Receita para o presidente dos novos tempos

Há um enorme erro coletivo nas campanhas eleitorais de colocar toda a estratégia de construção da imagem nas mãos dos marqueteiros.

Antes da construção da imagem, vem a da reputação. E reputação é trabalho lento, muito mais sofisticado e sutil do que um mero discurso inflamado para as massas ou de um comercial tratando o candidato como sabonete.

***

A reputação é construída a partir da análise e da opinião da vanguarda dos diversos segmentos sociais, aquele grupo restrito e influente dos formadores de opinião da sociedade organizada que, em geral, não aparecem em colunas sociais, nem em comícios. São as comunidades acadêmicas e culturais, as ONGs especializadas, os interlocutores qualificados dos movimentos sociais, as lideranças empresariais e sindicais identificadas com lupa.

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Um presidente não representa a ele próprio e suas idiossincrasias. Representa um projeto de Nação, um pacto entre forças sociais e políticas. Daí o absurdo de medidas autocráticas atropelando decisões tiradas de discussões públicas.

Esse modelo vingou nas últimas décadas, do voluntarismo de Fernando Collor, às idiossincrasias de Itamar Franco, à terceirização da política para o mercado, por Fernando Henrique Cardoso.

Agora, não dá mais. O país amadureceu, ficou muito grande para caber no figurino estreito de políticas de gabinete.

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O papel fundamental de um líder é organizar de forma clara e objetiva as ideias e opiniões do seu grupo sobre os diversos temas de política pública.

Não podem ser ideias prontas e acabadas, mas princípios. As propostas devem ser construídas com as forças representativas de cada tema. E não se pode ficar restrito ao partido político que lidere o bloco de apoio.

Hoje em dia, há grupos discutindo saúde, educação, inclusão social, desenvolvimento, aborto, célula tronco, mídia, direitos dos índios, dos gays, dos negros, enfim, uma infinidade de temas que não cabem na agenda de um só partido.

A Internet e as redes sociais, abrindo espaço para um novo palco de discussões, amplo, distribuído, acabou com a fidelização aos partidos por parte dos não-políticos.

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Caberá ao candidato expor claramente sua posição sobre cada tema, para que cada grupo social opte pelo  candidato ou partido com quem tenha mais afinidade. A partir da política, tecem-se as redes nacionais de alianças que, no momento seguinte, darão consistência às políticas públicas.

Não pode ser mera carta de intenções retórica para enganar eleitor. Tem que ser um manual de operações, para orientar o presidente eleito em suas ações desde o primeiro dia de governo.

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Depois de eleito, o presidente irá indicar os Ministros e gestores para cada área, sabendo de antemão qual a sua missão, que foi previa e amplamente discutida..

E, em cada área, abrir espaço para a sociedade civil, para os grupos organizados poderem trazer ideias e assimilar as ideias do próprio governo. Se as ideias não chegam na ponta, o governo fica pendurado no ar.

O papel do grande presidente será o de manter viva – sempre – a ideia central, o fio condutor de cada Ministério, proceder às cobranças e atuar como mediador de conflitos internos.

Enfim, ser um estadista, e não meramente um gerente.

Luis Nassif

60 Comentários

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  1. NOVELA: ACREDITA QUEM QUISER

    O COLLOR quando foi eleito representava o projeto de nação da rede globo assim como o fhc, e na maioria das vezes o projeto de nação e o projeto dos endinheirados.

    O que está por tras de tudo na realidade é money,money,money.

  2. E que o país nunca mais eleja

    E que o país nunca mais eleja um presidente como Dilma, que seja só gerente, sem saber nada de política…

  3. Triste país que se debate o

    Triste país que se debate o indivíduo candidato antes do debate das ideologias ou princípios dos partidos políticos.

    Nesta triste sina o candidato Eduardo Campos para se adequar ao mercado propõe modificar os princípios do seu partido e posto no seu Estatuto.

    Ainda bem recentemente, em cada canto, se procurava colocar a situação de bom gerente como característica principal do candidato.

    Sabonete, marketing, pesquisas, servem para lastrear o candidato de acordo com o que quer, pensa, ou espera a sociedade do seu futuro governante.

    Como esperar que partidos como o PSDB façam suas propagandas com base nos seus princípios,  como Nassif cobra, se a sociedade abomina os princípios não desenvolvimentistas realizados pelos seus governos estaduais e o federal de FHC.

    Por quantas décadas a própria sociedade como um  todo não demonizou a filosofia que antecede os princípios individuais e dos partidos políticos em detrimento da tão propalada eficiência, gestão e pragmatismo, sufocando a própria política.

    Por outro lado, há um desequilíbrio paradoxal nas forças representativas da sociedade, onde a parte que detém um número de pessoas muito maior se vê em situação de inferioridade provocada pelo pequeno grupo que detém o controle das informações e pretensa influência na sociedade.

    Quando a nossa política resolve encaminhar avanços em áreas como inclusão social, aborto, célula tronco, mídia, direitos dos índios, dos gays, dos negros, tem que ser na base do tacape  e não através do entendimento, coalizão, agendas partidárias. Foi assim que foi a forma como conseguiram implementar esses avanços, tendo que ultrapassar ações judiciais, pressões midiáticas e oferecimento de vantagens, e que demandaram tempo, muito tempo, e atraso.

    E dentro dessas composições de poder,  necessárias para a própria governança, passa a ser mais importante  a  sobrevivência política ameaçada pelos grupos minoritários e de muito poder econômico e midiático.

    Dentro deste quadro é que se formam as alianças que disputam a condução do país, um quadro que indica que tais composições se dão pela busca do poder pelo poder e da sobrevivência política e não por razões de princípios, ideologias, ou programas de poder.

    O PT, o mais programático dos partidos, para vencer eleições e governar precisou se aliar à grupos opostos e antagônicos, e por isso mesmo chegou ao poder e não consegue avançar com mais velocidade nos princípios e programas partidários e prometidos em campanha.

    Se dentro deste próprio grupo que chegou ao poder se encontra imensa divisão e os conflitos são constantes – para não falar em conflitos dentro de um mesmo partido em torno de princípios e ideias originárias da sua formação – como se esperar  “uma infinidade de temas que não cabem na agenda de um só partido”.

    As fantásticas manifestações de ruas do ano passado, contadas com o apoio de várias organizações civis da sociedade sobre o desejo de mudanças em reformas políticas, não foram suficientes para o país alcançar o que Nassif deseja e expressa em seu artigo.

  4. Com este artigo Luis Nassif

    Com este artigo Luis Nassif acaba de decretar a inutilidade das candidaturas de Aécio da Cunha Neves e de Eduardo Henrique Acioly Campos! Saravá!

  5. dinheiro

    AS PESSOAS PRECISAM ENTENDER QUE GOVERNOS NÃO SÃO COMO IMPRESAS QUE SÃO CRIADAS PARA DAR LUCRO, GOVERNOS SÃO ESTABELECIDOS PARA O BEM ESTAR DA SOCIEDADE,QUANDO O POVO TIVER ESTA CONCIENCIA AI ENTÃO COMEÇAREMOS A EVOLUIR POLITICAMENTE.

