Xadrez da falência da macroeconomia brasileira, por Luís Nassif

Peça 0 – a Semana do Economista da Escola de Economia da FGV

A Semana de Economia da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas, tem permitido uma visão bastante nítida dos limites e das pretensões da macroeconomia no país.

A diversidade de linhas de pensamento permitiu montar um quadro preciso do momento atual, cujas principais conclusões são:

·      O predomínio do financeiro sobre o estratégico.

·      O reconhecimento do conhecimento da economia como arma política dos economistas, encastelados nos Bancos Centrais.

·      O pastel de vento que está sendo vendido por Henrique Meirelles, uma bomba para estou em 2019.

·      A manipulação das estatísticas como instrumento de marketing.

Vamos por partes.

Peça 1 – o economista e o financeiro dos anos 80

Nos anos 80, em função da inflação e a volatilidade dos ativos, o diretor financeiro era o principal executivo das empresas, muito mais relevante que o gestor maior, que o sujeito de qualidade, que os departamentos de inovação, que a própria presidência..

Todas as decisões, inclusive estratégicas, eram subordinadas ao financeiro.

Houve um caso clássico, que marcou o último momento desse modelo de gestão. A Sharp estava no vermelho. Contratou um financista que em três meses colocou a empresa no azul. Em um ano, quebrou a empresa. Para obter resultados imediatos, desativou a área de desenvolvimento, encolheu a de vendas, reduziu a assistência técnica, peças centrais para o futuro da companhia.

A partir dos anos 90, houve enorme sofisticação no modelo de gestão das grandes corporações brasileiras. Visão estratégica, políticas de qualidade total, investimento em produtos ou, com o câmbio desfavorável, importação e maquiagem de produtos. Nos eventos da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ), as premiações passaram a levar em conta visão de futuro, ambiente de trabalho.

Nesse modelo, o financeiro voltou ao seu lugar de receber os planos estratégicos, estimar os custos e encontrar formas de financiá-los. E alertar quando os planos estavam além dos recursos disponíveis ou com taxas de retorno insuficientes.

No subdesenvolvimento macroeconômico brasileiro, ocorreu o inverso. A política macroeconômica é que passou a determinar o todo, dentro de uma lógica primária: as receitas fiscais estão dadas; nada de aumento de impostos ou de uma reforma tributária mais equânime. Quanto às despesas, virem-se! Havendo insuficiência, preservem-se os ganhos do mercado, os rendimentos do capital, os salários e aposentadoria das corporações públicas, e cortem-se os gastos finalísticos – aqueles que são devolvidos à população na forma de política de rendas ou de serviços ou em áreas igualmente críticas, como inovação, investimento.

É o que explica esse Ponte Para o Futuro. Para obter o equilíbrio fiscal, cortam-se investimentos em educação, saúde, segurança, financiamento da inovação, financiamento de longo prazo. O corte nos investimentos públicos derruba a atividade econômica que derruba as receitas fiscais, obrigando a mais cortes até cavar um fundo do poço de 10 pontos percentuais de queda do PIB.

Mais ainda.

A política monetária não é eficaz. Um dos problemas apontados é a existência de linhas de crédito e financiamento com juros abaixo da Selic. Acaba-se, então, com a TJLP e inviabiliza-se qualquer financiamento de longo prazo – pois não há mercado privado de financiamentos de longo prazo.

Nos balanços das empresas privadas, há a taxa de depreciação. A empresa tem suas máquinas. A cada ano, poderá abater um percentual do valor das máquinas a título de depreciação, com base na hipótese de que no final do período de vida útil se terá que comprar outra.

Os cortes de custeio e investimento estão paralisando obras em andamento, desmontando institutos de pesquisa, promovendo atrasos insanáveis em educação, saúde, segurança. Quanto custa para o país o atraso educacional de milhões de crianças, a cooptação de parte delas pelo crime, as perdas com roubos e assaltos pelo desaparelhamento das policias.

Não pergunte para um macroeconomista.

A visão primária da eficiência

Há uma geração deles obcecada pelas análises de eficiência. E não conseguem avançar além da primeira operação.

Hoje em dia, com os grandes bigdatas, a economia caminha para a análises de realidades complexas. Isto é, não apenas os efeitos diretos de uma medida, mas as consequências totais sobre outros setores, inclusive implicações sociais, ambientais.

No Brasil, a discussão econômica não passou dos cálculos de um ou dois fatores, e olhe lá!

Quatro exemplos:

1.     O aumento do salário mínimo permitiu que em 55% dos lares com um aposentado ou pensionista, este se tornasse o arrimo de família. Os filhos e netos puderam estudar mais tempos, entrar mais tarde no mercado de trabalho. A saúde da família foi preservada, assim como o poder de atração do crime organizado. Para os que pensam apenas na eficiência dos gastos: quanto o país economizou com essas externalidades? Jamais os cabeções se interessaram em levantar esses dados. Tratam os gastos como um valor em si, como se fosse mero desperdício.

