Sarney e Hartung, a lógica do coronelismo político brasileiro, por Luis Nassif

É curiosa, no Brasil, a trajetória do coronelato político.

No início dos anos 50, assim como Arnon de Mello, em Alagoas, José Sarney representava a modernidade no Maranhão.

Ambos foram jornalistas dos Associados, fizeram nome nos círculos intelectuais de seus estados, trouxeram ventos de modernidade e lograram derrotar os coronéis mais influentes do Nordeste, Silvestre Péricles de Góes Monteiro, em Alagoas, Vitorino Freire no Maranhão. Sarney sendo eleito pela UDN, o partido moralista e representante das novas classes médias urbanas.

Poucas décadas depois, Sarney se tornou o coronel a ser combatido.

Processo semelhante ocorre, neste momento,  no Espírito Santo. O governador Paulo Hartung começou na polÍtica como prefeito de Vitória em 1993, sucedendo o bem intencionado e desastrado Vitor Buaiz. Ele e seu sucessor, Luiz Paulo Velloso Lucas, respiravam modernidade, contra o coronelato de Élcio Álvares e contra a facção do crime organizado que dominava o Estado.

Vinham do BNDES, tiveram papel relevante nos estudos que levaram à abertura da economia brasileira.

E aí se entra no centro da questão, a capacidade de um governante de romper com o passado e abrir mão do padrão de governabilidade do período anterior, fundado no mandonismo, na violência e, muitas vezes, na parceria com o crime organizado.

Dias atrás publiquei aqui um perfil do governador Paulo Hartung, do Espírito Santo., “Paulo Hartung, o fiscalista que a Globo inventou“.  Um dos episódios mais controvertidos narrados foi o assassinato do juiz Alexandre Martins Filho, jovem juiz de 32, que investigava o crime organizado no Estado e que, pouco antes de ser assassinado, teria levantado acordos comprometedores entre Palo Hartung, quando prefeito, e o governador José Ignácio. Pouco antes de ser assassinado, manifestou temor em relação ao próprio Hartung.

Na época, houve uma investigação que não encontrou provas materiais ligando Hartung ao crime. Mas a suspeita ficou no ar.

Agora, recebo informações adicionais sobre o caso.

Lelo Coimbra é um bravo deputado capixaba, moralista, adversário do foro privilegiado. O seu site é indicativo do padrão coronel-moderno. Na parte de cima, uma foto ao lado de Michel Temer, como líder da maioria. Logo abaixo, as palavras candentes contra o foro privilegiado.

“Já passou da hora de acabar com o foro privilegiado. O mecanismo é usado como escudo de proteção para quem tem problemas com a Justiça e deve à sociedade.”

Lelo é do grupo de Paulo Hartung. Foi seu vice-governador. Chegou a ser processado por compra de votos, mas é o pecado menor.

No dia 30 de março de 2007, o site Congresso em Foco – o veículo que melhor cobriu o crime contra o juiz Alexandre – trouxe informações adicionais sobre o inquérito aberto:

Para o governo do Espírito Santo, o assunto está resolvido, com a identificação dos pistoleiros e dos mandantes do crime: o juiz Antonio Leopoldo, o coronel da Polícia Militar (PM) Walter Gomes Ferreira e o ex-policial civil Cláudio Luiz Andrade Baptista, o Calu. Na Polícia, na Justiça e no Ministério Público capixabas, não se ouvem vozes que questionem o relacionamento dos acusados com a morte de Alexandre.

(…). No curso das investigações do assassinato, aparecem como alvos diretos de acusações, entre outras autoridades, o próprio governador do estado, Paulo Hartung (PMDB), e seu ex-vice, o atual deputado federal Lelo Coimbra (PMDB-ES). Por meio da sua assessoria, Hartung disse que “não há qualquer dúvida em relação a esse homicídio”. Lelo atribuiu o envolvimento do seu nome a armadilhas de adversários políticos.

