Porque os empresários não gostam de Dilma

O jornal “Valor Econômico” tentou entender a razão dos empresários paulistas não gostarem de Dilma Rousseff. Entrevistou 15 deles. Não se trata de uma pesquisa científica, por refletir apenas a opinião de quinze executivos de grandes empresas e por não informar sequer os segmentos em que atuam. Mas é fidedigna.

Entre as críticas principais, o fato de Dilma ter deixado de formular um projeto para o país; de ter nomeado uma equipe ministerial medíocre; de ter centralizado as decisões tirando o poder dos MInistérios; de ter abandonado as reformas estruturais.

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Não se duvida de seu espírito desenvolvimentista. Tanto que alguns deles temem que, com Aécio Neves, por exemplo, volte o padrão de FHC, de não articular nenhum forma de política industrial. Mas a maioria demonstra desconhecimento sobre o que pensam e o que fariam Aécio e Eduardo Campos.

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Dilma tem, portanto, a vantagem (para esse meio) de depender apenas dela para ganhar o jogo. É reconhecida como desenvolvimentista, séria, patriota e bem intencionada. Mas com uma teimosia e uma insensibilidade política tal, que gera ou desânimo ou revolta.

O último voluntarista que morou no Planalto foi Itamar Franco. Apesar de um ser humano agradabilíssimo, um tio neurastênico e querido, a irracionalidade de sua teimosia gerava um desânimo profundo.

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Como as críticas contra ela não são de fundo, mas de forma, esperar-se-ia que, mudando o estilo, Dilma pudesse ser melhor aceita. Mas o dado mais desanimador da pesquisa é que apenas 3 dos 15 entrevistados acreditam em um segundo governo Dilma melhor que o primeiro.

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Esse mesmo sentimento de desânimo é compartilhado por outros setores da sociedade e até mesmo pelos corpos técnicos do governo – sempre dispostos a abraçar grandes causas legitimadoras. Até agora, Dilma não deu o menor sinal de que entendeu as vulnerabilidades gerenciais de seu estilo de governar.

Esta semana, por exemplo, assinou um conjunto de decretos institucionalizando comissões de cidadãos para ajudar a opinar em temas ligados às políticas sociais. Poderia ser um grande avanço para aprofundar a democracia social.

Qual o significado desse gesto? Com toda sinceridade, nenhum. Em momentos críticos, de desgaste, Dilma apelou recorrentemente para encontros com empresários, sindicalistas e até líderes de movimentos sociais. Mas foram encontros sem continuidade, como se bastasse a mera honraria de serem recebidos pela Presidente da República para aplacar mágoas e desesperanças.

Esse método não cola mais.

Se quiser recuperar legitimidade, fazer renascer as esperanças para um segundo mandato mais profícuo, Dilma terá que avançar muito mais. Terá que dar mostras efetivas de que a Dilma racional conseguiu dominar a fera teimosa que habita dentro dela. Que o voluntarismo, que a fez colocar em xeque desde o modelo elétrico até políticas de inclusão de crianças com deficiência, pertencerá efetivamente ao passado.

Terá que mostrar intolerância para com os auxiliares medíocres, entender a necessidade de montar um Ministério com oficiais generais, e não com cabos e sargentos que não sabem dizer não.

Luis Nassif

141 Comentários

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  1. A Judicialização da democracia e o Dr. Watson

    Pode parecer meio fora da resposta as indagações do post, mas a tecnologia avança muito mais rapidamente do que muitos imaginam e dúvidas e pesquisas insondáveis passam a ser corriqueiras, com suas conclusões alterando totalmente as decisões de governos e mesmo a democracia.

    O programa Dr. Watson da IBM é uma delas, que já tém vários anos e agora vai para as núvens.

    Machines vs. lawyers

    by  on May 29, 2014 at 3:14 am in LawUncategorizedWeb/Tech | Permalink

    We all know the market for lawyers is shrinking, but not every part of the legal services sector is in retreat.  John O. MacGinnis writes:

    The job category that the Bureau of Labor Statistics calls “other legal services”—which includes the use of technology to help perform legal tasks—has already been surging, over 7 percent per year from 1999 to 2010.

    Much of the rest of the piece details how various legal functions can be taken only, if only slowly, by smart software.  Here is a bit more:

    Until now, computerized legal search has depended on typing in the right specific keywords. If I searched for “boat,” for instance, I couldn’t bring up cases concerning ships, despite their semantic equivalence. If I searched for “assumption of risk,” I wouldn’t find cases that may have employed the same concept without using the same words. IBM’s Watson suggests that such limitations will eventually disappear. Just as Watson deployed pattern recognition to capture concepts rather than mere words, so machine intelligence will exploit pattern recognition to search for semantic meanings and legal concepts. Computers will also use network analysis to assess the strength of precedent by considering the degree to which other cases and briefs rely on certain decisions. Some search engines, such as Ravel Law, already graphically display how much a particular precedent affected the subsequent course of law. As search progresses, then, machine intelligence not only will identify precedents; it will also guide a lawyer’s judgment about where, when, and how to cite them.

    The entire piece is here, interesting throughout, via B.A.

     

    4 comments 0  0 Reddit0  2

     

     

     uair01 May 29, 2014 at 4:30 am

    Well, if (I have not checked the facts, it might be a hoax) this story is really true, then probably lawyers can easily be replaced by robots. “Computer says NO.” It still sounds plausible: http://zoekeating.tumblr.com/post/87134171959/as-if-this-isnt-hard-enough

    REPLY

    dan1111 May 29, 2014 at 4:41 am

    It seems that Watson is just about to revolutionize every single field, if you believe the hype. There is potential there, but the current reality of the technology is that quite a lot of training is needed for it to be deployed in a specific task. Once you get into the details of what it is actually doing and what is required in setting something like this up, it looks a in incremental technology improvement rather than a revolution. IBM is just one of many competitors in this field.

    One thing is for sure: going on Jeopardy was a stroke of PR genius by IBM. Its performance was a great achievement, but the limits of that achievement should be considered. A technical article (published a few years ago, shortly before the contest) states that Watson had an 85% correctness rate when answering 70% of the questions, and a 70% correctness rate when answering all questions. This is plenty for winning Jeopardy, but how many tasks tolerate that level of error rate? And 20 people worked on this system for 3 years to get it to that point. Further, a large part of Watson’s advantage came from its ability to press the buzzer far more quickly than humans–something that doesn’t relate to its overall “intelligence” as a system.

    Overall, this is definitely a field with huge potential, but I am skeptical of the way it is being oversold at the moment.

    Very interesting technical article on Watson here: http://www.aaai.org/Magazine/Watson/watson.php

    REPLY

    andrew’ May 29, 2014 at 5:51 am

    Yay! Now the robots can tell us which web of laws we break every day! This way we can make the law even more complex. Can we have robots write the lawd too?

    REPLY

    dan1111 May 29, 2014 at 5:58 am

    There was a great article in The Onion years ago about how a robot was eliminating jobs in Congress. It doesn’t seem to be on the internet any more, though.

    Serious point: would 100% detection of laws we break make things better or worse? It would certainly reveal the problems and contradictions that currently exist in the system.

    – See more at: http://marginalrevolution.com/marginalrevolution/2014/05/machines-vs-lawyers.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+marginalrevolution%2Ffeed+%28Marginal+Revolution%29#sthash.KzO8lcpP.dpuf

    1. Watson e a administração

      Percebam que o programa da IBM é apenas um que faz uso intensivo da AI e da IA com os novos meios tecnológicos, em especial a computação em nuvem.

      Strategic Engagement Case Competition

       

      Featuring IBM Watson

       

      Thank you to all of our competitors, volunteers, and IBM staff who made the case competition such a success!

      The event featured more than 60 students from a variety of backgrounds across campus competing to present the best idea for how to put IBM Watson to work in the business world. After two days of learning all about IBM Watson from the IBM masterminds who created the machine, the teams of students put together a wide range of creative and practical applications for the one-of-a-kind super computer. The 14 teams presented to the judges on the final day, and the “Data Nerds” team, consisting of Alex Jones, Elizabeth Jones, Michael Sherman, and Xihan Liu, came out on top. Congratulations to the winners, and thank you to everyone who participated!

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=Y_cqBP08yuA%5D

      https://www.youtube.com/watch?v=Y_cqBP08yuA

      Winners:

      1st Place – “Data Nerds” – Alex Jones, Elizabeth Jones, Michael Sherman, and Xihan Liu

      2nd Place – “EngiePharm” – Ajay Rao, John Ko, Rossen Tzartzev, and Shannon Smith

      3rd Place – “Prestige Worldwide” – Ben Gallegos and Patrick Arnold

       

  2. Algumas passagens das entrevistas e da matéria (3)

    Caput da matéria

    O camarão com catupiry já tinha chegado à mesa de um restaurante na zona sul de São Paulo quando o vice-presidente de uma grande seguradora fez sua fezinha para 2014. “O maior gol é levar a eleição para o segundo turno. Não queremos a reeleição de Dilma. Se o Brasil perder a Copa a frustração vai se voltar contra o governo”.

    Leia mais em:
    http://www.valor.com.br/politica/3566908/razoes-do-mau-humor-no-voto-empresarial#ixzz33BxanbL8

     

  3. Algumas passagens das entrevistas e da matéria (2)

    “O governo federal trouxe para o Executivo pessoas sem experiência de mercado, e o ministério não pode só ter técnicos. Tem que ter um banqueiro na Fazenda. E alguém de mercado nos ministérios setoriais.”

    As convicções pessoais também aparecem nas conversas: alguns simplesmente não gostam do PT e dizem que o partido trabalha em cima de um “projeto de poder”. O presidente de uma empresa de vestuário e calçados com forte presença no consumidor de baixa renda diz que não vota no PT e um dos motivos é “a famigerada Bolsa Família, que não tirou ninguém da pobreza”

    http://www.valor.com.br/politica/3566908/razoes-do-mau-humor-no-voto-empresarial#ixzz33BwXeAO3
     

     

  4. Algumas passagens das entrevistas e da matéria

    Entre os otimistas está o presidente de uma empresa de tecnologia, para quem Dilma vai “se desprender da política” em eventual segundo mandato. “Bateu onda de pessimismo nos colegas, mais do que a realidade se mostra.”

    Ele diz que as vendas do setor foram fortes nos últimos anos e “não tem um empresário quebrando”

    http://www.valor.com.br/politica/3566908/razoes-do-mau-humor-no-voto-empresarial#ixzz33BxGCahO

     

    1. 3 palavras:  “isencoes sem

      3 palavras:  “isencoes sem contrapartidas”.

      Tai a “magoa” dos empresarios:  nada vai ser o bastante.  Ninguem lembrou de notar que os empresarios brasileiros nunca fizeram tanto dinheiro na historia do Brasil.

  5. Dilma ou legislativo?

    A próxima gestão, dizem nove entrevistados, terá que buscar reformas tributária, política e trabalhista, e reduzir gastos públicos. Os desafios são maiores do que em 2010 quando o país cresceu 7,5%. O cenário internacional piorou e a retomada da economia depende da realização dessas reformas, que foram postergadas. “Foram feitas apenas algumas iniciativas, cirúrgicas, neste governo”, diz o presidente de uma empresa de energia.

    Leia mais em:
    http://www.valor.com.br/politica/3566908/razoes-do-mau-humor-no-voto-empresarial#ixzz33C3IG1RM

     

    1. Será?

      Assis, ao ler teus comentários, parece que a Dilma não tem culpa de nada. Ou são os empresários que choram de barriga cheia ou a culpa é do parlamento, mas a Presidente é infalível. Estou até estranhando isso da tua parte, porque você me parece uma das vozes equilibradas do blog, que não transforma o teu apoio pro PT e pro governo em torcida organizada, desqualificando toda e qualquer crítica.

      No caso específico das reformas, você acha sinceramente que o parlamento sozinho vai tomar a iniciativa nesse sentido? Nunca fez isso e infelizmente nunca o fará. Praticamente todos os projetos importantes votados nesse país são provenientes do executivo; sem o apoio e a pressão do governo, não acontecerá nada.

      Uma coisa que nunca podemos esquecer : podemos criticar os empresários à vontade pela ganância ou pelo fato de preferir outro(s) candidato(s), mas é impossível jogar sem eles. Eles sempre buscarão a melhor solução para eles; se isso passa por exemplo por reduzir a operação no Brasil e passar a importar, ainda que acarrete em aumento do desemprego, assim o farão. Podemos espernear o quanto quisermos, mas essa é a realidade.

      Além disso, os pontos levantados pelo Nassif infelizmente são válidos: teimosia, autoritarismo, mediocridade absurda do ministério, centralização das decisões, que leva à paralisia, incapacidade de delegar, são alguns dos problemas decorrentes da personalidade da Dilma. Achar que é tudo intriga da oposição ou choradeira dos ricos que não gostam de ver sua praia ser invadida pela “nova classe média” é muito simplista.

      1. Nicolas

        Se você observar bem estou apenas transcrevendo os trechos da matéria do Jornal Valor que o Nassif se baseou para o post dele. (inclusive disponibilizei o link).

        A matéria é tão truncada que com base nas transcrições você acreditou que se tratava de  defesa do governo.

        “No caso específico das reformas” elas estão tramitando há mais de dez anos no congresso e nada. Dilma ,sabendo que de lá não sairá nada, chegou a propor  publicamente o plebiscito (mais um instrumento que depende do congresso).

        Dilma tem esses problemas que você levantou no último parágrafo e é criticada por isso. Lula o antônimo dessas qualificações era igualmente criticado. Viu a diferença?

  6. Dilma não depende do voto

    Dilma não depende do voto destes quinze e dos milhares que eles representam para se reeleger. Assim como não deve ter recebido estes votos antes.

    Estão com as burras cheias e chorando.

    É típico deste tipo de gente.

    A reeleição vai depender dela conseguir manter a esperança dos outros milhões de eleitores.

    1. Com todo o respeito Edisilva,

      Com todo o respeito Edisilva, precisamos parar com esse maniqueísmo besta de achar que todo e qualquer empresário é inimigo do governo e da população. Muitos (mesmo) têm simpatia e predileção por Lula e Dilma, o fato de criticarem o governo não siginifica que se opõe a ele.

       

      Outra coisa, a crítica ao governo não pode ser considerada ilegítima só por causa de sua origem. Se exatamente essas mesmas críticas viessem de algum movimento social ou da CUT ou do MST (e acredite, eles a estão fazendo há bastante tempo) , muita gente aqui concordaria sem sequer analisar se estão corretas ou não.

       

      Voto na Dilma, mas a verdade é que seu governo (quero dizer principalmente seu corpo de ministros) é uma merda.

      1. Obrigado pelo comentário,

        Obrigado pelo comentário, Adão, mas mantenho meu pensamento.

        Na verdade, tem alguns empresarios que até participam do governo, são amigos, mas o restante é pior do que eu disse.

    1. Assino embaixo,

      Assino embaixo, Antonio.

       

      Dilma só irá ganhar a eleição porque seus adversários são piadas de mau gosto. Houvesse alguém com um perfil mais agressivo, um Ciro Gomes da vida, a disputa iria no mínimo para 2º turno.

  7. Os empresarios não gostam da

    Os empresarios não gostam da Dilma por que só gostam deles mesmos, leio uma noticia que o governo quer jogar 5 bi para ajudar o setor mais explora e manda lucros para fora, o automobilistico, em vez da Dilma mandar esses caras pararem de explorar os brasileiros com preços abusivos, que é o motivo da estagnação das vendas, vai ajuda-los colocando uma fortuna que vão mandar para suas matrizes, deveriam era erguer uma estatua para ela.

  8. Para agradar empresário:  mão

    Para agradar empresário:  mão de obra chinesa, imposto de Mônaco, direitos trabalhistas da República da Africa Central e repressão do Turcomenistão.

  9. façam o que recomenda a proprietária das Lojas Magazine Luiza

    É certo que o Governo Dilma errou em alguns aspectos, todavia, acertou em muito mais do que errou e isso me faz lembrar da recente entrevista da proprietária das Lojas Magazine Luiza, que falou para outros colegas dela, se não está c0ontente com o País, que se mudem, pois nesses mais de 10 anos de Governo PT, eles ampliaram as suas redes, lucraram bilhões, ENTÃO QUE MUDEM-SE DAQUI, para Portugal, Espanha, Itália, Grécia e outros tanto e irão ver se lucrarão quanto aqui. NUNCA ESTARÃO CONTENTES, SÓ PENSAM NELES E ISSO É DA CULTURA DO EMPRESÁRIO BRASILEIRO QUE PENSA PEQUENO, COM POUQUÍSSIMAS EXCESSÕES.