  6. “Enfim, ser um estadista, e

    “Enfim, ser um estadista, e não meramente um gerente.”

     

    O Rodrigo Viana escreveu um artigo brilhante sobre a estratégia do PIG para destruir a Dilma. Começaria por elogiá-la como grande gestora, separando-a do seu ‘criador’, o Lula. Em seguida, seria cobrar ação contra os gatunos. Dilma cumpria muito bem o script. Visitava os salões dos barões da mídia e saiu exonerando para todo lado – muitas vezes, sem a mínima comprovação de ilícito. O passo final do PIG seria desconstruir a imagem da grande gerente.

    Até aqui, o Rodrigo foi o que melhor analisou a situação. E previu tudo o que está acontecendo agora. Foi fantático! Quando leio coisas como essa acima, vejo o vazio que domina a cena nacional em termos de análises políticas e projetos para o Brasil.

    O PT tem executado um projeto por 12 anos. Claramente, esse projeto beneficiou as camadas mais pobres, sem prejudicar as privilegiadas. É sempre bom discutir as ações que foram tomadas, seus alcances e seus limites. Nunca é demais lembrar que somos parte de uma república, composta de três poderes e que cabe ao legislativo apresentar os projetos de lei e fiscalizar o executivo.

    Seria bom mostrar os projetos apresentados, a quem beneficiaria, se foi posto em votação e quem votou a favor e contra. É preciso ter receita também para os jornalistas dos novos tempos.

    1. Senti uma estranheza

      Este texto do Nassif, principalmente com relação ao termo “gerente”, provocou-me uma estranheza. E o seu comentário sobre o texto do Rodrigo, acho que complementa. Cai como uma luva nesta história da “gerentona”.

      Tento associar o post de ontem e o de hoje e ainda não sei onde o Nassif quer chegar, mas me parece que ele vislumbra alguém melhor que a “gerentona” para tocar o país.

      Vou esperar para ver quem é.

      Tenho a impressão que os candidatos de oposição postos não servem neste personagem. Ou seriam os dois o misto de gerente com político que o Nassif agora prega?

      Há sérias dúvidas sobre a alardeada capacidade gerencial dos dois, mas esperemos. Serra também era um grande “gerente”, até se tornar executivo.

      Como teria sido o governo Eduardo Campos sem Lula?

      Como seria o governo Aécio sem a mordaça na imprensa? Bom, esta ele terá garantida se vier a ser presidente.

        1. A política

          Faltou a política: O jogo político com um Congresso dificílimo (nisto não há novidade, mas Lula jogu melhor, principalmente no segundo mandato).

          Faltou a imprensa: Vários erros, achando que poderia “negociar” com a imprensa. Achou que o problema era só o Lula, mas não era. O problema da imprensa é com o PT.

          Faltou a questão dos juros, que começou bem, dando esperança de outro caminho.

          São várias coisas, mas ainda aponta um caminho melhor que os que podem ser vislumbrados com os outros candidatos.

          A esperança é que ela caia na realidade, como Lula fez em muitas questões, no segundo mandato.

  7. Receita para presidente …….

    Bom dia Nassif.

    O enfoque dado neste seu artigo é interessante. Proponho você usar o tema para orientar as pessoas. Desenvolver os temas por setor; o que deverá ser responsabilidade do governo e o que a iniciativa privada ser responsável. Muitas vezes as pessoas não conseguem entender que o governo não possui recursos recessários. É preciso somar. Analisar setores e prioridades. O seu papel também é orientar. Este á o seu papel. Propor caminhos. Isto ajudará as pessoas analisarem melhor as opções. Propor um caminho para o país.

     

  8. Aécio fez muito pelo povo de MG

    O Jornal do Brasil de ontem sumarizou ontem artigo do The Econimist sobre Aécio e Eduardo Campos, com ênfase em Aécio.

    http://www.jb.com.br/pais/noticias/2014/05/12/the-economist-aecio-neves-e-eduardo-campos-estariam-ganhando-espaco/

    Vai aqui um trecho do que The Econimst diz sobre Aécio.

    “O The Economist diz que Aécio Neves transformou Minas Gerais, que segundo o jornal encontrava-se em uma situação de ‘caso perdido’, em um dos estados mais bem administrados do país. O jornal diz que graças à gestão de Aécio, a pobreza em Minas caiu mais rápido do que no restante do Brasil e que o estado agora possui os alunos com os melhores desempenhos do país.”

    Isso é o oposto do que se diz neste blog sobre Aécio, ou Aócio, ou Aébrio, ou Ah é Sim, como ele é chamado por seus adversários no blog.

    É importante apontar alguns fatos sobre MG no período após 2002 (ano em que Aécio se tornou governador). A participação de MG no PIB brasileiro saltou de 8,6% em 2002 para 9,3% em 2010, o maior crescimento do Brasil.

    O Luz para Todos em MG foi o primeiro a ser concluído, todo com dinheiro do próprio Estado, e todos os atendidos pelo programa são inteiramente isentados de ICMS, mas não dos impostos federais. Ou seja, o Luz para Todos mineiro dá lucro à União! O ICMS sbre energia elétrica residencial em MG tem um importante viés social, é alto para para quem consome mas de 90 kWh e nulo para quem consome menos.

    A malha rodoviária estadual mineira é hoje de mais de 29 mil km (a federal é de menos de 7 mil km) e sua qualidade é razoável. Grande parte dessa malha foi construída após 2002. Considerando a topografia de MG, esse feito é formidável. Fração muito pequena dessa malha é pedagiada.

    MG tem de longe a maior malha ferroviária do país, e também de longe as melhores ferrovias. A Vitória-Minas é a ferrovia com maior trânsito de carga em todo o mundo, e é muito segura.

    A Cemig é a Estatal mais bem adminstrada do Brasil.

    Desde 2002 o saneamento básico em MG tem crescido rapidamente. Hoje, perdendo obviamente para SP e o DF e nivelando-se com PR, MG está em está na frente de todo o resto. A Copasa é uma das melhores empresas de saneamento do Brasil, se não a melhor.

    Abraços

     

    1. E ai o espertão bota o Fraga

      E ai o espertão bota o Fraga para falar na mídia e não o Anastasia, que é o responsável por tudo isso dai….Por que ?

  9. Concordo Nassif, mas onde

    Concordo Nassif, mas onde está o eleitor adequado para essa abordagem necessária, mas ainda utópica?

    Os novos tempos ainda estão em formação. Devem chegar de fato, mas provavelmente só depois que a Internet se tornar a nova grande mídia, tendo fragmentado de forma definitiva o poder vigente dos jornais, canais de tv e rádio.

    Do jeito que a política é tratada e encarada por grande parte da sociedade hoje em dia, o modelo atual ainda é o que funciona.

    E reputação é construída em função dos feitos passados e não apenas de análises de “formadores de opinião” de alcance limitado. Um jornalista “esbravejando” contra o governo numa rádio ou TV qualquer tem mais alcance e impacto que qualquer doutor da academia ou presidente de sindicato.

    A vitrine dos 3 principais candidatos são os seus governos passados ou recentes. E os candidatos não podem ser distanciados dos grupos políticos dos quais fazem parte, e muito menos dos grupos representados ou próximos de tais partidos.