2.     O Tesouro empresta ao BNDES. Há uma diferença entre o custo do dinheiro para o Tesouro (Selic) e o que vai receber do BNDES (TJLP). No entanto, o financiamento do BNDES permitirá que fábricas sejam construídas, que comecem a produzir, a pagar impostos sobre a produção, a criar vagas formais de empregos. Qualquer análise minimamente competente sobre eficiência do investimento, do ponto de fiscal fiscal, teria que levar em conta esses dados.

3.     A Previdência é um sistema de repartição simples: as contribuições dos da ativa servem para bancar os benefícios dos aposentados. Vai-se produzir uma reforma que desestimulará os mais jovens de contribuir. Ao mesmo tempo, a reforma trabalhista irá aumentar exponencialmente a informalidade (ou pejotização) no setor de serviços, o que mais cresce. A sustentabilidade da Previdência depende fundamentalmente de dois estudos: o nível de desistência dos que entram; o nível de informalidade do trabalho. Nenhum estudo foi feito sobre dois pontos fundamentais.

Cena 2 – o poder político dos cabeças de planilha

A palestra mais retumbante do evento foi a de André Lara Rezende, o principal pai do Cruzado, abordando os erros que foram cometidos pela ortodoxia econômica nas últimas décadas, a o poder político dado a tecnocratas do Banco Central e da área econômica.

Afirmações de André:

·      Os juros brasileiros são tão altos que provocam perplexidade em toda parte.

·      A ideia da independência do Banco Central foi um clichê sem reflexão, permitindo, em nome de uma suposta competência técnica, que só um tipo de economista, formados nos EUA, pudesse manter o controle sobre o BC e a política monetária.

·      Ser economista hoje em dia é um atalho muito melhor para o poder do que fazer carreira política.

·      O BC tem muito mais poder que o Ministério da Fazenda. Além de poder, o economista do BC usufrui da exploração de prestígio e não apenas aqui. Alan Greenspan era tratado como um gênio até perceber o desastre que fez.

·      Se o equilíbrio fiscal é fundamental para melhorar as expectativas, o maior peso sobre o orçamento são os juros. No momento em que o BC baixasse os juros vigorosamente, imediatamente se acenaria para o mercado sobre a sustentabilidade da dívida pública.

·      Hoje em dia, as faculdades de economia servem apenas para ensinar matemática de baixa categoria.

Sobre a palestra de André, escreverei um artigo à parte.

Os ataques que sofreu dos economistas ortodoxos foi pesado. O mínimo que fizeram foi trata-lo como “traidor”. E a razão é simples. Esses economistas fizeram sua fama, reputação, em cima de um tipo de conhecimento enganoso e que está prestes a ser reavaliado. Para garantir a reputação, bastava repetir o manual de respostas prontas do livrinho. Desmontada a teoria, terão que pensar, competir no mercado compondo cenários criativos, sem poder se escudar nos erros coletivos para justificar os seus.

Cena 3 – o autoengano do mercado

O jogo do mercado é simples.

Há um conjunto de grandes operadores que comandam as expectativas do mercado. Eles se posicionam, montam suas carteiras e passam a gerar pontos de expectativa, usando o jornalismo econômico como canal de transmissão. Quando a realidade começa a se impor sobre a fantasia, eles despejam sua carteira no mercado, vendendo no pico. E acelerando.

Hoje em dia, a taxa de auto-engano é tal que o mercado comemorou quando o Procurador Geral da República (PGR) Rodrigo Janot se enrolou, pois acreditou que aumentou a sobrevida de Michel Temer. Fundamentos da economia, análise da política econômica?, que nada.

A PEC do Teto incidirá exclusivamente sobre gastos federais – saúde, educação, segurança, custo da máquina pública. Não enquadra Judiciário, Ministério Público e corporações públicas. À cada ano, os setores não enquadrados irão comer fatias cada vez maiores do orçamento, reduzindo o do Executivo federal até o ponto da ingovernabilidade. Ou seja, os gênios do “dream team” econômico não previram pontos básicos da análise.

André Perfeito, um dos mais independentes economistas de mercado mostrou o circuito do auto-engano do mercado:

·      O governo Temer pratica um populismo fiscal amplo, gastos fiscal com objetivos políticos imediatos.

·      Vai-se chegar a 2019 sem um modelo fiscal consistente.

·      O próximo governo, seja quem for, não manterá a PEC do Teto simplesmente porque é inviável.

·      O nó fiscal está chegando perto do muro, vai bater e ninguém está fazendo nada.