  10. empresário oportunista não por acaso

    empresário oportunista é assim, sempre tem algo do que reclamar da situação, pois se a oposição ganha, ele fica de bem com o novo governo

    está sempre sentado no muro, atirando pedras e flores para os dois lados 

    no caso da dilma, apela para questões de estilo, como se o problema do governo fosse falta de charme e não dificuldade real, que qualquer governo tem e terá, de lidar com os conflitos econômicos e disputa de interesses 

    não existe governo perfeito, é uma infantilidade acreditar nisso, como as crianças que acham que seus pais são heróis

    o empresário oportunista sabe disso, mas prefere disseminar a mentira e o preconceito na população, pois é melhor que a política e governo sejam assuntos restritos à midia e aos seus comentaristas lobistas (os “adultos”)

    sua postura oportunista nunca é de graça, é inteligentemente pensada para desviar a atenção pública de sua própria condição de sonegador de impostos e/ou escravista moderno, as duas principais formas de financiar sua riqueza

     

     

     

     

     

  11. Com um pé atrás

    Sou de esquerda, desejo um país mais igualitário, com saúde, educação, trabalho e lazer para todo cidadão, não acho justo que o bem estar de alguns seja obtido em cima do “mal estar” da maioria. O conceito capitalista puritano de meritocracia, para mim, é muito quastionável, por isso, talvez, aflore o meu preconceito quando 15 executivos de grandes empresas opinam sobre qualquer governo mais à esquerda mesmo considerando o Governo Dilma de centro com preocupações sociais, nada de esquerda, mas nesse momento para o país é o que mais avança em termos populares.

    Esses empresários, no meu preconceito,estão preocupados com suas empresas, com seus ganhos, com seu bem estar. Não sinto que estejam preocupados com o país, que possuam um projeto desenvolvimentista para o país, sim é um preconceito meu.

    Mas entendo que exercer a governança no Brasil ainda muito desgual e com forças poderosissímas contra o avanço popular é muito mais difícil, é jogar xadrez todos os dias contra um grande mestre campeão mundial.

    Complicado governar um país que necessita urgentemente de uma reforma agrária e por outro lado tem no agronegócio um dos esteios econômicos, agronegócio que se opõe fortemente as questões indígenas e quilombolas.

    Complicado governar quando há necessidade de uma reforma urbana ampla e abrangente e você tem em contraposição fabricantes de veículos fortíssimos, empresários do ramo de transporte, alguns mafiosos, e um mercado imobiliário ganâncioso.

    Complicado governar quando muitos dos que compõe a base parlamentar foram eleitos nos seus currais eleitorais e chantageiam descaradamente o governo.

    Complicado governar quando para se eleger você necessita de milhões de reais para a sua campanha e quem fornece isso são esses 15 e mais outros grandes executivos que no final vão lhe apresentar a fatura, lembrando que muitos são responsáveis pela sonegação que pelas estimativas do  SINPROFAZ – Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional, atingirá 400 BILHÕES de Reais em 2014.

    Complicado governar quando você tem um judiciário eletista, moroso e muito benevolente com a grande elite, porque dela vem e por ela foi criado.

    Avançamos nesses 12 anos de governo do PT, precisamos avançar mais, não avançaremos nos próximos 04 ou 08 anos ideal, mas precisamos continuar avançando, para que isso ocorra é necessário uma reforma política, jurídica e fiscal urgente. Impossível as três ocorrerem no próximo e no próximo gorverno, se esses governos forem comprometido com o Povo, mas que pelo menos seja feita a reforma política para que os ares do Congresso Nacional sejam renovados.

      1. Muito bom mesmo !
        Sugiro ser

        Muito bom mesmo !

        Sugiro ser elevado a post para todos tomarem conhecimento, inclusive os empresários reclamões e o PIG.

    1. Mais ainda

      Mais complicado ainda e’ pegar um abacaxi destes como voce descreveu e achar que vai resolver simplesmente “abaixando a cabeca e trabalhando muito”. Falta, sim, lideranca de pais, falta projeto; ser uma boa “gestora” nao resolve nada disso que vc colocou.

      1. Gestão

        Luís, para mim essa questão de Gestão, da forma como é colocada, está vinculada ao mundo empresarial. Não acredito que um grande gestor será um grande presidente, não entendo por aí. Para mim, Lula foi o político e Dilma foi a gestora, essa é a fórmula que vejo como ideal. Um primeiro político e articulista e o segundo como gestor do governo.

        Dar ao governo uma visão empresarial é complicado, governar é atender as demandas populares. A gestão é gerenciar metas, estabelecer objetivos, cobrar a realização, corrigir desvios, etc, um presidente não deve estar envolvido nessa tarefa, deve delegar, nisso o Nassif acerta. Um fator que vejo como importante é que Dilma, e por exemplo qualquer outro  do PT que fosse eleito, sempre esteve na sombra de Lula, um grande articulador, carismático, empolgante, difícil suceder a um político desse naipe.

        Um abraço

  12. Eles  têm

    Eles  têm  preconceitos.

    Preconceito por ser mulher.

    Preconceito por ser um partido trabalhador, visto como comunista.Talvez a  presença do José Alencar no governo amenizasse esse aspecto.

    Preconceito formado pela  opinião de outros empresários em seu convívio social. 

    Preconceito formado pela opinião dos comentaristas econômicos, políticos ou de assuntos aleatórios que infestam os jornais, as revistas, as rádios e os canais de televisão cujos proprietários são da oposição.

    Mesmo com os melhores resultados alcançados pelo Lula, eles sempre tiveram uma desconfiança velada. Sempre tiveram a mesma velha opinião formada sobre tudo.

     

     

  13. Também com os ministérios do “centrão”?

    Além da confusão, já citada, entre responsabilidades do executivo e do legislativo. Pelo menos em parte, me parece que o centralismo teria ligação com mecanismos para lidar com a fome de ministérios do “centrão”. O que fazer nestes casos? Delegar plenamente poderes a quadros como Lobão e cia?

  14. Qdo Lula entrou no governo um

    Qdo Lula entrou no governo um conecido empresário amigo meu disse assim dois anos depois: esse barbudinho tem que sair !!! … Eu nunca paguei Imposto de Renda, agora tô pagando !! Será que é por isso que a arrecadação cresceu tanto !! Não sei se voces estão sabendo, mas dentro de pouco tempo nos nao vamos mais fazer declaração de IR. Ela ja vira pronta e voce só vai verificar se esta correto os dados. A sonegação vai ficar dificil e ai não vai ser somente os assalariados que irão pagar IR.

    O Agronegócio vai receber 150 Bilhões para aumentar e bater novo recorde de produção de grãos !!! O Agronegócio é que ta segurando as pontas na Economia. Carro só atrapalha !!!

  15. Uma grande maioria dos

    Uma grande maioria dos empresários já começa a negociar com o governo com conceitos pré-concebidos: PT, petista, populista, herdeira do Lula, mulher, etc.

    Então, mesmo que tenham ganho muito dinheiro na última década, mesmo que o governo faça desonerações, mesmo que recebam dinheiro do BNDES com juros de mãe, mesmo assim o preconceito vai fazer parte da avaliação.

    Tem empresário que quase fechou no tempo do FHC e agora está faturando horrores. Mesmo assim, vai preferir o Aécio. A justificativa é que eles cresceram por méritos próprios, e o governo não ajudou em nada, ou melhor, atrapalhou. É como se a empresa fosse uma ilha. O fato da população ganhar mais e poder comprar mais é convenientemente esquecido.

    1. Só os amigos da corte pegaram

      Só os amigos da corte pegaram dinheiro grande no BNDES. E ganharam muito dinheiro alguns, não todos e menos ainda as medias e pequenas empresas. Não há um clima geral de prosperidade, existem nichos e setores que vão bem a curto prazo mas sem segurança para investir, porisso não investem.

      1. O BNDES foi só um exemplo.

        O BNDES foi só um exemplo. Mesmo assim, certamente tem gente que pegou dinheiro e continua falando mal do governo.

        Outro exemplo são as montadores de veículos. Tem o maior lucro mundial no Brasil, mas estão sempre pedindo mais e mais.

        Quanto aos investimentos, me desculpe, mas conheço bem a história. O Brasil não tem essa cultura sem que exista algum tipo de participação governamental. Alguém imagina que um Google ou Facebook poderia ser criado no Brasil? Sempre que procurei empresas para investimentos em produtos na área de software a expectativa era de algo pronto, já faturando e dando lucro. Agora é que começam aparecer alguma iniciativas tímidas na área de investidores anjos e startups.

        http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2011-12-01/micro-e-pequenas-empresas-puxam-crescimento-do-emprego-desde-2010

      2. Só os amigos da corte pegaram

        Só os amigos da corte pegaram dinheiro grande no BNDES.

         

        Nos últimos dez anos você sempre trouxe este tema . E até hoje, continua a repeti-lo. Mude o disco e traga temas menos Fla-Flus para o debate…..ou vá a um psicanalista !

      3. chute bravo

        O Bndes tem feito um esforço descomunal e beirando a irresponsabildade para aumetar as operações com empresas menores.

        Qualquer um que conheça minimanente o problema do crédito no Brasil sabe que o que impede avanços mais substanciais como os que ocorreram com o apoio à C&T é que uns 90% das micro e pequenas empresas ou são viciadas em subsídio tributário, o que as impede de agregar estímulos fiscais para o investimento arrojado, ou simplesmente não possuem garantias mínimas para poder acessar crédito.

         

         

  16. O grande empresariado reclama

    O grande empresariado reclama da falta de projeto de país, mas o problema é que eles próprios não têm nem nunca tiveram um. É um “venha a mim” infinito, uma sede insaciável para se alavancar usando o Estado como mola propulsora.

    Pregam desregulamentação e privatização, mas quando as coisas não vão bem, colocam tudo nas contas do governo.

    *É o governo, via CEF, que tem que patrocinar atletas campeões olímpicos como Arthur Zanetti e Mauren Maggi, senão eles ficam sem fonte de renda.

    *É o governo, via Lei Rouanet, que tem que patrocinar o cinema nacional, sob risco de minguar completamente essa indústria.

    *É o governo que tem que investir em pesquisa e inovação, já que o grande industrial não coloca um tusta nisso.

    *e assim sucessivamente..

    O erro da Dilma, em termos de política industrial, foi pensar num salto de desenvolvimento com os mesmos de sempre, nos termos de sempre.

    Ok, vamos aumentar a competitividade internacional de nossas indústrias: mas como? Salvo raras e honrosas exceções, o grande capital nacional se concentra em exploração de recursos naturais, ou construção civil, ou finanças, ou telecomunicações, longe do setor dinâmico da alta tecnologia e exportação de bens de alto valor agregado.

    O Eike Batista, pelo menos (provavelmente era papo furado), queria construir uma fábrica de jipes. Agora, que outro empreendedor brasileiro, que tem a faca (grana) e o queijo (influência política) na mão, tem um plano semelhante?

    Que nada! A maioria dos grandes industriais prefere aplicar o excedente no mercado financeiro, isso quando não criam o próprio banco (vide Votorantim). Se houvesse boa vontade deles, que em última instância ditam as regras do jogo, financiando campanhas e anunciando nas grandes mídia, qualquer Presidente brasileiro poderia fazer dar certo tais planos setoriais.

    Só que isso nunca vai acontecer, por uma razão singela: quanto mais arcaico nosso país e nossa economia, melhor. Se o sujeito tem nas mãos os recursos naturais, faz fortuna vendendo aos gringos a preço de banana, concentrando renda de forma esmagadora e exercendo influência assimétrica no jogo político, o que ganharia se arriscando investindo em outros setores, ou permitindo a entrada de novos players?

    Só ver o que aconteceu com Gurgel: não só não encontrou ambiente fértil para prosperar, quando não enfrentou boicote puro e simples do Estado e dos outros atores econômicos.

    Boa política industrial, então, significa também que, quando surja um novo Gurgel da vida, ele encontre um mercado protegido, financiamento via Bndes, e um ambiente propício a pesquisa e inovação. Pensar que um dos “senhores PIB” de hoje que farão o Brasil dar o tal do “salto”, é uma grande ilusão. Eles estão na trincheira oposta.

    1. Quem tem que ter projeto de

      Quem tem que ter projeto de Pais é o Governo e não uma empresa, o Governo é o piloto do transatlantico, não os passageiros. E CEF dar emprestimo não é projeto de Pais.

      1. dessa vez vou ter que concordar com o motta araújo

        Aliás, quando empresário tem projeto de país é apenas como um desdobramento da visão particularíssima de seu negócio, vale dizer, quando tem, não difere substanciamente dos que os motoristas de taxi costumam expor com didática paciência e nenhuma autocrítica. 

        Daí a dizer que Dilma não tinha projeto, vai uma distância. Em certo sentido, a complexidade e a profundidade da democracia brasileira (em seu sentido negativo, ou seja, de o interesse isolado poder questionar e mesmo vetar o interesse coletivo) não permitem que projetos como os de Vargas ou Geisel sejam realizáveis, a não ser com uma mudança institucioanl profunda. Em um sentido mais modesto, acho que Dilma tinha, sim, projeto, ainda que apenas em linhas gerais. Ela esperava fundamentalmente reverter o que foi chamado pelos keynesianos de “desintermediação financeira”, ou seja, a lógica da riqueza financeira passar a fluutuar acima da produção, baseada em uma associação predatória com o fundo público. Isso seria feito por um choque nos juros articulado com a abertura de novas frentes de investimento. O cohque de juros teria ainda o condão de liberar recursos para o investimento direto do setor público e para ampliação do gasto sobretudo com educação, e também de forçar o câmbio para cima.

        Não deu certo por motivos ainda por serem plenamente elucidados, mas é certo que a dificuldade de articulação não apenas da Presidenta mas também de seus contribuidores com o empresariado foi um fator decisivo, inclusive quanto à qualidade da comunicação. Por outro lado, sua sobranceria relativamente às relações exteriores do País, em particluar quanto à necessidade imprescindível de uma potência em ascensão 

        Lula tinha, nesse sentido, muito menos projeto que Dilma – de fato, não creio que tivesse projeto de desenvolvimento no sentido mais estrito da expressão, mesmo a idéia de mercado interno de massas só apareceu no governo depois que se peercebeu que distribuir renda e facilitar crédito podia estimular (naquela situação, de câmbio favorável e crescimento das exportações) o investimento e a produtividade. O paradoxo é que ele teria muito boas condições pessoais e políticas de tocar, comunicar e agregar apoio a um projeto como o de Dilma. 

         

         

        1. Muito boa sua analise, um

          Muito boa sua analise, um “projeto de Pais” é uma visão do futuro do Pais e essa visão parte da inserção global, a pergunta é “como o Brasil deve se iserir na ordem global?”, dessa pergunta sai a visão de Pais, se não se sabe essa resposta não há um plano estrategico possivel para o Brasil. Na minha visão e acredito que de muitos empresarios é que “O Brasil deve se inserir como um parceiro IMPORANTE da ordem global” mas na visão do grupo em torno de Dilma e do Lula versão 2014  “O Brasil deve ser um contestador da ordem global porque essa é injusta””.

          Da visão do grupo Dilma-Lula de 2014 vai sair uma visão de Pais estilo  Argentina ou Venezuela ampliada, um objetivo a ver de muitos empresarios inviavel e dai o pessimismo generalizado.

          São visões diferentes da realidade geopoliica. Em 1938 o Governo Vargas via o mundo como “a decadencia inexoravel das democracias ocidentais” e apostou suas fichas na vitoria da Alemanha e seus aliados Italia e Japão.

          O Governo Vargas embarcou nessa canoa furada, a ponto do Brasil ser em 1938 o 2º maior parceiro comercial da Alemanha. O Brasil só mudou de lado forçado pela Guerra que se aproximava e sob pressão americana.

          Hoje o Governo do PT fez a aposta errada e não tem como mudar de posição. A curto prazo os empresarios podem ganhar dinheiro mas a longo prazo a visão Dilma é nitidamente intervencionista e anti mercado e isso é que está por trás do pessimismo com esse governo.