  10. O Brasil fantástico de Luis Nassif

    No Brasil fantástico de Luis Nassif, as pessoas são altamente politizadas, leem a Veja com visão crítica e riem das suas manobras. Não acreditam no que os jornais escrevem e conseguem enxergar que o título não está de acordo com o resto do texto. Neste Brasil, todos levarão em consideração o potencial de cada candidato na hora do voto e não o que a linda propaganda eleitoral irá dizer. Afinal, se não se deixam manipular pela mídia, com certeza, não cairão no conto da propaganda.

    Aí abro o Facebook, me deparo com o pensamento raso dos meus “amiguinhos”, e caio na real.

  11. Isso é ser original:

    Preponderantemente 99% dos problemas sociais deveriam ser avaliados em termos do “currículo (despesas) da economia”. Mas, por sua administração, a presidente, debaixo de fogo pesado do meio que a cerca (mercado), deve se consagrar eleita para 2015, essencialmente, pela subtração de 1% do povo que a julga de acordo com a receita do seu próprio orçamento.

     

  12. Começa a ficar claro que

    Começa a ficar claro que “gestão” não pode anteceder a  “função política” dos governantes.

    Gestão, termo que foi apropriado pelo neoliberalismo para enfraquecer a função política do Estado.

    Vamos também refletir, que o mainstream PIB, PIB, crescer, crescer, atende igualmente ao desejo neoliberal de priorizar a indústria, o agrobusiness. São eles que defenderam a indústria automotiva de carros particulares em detrimento do transporte coletivo, são eles que defendem o latifúndio contra as pequenas propriedades rurais, são eles que colocaram o povo em segundo plano.

    O Brasil mesmo com crescimento de PIB baixo vem diminuindo a cada ano a taxa de desemprego, melhorando os salários e direitos do que estão na base social. Portanto, crescer é uma coisa, desenvolver é outra. Na década de setenta o PIB brasileiro bombava e a taxa de desemprego aumentava, as condições sociais pioraram em muito mesmo com o PIB recorde.

    Também, vamos fazer um freio de arrumação para afirmar que a ideia lançada por Dilma para que o  congresso aprovasse a convocação de uma Assembleia Constituinte Exclusiva não foi um erro, ao contrário, aquele pronunciamento chamou à responsabilidade toda a parte inerte da sociedade para a necessidade de reforma polpítica.

    A partir da proposta de Dilma entraram no jogo o legislativo e o judiciário, o executivo não estava mais só na sala com o o bode.

    Sobre o recuo?

    O próprio blog recentemente trouxe uma série de post analisando a política e a economia com base no jogo de xadrez. O avanço e o recuo podem ser, muitas vezes, estratégicos.

    O governo demonstrou que acordou para a política e os defensores da gestão, da redução da máquina, os que defendem o crescimento independentemente dos avanços sociais e do desenvolvimento do povo  perderam.

    1. crescimento e distribuição

      São duas as coisas irritantes presentes neste blog. O grupo troll-neoliberal e o esquerda-fantasia.

      A política de distribuição via programas sociais, aumento de crédito e aumentos do salário mínimo, depende do crescimento. Embora desenvolvimento seja algo mais amplo, não há desenvolvimento sem crescimento do PIB. Isso posto, pergunta-se: com o PIB quase estagnado, você pretende que o Brasil distribua o quê, Assis? Vento? Indique qual é o governo que vai mexer no patrimônio (a nossa capacidade produtiva) e não vai ser derrubado. Peço para indicar, pois o PT é que não está fazendo isso. O PT tem distribuído renda. Portanto, precisa de aumentos de renda real para aumentar a distribuição.

      A discussão do PIB é da ordem do dia, sim. E ela é que tem sido preterida. Tem de fazer programa social. Mas esquecer do crescimento é serrar o galho no qual se senta. Então, você vem e diz “neoliberalismo favorece a indústria”. Assis, o neoliberalismo se lasca para a indústria nacional. Veja que ela se mantém estagnada e perde participação no produto total. Ele favorece a classe rentista pois defende juros estratosféricos e os interesses internacionais, pois quanto mais o Brasil consumir importados e menos exportar, melhor para os países que exportam para nós (EUA, UE, China…). Já consultou o rombo nas contas correntes hoje? Tudo aquilo é o que tivemos que consumir de produção externa porque não conseguimos produzir por aqui.

      Se não exigirmos uma discussão séria envolvendo juros, câmbio, crescimento, industrialização, enfim, desenvolvimento de verdade, vamos nos contentar em ser atendentes de loja e telemarketing, secretários e afins (com todo respeito a estas categorias), consumidores de importados produzidos em países que aumentam sua renda real; melhoram a qualidade de seus empregos, sua tecnologia, seu bem-estar econômico às custas da nossa burrice.

      1. Tem alguns exemplos no próprio comentário

        Da diferença entre crescimento e desenvolvimento.

        Vou desenhar para você.

        Desenvolver é quando o Estado prioriza os investimentos em camadas menos favorecidas para fazer o bolo crescer juntamente com a população.

        Crescer é quando o governo se submete às políticas de concentração de renda para fazer o bolo crescer e depois reparti – lo.

        No Brasil sempre vimos esta última forma de fazer crescer e nunca vimos ele ser repartido e o desemprego sempre alto.

        A partir de Lula estamos vendo o governo investindo em camadas menos favorecidas, desemprego baixíssimo, etc.

        1. crescimento é imprescindível para o desenvolvimento

          Sem discussão que, a partir de Lula, houve investimento nas camadas menos favorecidas, uma melhora na distribuição de renda.

          O ponto em que toco é que esse movimento encontra uma restrição cedo, se abandonarmos o crescimento à quase estagnação. Lula conseguiu implementar os programas sociais devido à entrada de renda proveniente do ciclo de alta das commodities. O problema é que esse ciclo arrefeceu, pondo em cheque nossa capacidade de prosseguir distribuindo renda e se desenvolvendo.

          Isso traz à tona a necessidade de se repensar a estratégia de crescimento. Já que temos demanda, devemos conceder à produção nacional o justo acesso a ela. E não ficar consumindo com poupança externa, que gera mais estagnação. Para tantoi,juros moderados e cambio competitivo devem ser colocados no centro da discussão e não só. Para tudo andar, precisa-se pensar numa legislação que permita o Estado investir; desindexar preços; abolir títulos pós-fixados na dívida pública, etc.

          Os mecanismos de distribuição não são mais o problema. Eles funcionam. A próxima barreira é a do crescimento sustentável. Não se pode demonizá-lo, porque precisa-se dele fundamentalmente.

  13. Então, bom era o Lula

    Então, bom era o Lula, que conversava com todo mundo, todo mundo saia com o ego massageado, mas no fim ele só fazia o que ele queria… hahaha

    Ora, participação é importante, mas governante é para governar. É para isso que ele recebe o mandato da maioria da população. É humanamente impossível atender o que todo mundo pede.

  14. Concordo com o texto quando

    Concordo com o texto quando afirma que o pais precisa mais de um estadista de que de um gerente.

