hoje.

      Enfim, a comparação entre o país deixado por FHC e por Lula é tão, mas tão, mas tão vexaminosa para os incompetentes neoliberais deslumbrados e emplumados, que é melhor parar por aqui mesmo… 

      A incompetência do PSDB a frente do governo federal foi tão gigantesca (mesmo tendo recebido uma herança bendita do pai do Plano Real, Itamar Franco), que até hoje FHC é odiado pelo povo brasileiro e não se elege mais nem para síndico do prédio onde mora. 

      Quem mandou o PSDB abdicar da social democracia (que nunca praticou) e se entregar de corpo e alma ao terror neoliberal que devastou o mundo inteiro?

      1. Dilma/Mantega estão há 3 anos

        Dilma/Mantega estão há 3 anos aplicando o mesmo receituário econômico do governo Lula, mas o crescimento do PIB não chega nem perto dos índices de 2003/2010. O aquecimento no preço das commodities forneceu as condições para que o país crescesse consideravelmente, sem precisar resolver problemas de infraestrutura crônicos, bem como uma indústria com produtividade/competitividade muito baixa. 

        Se ao invés de focalizar em demasiado na política voltada ao consumo, o governo tivesse planejadamente investido o excedente em superar estes gargalos, possivelmente o Brasil poderia ter mantido os índices de crescimento econômico, mesmo com o desaquecimento do preço das commodities.

        Tanto que no governo atual a questão da competitividade e da infra-estrutura é uma constante, visando suprir os investimentos deficientes do anterior. Que Lula teve seus méritos pelos dados elencados por você, eu concordo. Mas em outros pontos não soube aproveitar bem o momento econômico favorável.

      2. Deve ser um esforço enorme de

        Deve ser um esforço enorme de fé defender um governo petista, um Pibinho de bosta sem perspectiva de mudança por esforço próprio.

        Não tem mais a retórica da anti privatização, o bolsa familia se torna politica de estado e não de governo não da mais voto, a violência nunca “assassinou ” tantos cidadãos , a corrupção endemica bate a porta, ano que vem com a copa o país vai queimar nas ruas, pressão contra o governo de imcopetententes e mediocres , transposição do são francisco parada, trem bala que nem saiu do papel, 

        O país em vias de anomia social e o Diogo ainda no “nunca antes neste país”.

        Não da dó deste pobre rapaz latino americano, não da não.

        1. Sobre o

          Sobre o crescimento:

          Crescimento mundial durante governo FHC: 24,27% ou 2,75% ao ano Crescimento mundial durante governo Lula: 74,46% ou 8,27% ao ano Crescimento do Brasil no governo FHC: 19,74% ou 2,28% ao ano ou 82,77% da média mundial Crescimento do Brasil no governo Lula: 27,66% ou 3,55% ao ano ou 42,91% da média mundial Durante o governo Lula, o Brasil cresceu muito menos que o resto do mundoDurante o governo FHC, o Brasil cresceu apenas um pouco abaixo da taxa média do resto do mundo Só isso ja chega para derrubar sua argumentação.

  38. Má comunicação

    Nassif, problema de comunicação é este no Estado do Paraná. É difícil ler matéria sua, a maioria têm este decreto vetando a matéria.

     

    ACESSO NÃO AUTORIZADO.

    DECRETO No 4916 – 31/05/2005 

    Publicado em Diário Oficial No 6986 de 31/05/2005

    Estabelece normas para o uso da Internet na administração pública. 

    O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, incisos V e VI, da Constituição Estadual, 

    DECRETA: 

    Art. 1o. Os órgãos da administração direta, os de regima especial, as autarquias, fundações públicas e entidades da administração indireta, deverão tomar providências para permitir o acesso à Internet, a partir de suas redes locais, somente de forma identificada através de chave de acesso e senha. 

    Art. 2o. Os responsáveis pela administração das redes locais devem implementar mecanismos para o bloqueio automático de acesso a sites da Internet, que contenham informações alheias ao interesse da administração pública. 