           

           

          1. não é muito questão de opção

            O Brasil na verdade consolidou um processo de ascensão que começou em Vargas nos últimos anos. Não há a rigor uma opção Venezuela, nem mesmo Argentina para o Brasil, pelo porte relativo que já atingiu. O Brasil é o nono maior executor de P&D do mundo, possui de cinco a dez empresas buscando a liderança mundial em seus setores, a oitava maior indústria de transformação do mundo, está entre os vinte maiores patenteadores e entre os quinze maiores produtores de ciência.  Dizer que é a sétima economia do mundo diz pouco, porque na verdade as perspectivas que se desdobram diante desse padrão de ascensão combinado com a expansão dos seus recursos naturais, pela capacidade endógena de aampliar suas reservas minerais e de incorporar terras (originalmente inúteis) o coloca em uma posição única mesmo entre os países de maior porte. 

            Evidente que essa posição é resultado de um processo de longuíssimo curso. Quem se senta na presidência está sentado nisso. Não sou capaz de materializar as opções exatas sobre a quais esse indivíduo se debruça, mas não é difícil de imaginar que são infinitamente mais complexas que do chairman da Venezuela, da Argentina, do Chile e mesmo do México (cujo espaço para ter vida própria é muito menor, ou seja, as opções – boas ou ruins – estão muito mais “dadas”).

            Do ponto de vista puramente material, o Brasil não pode se rebelar contra o bloco ocidental, primeiro porque é ainda muito fraco e dependente para bancar uma tal posição, segundo porque seu chamado “entorno estratégico” também está enfraquecido (em parte pelo próprio peso do Brasil nele), vale dizer, uma radicalização por uam opção em formar um “quintal próprio” teria vida curta, porque a capacidade de um bloco desse tip se mover sozinho é muito pequena.

            A opção material mais óbvia, hipoteticamente, é se aproximar do “bloco Bric”. Mesmo supondo que um tal bloco exista, aqui a questão maior é que tende a ser um mau negócio, porque esses países são mais competitivos que nós nos setores de baixa densidade tecnológica e disputam diretamente os intermediários (no âmbio industrial-empresarial, não falo de tecnologias militares e afins, nas quais estão claramente à nosa frente). Ou seja, por mais bem intencionados que sejam, nossos parceiros do BRICS tendem a ser nossos rivais econômicos.

            Por outro lado, a associação com os países OTAN/OCDE não pode ser uma associação de iguais. Conheço gente de negociação internacional de nível relativamente alto e também já tive alguma participação nesse tipo de negociação. É evidente que o Brasil não possui uma opção real de ser  México, muito menos Chile ou Peru. Os avanços dependem de ceder justamente nos pontos que são decisivos para nós, como acesso ao mercado doméstico ou propriedade intelectual. O “molde” para um país de fora do grupo de elite é um molde para país de nicho. Equivale a um cara de 120 kg chegar numa loja com roupas bonitas e elegantes, mas para crianças ou modelos esquálidos. 

            Quando se diz que o Brasil deve buscar sue próprio caminho, não é conversa de sábio chinês, é uma realidade muito palpável, muito presente para quem está alto na hierarquia decisória (não é meu caso, não diretamente!).

            Acrescente a isso uma massa populacional que o é muito pobre e carente ou com um nível cultural muito baixo, mas que agora frequenta shoppping na Florida e forma opinião lendo algo do cartel da mídia e dá pra ter uma idéia de com que se defronta uma Dilma e se defrontará quem a suceder: pode fazer muitas coisas, pode pensar muito longe, mas te garanto que os pastiches à esquerda e sobretudo à direita a que estamos acostumados (nao no Nassif, claro) servem pra nadíssima. 

             

             

             

             

        2. “Não deu certo por motivos

          “Não deu certo por motivos ainda por serem plenamente elucidados,”

          Um dos motivos foi aquela campanha promovida por uma certa rede de televisão em que uma apresentadora apareceu com um colar de tomates anunciando a perda do controle da inflação pelo governo. Houve uma capnha cerrada, 24 horas por dia falando de alta da inflação.

          Moramos em um país em que esta rede manda e desmanda e o controle remoto da presidenta não vale absolutamente nada.

          com uma mídia(veja, globo, folha, estec etc) anunciando o caos 24 horas por dia, gostaria que qualquer um dos comentarista do blog dissesse para mim qual projeto de governo iria adiante?

    2. Taguti, excelente

      O comentarista abaixo, AA,  não entende leitura de texto.

      A sua crítica, fundamentada, ao empresariado é completamente pertinente.

    3. Só com o mar !

      Existia um jargão nos anos 80 em relação a contrução naval. Se dizia;

      “o armador/empresário só entra com o mar” – até o 1a carga de ól;eo se dava um jeitinho da Sunamam financiar.

      Numa família ( Brasil) se todos os membros não se ajudarem em prol do obetivo maior, vai ser penosoandar para frente.

    4. “Projeto de país” de empresário brazuca: Capitalismo sem risco

      Perfeito, Targutti. O Nassif deveria transformar em post. Com o título “Porque nós, cidadãos comuns não gostamos do empresário brasileiro”

      Certo que as críticas que o Nassif faz à Dilma são pertinentes. Também acho que é teimosa e falta sensibilidade política. No entanto, as razões porque os “senhores Pib” não gostam da presidenta não são as mesmas do Nassif.

      Eles não gostam porque ela tem um projeto de país sim. O de crescer distribuindo renda. E o deles é concentrar renda, crescendo ou não, não importa.

      Daí eles preferem o Arrocho Neves. Ganhar o mercado do novos consumidores, os incluídos, com investimento de empreendedor arrojado? Não, dá trabalho, é arriscado. É mais fácil botar na rentismo. Ainda mais com o Armínio 45% Fraga no comando

    5. Perfeito!

      isso quando não criam o próprio banco (vide Votorantim) – E que tem que socorrer quando abrem as pernas.

      Só que isso nunca vai acontecer, por uma razão singela: quanto mais arcaico nosso país e nossa economia, melhor. Se o sujeito tem nas mãos os recursos naturais, faz fortuna vendendo aos gringos a preço de banana, concentrando renda de forma esmagadora e exercendo influência assimétrica no jogo político, o que ganharia se arriscando investindo em outros setores, ou permitindo a entrada de novos players – E mandando a grana para paraísos fiscais e as vezes sonegando

       

  17. Nassif,o centralismo de Dilma

    Nassif,o centralismo de Dilma não será fruto da mediocridade dos Ministros indicados politicamente e não pelas suas qualidades.

  18. Tudo diferente, se não fosse assim!

    Curiosa a matéria do Valor. Na capa, a manchete é “por que a presidente não agrada aos empresários”. Notem o artigo definido. Não é que não agrade a um grupo de vinte empresários, ouvidos pelo jornal. Segundo o jornal, não agrada a nenhum!

    Mas o fragmento mais interessante é da referência ao “presidente de uma construtora”, segundo o qual “a construção civil passou oitos anos sem política para moradia nos governos PSDB”, mas “seu setor foi beneficiado com o PT na presidência”. Acrescenta, no entanto, que nada vem de graça, faltam mão de obra e material e, enfim, “a solução é mudar a administração do Brasil para evitar o caos”.

    Em outras palavras, para o Valor, porta-voz do mercado financeiro, tudo seria diferente se não fosse assim!

  19. Falta a ela liderar a Nação!

    Falta a ela liderar a Nação! Ser presidente, sair desta armadura de ministra chefe da casa civil ou min das minas e energia!  

  20. Nassif e amigos do blog, bom

    Nassif e amigos do blog, bom dia a todos. Daqui a pouco terei o prazer de ver a nossa presidenta entregando caminhões, máquinas e equipamentos para municípios aqui da região de Poços de Caldas. “A presidente Dilma Rousseff estará em Poços de Caldas (MG) nesta sexta-feira (30) para entregar 77 motoniveladoras e 70 caminhões-caçamba, parte do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). Os equipamentos serão utilizados na manutenção e recuperação de estradas vicinais de Minas Gerais. As obras também devem ajudar no escoamento da produção de 50 mil agricultores familiares.

    A assessoria de imprensa do Governo Federal confirmou a presença da presidente na cidade nesta sexta-feira. A previsão é de que ela chegue às 14h no aeroporto da cidade, de onde segue para o Centro de Eventos Tatersal em que acontecerá a cerimônia.Ao todo, 115 municípios de Minas Gerais receberão os equipamentos na cerimônia desta sexta-feira. Os prefeitos das cidades beneficiadas receberão as chaves das 147 máquinas entregues pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto.PAC em Minas GeraisApós essa entrega, Minas Gerais terá 2.468 máquinas que foram distribuídas entre os municípios com menos de 50 mil habitantes. Até o final do semestre, o estado deve receber os 176 equipamentos que faltam para a conclusão da ação do Governo Federal. O valor investido na aquisição de todo o maquinário previsto para o estado foi de mais de R$ 726 milhões. PS:  Apesar de todo o investimento ser do governo federal, o governo do estado, aproveita a ocasião e  faz propaganda no rádio (a cada dez minutos) sobre investimentos estaduais do “pró acesso”, “programa prómunicípio” e outros que martelam dioturnamente os ouvidos dos mineiros. Dando a impressão que tudo é programa do governo estadual.

     

    1. No programa eleitoral !

      No programa eleitoral, ela deve mostrar todos esses benefícios aos municípios de Minas Gerais e assim, desmascarar o governo de Minas que sempre mente ao povo, como no caso da Cemig.  

      1. Beneficio de entregar

        Beneficio de entregar trator????????????????? Uma presidente da republica ir a municipios entregar tratores????????????? Meu Deus … A que nível chegamos….. Daqui a pouco vai entregar quentinhas aos moradores de rua das grandes cidades.

  21. Nassif.

    Você deveria ponderar o fator preconceito e o elitismo. A Dilma é sim discriminada por ser mulher e ser do PT. É só ver as falas dos empresários. Você não pode avaliar a presidenta apenas por seu centralismo. Tem razões suas ponderações. Sim a Dilma é centralista, porque tem dificuldade em confiar em políticos, por causa do denuncismo da mídia. Sim ela tem ministros mediocres, como o Cardozo. A questão das crianças deficiêntes não é pacífica como você coloca, no meio não a consenso a respeito do tema. Conheço uma criança que não estuda, porque a escola o expulsou, ele estudava na APAE, aí o mandaram para a escola normal, mas a dita escola não conseguiu atendê-lo. E como fica a criança? Concordo que a presidenta deveria ouvir mais, uma reforma ministerial é necessária. Até porque de longe ela é a melhor, por isso espero que ela se abra para as críticas. Agora, Nassif você não pode ver só por essa ótica(Dilma /centralista/não ouvi crítica), tem que considerar que temos uma elite atrasada, se não fosse verdade nós seríamos hoje um país rico e sem desigualdades.

    1. Tão bonzinhos !

      E acrescentar ao seu comentário, Franklin, que a entrevista onde o Nassif baseou-se para o post, é do PIG, sabidamente um incentivador de tudo do governo.

      Quem lê uma esta reportagem deve concluir que o problma do Brasil é a presidenta. E não a China, onde estes empresários resolveram investir por ser lá um paraíso, por enquanto, da escravidão ( sem direitos trabalhistas, SUS,….). E também, por resolverem guardar seu dinheiro lá fora para não pagar impostos e aí aproveitam as brechas cambiais para repatriarem esta grana e ganharem mais dinheiro em cima de nós, otários que acreditam nos bonzinhos empresários.

      Um Aluisionuines para todos eles e se for o caso que a DILMA continue a centralizar para não deixar estes caras tornarem o país uma filial da China.

  22. O empresariado não gosta da

    O empresariado não gosta da Dilma porque Dilma é Estado no seu mais puro estado: burocrata e protetora do Estado; de quem a empresa é sempre concorrente, já que estado paralelo de fato.

    O empresariado também não gosta da Dilma porque a Dilma representa, em matéria de empresariado, o país dos empreendedores Delmiro Gouveia e Irineu Evangelista de Souza. Que nunca foram ou são lembrados pelo empresariado beenedeesista típico do Brasil.

  23. “Nenhum dos 20 entrevistados,

    “Nenhum dos 20 entrevistados, nem mesmo em off, disse duvidar da idoneidade da presidente”. 

    ESSE PODERIA SER O TITULO DA MATÉRIA, MAS A CLASSE DOMINANTE GOSTA DE LAMBER SÓ QUEM LAMBE AS DELA.

    NÃO É ATOA QUE A FAMILIA MARINHO TEM 62 BILHÕES EM PATRIMONIO EM UM PAÍS ONDE TEM UMA MULTIDÃO DE GENTE VIVENDO NA EXTREMA POBREZA.

  24. Há um mês uma empresa cliente

    Há um mês uma empresa cliente inaugurou uma grande fabrica, a primeira deles no Pais e a maior fabrica do setor no Brasil. È um enorme grupo de um grande Pais que há muito tempo não investia no Brasil e que quer voltar a investir.

    A empresa me pediu que marcasse um visita à Presidente a tres Ministros para o CEO mundial da empresa e lider do empresariado em seu Pais para que comunicasse à Prsidente e aos tres Ministros a inauguração da fabrica, que é um dos maiores investimentos industriais do ano no Pais.

    Depois de muitos telefonemas e contatos, o máximo, vou repetir, o MAXIMO que consgui foi o CEO desse grupo ser recebido pelo 3º escalão de dois Ministerios. É claro que o Planalto nem respondeu, imagine se a Presidente vai receber um empresario internacional que está investindo 1 bilhão  no Pais, nem pensar, Ministros idem, empresario e m…. é a mesma coisa, muito mais facil ser recebido no Planalto o lider dos Sem teto do Tatuapé.

    Essa é a atitude geral que o Governo tem com o empresariado.

    Na decada de 70, a associação empresarial da qual eu era dirigente oferecia um almoço em Dezembro e convidava Ministros do governo. Em um desses almoços, acredito que em 1978, compareceram ONZE Ministros. Hoje o presidente dessa Associação, uma das mais importantes do Pais, tem dificuldade em ser recebido pelo Secretario Executivo de Ministerio.

    Na decda de 70 o  acesso dos empresarios aos Ministros era facilimo, marcava-se de um dia para o outro. Os Ministros, especialmente Delfim, Galveas e Roberto Campos, estavam sempre em São Paulo e convidavam empresarios para almoçar, para trocar ideias informalmente, era um “”ambiente”” muito positivo para o empresariado. Isso é que falta no atual Governo Dilma. Cansei de ir a esses almoços, no Nacional Clube, no Paulistano, discutia-se livremente, 15 a 20 empresarios em torno do Ministro, era uma coisa frequente, os Ministros tinham o pulso continuo das vendas, do emprego, dos investimentos, dos problemas, tambem recebiam em Brasilia, lembro de  30 empresarios da minha associação foram recebidos pelo Ministro de Minas e Energia Cesar Cals na casa dele na beira do Lago para almoço, havia uma grande interação entre empresarios e governo. Os Ministros tambem faziam viagens ao exterior e convidavam empresarios para acompanhar, estive em duas dessas viagens com o Ministro Galveas, uma à Algeria e Tunisia, outra ao Iraque, Kuwait e Arabia Saudita com parada na Espanha para inauguração do Banco do Brasil em Valencia, eram viagens de 20 dias de onde sairam muitas exportações de produtos industriais e abertura de novos mercados no Oriente Medio e Africa.

    Esse entrosamento ajudou o Brasil a crescer em  indices que chegaram a 11% em um ano, uma autentica parceria entre o empresariado e o Governo para objetivos comuns, os programas como BEFIEX Finame, Finep,  sairam dai,

    nada vinha de cima para baixo, tudo era muito discutido e dessa discussões saiam ideias e projetos.

    Hoje o empresariado sabe das decisões pelos jornais e tem sorte quando não são erradas, parciais ou inuteis.

     

    1. E quem vai atender um pedido

      E quem vai atender um pedido do sr. Motta Araújo, o mais pró mercado , principalmente americano. Ainda por cima, companheiro do Ronaldo em difundir que tem vergonha do Brasil e dos brasileiros.

      1. Não se trata de atender um

        Não se trata de atender um PEDIDO de quem quer que seja, não é um favor, é uma obrigação de qualquer Governo civilizado dar boas vindas a um investidor que está chegando ao Pais e  criando 1.200 empregos, faz parte das funções de um governo organizado que funciona dentro de um sistema capitalista.