    Diria mais, necessita de um lider com visão de estadista.

    So não sei se o melhor momento para fazer tal afirmação seria mesmo agora.

    Estamos perto da eleição e, diante das circunstancias, é melhor ficar com a gerente mesmo de que com algum playboy, que não seja nem “gerente” e muito menos estadista.

    Esta é a nossa realidade politica, a nossa sina.

    Depois de duas decadas de uma ditadura cassando politicos autenticos, criou-se uma enorme ausencia de lideranças.

    Lula veio com muita força para preencher esse buraco.

    Um grande lider, talvez o unico capaz, com seu talento para a comunicação, de resistir a completa maquina de manipulação da informação imposta ao pais.

    Mas apesar de sua inteligencia, sua habilidade politica, sua integridade, não chegava ter a visão de um estadista.

    Basta olharmos a presença de um Batman no STF ou a escolha de um Gilberto Gil para o ministerio da cultura.

    A midia trabalha meticulosamente para destruir a imagem do governo, da presidente Dilma.

    Mas em certos aspectos estamos realmente muito mal.

    Precisando de um basta, que so um lider teria condições de gritar.

    Estamos cortando cabeças nos presidios, linchando pessoas por todos os cantos, matando outras com arremessos de latrinas sobre  cabeças, queimando crianças vivas.

    Isso tudo a midia não precisou inventar.

    Esta acontecendo.

    Ontem assisti as cenas, gravadas por um celular, de uma mulher sendo torturada durante cinco horas, depois enterrada viva, devido ao sumiço de algumas bolachas

    As atrocidades estão acontecendo por todos os lados..

    O pais esta precisando de alguem para dizer chega, basta.

    Enquanto isso a esquerda não entende que a situação é grave, que a população não suporta mais tanta brutalidade.

    E a direita,graças a Deus, é tão incompetente que nem vislumbra a possibilidade de ganhar qualquer eleição, apenas se utilizando deste tema.

  15. O Lula foi esse estadista.

    O Lula foi esse estadista Nassif. A Dilma tem condições de ser essa estadista, já Aécio e Eduardo não, o caras estão com o retrovisor no passado. 

  16. Concordo!

    E acho que vc deveria sair candidato a prefeito de Poços de Caldas, para ver como é a política e administração pública. Depois conta pra nós sua experiência.

    Tirar a pedra do lugar é fácil, o díficil é arranjar alguém que se disponha a tirá-la.

    O Governo do PT começou a movimentar a pedra, veja no que deu, está se criando o Fla-Flu das campanhas políticas. A pedra agora será retornada no lugar de origem. Este é o tempo da política e o Brasil é jovem ainda.

  17. Mais um da série “fazendo o

    Mais um da série “fazendo o perfil da nossa mandatária” sem citar seu nome, né, seu Nassif? Primeiro aquela “homenagem” as mulheres teimosas, agora essa.

    Concordo de novo com mais esse perfil. O problema que esse estadista que voce descreveu no texto se chama Lula. E não é bom para a democracia sua volta agora. A Dilma tem que aprender, abrir sua cabeça dura. É o que eu espero

  18. O meu Cândido é antes de tudo um Cândido

    Faça o que fizer, seja quem for, se representar e trabalhar para o povão, será malhado pela oposição midiática, empresarial e financeira do país.

    Ontem Getúlio foi demonizado, depois Jango, Brizola nem se fala. Por que Lula foi “engolido”? Por que é um negociador, conciliador (demais para o meu gosto) e teve um Delubio, Genoino , João Paulo Cunha etc para comer as broncas.

    Como Dirceu não concilia tanto quanto Lula, teve de ser banido da política eletiva – sabiam que ele presidente, a conversa seria outra -.

    Portanto caro Nassif, acorda desse delírio utopico que estais submetido.

    Se candidata a qualquer cargo executivo e verás que Blablabla é para Blablarinos.

    1. .. Recaída de classe ..

      .. pois é … o Nassif anda em fase de recaída … a luta de classes sempre presente, né …

      .. essa história de personalização dos atores políticos costuma ser muito conveniente … fulanizar as coisas … embora os personagens sejam essenciais, claro, não deveria pautar o debate: o que interessa, na verdade, é o projeto ..

      .. até mesmo porque o Brasil não precisa de outro estadista… estamos muito felizes com o nosso Lula … e ninguém melhor que a Dilma para conduzir o projeto, como tem feito com sabedoria e articulação política de primeiríssima qualidade … bastaria Nassif ponderar um pouquinho sobre o contexto histórico em que se dá a luta de classes  para entender a força política que emerge a partir desse primeiro governo da Dilma …  

      .. já temos sim, Nassif, o nosso estadista e a nossa representante para conduzir o país para onde tem sido apontado …

      … desce do muro, Nassif !!

  19. NAÇÃO

    Caro Nassif, desta vez, com o devido e importante  respeito, discordei mais que concordei.

    Vou separar alguns trechos  para tecer meus comentários. Vejamos.

    DAQUI: Há um enorme erro coletivo nas campanhas eleitorais (…) tratando o candidato como sabonete.  ATÉ AQUI, tudo bem. 

    DAQUI: A reputação é construída a partir(…) da análise e da opinião da vanguarda dos diversos segmentos sociais(…) ATÉ AQUI, também, tudo bem. 

    MAS DAQUI: aquele grupo restrito e influente dos formadores de opinião da sociedade organizada… as lideranças empresariais e sindicais identificadas com lupa.  ATÉ AQUI, data venia,  não há como concordar. Vejamos porque.

    Chega desse papo de “formadores de opinião! Esse negócio de “formadores de opinião” aliás, é um dos piores males deste país de “formadores de opinião de 1/2 tigela. Ao contrário disso, é necessário debate político. Muito debate para só depois “transformar”. Nada de opinão formada para decidir os rumos de um povo, num território que se diz soberano! Caso contrário, suponho que permanecerá aquele falso e fácil ambiente democrático de 1/4 de  tigela, principalmente, se levarmos em conta a falaciosa e/ou mentirosa representação existente numa democracia “representativa”. (Ora, Keynes morreu  mas Bobbio, ainda não) 

    Ademais, sindicato no Brasil não representa nada, efetivamente, para os empregados. E nosso próprio ordenamento jurídico “garante” essa falta de representativa. Não raro Ongs, estão mais interessadas  em se  qualificarem  como “OS ou oscip´s, pra mamar na teta e não resolver nada , a   implementar uma efetiva e visível mudança em prol da dignidade humana.  

    Liderança  empresarial está mais interessada em distribuir “valor”  para o seu eterno e principal Stackholder, o acionista, controlador, dono, manda chuva, entupido de mais valia! O resto é papo furado para enganar desavisados.

    Comunidade acadêmica, parece representar mais os interessses daqueles que passaram no vestibular/ agora ENEM desvirtuado( dizem seu próprios idealizadores)   para acessar o ensino gratuito que realmente a educação. Daí, aquela famosa inversão. Pague-se no fundamental e no médio, para não pagar no superior. E um tanto de idiotas brasileiros ainda acham que isso daí representa o povo brasileiro.