·      A reforma da Previdência, relevante, não dará em nada senão for feita em cima do funcionalismo público, o único que ainda tem renda.

·      O mercado adjetiuva a política econômica de acordo com os ganhos imediatos que traz. Se for lógica, mas impuser sacrifícios ao mercado, é tratada como desastrosas. Se for desastrosa, mas trouxer ganhos de curto prazo, é genial. Mas chega a hora da verdade.

·      Hoje em dia, a Bolsa – que continua subindo – trabalha em cima de apenas cinco papéis, dois de bancos (Bradesco e Itau), da Ambev, de uma empresa de commodities (Vale). Para ter uma ideia do tamanho do estouro da Bolsa, o P/L (relação preço/lucro) do Bradesco está em 20 anos. É um indicador próximo ao dos grandes momentos de crack da Bolsa no início dos anos 70 e no fim dos anos 80.

O próximo candidato assumirá, terá que abrir o jogo sobre a impossibilidade de avançar nas tais reformas. Quando isto suceder, explodirá a taxa longa de juros e ai será o estouro da boiada.

Cena 4 – as políticas alternativas

Coube a Ricardo Carneiro, do Instituto de Economia da Unicamp, repor os pontos fundamentais, os objetivos do desenvolvimento econômico.

1. Aumento da produtividade

2. Melhoria da distribuição da renda: com o tipo de sociedade que se quer

3. A preservação do meio ambiente.

O melhor exemplo do fracasso da ortodoxia está na comparação Estados Unidos-China.

China usou vários instrumentos de intervenção na economia; os Estados Unidos, uma desregulação radical.

Além da crise do subprime, em 2007 e 2008, os Estados Unidos pioraram em vários indicadores: distribuição de renda, deterioração da classe média, deterioração ambiental, merda do dinamismo produtivo tecnológico, com a inovação sendo gerada de maneira assimétrica e desigual.

De posição subalterna, a China se tornou a segunda economia do mundo, com uma ação firme de Estado: 

É evidente que há características chinesas que não são transportáveis, próprias de um regime autocrático. Mas demonstra que o desenvolvimento não se consegue com manuais que ignoram totalmente os efeitos macroeconômicos na ponta, sobre empresas e pessoas.

Assim como é evidente que tem que se enfrentar a questão fiscal sim, com uma análise abrangente da estrutura de receita e despesa e, se for o caso, com mudanças na Previdência. Mas, antes dela, na estrutura de tributação, na distribuição equânime dos sacrifícios.

 

2017-09-13 17:42:13 -0300

Luis Nassif

51 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Nassif, por favor corrija
    Nassif, por favor corrija alguns erros que vi no texto:

    …”O pastel de vento que está sendo vendido por Henrique Meirelles, uma bomba para estou em 2019.” (estourou)

    “Além da crise do subprime, em 2007 e 2008, os Estados Unidos pioraram em vários indicadores: distribuição de renda, deterioração da classe média, deterioração ambiental, merda do dinamismo produtivo tecnológico, com a inovação sendo gerada de maneira assimétrica e desigual.” (perda do dinamismo)

    1. “estourou” não, “vai estourar”

      quanto a palavra em vez de “perda” foi aplicação de neurolinguistica depois de ficar perto do Schwartsmann e outros Fraga…

    2. Em ponto de explodir

      É que com tanta m… acontecendo todo dia toda hora, imagine a cabeça do cara escrevendo e pensando: vai dar merda, vai dar merda… Aí…

  2. Nossa elite não tem a

    Nossa elite não tem a sofisticação necessária para esses desafios enormes. Os economistas que tem voz na mídia para ‘justicar’ a elite parasita trabalham para que o país seja um paraíso para 1/5 da população mesmo que isso signifique mandar o resto pros quintos dos infernos de vez e sem volta. Esse rentismo é suicida. Logo os bancos, os únicos que mesmo com essa depressão sempre têm lucro, chegará uma hora em que não haverá mais dinheiro do governo, pois ele não o terá, pra cobrir o que as pessoas e empresas estão lhe devendo, devido a juros que deixariam o mais reles agiota com a cara rubra de vergonha. 

  3. Renda do povo é o problema?

    Vou me deter numa frase do economista “do mercado” André Perfeito: A reforma da Previdência, relevante, não dará em nada senão for feita em cima do funcionalismo público, o único que ainda tem renda.

    Ou seja, o que o governo tem que fazer é atacar a renda do único setor que ainda tem renda. Isso é estranho… Que eu saiba, não existe capitalismo sem consumidor. Ou melhor, existe sim: o capitalismo financeiro, que produz dinheiro do nada. Só que isso é uma GIGANTESCA bolha, e vai estourar.