        Como não é o caso, o atual governo tem horror a empresario, especialmente estrangeiro e é exatamente este o tema do post, esta se discutindo porque os empresarios não gostam da Dilma e eu digo que é exatamente o contrario, é o Governo que não gosta deles ou será que a percepção de todos está errada? Empresario burro já não é mais empresario.

    2. AA, agora está claro por que

      AA, agora está claro por que da sua raiva dos governos Lula e Dilma.

      Perdeu prestigio, foi?

      Você tinha acesso fácil aos gabinetes dos governos militares?

      Ah, entendo.

      Você falou o crescimento de 11% em determinado período do governo militar mas, não falou dos altíssimos endividamento e inflação que esse crescimento provocou e que inviabilizou os primeiros governos civis pós ditadura né?

      1. Raiva? Estou fazendo uma

        Raiva? Estou fazendo uma analise, não confunda o objeto com o narrador, não tenho raiva alguma, tenho otimas relações no PT, é complicado discutir qualquer assunto se os interlocutores descem ao nivel de comadres, pode-se criticar tudo e todos sem raiva alguma, como um cientista analisando microbios ou um critico de cinema vendo um filme.

        Eu não tinha nenhum acesso especial nos governos militares, todos os empresarios tinham acesso razoavelmente facil nos Ministerios economicos, o Governo se comunicava muito bem com as entidades empresariais.

        Quanto aos governos Lula e Dilma considero de bom acesso, estive no Planalto incontáveis de vezes, minha critica é sobre a ATITUDE do governo como um todo, pelo menos o Ministro de Desenvolvimento Economico, Industria e Comercio TEM obrigação de receber um grande investidor estrangeiro nem que seja para dizer Boa Tarde e tomar um café, me parece incompreensivel que não o faça, nem sequer o Secretario Executivo recebeu.

        Quando a Metal Leve, empresa então brasileira de auto peças,  contruiu um Centro Tecnico nos EUA, isso nos anos 60, meu pai era Diretor dessa empresa, investiu pouco, uns 3 milhões de dolares, o Governador do Estado onde estava a fabrica, Carolina do Norte, ofereceu um almoço ao diretor da empresa, porque lá nos EUA se dá altissimo valor ao empresario que cria empregos, no Texas um investimento médio, coisa de 30 milhões de dolares, fez o Governador receber o empresario na porta do Palacio e oferecer-lhe um jantar com o secretariado, tapete vermelho total para empresario, aqui no Brasil nem tomam conhecimento, afinal empresario é por definição bandido e espoliador do povo.

        As vezes fingem que aceitam o empresario mas é só teatro, na realidade odeiam e o empresario percebe isso.

    3. Havia grande interação mesmo,

      Havia grande interação mesmo, alguns, inclusive, eram convidados não apenas para almoços mas para frequentar os porões do DOPS para sessões privé de tortura.  

    4. Havia grande interação mesmo,

      Havia grande interação mesmo, alguns, inclusive, eram convidados não apenas para almoços mas para frequentar os porões do DOPS para sessões privé de tortura.  

      1. O medico Farah Jorge Farah

        O medico Farah Jorge Farah matou e esquartejou a namorada, porisso concluo que todo médico tambem vai matar e esquartejar a namorada, é o mesmo raciocinio seu, alguns empresarios visitaram o DOI CODI, portanto TODOS

        os empresarios brasileiros foram tambem torturadores. É o que se chama raciocinio pedestre, tem o nivel de uma calçada.

    5. Dados

      Motta Araujo,

      Interessante a sua descrição de desenvoltura do empresariado junto ao governo na década de 70, mas você poderia nos dar dados, já que à época você participava ativamente, sobre diminuição da desilgualdade social, de escolaridade entre outros?

      Poderia nos dizer também porque não entramos na na década de 80 com tudo, já que vinhamos de uma interação estratégica fantástica entre governo e empresariado?

      Posso parecer irionico, mas não. Quero saber mesmo, nossos dados dessa época parecem bem truncados, ou talvez não tenha procurado no lugar certo.

      1. Foi uma fase da Historia

        Foi uma fase da Historia economica em um mundo bem diferente do de hoje, os preços de commodities eram um vigésimo dos de hoje, os paises do então Terceiro Mundo não tinham liquidez como TODOS tem hoje mas naquele momento a industria brasileira deu um enorme salto especialmente em bens de capital, acredito que os operarios industriais, falo especialmente do ABC que eu conheço bem, tinha tres fabricas na região, tinham um padrão de vida melhor que hoje tem seus colegas, construiram suas casas e formaram filhos em universidades, eram a elite do operariado, só a Vols tinha 41.000 empregados em São Bernardo, hoje não passam de 7.000, o ABC perdeu muitas industrias, o empresariado era nacional, hoje essas fabricas não existem mais, foram fechadas ou venidas, o ABC é um cemiterio de galpões, trata-se de uma nova economia com outros vetores e modelos. A Industria daquela época PUXAVA a economia, hoje não tem esse papel.

    6. E, nesse período áureo da

      E, nesse período áureo da interação entre governo e empresariado, a desigualdade aumentou ou diminuiu? O empregou aumentou ou diminuiu? A renda do trabalhador aumentou ou diminuiu? Fiquei curioso de saber

      1. Nos anos 60 e 70 houve

        Nos anos 60 e 70 houve sensivel melhora na qualidade de vida na região Sudeste ´por causa de alto crescimento da economia, apesar da inflação, nos anos 80 isso não ocorreu, os 21 anos de governo militar teve ciclos economicos distintos mas foram feitas ENORMES reformas que ja listei aqui muitas vezes, criou-se muita coisa que é a base do Brasil de hoje, como EMBRAPA, EMBRAER, FINAME, FINEP, FGTS, Pro Alcool, 23 usinas hidroeletricas, as principais de hoje, Metrôs, estradas como Imigrantes e Bandeirantes, ponte Rio Niteroi, 7 das 11 refinarias de petroleo, o Banco Central,

        os programas de moradia do BNH, depois absorvido pela CEF, os grandes Sistemas de abastecimento de agua de São Paulo e Rio. foi uma época de enormes construição de INFRA ESTRUTURA, todos aeroportos internacionais do Pais foram construidos naquela época.

  25. Méritos da teimosia

    Caro Nassif,

     Suponho que você tenha usado os vocábulos abaixo com significados mais restritos, imediatos, ou de uma forma que vulgarmente é utilizado.

    Volutarista – você quis dizer vontade acima da razão e ponto final. Certo? Nesse sentido a presidenta coloca a vontade dela, do momento, do jeitão dela e ponto, assim como o grande Itamar, certo?  Dai, a teimosia dos dois, isto é, adotam a suas próprias ideias e ponto final. Não aceitam ideias alheias. São teimosos.

    Você NÃO quis dizer nada sobre o voluntarismo, certo? Sim porque se foi isso, evidentemente, agradaria bastante aos defensores da liberdade utópica, ai incluído, a anarquia. É certo que esta liberdade agrada muito aos “empresários”, mormente, quando se fala da inexistência da  obrigatoriedade tributária, ou da “coerção estatal”. Cá pra nós, isso agrada muito ao mundo “civilizado” não? Acho que pelo menos na   “Europa” do momento agrada. E como agrada…

    Portanto, estou optando pelo significado vulgar. Aquele que vem em nossas mentes pelo senso comum. Um voluntarista que coloca a VONTADE para decidir e ponto. Porém, é uma vontade que vem de alguma lugar, certamente. Isto é, motivada por alguns estímulos sensíveis, com certeza.  

    Portanto, é claro que o contexto pode mudar o significado de qualquer expressão.

    Adotar nossas ideias e ponto pode ser um caminho adequado para mudar o que NUNCA foi mudado. Resistir à pressão para manter o status quo ante bellum, ou status quo ante ( pagando a dívida ao credor).

    Bom, pelo menos vulgarmente,  sabemos como é o nosso status quo ante. É aquele que não muda ou que só troca de perfume.  Nesse sentido, faz sentido, rsrsr,  a presidenta resistir. Mas , é claro, pagará um preço muito alto e , ao final, como sempre, a mudança é passageira e ineficaz. E ao teimoso sobrará a lembrança de teimoso e ponto final.

    Um Itamar da vida ,  com sua teimosia aparente, aprovou um código de ética do servidor publico. Em que pese minha discordância sobre “códigos”, sobretudo, de ética, esta regulamentação feita pelo  saudoso Itamar pode nos dar algumas pistas de sua  “teimosia”. Teimoso porque  ia de encontro ao status quo ante.

     Outra passagem do seu texto: “ Esse mesmo sentimento de desânimo é compartilhado por outros setores da sociedade e até mesmo pelos corpos técnicos do governo – sempre dispostos a abraçar grandes causas legitimadoras”

    Sei não viu.  Que sentimento desânimo é esse? E quem, exatamente, está desanimado e porque está desanimado? Que grandes causas legitimadoras são essas?

    Ora, legitimidade, sua excelência já possui pelo sufrágio. Transparência e accountability também não parece problema haja vista a regulamentação.   Mas, como sempre, o que parece solução pode ser problema, não é mesmo?

    Lado outro, nós já sabemos como os ministérios são “indicados” pela “sociedade”.

    Fico imaginando aqui, de longe, como as forças ocultas devem agir para indicar os ocupantes dos  “ministérios”.

    Ao que tudo indica um presidente aqui no “quintal Brasilis” jamais conseguirá invadir a praia da “galera”, ainda que seja “teimoso”.

    Todavia,  ao contrário do senso comum, esta teimosia merece voto.

  26. Os empresários querem

    Os empresários querem reformas?

    Nós também queremos.

    1) Reforma política

    As propostas tramitam há mais de dez anos no congresso. O povo foi às ruas e Dilma chegou a propor o plebiscito.

    O que aconteceu e onde estavam os empresários?

    2) Reforma tributária e fiscal.

    Qualquer proposta que vise desonerar a folha dos empresários e diminuir o que é cobrado da classe média assalariada terá que passar pela aprovação da incidência de impostos sobre renda e patrimônio.

    Os empresários, poder judiciário e poder legislativo querem?

    3) Ministros políticos ou técnicos

    Os ministros políticos de Lula e os técnicos de Dilma criticados.

    Um empresário entrevistado pelo Jornal Valor diz:

    “O governo federal trouxe para o Executivo pessoas sem experiência de mercado, e o ministério não pode só ter técnicos. Tem que ter um banqueiro na Fazenda. E alguém de mercado nos ministérios setoriais.”

    Outro elogia a gestão de Henrique Meirelles no governo Lula.

    Deve ser brincadeira.

    4) Reforma trabalhista.

    Por acaso os empresários acham que os trabalhadores brasileiros tem mais direitos e remunerações que os americanos e europeus?

    Na matéria do Valor um empresário declara:

    “O presidente de uma empresa de vestuário e calçados com forte presença no consumidor de baixa renda diz que não vota no PT e um dos motivos é “a famigerada Bolsa Família, que não tirou ninguém da pobreza”

    Isso é chamar para o diálogo?

    Os empresários que criticaram Dilma acham que:

    1)  os governos do PT não seguem uma diretriz partidária?

    2)  que os investimentos  e concessões em estradas, portos, aeroportos foi pouco?

    3)  que a construção de fontes de energia de diversas matrizes, depois de longos anos de abandono e sucateamneto, não foi o possível de ter sido feito?

    4) que as conversações governamentais de política externa abrindo o leque para o comércio com diversos países não está correto?

    5) que o enorme aumento de consumidores, expresso pelas vendas do comércio, é pouco?

    6) acham que receberam menos incentivos ao longo dos anos do que a nossa agroindústria que viram seus negócios se multiplicarem?

    Pergunto aos empresários da entrevista ao jornal Valor.

    1) Por que não se inspiraram na EMBRAER, na Vale do Rio Doce, nas empresas de Jorge Paulo Lehmann, Carlos Alberto da Veiga Sicupira e outros?

    2) Por que empresas estrangeiras como a Walmart, todas as de telefonia e outras, o empresário Carlos Slim, estão entrando no Brasil e mantendo ou aumentando, com isso, os seus lucros internacionais?

    3) A indústria automobilística brasileira não é uma das maiores e mais lucrativas do mundo?

    4) Por que várias delas vieram nos últimos anos para o Brasil?

  27. É um pouco chato dizer isso,

    É um pouco chato dizer isso, mas Dilma fica tanto na defensiva por ser mulher que atrapalha a manifestação da autoridade natural que ela tem e que exerce no momento.

    Para mim é claro que ela diz muitos “nãos” para mostrar quem manda, só isso. E isso é uma desgraça… Qualquer coisa que seja feita com “excessiva” celeridade ou eficiencia (sem a sua anuencia direta), ela já pede para freiar. Tem medo da velocidade ou eficiencia na execução criar algum núcleo que “prescinda” da autoridade dela.

    Paranóia pura…

    Se pelo menos ela confiasse no PT ou PC do B…

    Ser trinta ministras deve ser esgotante e, por tudo que se pode ver, não dá dá lá muitos resultados…

  28. O VALOR não é da GLOBO e da

    O VALOR não é da GLOBO e da Folha?

    Não posso levar a sério qualquer matéria criticando Dilma sem nenhum fundamento.

  29. Dilma não quer que gostem

    Dilma não quer que gostem dela (isso é questão pessoal), mas que a respeitem enquanto no exercício das leis oficiais do Estado que, contemporaneamente regem seu cargo transitório, porquanto só a constituição federal pode alterar as práticas do seu mandato.

    Ela, presidente, como governo mandante integrada aos ministérios, se necessário, pode considerar que se mude as leis de atuação do país.

    Não é sua função lidar com empresários misteriosos que são regidos por leis imperceptíveis de um mercado incompetente que cria a si mesmo para desenvolvimento do capital, controla muito mal a economia e ninguém o conhece. 

    Para as estruturas do país, entretanto, existe a câmara dos deputados e o senado federal, criando leis entre as condições das pessoas e das obras, substituidas por relações sociais.

    O que não é compreensível, infelizmente, pelos políticos e partidarios, onde eles devem ser achados, é que o país implica todas as suas relações com as formas da natureza externa, cuja memória representa a mera forma de instabilidades entre empresários e todas as inversões do captial, na qual se inclue a dilapidação dos recursos recebidos pelo Estado.

    Se não se conhece o todo instável, não se estrutura a relação das suas partes. 

          

  30. Vários motivos

    Tudo bem que ela seja trabalhadora, compromissada, entendida, desenvolvimentista, honesta, confiável, mas é que…

    Também que tenha reduzido a energia elétrica, impedido o apagão, feito quase um tri de obras de infraestrutura super necessárias, etd, mas é que….

    Também que manteve o crescimento e manteve a inflação dentro dos limites enfrentando as mirians do pig que vivem de por fogo na mesma, mas….

    Tudo bem que ela tenha ouvido a classe empresarial, ainda que esta não tivesse nada a dizer, e sempre esteve atenta a seus reclamos e se mostrou interessada a atende-los, o que era fácil porque eram vazios, etc…, mas é que…

    Tudo bem que ela tenha criado um mercado iinterno poderoso com emprego para todos e jogado 40 milhões de brasileiros tirados da inercia da miséria agora consumeindo, mas é que…

    É que…  tudo está muito bem mas empresário e comerciante gostam mesmo é de reclamar que está tudo ruim, e… acima disso tudo está o antigo dna golpista que é lembrado e alimentado a todo momento pelo pig poderoso, bandido e ameaçador. 

  31. Não entendi o texto.
    O que os

    Não entendi o texto.

    O que os empresários querem, afinal, e como eles acham que é possível? Sem essa informação nem a reportagem nem o “estilo” de dima fazem sentido pra mim.

    Querem favor, é isso?

    Não?

    O quê querem, então?

    Reformas?

    Quais, como?

    Corte de gastos?

    Quais, como?

    São contra o RCD?

    Ah, querem reunião no palácio, cafezinho e promessa?

    Isso não vai ter.

     

  32. São pessoas que ainda tem a

    São pessoas que ainda tem a noção do potencial deste país, para o qual falta um projeto.  Noção esta que alguns parecem ter perdido por conta de um mísero diferencial de distribuição de renda alcançado no governo do PT.

    O governistas agora, parece que aderiram ao “se melhorar estraga”.

    E Nassif, os presidentes brasileiros, embora nao seja regra, moram é no Alvorada. O Planalto é seu local de trabalho. Não dá para usar o mesmo clichê usado para se referir aos presidentes norte-americanos. 