No dia 3 de abril de 2007   mais informações sobre o assassinato do juiz Alexandre Martins Filho, em reportagem assinada por Lucio Lambranho, a partir de investigações envolvendo outro assassinato ocorrido no mesmo período, o de José Carlos Preciosa.

Foi entrevistada a delegada da Polícia Civil Fabiana Maiorial Foresto, que investigou o assassinato.

As investigações concluíram que o ex-vereador José Coimbra (PSDB) participou do assassinato.

José Coimbra é irmão de Lelo Coimbra, o vice-governador na gestão Paulo Hartung. O assassino foi o puxador de samba Wanderley da Silva Ferreira, conhecido como Thor do Império.

Thor admitiu à polícia e à Justiça que o mandante foi Coimbra e o próprio Lelo o orientou sobre como se comportar: assumir sozinho a responsabilidade pelo crime, e dar como motivação a vingança pela morte do seu irmão, Odilon dos Santos Ferreira, de 19 anos, executado a tiros dois anos antes do assassinato de Preciosa.

Segundo Thor, o motivo real do assassinato “foi o de impedir que Preciosa repassasse ao delegado Francisco Badenes Júnior informações que demonstrariam a conexão entre irregularidades praticadas na Prefeitura de Vitória, que Hartung administrou entre 1993 e 1996, e outras ações criminosas”.

Mais ainda, “Thor também disse ter visto o atual governador na sede da Scuderie Le Cocq, organização ligada a práticas de extermínio que foi condenada à ilegalidade graças, em grande parte, ao trabalho desenvolvido no Espírito Santo pelo procurador da República Ronaldo Albo”.

José Coimbra chegou a ficar preso por 49 dias, acusado da morte de Odilon e de Preciosa.

Todos esses episódios apareceram no decorrer das investigações sobre o assassinato do juiz Alexandre Martins Filho.Segundo o site, “treze dias antes de ser morto, o juiz ouviu Thor e ficou muito animado quanto às perspectivas de investigação que seu depoimento abria”.

No dia 23 de março de 2005, Fabiana concluiu as investigações sobre a morte do juiz. Identificado como mandante o juiz Antonio Leopoldo Teixeira, o caso passou diretamente ao Judiciário. E lá morreu.

O juiz Carlos Eduardo Lemos e o procurador da República Ronaldo Albo informaram ao Congresso em Foco que o subprocurador José Roberto Santoro – que atuava junto ao STJ – se encarregou de encaminhar a denúncia ao Superior Tribunal de Justiça.

Santoro é estreitamente ligado a José Serra. Participou da armação contra Roseane Sarney, no caso Lunus, e na tentativa de cooptar o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Hoje em dia, advoga para o PSDB.

O caso não chegou ao STJ. Segundo o site, Santoro não respondeu às questões enviadas.

Em julho de 2006 o próprio Ministério Público Estadual requereu que o ex-vereador José Coimbra fosse impronunciado como mandante das mortes de Odilon e Preciosa. Alegou-se que as denúncias feitas por Thor do Império não foram comprovadas.

 
Luis Nassif

18 Comentários

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  1. Olhem as ORCRIMs judiciárias e políticas

    Ao bravo Luís Nassif recomendo cuidado, especialmente se fizer viagesns constantes, seja de carro ou avião. Digo isso porque com essas crônicas-reortagens ele está revirando as entranhas e expondo o âmago das ORCRIMs judiciárias, policiais, políticas e midiáticas. Notem os leitores a naturalidade com que emergem dessas máfias figuras de proa do PSDB, do PMDB, do sistema judiciário, das polícias e do sistema midiático. No Brasil, quem realmente cutucou as ORCRIMs enquistadas e encasteladas na burocracia do Estado foi perseguido, censurado, torturado e mesmo assassinado.