  4. Duas dúvidas

    Na parte que fala sobre a visão primária da eficiência, o texto fala em quatro exemplos e são três exemplos elencados. São só três os exemplos mesmo ou foi esquecido algum?

    No caso da bolsa (Cena 3 – o autoengano do mercado), são citados cinco papéis, mas são listados só 4 (Bradesco, Itaú, Ambev e Vale). Qual seria o quinto?

  5. Nassif dá uma aula de

    Nassif dá uma aula de economia. Fico apenas com uma dúvida recorrente: é muito difícil acreditar que esses cabeças de planilha desconheçam questões básicas de economia. Torna-se mais lógico acreditar que são funcionários a serviço da banca e das grandes corporações, executando ordens. Enfim, são meros instrumentos das corporações, que tomaram o aparelho de estado, produzindo uma recessão cujo objetivo é alienar o patrimônio público, privatizar tudo que for lucrativo e, se não lograrem pernamecer no poder, entregar o país em ruínas para o próximo presidente.  

    1. Nao é apenas ordens de cima

      Esses analistas se preocupam apenas com o bonus que irao receber se maximizar o lucro imediato. O longo prazo é o proximo trimestre e olhe lá.

      Pouco se importam com a sustentabilidade do negócio. O exemplo da Sharp é ilustra isso perfeitamente.

      O problema é fazer isso com o Tesouro Nacional. Estão maximizando o máximo de lucro que poderão extrair dos diferancias de juros, dólar e inflação baixa, maximando o maximo possivel o bonus que irao obter nos proximos trimestres.

      Depois disso quando estourar, quem conseguiu juntar o pe-de-meia para ir morar na patria amada (Miami claro) vai partir

      Quem nao conseguir estara no mesmo barco que todos nos.

    2. Nassif….

      Somos uma Pátria de Otários.A desculpa, qualquer que seja, é imposta e engolimos com casa e tudo. Até os anos de 1990 era o petróleo. Tudo na nossa inflação era petróleo. Aumento de aluguel, aumento do pãozinho… Responsável? Petróleo e seus preços internacionais e o Dólar. Viramos uma Árabia Saudita, as desculpas mudaram. Era a Ditadura, era a Constituição, era o Maluf,  era a p.q.p…Qualquer desculpa aceitamos bovinamente. Indústrias Estrangeiras e interesses estrangeiros nunca se incomodaram com nossas  mediocridades. A carroça que vendiam por 10 mil dólares. Hoje, com isenção exigida de IPI e outros subsídios custa cerca de 20 mil dólares. Anúncios aos montes de montadoras vendendo carros a 180, 220, 250 mil reais. Juros estratosféricos que passam da exploração, usura ou roubo mesmo. Bovinamente, queremos. Bovinamente aceitamos. Somos isto. Bolsa de Valores indo na Lua. O problema não era a Dilma, não era o Ajuste Fiscal, não eram as Contas do Governo, não era a Instabilidade Política? (Desculpem o termo. Desculpem mesmo) Não era porra nenhuma. Isto é somente a desculpa. Desculpa para tudo. Para aumentar a inflação, para não se investir, para lhe vender qualquer merda a preço de ouro. Brasileiro, você aceitará. E industrias oligopolizadas e monopolizadas, 98% estrangeiras se esbaldarão. Bolsa de Valores bombando. Irão vender todo o país ou aquilo que restou das Privatarias. Risco Brasil? Só conversa fiada para exigirem mais e darem menos. Estão fazendo fila para comprar todas “Galinhas dos Ovos de Ouro” que daremos de graça: Petrobrás, Eletrobrás, Pré-Sal, Portos. Faremos a farra do Capital Estrangeiro, enquanto nossas Elites Políticas, que se tornaram Elites Públicas, se tornarão Elites Privadas com o Patrimônio Estatal Brasileiro que venderão e da qual ser tornarão sócias. E a miséria social brasileira eternizada, enquanto todos juram serem anticapitalistas. Só nos faltam as penas.Ou nem isto.    