  33. O que o Sabóia disse lá

    O que o Sabóia disse lá embaixo é perfeito. E eu acrescento uns pitacos:

    1. Dilma não é política, está aprendendo a ser. Vale um grande desconto nesta crítica. Basta ver o desconforto que ela apresenta, publicamente ou não, com críticas políticas (as vezes rasas, falsas ou manipuladas) para assuntos técnicos, para quem sempre foi e é 100% de perfil técnico. Não tem o jogo de cintura do Lula, que por décadas praticou negociações e liderou  embates políticos. Não tem a lábia do FHC. E sinceramente, vejo que ela está muito mais relaxada em 2014. Ela sabe que tem o que mostrar, ela se sente orgulhosa do que fez, dentro dos limites da crise global e das armadilhas que enfrentou, inclusive dos grandes empresarios.

    2. Dilma começou o mandado sitiada pelos partidos aliados, ávidos em vingar seus “negócios” e nomeações na máquina pública nos próximos 4 anos, e também, e principalmente, pelo esquema Veja-Cachoeira, que tocou o terror durante mais de ano, antes de ser desmascarado. Se ela já era gestora-chefona, imagina como ficou? Eu faria o mesmo: ia querer monitorar tudo que viesse dos Ministérios, especialmente os ocupados pelos aliados. Assim como Lula, ela não podia falhar, e esta situação política do primeiro ano de mandado tinha que ser enquadrada a mão de ferro.

    3. Qual o papel do infeliz do Temer, afinal? Se a Dilma não tem saco, jogo de cintura e nem tempo, pra lamber bota de empresário chorão, e se o empresariado não quer ser atendido pelo 2° escalão (ah, tadinhos, só falam com presidentes…), porque não bota o Temer pra trabalhar?

    Neste sentido, não caberia uma avaliação mais humanizada de quem ocupa um cargo desta grandeza? Ela tem se mostrado mais aberta não porque chegou as eleições, mas porque sabe que fez o dever de casa. Manteve o emprego, a inclusão, a inflação, os investimentos, o superávit e a balança. Na minha opinião o segundo mandado de Dilma será muito mais descentralizado. A máquina está azeitada, os partidos já sabem como ela trabalha. Vamos que vamos. Aliás, que tal mudar o disco? Na falta do que criticar, esta ladainha de procurar pelo em ovo está cansando…

    #naovaiterfantasmas

     

    1. Perfeita

      Sua análise foi perfeita, a gestão Dilma atravessou a pior crise econômica mundial que iniciou em 2008 e não deu trégua, a Europa com excessão da Alemanha, em termos de trabalhos está em frangalhos (rimou!). A França esta atravessando uma gravíssima desindustrialização. Outro ponto a mídia estrangeira bateu e bate muito forte, será o pré-sal? Com Lula foram muito mais amenos.

      1. Não dá para olhar para a

        Não dá para olhar para a Europa e comparar com o Brasil. Isso é uma miopia. Houve uma migração econômica da Europa para outros países.

        A comparação a ser feita é com outros países em desenvolvimento, que estão crescendo 5, 10, 15 e até quase 20% ao ano.  Estamos perdendo essa grande oportunidade por conta da falta de um projeto econômico.

         

        1. Ô meu pai… a direitopia é

          Ô meu pai… a direitopia é patética.

          1. Pachecão não se compara com pachequinho, certo? Então, por favor, faça a comparação das economias somente dentro do G20, ok? Estamos bem na fita, mano…

          2. Diante da crise que se abateria no Brasil, anunciada pela mídia tosca e pela oposição bizarra em 2008, vc e os 1% queriam que o Lula baixasse a cabeça e fosse rastejando ao FMI, né cara pálida? Deixemos isto pro FHC, o príncipe manso. Lula foi a luta, amassou o barro e, no fim, foi marolinha sim. Vide Itália, México, Grécia, Espanha e Argentina. Tiramos de letra, mas o mundo é redondo e a economia é global, e, pelo que eu saiba, tem um monte de gringo apostando forte no Brasil. Eles não lêem o PIG…rs

          1. Nada a ver, mané. 
            Temos que

            Nada a ver, mané. 

            Temos que nos comparar com economias em desenvolvimento e não com economias desenvolvidas.

            O problema é que vocês encontraram na crise européia, que advém de inúmeros fatores que não nos afetam e também não afetam, muito pelo contrário, beneficiam, os países em desenvolvimento, o mote para a mentira escancarada. 

            Encontraram na crise européia o álibi perfeito para justificar a incompetência desse (des)governo que está deixando passar em branco uma grande oportunidade, histórica, de se beneficiar da crise dos países desenvolvidos.

            Vai estudar, infeliz.

          2. A crise européia e seu

            A crise européia e seu comentário vem de um único fator: burrice crônica.

            No caso da europa é a dependência financeira e comercial com o EUA que em 2008 deu crash.

            No seu caso nem sei, mas suspeito que seja patetológico, ops, desculpe, quis dizer patológico…

  34. Concordo plenamente com o

    Concordo plenamente com o artigo, e com a opinião dos empresários. O maior trunfo de Dilma para a reeleição são seus opositores: um, neoliberal convicto; o outro, neoliberal envergonhado.

  35. Neodesenvolvimentismo: A Nova Panacéia!

    Quando a doutora inicou seu mandato ela tratou de espalhar para todos os meios de comunicação junto com as “estrelas” de seu “fantástico” Ministério a tal da Nova Matriz Econômica. A tal matriz conduziria o Brasil ao nirvana com câmbio competitivo, taxa de juros baixa e crescimento. Se antes crescíamos a 4%, 4,5% com inflação na meta ou até mesmo inferior, hoje, crescemos 0,9%, 1%, 2% com inflação ameaçando sempre os 6,5% estabelecidos pela autoridade monetária, inclusive Nelson Barbosa afirmou ao mesmíssimo Valor que via a inflação chegar aos 7,5% ano que vem. É a nova matriz econômica proposta pela Dra.(???) Rousseff do PT funcionou (???) muito bem.

    Mais uma prova de que ela é neodesenvolsvimentista (sabe-se lá que troço seja isso) é que o Brasil cresceu 0,2% no 1º tri, o consumo das famílias manteve-se estagnado e houve uma queda na formaçao bruta de capital fixo de 2,1% Até onde eu sei é necessário e com urgência aumentar a FBKf para haver consistência econômica, ou seja crescimento. 

    Não é o que ocorre!

    Quanto a política industrial da Dra (????). Rousseff do PT não existe. O que existe é uma resma de papel, só isso. O produto brasileiro continua pouco competitivo no exterior, a indústria continou seu declínio em participação no PIB somando-se a inconsistência de sua política(???) econômica (???) o tal do tripé produziu uma safra de Planos de Demissão Voluntária e Férias Coletivas que começam a chegar no setor automobilístico como GM, FORD e eletrodomésticos Whirlpool, por exemplo. Mais desemprego!

    Volto a questionar se ela tem política industrial? Tenho minhas dúvidas!

    Você fez um post tão subjetivo, falando que ela é “séria, patriota, neodesenvolvimentista” (volto a perguntar que troço é esse???) mas omitiu que 68% do empresariado prefere Aécio Neves do PSDB e que 48% acreditam em vitória tucana em 2014. Estou com o empresariado, quero mudança SEM  PT

  36. Luiza Trajano não estava entre os 15

    Luiza Trajano aponta, de forma muito simples, algumas coisas que  intrigam e exasperam:

    1) ESSES EMPRESÁRIOS que estão há 10, 12 anos expandido seus negócios, vendendo como nunca etc…reclama tanto do que afinal?

    2) Quantos deles pensam o que podem fazer para melhorar “TUDO ISSO QUE ESTÁ AÍ”?

    3) Quando falo mal do Brasil estou falando mal de mim próprio, quando supostamente ocupo um papel relevante na sociedade – grande empresa/empresário – , naturalmente.

    Sábia Luiza !

  37. Escutei de um empresário

    Escutei de um empresário porte médio, essa semana:

    Ganhava dinheiro mesmo quando tinha inflação alta: no overnight. Taí a razão…

  38. A outra enquete

    Porque os empresários não gostam da Dilma.

    O espaço amostral trazido pelo ótimo Nassif é reduzido demais para a inferência do título do post. O próprio Nassif reconheceu o fato.

    Contudo a conclusão (“empresários não gostam de Dilma”) seja verdadeira.

    Os porquês, ainda mais se tratando de grandes empresários, é que não me pareceram razoáveis. Empresários em geral não são exatamente “patrióticos” ou coisa que o valha.

    Gostam de mamadeira. Importada. Importada dos EUA, de preferência.

    Outra coisa, essa história deles “não gostarem da Dilma” por causa da “equipe medíocre” e quetais, com todo o respeito, Nassif, não acrescenta muito. Seria mais um ingrediente usual para manter um mito.

    Faz tempo que o capital no Brasil é fundamentalmente rentista, predominantemente rentista.

    Uma enquete melhor seria (sugestão): porque o povo brasileiro não gosta de empresários.

    Eu, pelo menos, não gosto.

     

     

     

     

     

  39. NUNCA HOUVE TANTO ESTÍMULO PARA O EMPRESARIADO

    Sei lá o verdadeiro motivo que venha fundamentar qualquer tipo de “eu não gosto” da presidente Dilma.

    Quanto o mundo todo está enterrado em crise violenta, o Brasil mantém a sua produção, seus empregos, e o consumo ainda continua razoavel – foi melhor – mas ainda está dentro das condições de manutenção da economia.

    Nunca houve tanto estímulo para o empresariado, inclusive para o pequeno empresário, como aconteceu durante o governo de Dilma.

    Podem até estar reclamando do valor do dólar, que fazem nossas indústrias perder a competitividade no exterior. Mas estas mesmas empresas que estão aqui a reclamar devem e muito no exterior e estão sendo auxiliados e muito pelo atual governo,  quando aumentam a taxa Selic, para promover a mantença ou até vinda de dólares do exterior, equilibrindo o seu valor por aqui..

    Esta questão tem tudo a ver com a ingratidão dos empresários, que inclusive tiveram até, muitos deles, premiados com a queda de ônus na folha de pagamento. Outros, com a anistia do IPI.

    Por que eles não reclamam do pouco apoio que os governos estaduais têm dado no que diz respeito à cobrança de ICMs, sempre lá nas alturas, inclusive no preço da energia elétrica?

    Penso que eles querem é mais, sempre mais, muito mais,  para ter mais lucro, mais e mais e mais, sem entenderem que o Estado  é o País, é sua população e os trabalhadores não são seus escravos. Por sinal,  os trabalhadores, hoje ganhando bem melhor que antes,  é que estão sustentando o mercado interno, é o consumo que toca a produção que não fica encalhada.

    Ademais, há mais uma questão, que já foquei, mas acho necessário que se toquem nela, dentro do contexto deste artigo.

    Segundo informações noticiadas pela G1 Economia, “Do total da dívida externa brasileira no fim de 2013, US$ 66,3 bilhões eram do governo, US$ 4,44 bilhões do BC, US$ 130 bilhões dos bancos e US$ 110 bilhões de outros atores do setor privado.”

    Qualquer aumento no câmbio, de forma a desvalorizar o real e aumentar o valor do dólar, para o governo, não teria qualquer problemas, pois tem lá, pelo menos, uma reserva líquida ( retirada as operações do swap cambial, jogando a amortização e juros para o futuro ) ainda tem lá 277 bilhões de dólares e uma dívida de aproximadamente 70 bilhões ( segundo é claro as informações ao final de 2013).

    Para o governo que tem um saldo de 200 bilhões de dólares está tudo bem, pois se o dólar valorizar, estará ganhando pela valorização da moeda.

    Porém, os bancos e as empresas brasileiras devem, em dólares, o que é assustador, 240 bilhões, hoje com o dólar a R$ 2,2 reais aproximadamente, estariam devendo 528 bilhões de reais. Já é muito.

    Se para o governo o clima é tranquilo, para os bancos e empresas é tenebroso. Um dólar a 3 reais, como você propõe equivale a dizer que as empresas que devem 240 bilhões em dólares, passaram a dever 729 bilhões em reais.

    Salve-se quem puder.

    Não é pelo combate da inflação que o BC busca segurar o valor do dólar. Se o dólar valoriza, não temos aí nenhuma diminuição da inflação pois é pífia sua consequência no crédito, que hoje está farto. A questão é mais profunda, portanto. Com a luta diária do BC em segurar o valor do dólar está protegendo, na verdade, os bancos e empresas brasileiras que devem em dólares, evitando-lhes um prejuízo medonho.

    Há muito que coloco estes aspectos na mesa, mas nunca vi nenhum economista ou comentarista no ramo discuti-las ou respondê-las.

    A questão ainda é mais assustadora quando se vê que todo o nosso crescimento vem sendo suportado por créditos de bancos brasileiros – dinheiro emprestado no exterior com juros baratos – mas em dólar.

    E as empresas brasileiras que devem em dólar se começarem a terem uma valorização desta moeda terá grandes dificuldades para honrar seus pagamentos. Estou certo?

    Ainda, para deixar a gente sem sono, devemos lembrar que há empresas multinacionais, com filias por aqui, que devem às suas sedes no exterior, o equivalente, segundo informação do BC, basta acessá-lo, mais de 100 bilhões de dólares.

    Temos que refletir muito sobre isto.

    Será que estes empresários não estão enxergando isto. Todo esforço do governo em manter o valor do dólar estável está protegendo-os dos altos empréstimos que fizeram no exterior.

    É certo que a desvalorização do dólar pode nos levar a melhoria de nossa competitividade. Mas será que aguentaremos, por outro lado, jogar a dívida para o futuro? E se o valor dos juros do Tio Sam aumentarem muito?

    Estas indagações gostaria muito de vê-las discutidas e respondidas.

    E ainda tem gente que perde seu tempo para protestar contra a Copa do Mundo? Perguntado os motivos, alegam sempre as publicações do PIG et caterva.

    Quanta ignorância. Máxime quando a FIFA irá pagar ao Brasil mais de 7 bilhões de dólares, u seja, vamos sair no lucro, além de promover o Brasil.

    Não há nenhum protesto contra os gravames dos juros.

    Ah, vão protestar lá no inferno.

    1. Quanto o mundo todo está

      Quanto o mundo todo está enterrado em crise violenta, 

      Por quento tempo vocês governistas irão entoar esse mantra ? Até que ele se torne verdade ?

      O Paraguai cresceu 13%, a Col^mbia e o Peru 5%,  A India tá virando 5% junto com a Turquia.

      Vamos parar com essa mentira. O Brasil foi o número 133 em crescimento no ano passado. O mundo cresceu mais que o Brasil, o continente cresceu mais que o Brasil.

      E o principal, nossos dois principais compradores, China e Estados Unidos cresceram mais que nós, ou seja, não estamos nem conseguindo acompanhar nossos clientes. Como se explica isso se não por má gestão da economia ? 

      1. Concordo integralmente!

        Só uma correção: O PIB do Paraguai cresceu 14,1%. Até a Bolívia nos humilhou nessa matéria com crescimento de 6% ano passado.

         

        1. A bem da verdade,

          se é que a verdade interessa, é bom esclarecer que o PIB do Paraguai – que equivale a cerca de  2% do PIB brasileiro e que é aproximadamente 17 vezes menor que o da cidade de São Paulo – cresceu 14,1% muito mais em função do aumento do poder de compra dos brasileiros que vão comprar na fronteira e da boa safra que os “brasiguaios” lá colheram, do que de qualquer outro fator.

          1. Discordo!

            Discordo!

            Ainda que os brazucas tenham “aumentado seu poder de compra” e que os brasiguaios outrora maltratados pelo governo paraguaio e desassistidos pelo governo brasileiro e, aí sim é inegável, é um importante componente impulsionador daquela economia, os estímulos criados para atração de empresas, com caráter industrial, estão dando certo. Os paraguaios estão atraindo empresas brasileiras e argentinas pelos benefícios fiscais criados, pela própria legislação tributária bem simples e bem feita,  pelo baixo custo trabalhista o que permitiu o funcionamento de pequenas industrias e  também as famosas “maquiladoras”. Isso explica o aumento das exportações para diversificar sua economia e ficar menos dependente do Brasil. É isso que está dando o ímpeto de crescimento paraguaio e gerando emprego e renda naquele país!

             

      2. Concordo integralmente!

        Só uma correção: O PIB do Paraguai cresceu 14,1%. Até a Bolívia nos humilhou nessa matéria com crescimento de 6% ano passado.