  2. Dentre outras

    Dentre outras coisas,situações como as que são relatadas acima por Luis Nassif,provém o dever essencial do jornalista.O desassombro,resoluto,deliberado,o medo abatido do caminho sem dó nem piedade.No seu estado mais puro,foi o de mais importante que nos legou O Caso de Veja.Afora as brigas de provincias,nemhum outro jornalista brasileiro que milita na grande midia,detém essa postura.O jornalista Luis Nassif não veste o manto esfarrapado de ter nascido nesse País deserdado de Deus,que o Mister Colby em um rompante de grosseira incomum,verberou a mais verdadeira das suas afirmações.Cumpre exuberatemente,destemidamente e corajosamente sua parte na historia.Que outro jornalista brasileiro parte para cima de Governador de Estado,com provas irrefutaveis e inquestionaveis,para passar a sociedade o que ele realmente é:Chefete do crime organizado e mandante de assassinatos por encomenda.Para tristeza de todos nós,a esmagadora maioria dos jornalistas brasileiros,diz-se piores que os patrões,estão sempre em “stand by” para praticarem exatamente aquilo que o Governador Hartung ordena  que seus bate paus fizessem ou façam:Limpem o caminho a bala,e nem se preocupem,não vão lhe acontecer nada.Triste Brasil,oh,quão dessemelhante.

  3. Dentre outras

    Dentre outras coisas,situações como as que são relatadas acima por Luis Nassif,provém o dever essencial do jornalista.O desassombro,resoluto,deliberado,o medo abatido do caminho sem dó nem piedade.No seu estado mais puro,foi o de mais importante que nos legou O Caso de Veja.Afora as brigas de provincias,nemhum outro jornalista brasileiro que milita na grande midia,detém essa postura.O jornalista Luis Nassif não veste o manto esfarrapado de ter nascido nesse País deserdado de Deus,que o Mister Colby em um rompante de grosseira incomum,verberou a mais verdadeira das suas afirmações.Cumpre exuberatemente,destemidamente e corajosamente sua parte na historia.Que outro jornalista brasileiro parte para cima de Governador de Estado,com provas irrefutaveis e inquestionaveis,para passar a sociedade o que ele realmente é:Chefete do crime organizado e mandante de assassinatos por encomenda.Para tristeza de todos nós,a esmagadora maioria dos jornalistas brasileiros,diz-se piores que os patrões,estão sempre em “stand by” para praticarem exatamente aquilo que o Governador Hartung ordena  que seus bate paus fizessem ou façam:Limpem o caminho a bala,e nem se preocupem,não vão lhe acontecer nada.Triste Brasil,oh,quão dessemelhante.

  4. Devia ser….

    Paulo Achtung (Trad: atenção/cuidado……com ele  e seus capangas…)………..Mas pensando bem,se o aesim manda matar o primo, e não vem ao caso,  mandar matar alguem que nem é da familia é coisa pouca para os “plumosos bicudos….e quanto ao nosso judiciario/justiça que esta “funcionando normalmente”, temos que ser compreensivos, a coisa ta ruim, o dinheiro ta curto, so ta dando pra investigar os alugueis do ap  vizinho ao do Lula….temos que ter foco….isso é o assunto mais importante da republica…….hummm, tem o cachorro da Dilma, tambem…..é o segundo em importancia….com certeza.

    Mudando de assunto mais nem tanto, acho que devemos todos pensar seriamente à nos filiar ao Psdb…..toda a população brasileira……imaginem a economia que seria para o pais….sendo tucano, ninguem vai preso, pode esquartejar pai e mãe sem mais problemas, mas em compensação podemos por todos os juizes/stj/stf/mps/pfs no olho da rua…nâo terão mais serventia….economizamos uma grana gorda….e seria o  supra-sumo do neoliberalismo…..ta tão na moda……. 