    3. Nassif….

      Somos uma Pátria de Otários.A desculpa, qualquer que seja, é imposta e engolimos com casa e tudo. Até os anos de 1990 era o petróleo. Tudo na nossa inflação era petróleo. Aumento de aluguel, aumento do pãozinho… Responsável? Petróleo e seus preços internacionais e o Dólar. Viramos uma Árabia Saudita, as desculpas mudaram. Era a Ditadura, era a Constituição, era o Maluf,  era a p.q.p…Qualquer desculpa aceitamos bovinamente. Indústrias Estrangeiras e interesses estrangeiros nunca se incomodaram com nossas  mediocridades. A carroça que vendiam por 10 mil dólares. Hoje, com isenção exigida de IPI e outros subsídios custa cerca de 20 mil dólares. Anúncios aos montes de montadoras vendendo carros a 180, 220, 250 mil reais. Juros estratosféricos que passam da exploração, usura ou roubo mesmo. Bovinamente, queremos. Bovinamente aceitamos. Somos isto. Bolsa de Valores indo na Lua. O problema não era a Dilma, não era o Ajuste Fiscal, não eram as Contas do Governo, não era a Instabilidade Política? (Desculpem o termo. Desculpem mesmo) Não era porra nenhuma. Isto é somente a desculpa. Desculpa para tudo. Para aumentar a inflação, para não se investir, para lhe vender qualquer merda a preço de ouro. Brasileiro, você aceitará. E industrias oligopolizadas e monopolizadas, 98% estrangeiras se esbaldarão. Bolsa de Valores bombando. Irão vender todo o país ou aquilo que restou das Privatarias. Risco Brasil? Só conversa fiada para exigirem mais e darem menos. Estão fazendo fila para comprar todas “Galinhas dos Ovos de Ouro” que daremos de graça: Petrobrás, Eletrobrás, Pré-Sal, Portos. Faremos a farra do Capital Estrangeiro, enquanto nossas Elites Políticas, que se tornaram Elites Públicas, se tornarão Elites Privadas com o Patrimônio Estatal Brasileiro que venderão e da qual ser tornarão sócias. E a miséria social brasileira eternizada, enquanto todos juram serem anticapitalistas. Só nos faltam as penas.Ou nem isto.    

  6. Na verdade os economista são

    Na verdade os economista são pessimamente formados desde a universidade, amplamente dominadas por professores cretinos e analfabetos, subservientes a manuais de economia norte-americanos.

    Existem exceções, mas a grande maioria é religiosamente imbecilizada nos dogmas do neoliberalismo mais primitivo.

    E quando falo isso ainda tem gente que acha ruim. Mas está na hora de botar os pingos nos “is” e apontar o dedo para os idiotas que estão f*** o país, e acusá-los do que são: agentes estrangeiros recrutados, que, de tão estúpidos, ignoram o que são e o que fazem.

     

  7. Reforma da Previdência do Funcionalismo

    O texto está ótimo, mas sempre fico questionando a questão da reforma da previdência e o funcionalismo público. Desde 2013 o regime previdenciário do funcionalismo público é igual ao do privado. Então, qual a ideia vinculada a continuar este discurso? Sou funcionária pública (professora universitária) e durante 35 anos contribuo com 11% real do meu salário (sem teto máximo) e continuo descontando quando me aposentar. A ideia é tirar a minha aposentadoria integral? E tudo que paguei a mais em comparação ao privado? Deixaria de pagar após aposentadoria? Acho que estãoesquecendo que a reforma do funcionalismo já ocorreu!

    1. A serviço da elite

      Florence, é sempre a mesma ladainha. Tentam nos convencer que a culpa é do trabalhador, que tem renda demais. JAMAIS apontam o dedo para nossa elite rentista que devora mais da metade do orçamento federal.

       

  8. Reforma da Previdência do Funcionalismo

    O texto está ótimo, mas sempre fico questionando a questão da reforma da previdência e o funcionalismo público. Desde 2013 o regime previdenciário do funcionalismo público é igual ao do privado. Então, qual a ideia vinculada a continuar este discurso? Sou funcionária pública (professora universitária) e durante 35 anos contribuo com 11% real do meu salário (sem teto máximo) e continuo descontando quando me aposentar. A ideia é tirar a minha aposentadoria integral? E tudo que paguei a mais em comparação ao privado? Deixaria de pagar após aposentadoria? Acho que estãoesquecendo que a reforma do funcionalismo já ocorreu!

    1. As distorções nos serviço público são pontuais mas pesadas

      São concentradas no Judiciário/Ministério Público, entre os ativos. É comum que parcelas “eventuais” ajudem juizes e promotores/procuradores a superarem o teto constitucional em 10 de cada 12 meses.

      Nas forças armadas acontece o mesmo quanto a aposentados e pensionistas. Só o que o Brasil paga a filhas solteiras de militares falecidos é mais do que o total do orçamento militar de 130 países, dentre os quais vários membros europeus da OTAN, como Hungria, Eslováquia, Croácia, Eslovênia, Bulgária, Lituânia e Letônia.

      O Brasil tem um dos 15 maiores orçamentos militares do mundo, mas gasta quase todo ele pagando aposentadorias e pensões.