    Art. 3o. A Comissão dos Sistemas de Informação e Telecomunicações do Estado – COSITdivulgará periodicamente, através de instruções normativas, os sites enquadrados nas categorias cujo acesso deverá ser bloqueado dentro da Rede Corporativa do Estado e nas redes locais. 
    Parágrafo único. Em casos que, por motivos de serviço, exista a necessidade de acesso a sites ou utilização de aplicativos enquadrados nestas categorias, deverá ser solicitada permissão de acesso à COSIT, com a respectiva justificativa.

    Art. 4o. Os responsáveis pela administração das redes locais devem realizar auditoria sobre a utilização dos acessos à Internet e encaminhar à COSIT os casos de uso inadequado, para subsidiar a relação dos sites enquadrados nas categorias cujo acesso deverá ser bloqueado.

    Art. 5o. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

    Art. 6o. Revogam-se as disposições em contrário.

    Curitiba, em 31 de maio de 2005, 184o da Independência e 117o da República.

    ROBERTO REQUIÃO,
    Governador do Estado

    MARIA MARTA R. WEBER LUNARDON,
    Secretária de Estado da Administração e da Previdência

    NIZAN PEREIRA ALMEIDA, 
    Secretário Especial para Assuntos Estratégicos 

    CAÍTO QUINTANA, 
    Chefe da Casa Civil 

    1. Muito incompetente e injusto o Requião…

      Muito incompetente e injusto o Requião… para gastar tempo e recursos probindo o acesso a sites da Internet e deixar entrar notícias de jornal, rádio e TV “que contenham informações alheias ao interesse da administração pública”. 

      Baita injustiça que só na Internet as “alheias ao interesse da administração pública” sejam proibidas e por outras midias não, pô Requião vc tem de por mais energia na proibição, sinal de que no Paraná os problemas mais graves já foram equacionados e resolvidos.

  39. As “jujubas” foram

    As “jujubas” foram contadas: 

    PIB em 2012 = R$ 4,403 trilhões

    PIB de 2013 até agora= 1,1+1,2+1,21 = R$ 3,51 trilhões

    Diferença para 2012 para ficar “zerado”= R$ 0,893 trilhões

    para crescer 4% em relação a 2012 = R$ 4,57912 trilhões

    Esse valor menos o PIB atual = 1,06912 trilhões 

    Pelo visto vamos ter muito “bico” molhado, vamos ver? Chamam o “sindico”

     

     

     

    1. Isso é o PIB nominal ou já

      Isso é o PIB nominal ou já corrigido pela inflação? Faz toda a diferença nesse raciocínio para ver realmente a viabilidade dum crescimento em torno desse valor. Nem o próprio Governo acredita em crescimento muito superior a 2,5%. As melhores previsões que vejo sugerem 2,7%, o que seria igual a 2011. 4% é uma previsão irreal, considerando que o crescimento anualizado do PIB nos meses de 2013 até o 3º trimestre é de pouco mais de 2%. Quato a este ano, melhor não espernearmos muito: será entre 2% e 3% e já foi, estamos no fim. Importante é que venha uma recuperação decisiva, dessa vez realmente decisiva, de 2014 em diante. Nunca foi visto um país emergente se desenvolver crescendo 2% ao ano por muito tempo.

      1. Como é calculado o PIB.

        A maneira tradicional de calcular o PIB de um país é por meio da seguinte (e extremamente simples) equação:

        PIB = C + I + G + X – M

        C representa os gastos do setor privado, I representa o total de investimentos realizados na economia, G representa os gastos do governo, X é o volume de exportações e M, o de importações.O problema todo começa ao se fazer confusão entre aquilo que o PIB realmente pretende mensurar e a interpretação que dão a essas mensurações.

          Quando a mídia diz que “a economia cresceu”, ela está se referindo ao fato de que o número resultante da equação acima para um dado ano (ou trimestre) é maior do que o número encontrado para o ano (ou trimestre) anterior, após ser ajustado pela inflação — utilizando-se para tal um deflator calculado pelo IBGE.

         

  40. Mais “jujubas” sendo

    Mais “jujubas” sendo contadas: 

    Então, 59%: É o patamar do Produto Interno Bruto (PIB) no qual, segundo a consultoria LCA (aquela do Mailson) estará a divida bruta brasileira no fim de 2013.