    1. Devia….

      Sarney é invenção da Esquerdopatia Tupiniquim. Um dos primeiros golpes e traições contra a Democracia Brasileira. Ao invés de eleições livres, facultativas, soberanas, diretas preferiram fazer um pacto com o Presidente do PDS, futuro PFL, então partido do Regime Militar. E estenderam o coronelato deste período, que não duraria nem 1 década, para mais de meio século. Elevaram figura tão pária a Presidente da República. E depois disto o tornaram alicerce, companheiro de 1.a linha nos governos tucanos e petistas. De FHC a Dilma, não ousaram combater sua influência política, nem a estrutura medieval imposta ao estado do MA. Não por acaso, seu coronelato no estado só foi substituído com sua aposentadoria. Agora vem lunáticos do fanatismo ideológico e dizem não cooptar com a barbárie medieval de estados como Maranhão ou Alagoas. Quando seus Generais sempre foram figuras como José Sarney, Renan Calheiros, Jader Barbalho, Romero Jucá, Efraim’s, Bezerra’s, Coelho’s, Maia’s. E ainda dizem que o atraso e a elite são representadas pela vocação progressistas da classe média paulista, representada pela estatura intelectual de figuras como Paulo Maluf, Delfim Netto…Olha os sobrenomes que criaram 1/4 de século pseudo-progressista coxinha e mortadela? Tornaram o líder do PDS/PFL em Presidente da República, e ainda querem passar por algo mais ‘elevado’ nesta Latrina Cleptocrática? É Surreal !! Nada como um dia após o outro. A Verdade Vos LIbertará. (Se não libertar tentem Rivotril ou Gardenal !!)

  5. Alguns complementos

    Paulo Hartung não é chamado no Espírito Santo de coronel: mas de imperador.

    De fato, o aparelhamento que ele faz no judiciário e no legislativo só tem parâmetro com o do PSDB em São Paulo.

    Mas tudo fica na moita, toda a podridão que reina no judiciário ele finge que não vê (desde gastos abusivos até salários que rompem em muito o teto constitucional estabelecido). Da outra parte, o judiciário e o MP fingem que não veem o que acontece no governo.

    Uma mão lava a outra.

    *

    Vitor Buaiz fez uma ótima administração na prefeitura de Vitória, transformou a cidade. Na sequência, foi eleito governador do estado e foi um desastre absoluto.

    *

    Lelo Coimbra é só mais um da tropa de Eduardo Cunha.

    Mais é desnecessário dizer.

  6. igualdade social

     

    IGUALDADE SOCIAL não significa todos ganharem igual, mas sim, todos ganharem o necessário e os que promoverem a produtividade ganharem de acordo com sua capacidade de produção, porém, nunca um ganho desproporcional que venha prejudicar os menos favorecidos.

    Se todo cidadão componente de uma sociedade tiver meios de ganhos que permitam a ele ter uma vida pobre, porém com dignidade, esta sociedade será plena.

    Normalmente a capacidade produtiva de um indivíduo é suficiente para bancar as necessidades básicas do viver de outros três indivíduos. Sendo assim, 207 milhões de habitantes de um país sobrevivem com o trabalho de 51 700 000 habitantes. Se levarmos em conta a alta tecnologia alcançada nos últimos tempos este contingente de trabalhadores cai mais de ¼, ou seja, cai para 38 775 000 de trabalhadores. 207 000 000 – 38775000 = 168 225 000. 

    Se as ganâncias de alguns não fossem tão exacerbadas poderíamos dividir o tempo de trabalho em dois e termos um contingente de trabalhadores de 77 550 000 milhões, e com isso, termos uma sociedade mais justa, equilibrada e humanizada.

    As novas regras trabalhistas propõem o quê? Propõem o contrário, que menos trabalhadores trabalhem e, os que trabalham, mais trabalhem e menos ganhem, ao fim sejam na verdade escravizados.  

    Controle de economia não é para atender interesse de uma parcela mínima de uma população, mas sim, para atender as necessidades de todos os seus membros. Uma sociedade onde uma parcela ínfima ganha uma fortuna e grande parte passa necessidades, não é justa, principalmente quando a nação é muito rica, como o é a brasileira. Ter pobreza no Brasil é muita falta de humanismo de seus governantes e de seus empresários.