      1. Em 20 anos, o regime próprio

        Em 20 anos, o regime próprio de previdência do trabalhadores do serviço público federal foi objeto de duas grandes reformas, além de mudanças realizadas em separado. A reforma de Lula acabou com a possibilidade de pensão para filhas de militares. Resta quem recebe ou pagou em separado para isso. Hoje, o regime próprio só existe para os que tomaram posse anteriormente à reforma lulista. Mas, é fundamental dizer, os todos os trabalhadores aposentados do serviço público federal, desde a reforma lulista, pagam contribuição à previdência, nos mesmos índices pagos pelos não-aposentados, em uma situação sui generis única no regime fiscal brasileiro. Além disso, também é fundamental dizer que o governo federal nunca arcou com sua parcela, como patrão, ao regime próprio de previdência do trabalhadores do serviço público federal. Caso isso ocorresse, para cada trabalhador haveria uma contribuição de 33% (11% do próprio trabalhador e 22% do patrão) de seu salário ao longo de seu período de atividade, valor completamente suficiente para a manutenção desse regime. Contudo, o interesse do governo lulista, como o de fhc, era a criação de fundos privados de pensão dos regimes de aposentadoria dos trabalhadores do serviço público federal e sua apropriação pelos rentistas.         

      2. Pensão para as filhas de militar foi extinta a contar de 2001

        Prezado Allan Patrick, Como disse bem você ainda há distorções, com relação aos militares das Forças Armadas (sou militar do Exército e estou na ativa) a distorção foi corrigida em 2000 vigorando hoje com a Medida Provisória nº 2.215-10, de 31 de agosto de 2001, com essa MP quem entrou nas FFAA a partir de 2001 a pensão para filhos/filhas só até 21 anos ou até 24 anos se nesse período for estudante universitário (ver letra d) do inciso I. do art. 7º da Lei nº 3.765, de 4 de maio de 1960), além disso essa MP extingiu uma série de direitos existentes até então: Licença Especial de 6 meses a cada 10 anos de serviço; adicional de tempo de serviço; recebimento do salário do posto imediatamente superior na passagem para a reserva; acúmulo de mais de uma pensão pelas pensionistas, etc. Para quem já estava na ativa como eu foi dada a opção de contribuir com mais 1,5% da remuneração para manter os direitos acima (ver art. 31 da MP 2215-10/2001) e garantir a pensão vitalicia para as filhas. Para quem já estava falecido até 31 de dezembro de 2000 segue a Lei nº 3.765, de 4 de maio de 1960 com a redação original garantindo a pensão vitalicia para as filhas. Posso te garantir que a diferença da remuneração de um militar que foi para a reserva por exemplo em 2000, após completar 30 anos de serviço e um que entrou nas FFAA em 2001 por exemplo que ao passar para a reserva após os mesmos 30 anos, esse último em média terá uma remuneração 30% menor. Como disse a colega servidora pública acima, eu pago 12% da minha remuneração bruta de pensão militar (9%) e fundo de saúde (3%) a reforma de 2000 para nós foi um corte profundo na própria carne, além de sermos dentre os servidores de estado com a menor remuneração média, os cortes da MP 2.215-10/2001 pioraram ainda mais a remuneração. Quando leio e ouça comentaristas como a Miriam Leitão e Ricardo Boechat falando cada absurdo sobre os militares das FFAA refente a remuneração e benefícios não de onde eles tiram tanta informação falsa e distorcidas. Como já foi repetido pelo Comandante do Exército eu não quero ter nenhum privilégio em relação aos demais servidores públicos mais é preciso ser realista e reconhecer a nossa grande reforma de 2000. Será que o Nassif não poderia fazer um xadrez sobre a remuneração dos militares, sobre a MP 2.215-10/2001 e a pensão para as filhas de militares das FFAA e mostrar a verdade? A tendencia nos proximos anos é de uma grande queda do valor gasto com as pensões de filhas de militares da FFAA. Paz e Bem a todos do blog.

  9. Artigo Magistral, Excelente

    Parabéns Nassil pelo Excelente Artigo.

    Complementando seu comentário:

    Os ” economistas ” do ” governo ” jogam para quebrar o Brasil. Correm de olhos abertos em direção ao abismo.

    Deixar seu dinheiro investido em ações é arriscadíssimo, então. Deixar no banco, em poupança também, a menos que sejam pequenas quantias.

    Se eu fosse aconselhar, aconselharia a diversificar investimentos, para correr menos riscos. Não deixar todos os ovos numa só cesta.

    Para aqueles que quiserem diversificar, deixar um pouco investido em ações. um pouco no banco, um pouco usar para pagar aposentadoria pública, um pouco investido em imóveis e por aí vai.

    Se for comprar imóveis, de preferência escolher um que pague IPTU baixo ( ou Incra baixo ), e que esteja numa área boa de alugar mesmo em crise ou de montar um negócio imune à crises.