         

        1. ABDIAS, MUDE PARA O PARAGUAI OU BOLÍVIA

          Que tal mudar para o Paraguai ou para a Bolivia.

          Lá, como vocês comentaram, está uma beleza.

          Com um PIG crescendo, crescendo, crescendo ao meio de imensa plantação de cannabis sativa e um forte e sério desenvolvimento do contrabando ( rsrsrsrsrsrsrsrsrs)

          Ora, nem os EEUU estão crescendo. Nem mesmo a Europa. Ora, o PIG de pequenos países podem desabrochar, mas não me encantam porque estamos em uma situação muito, mas muito melhor do que lá.

          Se acharem melhor, mudem.

           

          1. O Paraguai tem uma receita

            O Paraguai tem uma receita para atrair fábricas: quase não cobra impostos. O aumento da industrialização do país vizinho tem atraído investidores brasileiros

             

            Made in Paraguay deixou de ser coisa feia. Para fugir dos custos altos, indústrias brasileiras estão se mudando e produzindo no Paraguai.

            O brasileiro Edenir Gonçalves tinha uma loja de eletrônicos no Brasil, mas quando fez os cálculos para abrir uma fábrica, resolveu cruzar a fronteira.

            “No Brasil infelizmente a gente tem uma carga maior. O país montou uma estrutura que é assim. Então, a gente tem que buscar outras possibilidades. Alguns vão para Argentina, outros pro Uruguai, Venezuela, a gente veio pro Paraguai”.

            Nos últimos 20 anos, triplicou o número de indústrias no Paraguai.  O diretor da rede de investimentos e exportações afirma que “cada vez mais brasileiros vem averiguar as condições para investir no Paraguai e em diversos setores: plástico, confecções, couros, artigos esportivos.

            Uma indústria de cortinas fabrica três mil peças por dia. Toda a produção tem venda garantida do outro lado da fronteira. Os produtos abastecem empresas brasileiras.

            “No começo a gente tinha um pouco de receio com relação ao nosso produto por aparecer produzido no Paraguai o que é uma obrigatoriedade, não tem outra maneira de fazer. Mas a gente não teve esse problema graças à qualidade que a gente implantou desde o começo o que acabou provando que no Paraguai a gente consegue produzir com qualidade”, conta o dono de indústria, Alexandre Bazzan.

            O Paraguai tem uma receita para atrair fábricas: quase não cobra impostos. “Você vai poder importar matéria prima com isenção de impostos de qualquer lugar do mundo, processar e reexportar o produto e pagar só 1% de imposto total sobre o que foi agregado no Paraguai”, fala o pesquisador Wagner Enis.

            Um outro trunfo do Paraguai é a mão de obra. “Vamos dizer que um trabalhador no Paraguai e no Brasil ganhem mil dólares cada um. No Paraguai ele vai sair no total 1.300 dólares – 30% mais de encargos trabalhistas, férias, 13º salário e contribuição social. No Brasil ele vai sair 2.050 dólares”, explica o pesquisador.

             

          2. Então, go home!

            Brasileiros estão expandindo seus negócios não só no Paraguai, como em muitos outros países do mundo, porque tiveram condições,  que lhes possibilitaram inclusive fazer investimentos e ganharem dinheiro lá fora.

            Uma coisa é importante  que voce se lembre: no tempo do FHC o peso dos tributos sobre o PIB era de 35% e houje está por voltade 35 ou 36%. Nada mudou.

            Mas o País mudou muito. Não é preciso repetir tudo que já disse. E é fato notório que o indice da pobreza, por exemplo,diminui bastante. Enquanto lá no queridinho das elites, o México, aumentou bastante, estando por volta de 50%.

            Agora, já lhe disse. Se o Brasil não está bom para você, só há uma saída: ganhar as eleições para mudar o governo ou se mudar para o Paraguai ou Bolívia. Tá  tão bom lá. Lá tem governos excelentes, por sinal,na Bolívia é muito mais esquerda e demais para mim, pois não sou extremista.

            Acho que trabalhadores e empregadores devem dar as mãos para fazer um País melhor. Dilma e Lula fizeram sua parte. Se os empresários não estão satisfeitos, mudem também para o Paraguaia,  para a Bolívia, mas cuidado com o México, lá o Tio Sam já tomou muito território, agora está se apossando do que sobrou.

             

      3. Ei, deputado, qual é a sua legenda?

        Ei, deputado, como está sua campanha?

        Você continua FLU ( casagrande) e eu, é claro, sou FLA,  sou da senzala.

        Você que é apaixonado pelos EEUU, look here:

        http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/05/economia-dos-eua-recua-1-no-1-trimestre-diz-governo.html

        Ora, look around:

        “O crescimento de 1,9% no 1º trimestre coloca o Brasil num ritmo próximo aos de Chile e Estados Unidos, de acordo com os dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que tiveram alta de 2% no período.

        O índice brasileiro supera o da média da União Europeia (1,4%), da zona do euro (0,9%) e de países como França (0,8%) e Espanha (0,5%)”

        http://economia.ig.com.br/2014-05-30/pib-cresce-19-no-1-trimestre-de-2014.html

        É claro que este crescimento é em comparação com identico período no ano passado.

        E o crescimento de 0,2% é relativo .aos trimestre anterior ( final do ano, festas, 13º salário, etc). No primeiro trimestre, of course, o Brazil ( seu ) o Brasil meu cresce menos, porque pagamentos impostos, IPVA, contas do final de ano, compramos material escolar e tantas coisitas mais.

        A inflação no começo do ano, face a seca que plantou preços maiúsculos nos alimentos, deteve o consumo, pois as famíias tiveram gastos maiores em alimentação. Mas isto já começou a passar,  Neste novo trimestre já irá haver melhoras.

        O pessimismo é o mimimimimi pessedebistas que sabe que não irá ganhar a eleição.

        E você é uma das pessoas que busca plantar o pessimismo, tentando fazer crer que o Brasil de hoje está um horror, mesmo com o menor índice de desemprego da história, com a melhoria dos  salários de todas as classes trabalhadoras, com a retirada de milhares de pessoas da linha de pobreza ( não é como o México, o vizinho do seu pais predileto, que amarga 50% da população na linha da pobreza.

        É fato notório que o índice de pobreza no Brasil reduziu-se em 50% entre 2002 a 2010. Não se deixe esquecer que o índice ainda em 2010 atingiu o piso histórico,  ou seja, o menor índice de pobreza desde a década de 60. E tem mais, senhor deputado, a renda dos mais oprimidos, dos mais pobres, cresceu quase 70% durante este período, mesmo quando a renda dos 10% mais ricos ( como você, acredito) cresceu 10%. É o menor patamar de nossa história, mas ainda temos que lutar e muito e não será o pessimismo que nos vencerá.

        Os programas sociais do governo federal estão plantando um novo País e é o que está fazendo esta diferença, na busca de uma melhor equilíbrio social.

        Pachecão, vai ter Copa e vai ter reeleição da Dilma.

         

         

        .

        1. Querido, você quer discutir o

          Querido, você quer discutir o que mesmo ?

          Você acha mesmo que a ciência econômica faz apenas as continhas de mais e menos que você aprendeu na escola ?

          Mané, o resultado, esse resultado, todos os resultados, quando comparados a períodos imediatamente anteriores são DESSAZONALIZADOS. 

          Ninguém em sã consciencia, que tenha um mínimo de bom senso, imaginaria que compara-se janeiro/fevereiro e março com outubro,novembro e dezembro sem aplicar um ajuste, que chamos de sazonal,  que leve em consideração as particularidades de cada período.

          Só um cara muito BURRO prá pensar que economia se mede faz com continhas de mais, menos e porcentagem numa calculadora qualquer.

          Vá ler, estudar, instrua-se e depois venha prá discussão para não fazer um papel ridículo como esse. 

          1. PACHECÃO, PERDEU A COMPOSTURA?

            Nunca o chamei de burro. Errar é humano, eu sei. Mostrei os números de outros países juntos todos. E você o que faz, chama-me de burro e não trouxe nenhum número, repetindo, repetindo, repetindo tão somente que a Rede Globo e etc lhe passam diariamente.

            Ora, primeiro, é importante ter educação para debater.

            Segundo, quando você apresenta argumentos, deve mostrar os seus fundamentos, as suas provas.

            Não sou matemático. Sou advogado. Advogo há mais de 44 anos. E não sou um ventríloquo que repete e se manipula como quer o PIG manipulador.

            Então, não perca a cabeça. 

            Você é inteligente. Pode ter suas razões. Mas demonstre-as, de forma educada.

            É o que se espera neste blog,que é de nível.

        2. Agora a inflação no BR é sazonal? Piada pronta kkkk

          Querido a inflação no Brasil É ESTRUTURAL!!!!!!!!

          O Brasil não tem infraestrutura para tornar-se um ator econômico competitivo internacionamente. Não é apenas a seca que encareceu o preço do arroz e do feijão. É a baixa qualificação do povo e a logística lixo que temos!

          Aliás, bom lembrar que a Norte Sul nos foi prometida para 2010, pra 2012, pra 2014, 2015……..isso é só um exemplo da herança maldita que o partideco está legando ao Brasil

           

          #NaovaiterDilma#

      4. Paccheco,
        Não dá para

        Paccheco,

        Não dá para comparar – é má intenção de sua parte. Não desvalorize o debate com chantagens aecistas.

        O mundo todo reverência o Brasil atual – isto nãop significa ficar vendo a banda passar, mas fazer o melhor possívrel até o mundo melhorar e nos podermos nos beneficiar como no passado recente – aqui, ainda é uma marolinha, o tsunami está lá fora e não aqui .

        1. O mundo todo reverência o

          O mundo todo reverência o Brasil atual? Marolinha ainda este papo? Tsunami lá fora? Fala sério! O MRE congelou em 2008 e acordou agora… Camarada, estamos colhendo o que foi plantado em 08/09. Hoje é 2014, Somo piada fácil para o mundo. A reverencia acabou pois a bravataria que ouvimos aos montes cairam no vazio da dura realidade de um povo que tem trabalho arduo a frente.. .

  40. As manifestações de 06/13 e os empresários não sabem o que dizem

     

    Luis Nassif,

    No ano passado você publicou aqui no seu blog um texto em meu entendimento bastante instigante. Trata-se do post “A cegueira branca do Estado e o gigante iluminado” de quinta-feira, 20/06/2013 às 15:10, contendo a transcrição do artigo “A cegueira branca do Estado e o gigante iluminado” de Rafael Araújo, professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo e da PUC-SP.

    Era um post que deveria ser reproduzido aqui mais vezes, pois passou bem despercebido. O trecho que mais me chamou a atenção é o parágrafo que transcrevo a seguir:

    “É verdade que as manifestações revelam um descontentamento da população e uma falência do sistema de representação política. Há uma crise de racionalidade pelo fato do Estado de direitos não ser capaz de cumprir com aquilo a que se propõe. Os articulistas têm repetido isso como um mantra, mas até que ponto trata-se de uma crise exclusivamente brasileira? Até que ponto podemos associar o descontentamento do povo ao descaso e à corrupção? Esse é o raciocínio de superfície que estrutura os meios de comunicação tradicionais e que está por toda parte: nas músicas, filmes e novelas, nos sermões e discursos políticos, nas conversas de bar e de família, nas fábricas e escritórios, nas ruas e praças. Se todo o público que consome notícia pensa dessa forma rasa, como esperar que a velha mídia se comporte de outra maneira? São empresas que precisam de anunciantes, dizem e escrevem o que o espectador quer ouvir e ler. O jogo é esse. As fontes de informação dizem aquilo que se quer ouvir, assim garantem a audiência. Afirmar isso tem um fundo de perigo, principalmente quando estamos em um período de desequilíbrio como agora, porque essa afirmação significa ampliar as responsabilidades também para os receptores”.

    O post “A cegueira branca do Estado e o gigante iluminado” pode ser visto no seguinte endereço:

    http://advivo.com.br/node/1414545

    Faço esta lembrança aqui porque creio que um passo importante para entender o pensamento da sociedade é ter consciência que este pensamento faz parte de uma cultura que se forma como fruto de uma simbiose da sociedade com os meios de informação. Não se pode dizer, como se dá entender com frequência aqui no seu blog, que os meios de informação é quem formam a cultura popular (E a cultura empresarial é uma cultura popular). Os meios de informação são formados por pessoas do povo e passam para o povo aquilo que o povo pensa, pois os jornalistas são pessoas do povo que pensam como o povo e sabe aquilo que o povo quer ler, ouvir ou ver.

    O levantamento do Valor não é científico, mas creio que diz exatamente o que os empresários pensam. E reproduzo aqui o que você resumiu:

    “Entre as críticas principais, o fato de Dilma ter deixado de formular um projeto para o país; de ter nomeado uma equipe ministerial medíocre; de ter centralizado as decisões tirando o poder dos Ministérios; de ter abandonado as reformas estruturais”.

    Só que esta crítica faz parte da cultura popular em relação a qualquer governante em qualquer lugar do mundo. Se um governante vai mal em razão de maus resultados da economia esta crítica que existe latente em qualquer sociedade torna-se expressão majoritária desta sociedade e é como tal aceita como fundamentada ou mesmo verdadeira, isto é, não é simplesmente a expressão de uma pesquisa, e tomando a pesquisa como uma pesquisa científica, mas a revelação de uma verdade.

    Esta verdade, entretanto, é a verdade da cultura popular. Em todos os meus comentários sobre as manifestações de junho de 2013, eu tenho utilizado uma frase padrão para descrever as manifestações. Eu digo com frequência que as manifestações não trouxeram nada de novo, exceto as redes sociais e não trouxeram nada de bom, exceto as manifestações em si que significam prova de vida do processo democrático. Há outra característica que também utilizo para expressar meu entendimento das manifestações. Eu me refiro ao parágrafo do post “A cegueira branca do Estado e o gigante iluminado” que eu transcrevi acima para descrever esta característica dizendo que as manifestações são expressão da cultura popular. Cultura popular que tem como principal característica o desconhecimento. Então para mim a principal característica das manifestações de junho de 2013 é o desconhecimento. Os manifestantes desconhecem o funcionamento do sistema capitalista, desconhecem o funcionamento do regime democrático, desconhecem o funcionamento do processo orçamentário. Quaisquer das reivindicações dos manifestantes se revelam como expressão do desconhecimento.

    E como eu disse, a cultura empresarial é uma cultura popular. As manifestações empresarial têm também ou, portanto, esta característica: o desconhecimento. No caso desta pesquisa do Valor Econômico, não estou dizendo que, por ter como característica o desconhecimento, a manifestação empresarial (supondo um levantamento científico em que se chegasse a um percentual bem elevado de concordância em relação ao seu resumo do pensamento dos empresários) seja resultado de uma avaliação equivocada do governo Dilma Rousseff. O significado que eu quero dar ao utilizar a expressão desconhecimento como caracterização desta manifestação é no sentido que se os empresários estivessem absolutamente corretos na descrição do governo de Dilma Rousseff, a descrição deles nada significa.

    Não há aqui nenhum preconceito em relação à cultura empresarial, até porque eu a coloquei como uma parte da cultura popular. E para mostrar que não há este preconceito eu vou chamar atenção para uma avaliação recente sobre a economia brasileira feita por instituições de renome e com critérios objetivos. A Folha de S. Paulo de quinta-feira, 22/05/2014 saiu com a seguinte notícia: “Brasil cai em ranking mundial de competitividade e fica no 54º lugar”. Trata-se de matéria de Mariana Barbosa reportando à divulgação de relatório sobre o Índice de Competitividade Mundial da escola suíça IMD (International Institute for Management Development). O estudo que é publicado desde 1989 foi desta vez divulgado pelo professor da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda, responsável pelos dados do Brasil na pesquisa. A matéria da Folha de S. Paulo pode ser vista no seguinte endereço:

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/05/1458086-brasil-cai-em-ranking-mundial-de-competitividade-e-fica-no-54-lugar.shtml

    Chamo atenção para esta notícia porque ela é fruto da cultura científica e não da cultura popular, no entanto, é uma pesquisa que não diz nada. Se tomarmos os últimos dez países na classificação vamos observar que não traria nenhum significado para o Brasil estarmos em qualquer uma das dez ultimas posições do quadro.

    Então mesmo no meio científico há estas afirmações ou estudos que nada dizem. São estudos ou afirmações que na verdade revelam um desconhecimento sobre o seu significado, isto é, o significado ou efeito do estudo ou da afirmação.