    É claro que há exceçoes  ali e aqui.  Mas, no geral, esse papo de ong, universidade, cultura, da forma manipulada no Brasil,  é  papo  furado! Basta olhar em volta e ver o esgoto a céu aberto.Prossigo

    Daqui: Um presidente não representa a ele próprio e suas idiossincrasias.  até aqui, sim é claro! Isso,  é o óbvio. Ou devemos pensar que o poder moderador perdura? Ora, ora,ora  compete  ao presidente: Art 84 nomear e exonerar os ministros de Estado…

    Todavia,  o flagrante desvirtuamento do uso e abuso de  Medidas provisórias, em detrimento das Leis delegadas  e de quebra uma “autonomia” para emitir regulamento( muito questionável) no inciso VI deste mesmo artigo, leva-nos a pensar em suprapoder. Não obstante, presidente algum  deveria representar a ele próprio. Ocorre que , com “formadores de opinião” espalhados por ai, fica fácil não representar nada além do próprio umbigo, dentro da lei, claro! Faça tudo dentro da lei! Continuando: 

    Representa um projeto de Nação, um pacto entre forças sociais e políticas.

    Discordo! Como discordo! Ah não meu caro e respeitável jornalista, sem essa!É preciso extipar esse vocábulo “NAÇÃO” de nosso dicionário( que é da língua PORTUGUESA, notemos  bem) e de nossas cabeças! O máximo que se pode admitir , em amor ao debate, seria um conjunto de nações dentro deste imenso território!

    Nação onde se sugere – descaradamente numa concessão pública- a adoção de um bandido preso ao poste  em  notável e temeroso  desrepeito ao mínimo da dignidade humana?

    Nação onde existem “estados” dentro de Estados, com seus ordenamentos próprios, inclusive, com pena de morte,  como nas imensas favelas espalhadas por ai, mormente, no Rio de janeiro? E agora, curiosamente,  entituladas de comunidades?

    E não seria das comunidades que podemos, de fato e de direito, extrair uma definição mais segura para o termo nãção?

    Que nação é essa que não reconhece, na prática,  mais de 200 idiomas, culturas, hábitos e costumes?

    Que nação é essa que precisa de “cotas” para que  um outro Ser Humano, “nacional”, portanto,IGUAL,   ter acesso à res publica?

    Que nação é essa que condena o recém nascido a viver à beira de um esgoto a céu aberto e depois ainda deseja aumentar a pena para condená-lo na adolescência?

    Enfim, eu poderio citar dezenas de outros exemplos para negar e extipar o termo “nação” de nossas cabeças, mas creio não ser necessário.

    Daqui: Daí o absurdo de medidas autocráticas atropelando decisões tiradas de discussões públicas.   ATÉ AQUI, concordando com ressalvas. 

    Medidas autocráticas, como? Dentro de uma “democracia”?

    Por outro lado, já sabemos que aqui na terra brasilis não se vive em democracia. Aqui se vive em autocracia travestida de democracia.

    DAQUI: Esse modelo vingou nas últimas décadas, do voluntarismo de Fernando Collor, às idiossincrasias de Itamar Franco, à terceirização da política para o mercado, por Fernando Henrique Cardoso. Agora, não dá mais. O país amadureceu, ficou muito grande para caber no figurino estreito de políticas de gabinete.  ATÉ AQUI,  você , a meu ver, passou uma certa ideia depreciativa do Itamar.

    A forma  particular de agir do Itamar, em comparação aos outros citados,  talvez seja a que mais se aproxima da verdadeira representação brasileira, a começar pelo “código’ de ética.

    O papel fundamental de um líder é organizar de forma clara e objetiva as ideias e opiniões do seu grupo sobre os diversos temas de política pública.

    Discordo

    Depende do líder. Ou melhor, tem modalidade de líder pra tudo nesse mundo. Você mesmo já citou uma delas, a autocrática. Sim, ela deve ser usada em alguns casos.  Ora, no campo de batalha um manda e o outro faz. É razoável supor que na guerra, no campo de batalha, lá  no meio do tiroteio, no front,   não há espaço para a democracia.

    Analogamente, é o que se vê num ou noutro  “chão de fábrica” da vida,  espalhado por este território de “mais valias”. Isso sem contar com as situações “trabalhisas  análogas à escravidão. E se for mexer nisso, morre! Lembremos de Unai.

    Portanto, dependendo da SITUAÇÃO ou mesmo do suposto LÍDER de 1/5 de tigela, ele manda e o outro obedece e ponto final. Essa é a regra brasileira. Regra esta habilmente maquiada pelos “formadores de opinião”.

    Aliás,  gosto de ver alguns  profissionais de recrutamento e seleção,  que são  outros formadores de opinião de 1/10 de tigela,  ditando “normas” de conduta para o “sucesso” profissional nas “empresas”. Parecem pagapaios  marionetes  repetindo as ordens dos conselhos de adminstração. Outro dia vi  um destes afirmar que o dinheiro não é o principal objetivo, ou foco ( aqueles nomes usados por essas  baboseiras de gestão de pessoas).O foco deve ser no trabalho, no relacionamento, no blá blá blá qualquer.

    Ora, se o dinheiro não é o principal objetivo então explica porque o principal objetivo de um acionista é o lucro líquido após todos os ajustes , em forma de dividendos, isto é,  de dinheiro no bolso? Se ele é stakeholder, proprietário privado e quer money e liberdade , o escravo/servo/empregado celetista também quer money ( para ter liberdade) Ou não? 

    E aqui aproveito para propor o fim do direito do trabalho, como querem alguns. ( exemplo de tentativa, projeto 4330) . Ok, vamos acabar ou iniciar a tentativa de se acabar com o direito do trabalho. Porém, sugiro montarmos  cooperativas, sem qualquer subordinação. Que venha o capital, mas que venha e se submeta às regras da cooperativa de “força de trabalho”. De quebra, acabamos também com outros direitos fundamentais, sobretudo, o de herança, rumo ao novo pacto( único caminho possível)

    DAQUI: Não podem ser ideias prontas e acabadas, mas princípios. As propostas devem ser construídas com as forças representativas de cada tema. E não se pode ficar restrito ao partido político que lidere o bloco de apoio. ATÉ AQUI, concordo parcialmente. 

    Na prática, as ideias são prontas e acabadas. A implementação das ideias prontas e acabadas é que muda. E quanto aos princípios, estes já existem. São princípios do orçamento: universalidade, equilíbrio, probidade, moralidade, falta de vergona na cara, ausência de picaretagem, licitação para brasileiro ver e não para inglês ver, entre outros. Tudo isso também garantido pela famigerada Lei de responsabilidade da GESTÃO fiscal. Nada de lei de responsabilidade fiscal. É lei de responsabilidade DA GESTÃO fiscal.  Logo, estamos falando também o GESTOR! 

    É do PPA, da LDO e da LOA que vem o que precisa vir e ponto final. Este é acordo. Sem picaretagem suplementar e  extraordinária!

    Portanto, todos, ao entrar na UNIÃO( que de união, na prática,  só tem o nome mesmo) já entram com a ideia pronta e acabada. Dai, traçam algorítimos diferentes – ai sim – para tentar chegar em algum lugar. Por  vezes, a meta é asfaltar estradas, sobretudo, aquelas que dão acesso à sua  propriedade privada latifundiária.