    Tenha noção que se comprar um imóvel, talvez não consiga vender nunca  mais, e se vender, talvez nunca mais compre de volta. Mas mesmo assim, é melhor ter um imóvel invendível e receber todo mês aluguel dele do que não ter nada em épocas de crise, e passar fome, miséria, desemprego, recessão, e depressão econômica.

    Se tudo falhar, aconselho ao povo brasileiro fazer uma boa piada sobre o governo, e se fazer de forte,  rir às gargalhadas. Isto é uma tradição no povo brasileiro, este humor irônico em épocas de catástrofes. Faz bem para a a saúde e renova os ânimos.

    Ultimo conselho, para o povo brasileiro: Se a coisa apertar demais, em última análise, aconselha-se ao  ir  meditar e buscar a paz dentro dentro de si. Melhor um pobre com serenidade e Paz Interior, do que um pobre  estressado.

     

     

     

  10. Sua analise é primaria e

    Sua analise é primaria e inocente  ..pois faltou você se lembrar do PIOR que vem acontecendo

    Problema não é só nos de dentro contra os de dentro ..mas na falta da visão sistêmica e na INSERÇÂO do país no MUNDO

    ..faltou citar os INTERESSES que vem de fora e estão nos DINAMITANDO..

    ..e que por todas estas manobras – muito bem calculadas  ..por todos estes DESMONTES, estão condenando o BRASIL à mediocridade pelos próximos 50 anos

    ..assim como foram os ultimos 40 (quando o país praticamente teve que se ajoelhar ao FMI e EUA)

    …tirando, claro, o período do GRANDE LIDER Luiz Inacio LULA da Silva  ..já que no de Mama Dilma o BRASIl voltamos a ser alvo e presa fácil  ..quer pela falta de um líder, quer pelos erros crassos (como desoneração, falta de orientação e artificalismos generalizados, como com o cambio)

     

  11. Antes de adentrar no Xadrez

    Antes de adentrar no Xadrez do dia,muito bom dia meus queridos e minhas queridas cadastradas e cadastrados que fazem daqui a sua moradia,sem dá lhufas para o meu penar.Por favor seu 5 Estrelas,um pouco mais de recato.O senhor melhor que ninguem sabe que eles não vão muito com sua cara,adverte-me Dona Lourdes Nassif.A mim,prossegue ela,o senhor pode me tratar como quiser,gosto muito do senhor.Obrigado minha querida Dona Lourdes Nassif.Senhoras e Senhores cadastradas e cadastrados que se fazem presente,meu cordial bom dia.Vou me recuperar do pito,volto depois.

    1. O assunto que nos traz o

      O assunto que nos traz o Moreno de Poços no Xadrez do dia,definitivamente,não é minha praia.Com a palavra AA,o polivalente do Blog,que por sinal anda sumido.

  12. Sovre Reforma da previdência

    Sovre Reforma da previdência e funcionalismo público:

    O artigo fala genericamente de funcionalismo público, colocando tudo no mesmo saco.

    É preciso lembrar que Dilma criou a Funpresp, que retirou já a aposentadoria semi-integral dos servidores do executivo federal. Aliás, uma das piores medidas de Dilma, atacando trabalhadores e dando mais poder ao mercado financiero e gestores de fundos de pensão.

    Aí todos se esquecem que os servidores do executivo federal já tem aposentadoria de CLTista, e cria-se uma corrente de desinformação.

  13. Nunca vou me esquecer do fim

    Nunca vou me esquecer do fim do governo FHC, milhões de trabalhadores sem emprego, fome no nordeste, a saúde e a educação pública em frangalhos e a Rede Globo e os meios de comunicação tentando de todas as maneiras mentir pra população, sem justificativas plausíveis, dizendo que a crise não era culpa do governo brasileiro, a crise era mundial

    Quando, antes do golpe, a crise internacional atingiu o Brasil, a rede Globo fez exatamente o contrário do que havia feito com FHC, a culpa era toda do governo que não sabia o que fazer pra “acalmar” o mercado financeiro, apesar do lucro exorbitante dos bancos junto com todo o sistema nos governos Dilma – Lula, a culpa era da Dilma e era só ela sair que a coisa melhorava

    Hoje somaram-se os dois fatores: a nossa crise interna, criada pelas artimanhas dos EUA, Globo e demais meios de comunicação através do golpe e a crise externa, que desde 2008 assombra o mundo e não foi solucionada devidamente, porque não há interesse do mercado em resolver os problemas financeiros mundiais, o que importam são os lucros, sendo que tal pensamento fizeram surgir monstruosidades como Donald Trump, com a promessa falsa de ir contra o mercado financeiro, mas que usa os imigrantes, negros, gays e mulheres como desculpa e bode expiatório pela crise criada por eles mesmos, a exemplo do que também já vem ocorrendo no Brasil, no nosso país a culpa pela crise são de exposições de arte e das minorias, isso lógico, para desviar o foco da imensa crise econômica que estamos vivendo