    Volto agora a considerar o meu entendimento sobre as manifestações dos empresários. No seu resumo sobre o que os empresários acham sobre o governo de Dilma Rousseff você diz:

    “Entre as críticas principais, o fato de Dilma ter deixado de formular um projeto para o país; de ter nomeado uma equipe ministerial medíocre; de ter centralizado as decisões tirando o poder dos Ministérios; de ter abandonado as reformas estruturais”.

    Vamos supor que este entendimento dos empresários seja uma avaliação precisa, sem erro do governo de Dilma Rousseff. Em outras palavras vamos analisar a manifestação dos empresarias com partindo da certeza de que 1) Dilma deixou de formular um projeto para o país, 2) Dilma nomeou uma equipe ministerial medíocre, 3) Dilma centralizou as decisões tirando o poder dos Ministérios e 4) Dilma abandonou as reformas estruturais.

    Em relação à primeira certeza de que Dilma deixou de formular um projeto para o país, eu pergunto que líder mundial nos últimos 100 anos formulou um projeto para o país? Por isso eu disse que a manifestação dos empresários como uma manifestação da cultura popular é caracterizada pelo desconhecimento. Eles desconhecem que não tem o menor significado dizer que Dilma deixou de formular um projeto para o país.

    Em relação a segunda certeza de que Dilma nomeou uma equipe ministerial medíocre, eu faria o seguinte contraponto. Vamos supor que esta declaração tenha sido feita por uma pessoa de profundo conhecimento, reconhecido como um gênio e como alguém realmente capaz de julgar todas as nossas competências. O que ele diz é apenas a constatação do óbvio. Nós seres humanos somos medíocres. Somos incapazes de fazer algo além da nossa capacidade. Fazemos só aquilo que é normal, mediano, medíocre. Aliás, quando comento sobre esta nossa característica da mediocridade, eu gosto de lembrar de Maradona. E lembro do gol de mão contra a Inglaterra. Fez um gol de mão como algo normal, corriqueiro, mediano, medíocre. Fez o que ele era capaz de fazer. Nada além. Se bem que dizem que a mão era de Deus. Há, entretanto, o outro gol. Um gol genial, mas que de certo modo, foi um gol dentro da capacidade de Maradona. Não seria um gol medíocre se tivesse sido feito por um perna-de-pau.

    Bem de qualquer modo, vamos imaginar que não houvesse entre os manifestantes empresariais nenhum gênio de profundo conhecimento e com capacidade de julgar todas as nossas competências. Então pode-se supor que esta manifestação fosse a expressão de pessoas que não percebem a mediocridade do ser humano. Trata-se então de manifestação de pessoas que desconhecem, revelando assim uma das características das manifestações que se fundam na cultura popular e que é o desconhecimento. Eu completaria dizendo que certamente uma manifestação assim é fruto da soberba vaidade pretensiosa e presunçosa que acomete o ser humano na sua inefável mediocridade. E assim, por sermos nós todos medíocres e julgados por seres humanos medíocres não há ministério no mundo que não possa ser acusado de medíocre. E assim nada significa dizer que um ministério é composto de ministros medíocres. A este respeito só cabeira o “elogio” que um professor fez a um texto meu: “uma obra prima de tautologia enriquecida com pérolas de truísmo”.

    Quanto à terceira crítica aqui considerada como uma certeza, ou seja, Dilma centralizou as decisões tirando o poder dos Ministérios, eu perguntaria se existe um tratado científico de administração que apresente a centralização apenas como um defeito. Se se for historiar as matérias jornalistas ou estudos científicos sobre administradores vão encontrar-se avaliações de empresários em que ora eles são criticados ora elogiados por terem descentralizados ou por terem centralizados. Talvez o que se possa dizer sobre a afirmação dos empresários relativamente a centralização do governo de Dilma Rousseff é que a manifestação empresarial não reflete um desconhecimento porque os empresários sabem muito bem disso.

    E em relação à quarta crítica, eu deixo indicado o seu post “O Brasil e as dores do crescimento” de quinta-feira, 27/02/2014 às 06:00 e que pode ser visto no seguinte endereço:

    http://72.55.165.238/noticia/o-brasil-e-as-dores-do-crescimento

    Menciono este post porque lá eu tenho um comentário que enviei quinta-feira, 27/02/2014 às 18:44 para você. No meu comentário eu indico um post no blog Paul Krugman intitulado “Structural Reform is the Last Refuge of Scoundrels” de sexta-feira, 21/02/2014 às 08h 02min am. Em uma tradução feita a partir do tradutor da Google o título do post é “Reforma Estrutural é o último refúgio dos canalhas”. Lá no post “O Brasil e as dores do crescimento”, eu deixei também uma tradução feita a partir do tradutor do Google de todo o texto de Paul Krugman que é pequeno. O endereço do post “Structural Reform is the Last Refuge of Scoundrels” é:

    http://krugman.blogs.nytimes.com/2014/02/21/structural-reform-is-the-last-refuge-of-scoundrels/?_php=true&_type=blogs&_r=0

    Aqui eu reconheço que tenho dúvidas se os empresários não sabem disso.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 30/05/2014

  41. ESSE MÉTODO NÃO COLA MAIS ? ! ? ! ?

     

     

    Conforme foi tantas vezes antecipado que corríamos o risco de que viesse a acontecer, a democracia brasileira morreu no dia 23 de maio próximo passado e quase ninguém percebeu.

    Poderá eventualmente reviver com tratamento de choques e injeções de adrenalina constitucional no coração que parou de bater mas a decisão de aplicar ou não esse tratamento está, agora, nas mãos do doutor Ricardo Lewandowski e do que mais sobrou dentro do Supremo Tribunal Federal depois da saída do ministro Joaquim Barbosa que, muito provavelmente, está relacionada a esse episódio.

    Sem nenhuma “participação social” na sua solitária decisão, a presidente Dilma assinou naquela data o decreto 8.243, editado pelo Diário Oficial da última segunda-feira, 26, que institui a “Política Nacional de Participação Social” que determina que, doravante, “todos os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta estejam obrigados a usar a participação social para a execução das suas políticas”, expediente, explica o Diretor de Participação Social da Secretaria Geral da Presidência, Pedro Pontual, que vai “transformar os instrumentos criados para este fim em um método de governo, oficializando suas relações com os novos setores organizados e as redes sociais”.

     

    De ministérios a agências reguladoras, portanto, tudo estará submetido, doravante, a esses “novos setores organizados”. E essa “relação oficial” com eles se dará mediante convocações dirigidas aos “nove conselhos” que a augusta presidenta houve por bem criar cujas “rotinas de trabalho (não remunerado) e métodos de escolha de integrantes serão definidos por portarias editadas pela Secretaria Geral da Presidência da Republica” (ministro Gilberto Carvalho).

    Serão os seguintes os nove “conselhos”, decreta sua augusta majestade:

    1) conselho de políticas públicas; 2) comissão de políticas públicas (sic); 3) conferência nacional (sic); 4) ouvidoria pública federal; 5) mesa de diálogo (sic); 6) fórum interconselhos (sic); 7) audiência pública; 8) consulta pública e 9) ambiente virtual de participação social.

    O decreto não explica o que será feito do Poder Legislativo eleito por todos nós para cumprir exatamente essa função, nem tampouco do Poder Judiciário e seus órgãos auxiliares tais como tribunais de contas e agências setoriais mas, mantida essa aberração como está é fácil inferir. A lógica da coisa, mesmo vazada na linguagem quase sempre incompreensível de dona Dilma e seus auxiliares, é absolutamente transparente e auto-evidente.

     

    Para os leitores mais jovens recomenda-se que vão ao dicionário procurar o significado do termo “soviete” para compreender melhor o que está se passando.

    Mas apesar do tamanho dessa monstruosidade jurídica, dos atentados à Constituição que ela carrega e da assinatura por baixo de tudo a confirmar que a coisa é pra valer, nenhum jornal registrou o acontecimento na primeira página e nenhuma televisão sequer mencionou o assunto.

  42. Chororô de mimados.

    Qual é o porquê? O motivo é o chororô de um empresariado fixado em negócios antigos, sem inovação, que tendem sempre a por a culpa em alguém quando as coisas não andam bem.

    Mas como, eles estão lucrando muito…

    Então é birra de criancinha, que quanto mais se procura dar, mais querem.

    Resumo: chororô de mimados.

  43. OLha…alguém disse que

    OLha…alguém disse que empresário não pensa no interesse nacional ou coletivo, apenas no seu interesse. Não está muito longe da verdade. O ponto de vista dos agentes econômicos não pode ser mesmo muito diferente. Eles vêem o mundo a partir dos seus interesses e, às vezes sinceramente, crêem que seus interesses são o interesse geral da coletividade. E essa é mais uma razão para a irredutibilidade da política e de um corpo permanente de funcionários públicos legitimados. Quando se ataca a política e deslegitima o funcionalismo se está também, e principalmente, atacando o interesse comum, por mais que funcionários e políticos individuais não estejam  à altura das suas responsabilidades.

    Mas no “caso Dilma” a coisa me parece mais pedestre. Trata-se de aproveitar a onda da queimação política dela e do PT para tirar mais casquinhas do governo do que se tira em condições normais. Não temos tradição de empresariado empreendedor nem com as restrições acima, pelo contrário, temos é essa história secular de mamações nas tetas do Estado. O apetite dos nossos eternos bebês arrefeceu um pouco no Lula mas a gula voltou na primeira oportunidade.

    Outra coisa é essa ideia de projeto nacional estratégico numa democracia continental e de quase 200 milhões de habitantes. Truco que isso seja possível em ambiente democrático. Um bom governo melhora a vida do povo e ajuda setores considerados estratégicos seja pela tecnologia, seja pelo lado do emprego, seja pelo lado do bem-estar social, seja para o aproveitamento de alguma vantagem comparativa natural. Mas será sempre um mosaico de ações que podem ter harmonia, mas não swerão a emanação de um “projeto de nação”. Essa idéia hoje em dia para mim carrega um rtanço autoritário e é infactível. Falar dela e se lamentar dessa ausência é conversa mole, é diversionismo.     

    1. O papel do empresario, no

      O papel do empresario, no modelo de economia de mercado pensado por Adam Smith e David Ricardo, é procurar o lucro, não é pensar no interesse nacional. Esse papel está reservado para o POLITICO.

  44. Não há visão crítica e

    Não há visão crítica e estratégica no PT, o principal objetivo era ganhar a principal eleição, não presidir o Estado. É tristíssimo ver jogarem tanta responsabilidade sobre as costas de uma pessoa.

    O Nassif fala do tanto que ela foi incapaz, mas é incapaz de tecer críticas sobre o antecessor. É um ufanista que não reconhece seus erros de avaliação.

    Quatro ou cinco anos atrás era uma festa aqui…

     

    1. Aliás, há sim muita visão

      Aliás, há sim alguma visão crítica (muito menos a estratégica). Só que o partido se submeteu sem qualquer vergonha às regras do jogo.

      Não sei então porque ficam batendo boca o tempo todo… No final das contas, vencerão as eleições os maiores financiadores das campanhas.

      É rídiculo quando as análises deixam este aspecto de lado.

  45. Quem escolheu governar sem um

    Quem escolheu governar sem um poderoso Estador-Maior e como escolheram os ministros..?

    A Dilma.?

    É uma piada atrás da outra.

  46. Muita coisa está acontecendo,

    Muita coisa está acontecendo, da qual NÃO TEMOS SINERGIA!

    O 1% quer continuar com o ALMOÇO GRÁTIS!

    Não basta ter grandes lucros – tem que haver almoço grátis, ele têm que sentir que estão levando vantagem e que o dinheiro que for gasto INULTILMENTE terá retorno sem custo!

    Não há prazer em ser rico – precisa haver escravos…

    Será o caixa 2 deslavado…

    Será o conluio entre negociatas…

    Não é tão simples ser qualquer coisa com amídia malhando DIARIAMENTE!

  47. os empresarios e suas regalias

    Quando Dilma assumiu, deparou-se com um mundo de falcatruas que ligavam empresarios a ministros remanescentes do governo Lula. 

    Peitou os ministros corruptos, demitindo-os. 

    E teve que centralizar, para evitar novos “acontecimentos” dos ministros restantes, pois nao poderia mais esquecer de que entre eles poderiam haver ainda pilantras.

    Por essa razao ela centralizou. Fiscalizava e fiscaliza tudo, para conter a roubalheira. 

    Os empresarios, acostumados a mamar, ficaram com dificuldades. Como gostar da Dilma.

    Ha dias atras, Ometo, o rei do alcool, disse que odiava a Dilma. Lembram quando o petroloeo comecou a subir no mercado extern? os usineiros, para forcar o aumento do alcool no Brasil, comecaram  a fabricar mais açucar, e menos alcool, fazendo o preço deste subir as alturas. A Dilma reagiu, importando gasolina. Os usineiros nunca perdoaram.

  48. FEBEAPÁ – Festival de Besteirol que Assola o País!

    Meu Deus!

    Quer dizer que empresário tem regalia?

    Quer dizer que produtor rural agora não pode reclamar de nada?

    Industrial tem mais é que calar a boca porque baixaram no grito conta de luz e colheremos o resultado mais adiante?

    A sociedade pagará uma conta estratosféricamente alta por brincarem com coisa séria a partir do ano que vem com os reajustes dos combustíveis, que elevarão o preço do frete e por conseguinte o preço de TUDO. Sabe por quê? Porque o governo é “bonzinho”, tadinho! Tá segurando o reajuste dos combustíveis para não afetar a inflação conforme o atual comandante da Casa Civil!!!!!!!!!!!!

    Tem gente falando que a Petrobras pode ser prejudicada por fazer pagamento de dividendos aos seus acionistas? Só pode ser palhaçada!

    Quer dizer que é uma luta da mídia contra o governo? Uma luta de mocinhos e bandidos? Que o Brasil está certo e o resto do mundo tá errado? Que a ordem econômica mundial é injusta? Tem gente daqui mesmo que falava que a economia do Brasil iria melhorar SE o resto do mundo começar a melhorar. Oras! Por que não bota a mão na consciência e admitem que o governo que vocês apóiam fez uma enormidade de besteiras? Que deveria ter reduzido despesas? Que deveria ter se adaptado a uma nova conjuntura de baixo crescimento mundial e que era e continua sendo imperiosa uma agenda de reformas? A maioria do povo gosta é de colocar culpa nos outros pelas kgadas que fazem, não admitem que ESTÃO ERRADOS!

    Vocês falam do Serra como um desagregador. Mas o PT sempre foi um partidor INTEIRO desagregador. Nunca uniu o Brasil em torno de um objetivo que é o desenvolvimento. NUNCA. Sempre quis dividir para ter poder e não para governar, para administrar o país e levá-lo ao dsenvolvimento.

    A militância enlouqueceu!

    1. As críticas de um boçal.

      Abdias, você não enlouqueceu. É apenas o bobo da corte. Diz asneiras em tom professoral. Os sábios sabem quando são sábios, os tolos, nunca sabem que são tolos. Você não pode vomitar aqui o que leu na Revista do Esgoto. Precisa comparar. Governo de FHC com Dilma. Ponto por ponto, tijolo por tijolo num desenho lógico, claro e insofismável.

      Depois de oito anos no poder, nossa herança foi inflação de 12,53% para meta de 3,5% (2002), dólar a QUATRO reais o maior acidente ecológico da história em Duque de Caxias (RJ) (vazamento de óleo da PETROBRAS)), afundamento da P-36, privatização a preços módicos com o BNDES financiando a desnacionalização de empresas estatais rentáveis como a Vale, a Telesp, etc. Seu carrrinho zero, meu caro, só existe porque a presidente é Dilma. Se fosse no governo FHC, você ainda estaria andando de ônibus e morando de aluguel em Rio Grande da Serra. E quer saber? Provavelmente seu nome é falso. Inspirou-se no grande Abdias Nascimento, mas no oportunismo e falta de caráter, você é PSDB puro sangue.

      1. Viseira ideológica torna as pessoas desinteligentes. Fato!

        Não vou entrar em um debate ideológico vazio e desconexo com a militância. Não vale a pena. Se você olhar (duvido que faça isso, pois todo militante é preguiçoso) a inflação atual tem um único componente relativamente estável que é a inflação de serviços que está em 8,5%. Em 2002, era de 5,5%

        A expectativa de inflação medida pelo Focus em 2014 é de 6,4%. Em 2002, era de 5,6%. Em 2002, não havia defasagem tarifária, pois os preços administrados foram previamente reajustados. Em 2014 houve ínfima reposição.