     

    Hoje em dia, há grupos discutindo saúde, educação, inclusão social, desenvolvimento, aborto, (…). 

    De fato, discute-se muito para ao final, nada fazer a não ser, mais uma vez, fazer para um ou outro pequeno grupo sem muito alcance nesse vasto território.

     

    Não pode ser mera carta de intenções Aos partidos por parte dos não-políticos.

    Evidentemente, nao pode ser mera cara de intenções. Aliás, o termo carta já assusta. Lembra-nos de períodos ditatoriais ( autocráticos ) que são regra porr aqui no Brasil.

    Essa carta de intenções hoje se chama Constituição da República/88. Lá está tudo que precisa ser feito. Agora, vá fazer. Veja se consegue, de fato, implementar o que está pendente há mais de 25 anos. Veja se, por exemplo, consegue regulamentar o imposto de grandes fortunas. Veja se o salário mínimo realmente, proporciona, alimentação, moradia, saúde, educação, lazer, vestuário, higiene, TRANSPORTE, previdência( RGPS- regime da pobreza social) , com poder aquisitivo e tudo mais. 

    Destaquei o vocábulo transporte porque é realmente impreesionante como o transporte público não muda.  Passa-se um perfume e pronto. Eis a mudança. Inacreditável! 

    Depois de eleito, o presidente irá indicar os Ministros e gestores para cada área, sabendo de antemão qual a sua missão, que foi previa e amplamente discutida..

    Sugestão para reformular as orações acima:

    Antes de eleito, o presidente receberá a indicação de seus ministros e gestores para cada área de interesse, já sabendo do entulho patrimonialista  que terá de engolir.

    (…)chegam na ponta, o governo fica pendurado no ar.

      Sugestão para esse fecho: …chegam na ponta, o governo fica pendurado no ar, ou melhor, tudo que era  sólido supõe-se que  se desmanchará no ar. Mas não desmancha nada. O picles continua!

     O papel do grande presidente será o de manter viva – sempre – a ideia central, o fio condutor de cada Ministério, proceder às cobranças e atuar como mediador de conflitos internos.

    Enfim, ser um estadista, e não meramente um gerente.

    Comentário: o papel de um grande presidente é confirmar , na prática, o  juramento que fez  ao tomar posse, sobretudo,  de que vai respeitar a constituição da república.

    Todavia, para isso, precisa enfrentar uma sociedade de desnacionais que estão longe de querer representar a “nação” brasileira. Precisa negociar, dar dinheiro em forma de concessões públicas eternas( radio e televisão) , aguentar a pressão dos ávidos por mais e mais e mais ainda valia( enquanto pregam , via marionetes, que o dinheiro não é o foco) E ainda, precisa compreender que numa federação às avessas, ainda prevalece  a tônica da capitanias hereditárias cujas  esferas de poder, supostamente  harmônicas, vendem a tônica, mas, concatenam  acordes  atonais que  superam qualquer shoenberg da vida.

    Saudações

     

    1. “MAS DAQUI: aquele grupo

      “MAS DAQUI: aquele grupo restrito e influente dos formadores de opinião da sociedade organizada… as lideranças empresariais e sindicais identificadas com lupa.  ATÉ AQUI, data venia,  não há como concordar. Vejamos porque.

      Chega desse papo de “formadores de opinião! Esse negócio de “formadores de opinião” aliás, é um dos piores males deste país de “formadores de opinião de 1/2 tigela”:

      Acho que voce nao entendeu o ponto, Mogisenio:  liderancas empresariais e sindicais de “grupos restritos e influentes” sao liderancas TECNICAS, nao opinativas.  Nassif se preocuparia muito pouco (eu tambem) com “formador de opiniao” tradicional, a hora e a era deles ja passou.

      1. Tudo bem

        Olá caro Ivan

        eu entendi sim, e estou lhe entendendo também. Aproveito para agradecer-lhe pelo comentário.

        De fato, dentro do meu comentário encontram-se também esse tipo de “formadores” de opinião que você disse. Mas, na minha opinião eles estão por ai, bombando. Portanto, ao contrário de você, acho que a hora deles ainda não passou. E o pior,  isso não é problema deles.  O problema é nosso. O proboema é da ignorancia generalizada conjugada com a nossa inércia, que ainda admite a “formação de opinião”.

        Você deve ter visto que minha crítica foi contextualizada, sobretudo, no termo “nação”. Termo que, insisto, deveria ser banido da língua portuguesa. Vamos buscar um outro termo para tentar compreender bem o que é o povo brasileiro. Se possível em língua “brasileira”.

        E , aproveitando, também com o devido respeito,  agora também estou discordando de sua opinião, nesse ponto:

        “lideranças técnicas e não opinativas”.

        Ora, lideranças, necessariamente, não são  técnicas. Lideranças são políticas. São comportamentos,  opiniões, convencimento etc.  E é  exatamente no campo político que se toma a decisão, ponto central de qualquer liderança!

        A técnica é um instrumento. Liderança se relaciona  o domínio das regras do jogo.

        Mesmo entre cientistas – das ciências duras – a política estará presente para determinar alguma “verdade”. Verdade essa que dura até que outra verdade ” tecnológica/técnica” apareça.

         

        Portanto, vamos compreender as regras do jogo( para mudá-la) e ai  compreender o que vem a ser a “nação” brasileira com seus líderes de 1/2 tigela.

        Grande abraço meu caro

         

         Saudações

  20. se e somente se, estivessemos

    se e somente se, estivessemos em uma democracia

    A reputação é construída a partir da análise e da opinião da vanguarda dos diversos segmentos sociais, aquele grupo restrito e influente dos formadores de opinião da sociedade organizada 

    onde isso? brasil?

    exemplo do aecio neves, familia centenaria contra avancos sociais,  apoio a ditadura, nomeacoes no estado, isso desde comeco seculo passado com seu avo, depois com seu pai e agora ele e irma, qual imagem que tem na sociedade? politico centrista, bon vivant, etc,,,

    acho eu, que nassif nao desconsidera o triple montado nos tempos de ditadura, imprensa mnisterio pulbico e judiciario, exemplos claros: tratamento dado ao tal mensalao mineiro x  do pt, ou é so ver o ativismo do ministerio publico/judiciario/imprensa junto ao governo de minas em tempo de aecio x lula/dima ou haddad em sao paulo

    gostemos ou nao o grupo do pt foi unico que conseguiu quebrar hegemonia de pode de uma elite centenaria, mesmo sendo apenas de parte do poder politico, vejam consequencia, odio interno coisa que nao tinhamos, criminalizacao da politica em especial esquerdas, exposicao do STF, nem a copa que tradicionalmente parava o pais para uma grande festa popular foi poupada

    me desculpe nassif, mas imagem publica é construida a partir dos interesse de uma minoria que vem se beneficiando do pais desde sua origem, e fazem o que for preciso para manter seus previlegios e poder, e o que vejo hoje nao é um desencantamento com o pt, por suas limitacoes no governo e aliancas, mas um descredito em construir um pais democratico, justo, com leis para todos, etc,,,,independente do aecio vencer, eles estao vencendo o jogo politico.