    58%: É em quanto estava a divida brasileira (em relação ao PIB) quando o Brasil recebeu das “AGENCIAS” internacionais a classificação de INVESTIMENT GRADE”………..Então, não entendi nada desse bla…bla…..contra o Mantega……….A BANCA agora atua no BLOG

     

  41. As “jujubas” foram contadas e

    As “jujubas” foram contadas e mostradas e ninguém disse nada. Então para lembrai-vos da voz dos homens de BENZ nada como o Prof.Hariovaldo o grande mestre de muitos………

    “Com a lambança que a presidenta usurpadora está fazendo com o tesouro nacional, com a seguida falência das grandes empresas nacionais e a fuga das multinacionais que aqui estavam sofrendo sobo desgoverno bolchevista, sacramentados pelos altos índices negativos colhidos pela nata empresarial dos homens bons, a população já não consegue disfarçar a imensa saudade de quando este país era gerido, e bem gerido, pelo FMI. O Clamor nas ruas pela volta do Fundo é cada dia mais audível, Christine Lagarde já ocupa o lugar de Gisele Bundchen nas paredes das oficinas e borracharias pelo Brasil afora, já é um dito popular ” Fora Dilma, venha FMI”………..

    Então, há uma extensiva lista de apoiadores ao clamor do Prof.Hariovaldo dentre eles o nosso maior discipulo ALIANÇA LIBERAL, um reacionário nato, os demais, basta perguntar “ali no posto Ipiranga”. 

     

     

    1. Eu não quero que Dilma saia

      Eu não quero que Dilma saia do governo sem que seja pelo voto, vida longa aos meus inimigos para vejam o nosso triunfo.

      Devem ter dado a ordem para uma “jihad” para a turba defender o governo no que “se refere ao PIB” como fala nossa presidenta. Imagina Serra com PIB de 1 % ao ano , pensa no que o PT e a turba estaria fazendo agora.

       

       

       

       

       

      1. Serrá?

        1% com o Serra é pra lá de otimista… Lembra das medidas espertissimas que ele propos na crise de 2009? Recessão na veia pro Brasil não quebrar! 1% tá ruim mas se o Serra fosse eleito e cumprisse o que disse, teria sido muito pior.

  42. Mantega está sendo demonizado

    Mantega está sendo demonizado pelos rentistas internacionais há tempos. Se o Governo quer ter um norte, bata no peito e que tenha. Se quiser ser teleguiado por seus credores, então que contribua para que o Mantega saia. Mantega não é, por si, muita coisa.  Não é um nome, é apenas mais uma trincheira que querem conquistar para chegar ao núcleo da defesa. E se chegarem… adiós.

  43. Até onde a ciência econômica é ciência?

    Economia, ou a teoria econômica que vale o nome é a que se assemelha a filosofia e não às ciências exatas, mais ainda, ela olha para o retrovisor e tenta interpretar os fatos monetários em face dos humanos e suas condições.

    Na minha humilde opinião, o Guido Mantega é excelente economista.

    Na mesma linha o Bill Bonner, com uma antiga anedota sobre economia::

    “” But there’s a tale there, too. The only kind of economics that is worth a damn is philosophical, not mathematical or scientific. Real economics is philosophical – like history or literature – in the sense that it merely tries to observe and understand, not to manipulate people as if they were pawns on a chessboard.

    The other kind of economics – modern, “scientific” economics – is a fraud. It pretends not only to understand an economy, but also to be able to improve it.

    Modern economists have been at it for nearly 100 years: planning, organizing, theorizing, controlling, adjusting, pontificating, forcing, setting prices, suppressing interest rates and committing other acts of wanton economic vandalism. During that time, there has not been a single confirmed sighting of anything close to success.””

  44. será nesse final de semana?

    eu tenho a impressão que o Guido sai esse final de semana!

    a menos que a Dilma, por pura birra, o mantenha no descontrole da economia!  afinal a presidenta na ansia de mostrar que manda, tem segurado o ministro contra a realidade dos fatos!

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