     Ter produtividade só para atender o exterior em detrimento de toda a sociedade, explorar as riquezas só para atender demanda de outros e esquecermos de nosso próprio povo é covardia.  Ter governantes como: Temer, Cabral e outros; legisladores como: Cunha, Picciani, Aécio, Henrique e outros; empresários como: Joesley Batista, Marcelo Odbrecht e outros; servidores como: Barrusco, Renato Duque, Paulo Roberto Costa e outros; é uma vergonha.

    Se todo o cidadão tiver meios pecuniários para prover suas necessidades básicas, e se a sociedade, em si, tiver poder de produtividade de bens que supra as necessidades gerais do povo e sobra uma porção que permite um comercio exterior de grandeza, não tem como um único cidadão passar por penúria, e, nenhum empresário deixar de ganhar seu lucro justo, e o principal, todo aquele que trabalha ter uma vida o mais digna possível.

    Se tivermos 207 milhões de cidadãos consumidores e produtividade que sustente este consumo, 75 milhões terão trabalho digno, 2 milhões serão empresários muito bem-sucedidos e os restantes 130 (idosos, jovens estudantes, crianças, incapacitados e outros) milhões uma vida digna na sua necessidade básica.    

    O momento sendo bem governado e respeitado nos proporcionará uma vida em sociedade plena justa e igualitária.  

    Claiton de Souza. 

  7. Nesse vespeiro não tocam

    Se ha algo que esta claro para todos nos que acompanhamos a politica é quanto politicos, midia, judiciario, MP e PF estão imbrincados. O assassinato no Brasil praticado por politicos é algo ja tão banalizado que poucos se sentem chocados ao ouvir um Senador da Republica dizer sem nenhum pudor ou mal-estar que manda matar se preciso for. Que dira as mafias encasteladas no seio de Estados e Prefeituras.

    Sobre o caso em questão, não esta claro no artigo acima qual foi o motivo para o juiz Antonio Leopoldo “ter mandado” matar seu colega, o juiz Alexandre Martins Filho? Se teve participação do juiz, foi em “defesa” de que ou de quem? 

  8. Parabéns Nassif,
    este sim um

    Parabéns Nassif,

    este sim um post próximo da verdade porque aqui no ES a verdade foi jogada para debaixo do tapete, como sempre com a ajuda inestimável do judiciário estadual, outro feudo impenetrável.

    Hartung e Lelo são farinha do mesmo saco, farinha estragada.

    Como o povo continua a eleger pessoas desse calibre para comandar o estado e o país, tenho muito pouca esperança de um futuro promissor para o Brasil. Ainda mais depois do golpe de 2016 com total cobertura do judiciário.

    Seremos uma futura serra leoa da américa do sul.

  9. Artigo “SARNEY e HARTUNG”

    Nassif, o Arnom também era da UDN e o Paulo Hartung nunca foi do quadro de técnicos do BNDES. Ele foi Diretor nomeado  recentemente.

  10. Caso Alexandre Martins

    Vergonha o próprio pai do Juiz isenta Paulo Hartung e Lelo, os verdadeiros culpados já foram levados à Justiça o Coronel Ferreira e Calu.

    Por favor corrija a injustiça que escreveu Nassif, gostaria de continuar acreditando no seu trabalho, mas dai à trânsformar uma caso que a sociedade capixaba se mobilizou em sua indignação. Vamos ao Jornalismo, corrija esse absurdo! 
     

    INDIGNADO, PAI DO JUIZ ALEXANDRE MARTINS DESABAFA CONTRA “NOVAS” INSINUAÇÕES: “Paulo Hartung e Lelo Coimbra nada têm a ver com a morte de meu filho”

    http://www.elimarcortes.com.br/2017/11/indignado-pai-do-juiz-alexandre-martins.html

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