    1. O Nassif assume posiçoes em nome do ideal abstrato, nao do real

      Como se os vários determinantes que fazem com que as coisas sejam como sao pudessem desaparecer por um ato de vontade. 

  21. Projeto de nação

    “Caberá ao candidato expor claramente sua posição sobre cada tema”. Sem dúvida, Nassif. Desde que os partidos ganhassem um pouco de seu tempo fazendo isso, no lugar de ficar revirando olhinhos quando assumem executivos de precária gestão ou legislativos só pensando em reeleição.

    Formar estadistas fora dos partidos políticos seria bom, não fosse impossível dentro de nosso sistema representativo. As ideias geradas nas academias, organizações governamentais, comitês de participação de pouca repercussão nas folhas e telas cotidianas, quando já não vêm eivadas de pré-concepções fisiológicas.

    Nas empresas manda o liberalismo, para seus acionistas, formulação única para lucro e sobrevivência, esta para várias gerações familiares.

    Você foi de Collor, Itamar e Fernando Henrique, este com a entrega para o mercado, mas sabe que poderia continuar com Lula e Dilma para alongar o quanto nos falta de caminho até termos políticas de Estado.

    No Brasil, expor claramente posição sobre qualquer tema, significa perder parcela importante de Poder, pois se pensa governar apenas com unanimidade, uma bobagem, que traz Acordões e Bases Aliadonas, um câncer para qualquer sistema institucional.

    Seguir o modelo marqueteiro ou esquivo entre muros e não respostas será nosso destino, enquanto não tivermos educação suficiente para discernir a diferença entre bancos, empreiteiras e seis famílias donas de mídia, e como se constroi um Estado efetivo para todos.  

  22. Assembleísmo

    Não me toca muito esse assembleísmo. O exemplo é o orçamento participativo: nem o PT segue mais essa diretriz. Essas discussões devem ser feitas pelos candidatos, para montar seu programa. Assumindo, é hora de fazer, não de filosofar.

  23. Aécio Neves é o cara!!!

     

    Aécio Neves tem todas as condições para ser o próximo estadista deste país, é um democrata, sabe fazer política como ninguém, entende os problemas que temos que resolver no país, e mais importante, tem coragem para resolvê-los!!!

  24. Nassif e seu idealismo abstrato

    Como se a realidade se guiasse por esses princípios nas alturas. O buraco é muito mais embaixo… 

    1. O engasgo analitico do Nassif

      O engasgo analitico do Nassif ta no segundo paragrafo, AnaLu, releia.

      Dilma JA TEM a reputacao que precisa.  Quem nao tem eh o resto.  No entanto, o quarto paragrafo eh fortissimo -bem mais forte que o “engasgo”.  Foi uma mensagem direta.  Diga se tambem que foi sim uma mensagem direta que nao sera recebida por Campos facilmente, e jamais por Aecio.

      1. No meu entender, tá no texto todo, na posiçao em q se coloca

        Se coloca como um juiz abstrato do que existe, na posiçao de quem pode ensinar os políticos a fazerem política: uma posiçao de pregador. E em nome de princípios abstratos, descolados da realidade, como convém a um bom pregador. Queria saber o que ele acharia, como economista, de alguém vir fazer o mesmo com relaçao aos capitalistas, dizendo que seria mais inteligente eles explorarem menos, etc e tal. Acho que aí ele veria o absurdo da coisa. Mas é como se só a realidade econômica se impusesse, a das circunstâncias histórico-sociais e da tradiçao política nao tivessem peso nenhum, pudessem mudar em funçao de posiçoes voluntaristas. Alguém aí embaixo disse que isso é udenismo, e concordo; um udenismo que se desconhece como tal.  

        1. Prezadaseu ocnhecimento da

          Prezada

          seu ocnhecimento da realidade política é livresco. Acredita unicamente no determinismo histórico, como se a cão dos governantes não pudesse influir na realidade. Se governantes caem ou fazem sucesso unicamente dependendo das circunstâncias históricas, como analisa as diferenças entre FHC e Lula? Em 1995, Lula seria FHC; em 2002 FHC seria Lula? Se o determinismo prescinde do fator humano, das relações políticas, então substituam-se governantes por robôs.

          Não confunda pro-atividade de presidentes com voluntarismo. Voluntarismo é você tomar medidas de toda ordem sem levar em conta as contingências históricas e políticas do momento. O que faço é apontar esses erros e não se está falando de realidade econômica alguma: está-se falando de política na veia, de articulação com setores,  de reconhecimento do grau de avanço da democracia social brasileira, do esgotamento dos modelos de gabinete.

          Você mistura tudo. Lógica econômica e tecnocrática é achar que se resolve tudo em gabinete fechada, com auxílio de economistas e engenheiros sem pé nas circunstâncias do momento.

          Na sua opinião, quem sabe fazer política é o político. De que política você está falando? Do político que vai barganhar seu apoio?

          Discuto aqui a Política, a arte do governante de saber administrar todas as pressões e envolver o país em bandeiras mobilizadoras.

          1. Para variar, m atribui várias coisas q eu nao disse e q nao acho

            Para começar, meu conhecimento da realidade política você simplesmente nao sabe qual é… Nem o determinismo histórico é isso que você acha que é. Pelo menos o marxista é dialético e nele há sim lugar para a açao humana. E nao sao esses pontos da sua posiçao que critico — defesa da política, eu assino embaixo, nao sou eu que vira e mexe fica achando que “gestao”  resolve problemas — e sim a sua posiçao de ignorar os fatores que fazem o ideal nao ser sempre possível e de defender coisas em abstrato.  

  25. Hoje você só valeu pelo post “A Sheherazade da política . . .”

     

    Luis Nassif,

    Ia dizer que achei muito ruim este texto. Resolvi ser menos cáustico e direi que é muito difícil aproveitar alguma mensagem deste texto. É bem verdade que você transformou o comentário que Assis Ribeiro enviou hoje, terça-feira, 13/05/2014 às 08:34, no post “O debate eleitoral sem as ideologias e princípios dos partidos” de terça-feira, 13/05/2014 às 15:05, e ele pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-debate-eleitoral-sem-as-ideologias-e-principios-dos-partidos

    Ainda assi, lendo o comentário de Assis Ribeiro e mesmo reconhecendo que ele o fez utilizando o seu como base, vai-se constatar que ele diz que o que você propõe é uma utopia.

    Bem, eu não considerei uma utopia. Achei mais parecido com discurso no grêmio recreativo nos meus tempos de ginásio lá no interior de Minas Gerais, mais precisamente em Pedra Azul.

    Não achei que valia à pena comentar este post “Receita para o presidente dos novos tempos”. Há, entretanto, algumas preciosidades que merecem um repeteco.