        O câmbio está em R$ 2,30 enquanto que em 2002 rondava R$3,50. Quem for eleito em outubro herdará um país com uma inflação rondando os 7%, com uma inflação no setor de serviços de 8,5% com atraso de tarifas (principalmente combustíveis e energia elétrica), o que certamente elevará a inflação em, pelo menos, 1,5% . Só por esses motivos conclui-se que a inflação da Dilma Rousseff está muito mais consolidada do que a inflação de 2002, com uma perspectiva inflacionária para 2015 já na casa dos 6,5% o até mesmo superior a esse patamar.

        O pesadelo Dilma acabou? É claro que não!

        O país tem um déficit em transações correntes monstruoso de quase 4% do PIB, enuqnato que em 2002 era de 1,6%!

        Inegável que o país precisará desvalorizar sua moeda mais vezes além de adotar medidas para conter a demanda para voltarmos a ter um déficit na casa dos 1,5%. Sem dúvida, mais um componente para o aumento da inflação. O superávit primário em 2002 era de 3,2% do PIB já Dilma prevê 1,9% embora a FGV estime que o superávit esse ano chegará no máximo a 1,3%.

        Além de informalmente vermos no governo ações para mudar as regras do Abono Salarial e de reajuste do Mínimo, o governo deveria estar pensando desde já em rever desonerações fiscais concedidas além de aumentar alíquotas e criar impostos. A inflação da DILMA de 6,5% será muito mais complicada de trazer para o centro da meta do que foi  a inflação de FHC de 12,5%.

        Agora eu pergunto: A culpa é da mídia pelo governo ter tomado decisões erradas? A culpa é do resto do mundo? Há perseguição contra o Brasil? Não! O cenário péssimo da economia foi feito dia a dia pelo próprio (des)governo que aí está.

    2. vira o disco

      Abdias, entra ano e sai baiano (como diria o Gil) e os tucanos com a mesma receita: “reduzir despesas” (leia-se eliminar gastos sociais e políticas de desenvolvimento)  e “se adaptar a uma conjuntura de baixo crescimento mundial” (leia-se promover a recessão e o desemprego em larga escala). Cansei (ops, quem cansou foram vocês!) de ouvir isso em 2008. E se você quer dividendos altos, sugiro ações da SABESP. 

      1. Que tal cair na real?

        No mundo dos normais para cada despesa realizada é necessário uma receita correpondente. Tem gente que acha que governo tem impressorinha de dinheiro e que imprimir ao bel prazer não fará a menor diferença.

        Quanto ao desemprego há movimentos visíveis como os  PDV’s da indústria automobilística e do setor de eletroeletrônicos.

        1. Caia na real você e vire o disco

          Abdias, não estou nem defendendo o governo Dilma, tanto é que o post do Nassif é bem crítico a ela, mas parece que essas críticas não impressionam muito os militantes como você, que preferem continuar com a cantilena: “porque a inflação isto, porque o Petrobras aquilo, porque o gasto público oh meu deus…”, como se quando foram governo (e onde ainda continuam sendo) tivessem feito melhor. E quanto á impressorinha, diga só onde estão esses gastos que vocês vão cortar tão facilmente, já que o funcionalismo tem tido reajustes abaixo da inflação. Vão querer congelar salários por 8 anos como FHC?

          1. Alice no País das Maravilhas! Cai na real e trate de ver a real!

            O post tenta desesperadamente aliviar a barra dela com subjetividades e impressões do autor. É uma narrativa que pode ser assertiva para quem a escreve, o que para muitos pode não ser. E muito pelo contrário do que você diz, não sou militante de nenhum partido. Os dois partidos quando chegaram ao poder cometeram erros que prejudicaram e ainda prejudicam muito o Brasil. No tocante a inflação, ela não é cantilena coisa nenhuma. Está aí e se descer os olhos ao meu post logo abaixo, saberá que será difícil controlá-la, de certa forma você admite o problema no seu post. Desde 2003 a despesa com o pagamento de salários do funcionalismo cresceu 163% enquanto o incremento de pessoal (pessoas empregadasmesmo) apenas 5%! Dos 1 milhão de funcionários existentes na esfera federal 800 mil receberam reajustes entre 4% a 13%, conforme o próprio governo. Em tempo, NÃO ESTOU DEFENDENDO O GOVERNO!

            Em acordo assinado em 2012 o governo prometeu uma correção de 15% nos vencimentos do funcionalismo de 2013-2015. Porém como Dilma é supergestora competente do sul do mundo a inflação está impondo uma perda de 2% no contracheque desse povo. Essa é a realidade! Isso não é cantilena! Gosto do Brasil, mas o governo muito mais errou que acertou!

             

             

          2. Alice no País das Maravilhas! Cai na real e trate de ver a real!

            O post tenta desesperadamente aliviar a barra dela com subjetividades e impressões do autor. É uma narrativa que pode ser assertiva para quem a escreve, o que para muitos pode não ser. E muito pelo contrário do que você diz, não sou militante de nenhum partido. Os dois partidos quando chegaram ao poder cometeram erros que prejudicaram e ainda prejudicam muito o Brasil. No tocante a inflação, ela não é cantilena coisa nenhuma. Está aí e se descer os olhos ao meu post logo abaixo, saberá que será difícil controlá-la, de certa forma você admite o problema no seu post. Desde 2003 a despesa com o pagamento de salários do funcionalismo cresceu 163% enquanto o incremento de pessoal (pessoas empregadasmesmo) apenas 5%! Dos 1 milhão de funcionários existentes na esfera federal 800 mil receberam reajustes entre 4% a 13%, conforme o próprio governo. Em tempo, NÃO ESTOU DEFENDENDO O GOVERNO!

            Em acordo assinado em 2012 o governo prometeu uma correção de 15% nos vencimentos do funcionalismo de 2013-2015. Porém como Dilma é supergestora competente do sul do mundo a inflação está impondo uma perda de 2% no contracheque desse povo. Essa é a realidade! Isso não é cantilena! Gosto do Brasil, mas o governo muito mais errou que acertou!

             

             

    3. A LUTA DA MÍDIA É CONTRA O GOVERNO

      Você perguntou: a luta da mídia é contra o governo?

      É isto mesmo.

      Infelizmente, com raríssimas exceções, a luta diária da mídia é contra o governo, pois quer que a oposição vença.

      Por favor, não há nenhum fato positivo que este governo federal Lula/Dilma tenha feito durante a década que passou?

      Então, por que é que a mídia não mostra os dados positivos.

      Busca os negativos e exacerba-os e até arruma factóides. Bate diariamente em todos os governantes que apoiam Dilma. O pior é que está dando resultados. Você está, na verdade, triunfando junto com a turminha do cansei, das medidas impopulares,  do arrocho salarial, do desempregado, da remessa maior de lucros para o exterior, do aumento excessivo dos juros, da diminuição do crédito para todos, contra as políticas sociais, contra a melhoria das condições de vida e desenvolvimento do povo brasileiro.

      Essa turma quer voltar, fazer o Estado um estadinho bem pequenininho, quase inexistente para que o setor privado passe a ser a lei e os mais frágeis de nossos cidadãos pereça, diante da ineficácia cada vez maior do estado.

      Já vi este filme. Ele nos levou a um dólar valendo quatro reais. Levou-nos a um salário mínimo valendo 60 dólares, que não comprava nem uma cesta básica,quando hoje, o salário mínimo vale 300 dólares e compra duas cestas básicas. Isto é importante, porque o povo, que trabalha tem que ter recursos para viver.

      E a imprensa brasileira,  que detem um patrimônio imenso, grandes fortunas nas mãos dos seus proprietários, figurando inclusive na lista dos mais ricos não só do Brasil,mas até do mundo, é claro que está contra uma repartição mehor do PIG brasileiro. PIG grande, lá do Delfim Neto, é uma besteira, pois ficava nas mãos de poucos.

      Hoje, ainda estamos  muito longe, mas o povo está participando mais do PIB.

      E a imprensa, grande interessada em ir contra isto, luta, sim, contra o governo.

       

  49. Cansei de mandar a Dilma acordar

    Agora ficam um acusando o outro e enquanto isto  o mundo gira.

    Sempre dá tempo de fazer alguma coisa, diminuir prejuizos e minimizar danos.

    Dilma, para ontém aquela reforma ministerial com 14 pastas e 72 secretarias.

    Consultorias com capacidade técnica em computação inteligênte, por favor, menos do que isto é xingar a mãe.

    E uma pitada esotérica, pois é assim que funciona.

    Sem norte, sem estrela e sem rumo, só pode dar nisto, o fracasso.

  50. A crucificação de Dilma Roussef.

    De repente, todas as mazelas nacionais foram descobertas e só havia uma única culpada: Dilma Roussef. Uma campanha midiática intensa e sem descanso. Um ministro das Comunicações que é um quinta coluna na administração pública, Paulo Bernardo, o Judas Iscariotes tupiniquim.

    Dentro desse caldo de cultura, conseguiram transformar Dilma em responsável por tudo de ruim. Suas grandes obras físicas são completamente ignoradas. Nossa taxa de desemprego, uma das menores do mundo, ninguém comenta.

    Mas ela é culpada pelo péssimo ensino em Itaquaquecetuba, pela violência em Alagoas, pelas filas nos hospitais de Curitiba e pela tarifa de ônibus em São Paulo, mas só depois da posse do Haddad, quando Serra foi prefeito, aumentou as tarifas no mês da posse em 17% e um ano depois, em 15%, para inflações de 5% e 3,5% aproximadamente. Não houve questionamentos.

    Movimento Passe Livre? Uma cunha do PSDB em uma administração que dá certo. Mas na TV, nos jornais, nas rádios? Um desastre. Parece que assistimos ao fim da República de Weimar. Uma desempregada de um grande jornal impresso revelou que não vai votar na Dilma de jeito nenhum. O jornal em que ela trabalhava apoia Aécio ostensivamente. Se ele ganhar, ela garante mais 4 anos de desemprego. Essa parvoíce é contagiante. Ainda creio que Dilma vença, tem tudo nas mãos. Mas se der Croácia, digo, Aécio Neves, serão quatro anos terríveis de arrocho, desalento e desesperança. Tenho provas? Leiam o que fez e o que dizem Armínio Fraga e outros conselheiros desse playboy inútil. Aécio presidente será tão bom quanto eu dando aulas na Faculdade de Medicina da USP. Detalhe: nem sei onde fica meu fígado. Mas meu nariz, isso eu sei. E o respeito. Não cheiro certas substâncias e jamais precisarei botar platina nele. Tenho dito.

    1. CORRETÍSSIMA SUA ANÁLISE

      Ainda agora, fui fazer uma compra e o proprietário do pequeno estabelecimento, que era, talvez ainda seja, dirigente da diretoria local do PT, disse que iria protestar nas urnas, contra a Copa, votando contra a Dilma. Quero recursos para educação e saúde, disse.

      O que tenho ouvido por aí é desolador. Pessoas que conheço e que votaram no Lula e fazia a defesa de seu governo, agora se vestem de bonecos de ventríloco e repetem tudo que o PIG está falando. Infelizmente, acredito que somente a candidatura de Lula pode salvar a situação e olha lá.

      Sou da geração anterior a Baby Boomer e observo a político há mais de cinquenta e cinco anos. O mar não está para peixe. Vou votar para a Dilma, não sei como serão os votos de meus filhos e da minha própria esposa, que já declarou que não irá votar ( a idade dela permite esta opção).

      A comunicação do governo está totalmente falha. Está valendo a verdade do PIG e pronto.

      Tentei falar um pouco com esse ex-petista, mas ele repetia, como papagaio, tudo que os meios de comunicação do País espalharam por aí. E isto está sendo repetido na internet, incessantemente, fora as redes sociais.

      Vou continuar lutando para convencer aqueles que posso conversar e dizer o que sinto e no que creio. Mas estou encontrando dificuldades imensas, pois não acreditam. Vale mais uma mentira do PIG do que fotos de obras realizadas.

      Lula tem que acordar e entrar com tudo nisto. É a única esperança. Se é que existe esperança.

       

  51. Não pergunte o que seu país pode fazer por você

    Pergunte o que você pode fazer pelo seu país (John Kennedy)

    Infelizmente o empresariado brasileiro, com certeza um dos mais MEDÍOCRES do mundo, só sabe reclamar do governo. Como se estivessem tendo prejuízos, como se não tivessem agora oportunidade de crescer, como se suas vidas estivessem uma desgraça. É a cara dessa gente ! No fundo tudo o que querem é paternalismo, favores, vantagens. Inovar, ousar, arriscar, acreditar, isto cansa, dá trabalho, poucos querem. A Luiza Trajano que o diga.

  52. me lembro de ter lido aqui no

    me lembro de ter lido aqui no seu blog, Nassif, que os empresários brasileiros estão segurando investimentos aguardando o governo oferecer mais vantagens ainda. Achei bastante sensato, sempre aprendemos que eles gostam é de dinheiro. Mais dinheiro, cada vez mais. Será que agora eles ficaram sensíveis só porque a Dilma não os convidou pra tomar chá?? Voce acreditou nisso? O jornal  valoreconomico faz que acredita …  

  53. Acho estranho esse negócio de

    Acho estranho esse negócio de que “empresários não gostam de Dilma.

    Afinal de contas, imagino que qualquer empresário prefere uma economia “boa” a uma economia “ruim”.

    Sugiro a esses “empresários” darem uma olhada no gráfico que saiu no Conversa Afiada (mas fácil de reproduzir no Google Public Data Explorer), sobre a evolução do maiores PIBs:

    (link do CAF: http://www.conversaafiada.com.br/economia/2014/05/28/nao-fosse-o-fhc-o-brasil-era-a-china/)

  54. Não acredito que o 1% goste

    Não acredito que o 1% goste ou não gosta da Dilma…

    Isso é o de menos…

    Eles gostam é de almoço grátis…

    Pelo menos no Brasil este 1% é assim –  EGOISTAS!

    No século IXX eles tinham os escravos…

    No Século XX eles criaram a miséria sem alimentos não fazendo a reforma agraria e praticaram a MAIOR TRANSFERÊNCIA DE RENDA DO MUNDO que deixou milhões de Brasileiros na pobreza e na miséria com agiotagem em todos os níveis e graus…

    O Bolsa familia é brincadeira de criança se comparado a transferênciade RENDA que foi feita PARA OS MAIS RICOS e durou quase um SÉCULO!

    Enquanto a falta de estudos da população serviam para eles – foi tudo uma maravilha…

    No Século XXI depois que o TORNEIRO MECÂNICO E SEU POSTE voltaram a investir no POVO e deu uma melhorada no Brasil…

    Vem a turma novamente de olho nas reservas do pré-sal e outras ‘RESERVAS DE MERCADO”

  55.   Sou empresário de médio

      Sou empresário de médio porte, sou Dilma, pois foram Lula e Dilma que melhoraram a vida da maioria dos brasileiros, e penso da seguinte forma se melhorou a vida da maoiria, inclusive nossos quase 50 colaboradores , fico feliz, pois o país não pode ser bom para empresários. E os governos trabalhistas também foi bom e ótimo para nós empresários, sou do ramo da construção civil e esta indo muito bem nosso setor, como a maioria dos setores que geram emprego, ruim, pior foi no tempo do PSDB-DEM só dava certo para os donos do grande capital, tipo EUA e os bilionários do brasil, agora eu conheço parte dos empresários brasileiros, a barriga deles não enchem e querem lucro fácil, sem inovação e sem esforço, aí é só criticar o governo. Exemplo o setor da cana de açúcar, eles são beneficiados no Brasil deste 1500, inclusive com grandes rombos e fraudes no tesouro Nacional, agora querem que aumenta o preço da gasolina, pra melhorar o preço do etanol, o preço da açúcar já esta bom no mercado interno e externo, tem mercado seguro de mistura de 25% na gasolina e só  reclamam, a barriga não enche e o pior querem encher na maioria das vezes com recursos subsidiados do governo Federal, que o atual derramou, eu inclusive tenho vários contrados com juros de 5,5%, e lembrando foi primeira vez na história do Brasil que tenho conhecimento que chegou ao trabalhador e evidentemente ajudando toda cadeia produtiva juros de 5,5% a.a, no programa minha casa melhor. Sou Dilma.

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