    Você diz que “um presidente representa um pacto entre forças sociais e políticas”. Está certo, caso o presidente não represente um partido hegemônico capaz de ganhar eleições sozinho. Neste caso o presidente representa um pacto entre forças sociais e políticas dentro do partido. E você complementa que “é um absurdo medidas autocráticas atropelando decisões tiradas de discussões públicas”. Sim é verdade. Se houve decisões tiradas de discussões públicas seria um absurdo medidas autocráticas atropelarem estas decisões. É claro que também é preciso esperar uma explicação, pois as vezes há lógica no absurdo. Na verdade se houver lógica deixa de ser absurdo.

    Bem o que eu chamei de preciosidade no parágrafo que eu transcrevi por etapas foi o “daí”. De modo completo “um presidente representa um pacto entre forças sociais e políticas” daí “o absurdo de medidas autocráticas atropelando decisões tiradas de discussões públicas”. Duas frases válidas, mas que não justificam vir com este conectivo de conseqüência.

    Outra preciosidade é esta frase:

    “O papel fundamental de um líder é organizar de forma clara e objetiva as ideias e opiniões do seu grupo sobre os diversos temas de política pública”.

    Ai o líder chega ao comitê e descobre que as idéias e opiniões já estão organizadas de forma clara e objetiva e sai de lá gritando “roubaram meu papel”. E o partido vai ficar com fama de corrupto. E olha que as idéias e opiniões não estavam nem acabadas ainda.

    Outra preciosidade pela descrição da política como ela não é, pode-se ver no parágrafo transcrito a seguir:

    “A Internet e as redes sociais, abrindo espaço para um novo palco de discussões, amplo, distribuído, acabou com a fidelização aos partidos por parte dos não-políticos”.

    Ora, é de conhecimento de todos que os não-políticos podem ser reconhecidos como não-políticos por não guardarem fidelização aos partidos. Então, como acabar com algo que não existia?

    E comecei a ler um parágrafo que me fez lembrar as preparações para as disputas estudantis com uma orientação escrita em uma folha de cartolina sobre o que vai se debater ali. Diz-se lá na cartolina, ou melhor diz você:

    “Caberá ao candidato expor claramente sua posição sobre cada tema, para que cada grupo social opte pelo candidato ou partido com quem tenha mais afinidade”.

    E você complementa com uma preciosidade para fazer parte de um curso de Administração Público. Diz você:

    “pode ser mera carta de intenções retórica para enganar eleitor. Tem que ser um manual de operações, para orientar o presidente eleito em suas ações desde o primeiro dia de governo”.

    Há a Constituição, milhares de leis, as leis orçamentarias, as leis de diretrizes orçamentárias, os planos plurianuais e agora haverá um manual. É melhor escrever Handbook e pedir de capa dura.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 13/05/2014

  26. Astrologia, tarot e geometria.

    Desde tempos imemoriais as sociedades que deram certo e progrediram usaram estas três ferramentas para orientar suas ações.

    No Brasil despreza-se olimpicamente todo e qualquer  conhecimento. O desidério é a implantação de governos autocráticos, que no fim, comandados por políticos teem como preocupação única a reeleição.

    A bagunça é a regra na administração pública, quando algo dá certo, só o dá por milagre.

    Mas não precisa ser assim, existem regras claras que podem ser seguidas que impedem a bagunça, o descontrole e ao mesmo tempo não deixam nenhum assunto sem atenção.

    É só querer, mais fácil do que muitos pensam, pois trás benefícios para todos, exceto aos que estão ganhando com a bagunça atual. Mas é bom lembrar que a concentração do dinheiro e do poder está aumentando e os que lutam pelos seus privilégios estão mais fortes do que nunca.

    A briga vai ser boa.

        1. Se vc se coloca como um místico enlouquecido, nao pode reclamar

          se te consideram tal… 

          Vir com Astrologia e Tarot numa discussao séria (e a pobre da Geometria, que entra junto como Pilatos no Credo) é desrespeito com os demais participantes. Ou muita falta de noçao e de senso de ridículo, que é a minha interpretaçao. Até benévola, o desrespeito seria mais grave. 

          1. O mulher mal amada KKKK!!!!!

            Só pode ser isto. Não têm outra explicação rsrs….

            Quem consideram como tal? Você e sua arrogância sem limites?

            Quem é você para desqualificar meu argumento, entendes patavina de nada, não consegue na certa nem dar laço no cordão do sapato.

            Que é que é sério para você, xingar e desqualificar os outros?

            Você nunca contribuiu com nada que preste neste anos todos que frequento aqui ao blog, NADA, ZERO, NICHT, é um debatedora rídicula, que não conhece nem os mais básicos traquejos da discussão.

            Vir com citação bíblica (Pilatos) totalmente fora de contexto não lhe socorre nesta e em nenhuma, sinto lhe informar.

            Falta a você humildade para estudar e apreender algo para colaborar aqui.

            Suas trollagens atrapalham os que querem discutir e buscar soluções para os problemas do Brasil, como os aventados por este post. Você só consegue espantar os que não aceitam ser comentados por energúmenas como você. 

            Acorda, vai ver se estou lá na esquina.

          2. Machismo só piora o seu perfil

            Apela para esse nível de grosseria, e sem educaçao sou eu? 

            Quanto à ignorância, nao sou eu que está apelando para superstiçoes tolas. E, se você acha que isso é que constitui o tipo de colaboraçao relevante, claro que as minhas nao sao… 

          3. Deve estar em estado alterado de consciência

            Você NUNCA colaborou com nada aqui, mas lhe dou  o benefício da dúvida, pode indicar uma hehehe….

            Continuas a julgar os outros pela própria ignorância, não costuma dar certo, mas se insistes é problema só seu.

            Comentar no assunto, nem pensar.

            Quem sabe novelas sejam mais o seu estilo:

            2014-05-13 14.31.58

          4. Deixa de ser desonesto, cara

            Nao contribuo com patacotada mística. Mas, fora os comentários em tópicos de discussao geral e de política, contribuo sistematicamente nos tópicos de Educaçao e de Ciência. Só um exemplo recente, coloquei uma matéria longa sobre as conquistas e os problemas do trabalho de Nicolelis no domingo dia 11 (https://jornalggn.com.br/comment/313076#comment-313076). 

          5. A desonesta é você, ou indicou mensagem errada

            A mensagem é uma mera indicação de matéria sobre o Nicolelis, de autoria da Lia Imanishi, no Retrato do Brasil, parceiro de Outras Palavras.

            Nem uma sílaba de sua autoria, infelizmente.

            Como disse , zero, nada, nicht de contribuição em idéias e soluções para o Brasil, só trollagem.

          6. Colaboraçao de alguém nao é igual à matéria de alguém

            Você “colabora” com besteiras próprias. Isso nao é colaboraçao, só tem efeito negativo. Porque se é para apelar para maes Dinahs (astrologia, tarô, etc) melhor seria ficar calado.  

  27. Política para superar o atraso

    O cargo de presidente é eminentemente político.

    Lula fez um segundo mandato muito superior ao primeiro… porque fez política de alto nível, costurando acordos para superar obstáculos e realizar grandes conquistas.

    Dilma deve seguir o bom exemplo de Lula para ganhar um segundo mandato e faze-lo melhor que o primeiro.

     

    Dilma deveria virar as costas ao PiG e falar diretamente aos blogs progressistas. Faz como o Lula, Presidenta Dilma!

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