    São movimentos astuciosamente estudados, levam a população a crer num discurso falso, errado, enganador e hipócrita, pra, num acinte, poder esbulhar o país o mais rapidamente possível antes que caia a ficha da galera enganada por esses economistas de boutique, que contribuíram em muito pra auto-sabotagem da nossa classe média 

     

    http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-fucs/noticia/2015/11/dilma-falacia-da-crise-externa-e-recessao-no-brasil.html

    http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/03/dilma-pede-paciencia-e-diz-que-sociedade-precisa-dividir-esforco.html

    https://limpinhoecheiroso.com/2015/09/21/a-crise-de-hoje-e-piada-perto-do-que-fez-fhc-em-1998/

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-evolucao-da-classe-media-no-brasil

    https://jornalggn.com.br/noticia/classe-media-foi-enganada-pela-midia-que-fez-o-trabalho-sujo-do-golpe-diz-jesse-souza

     

  14. Já afirmei a Nassif

    Já afirmei a Nassif peremptoriamente,pelos menos umas dez vezes,que esse tipo de abordagem não dá platéia.No terreno politico onde todo mundo quer dá palpites e meter o bedelho,99% dos casdastrados(as) daqui não ouviram na integra,o depoimento de Lula a Sergio Moro,afora as edições globais.Dá piataco sem conhecimento de causa é muito dificil,dificilimo. 

      1. Vossa Excelencia Dr.Roberto

        Vossa Excelencia Dr.Roberto S,permita-me,sem querer duvidar de sua resposta,por favor,teria ouvido,lido o depoimento na integra do Senhor ex Presidente Lulla ?????????????????????????????????????????????????????/.
         

  15. Outro exemplo da mentalidade
    Outro exemplo da mentalidade financista que domina o país e trata personagens abjetos como J. P. Lemann como genios e heróis nacionais: Os sócios originais de Lemann, um deles o Sicupira, resolveram comprar a Giroflex do Brasil, empresa cuja matriz fica na Suíça. Seus produtos são móveis de escritório de alta qualidade especialmente cadeiras de executivo. Quem se dispoe a comprar seus produtos está procurando por qualidade e durabilidade e sabe que vai pagar caro por isso. Então chegam os novos donos e aplicam o elogiado “modelo AMBEV” de gestão, cujos princípios se resumem a fechar fábricas, demitir demitir demitir, terceirizar, terceirizar e terceirizar. Terceirizam todo o fornecimento de peças para a China, fecham fábricas e enxugam a folha de pagamento demitindo. O resultado, o empresa faliu.

    1. Xadrez da falência da macroeconomia brasileira

      o vírus financista Anglo-SioNazi em ação:

       

      O que deu errado na Giroflex

       

      Em 1975, o acionista e herdeiro da Giroflex Pedro Schmidt doou suas ações para uma ONG. Ao explicar a decisão, que causou estranheza à época por gente que o cercava, o empresário alegou que foi a forma encontrada para garantir a perenidade do negócio iniciado por seu pai em 1951. Quase 40 anos depois da doação, diversos sócios e uma série de escolhas erradas, a empresa construída pela família de origem alemã viu o sonho de Schmidt, falecido em 2007, desandar.

       

      No dia 11 de junho foi anunciado o fechamento da empresa, que não conseguiu escapar da falência, mesmo nas mãos de ex-executivos da Ambev e da Gafisa, como Sérgio Saraiva, Magim Rodriguez Júnior e Luiz Cláudio Nascimento, que assumiram seu controle em 2011.

       

    2. Xadrez da falência da macroeconomia brasileira

      a realidade chegou naquele ponto que deixa humilhada a mais fanática das teorias da conspiração:

      Homo Capensis.

      .

  16. Caro Nassif,
    Em relação a

    Caro Nassif,

    Em relação a atacar a previdência do funcionário público, não tem como , pois já foi atacada e dilapidada, só se for para tirar a parte do governo, pois a funpresp funciona da seguinte maneira R$ 1 roial do servidor e R$ 1 roial do governo, vai ver na próxima encarcada vai apenas contribuir o servidor.

  17. Xadrez da falência da macroeconomia brasileira

    p.s.: comentário bloqueado pelo sistema.

    -> Para os que pensam apenas na eficiência dos gastos: quanto o país economizou com essas externalidades?

    -> preservem-se os ganhos do mercado, os rendimentos do capital, os salários e aposentadoria das corporações públicas

    o pastel de vento com jabuticaba da financeirização do Brasil dorme a cada noite tranquilo, e muito bem remunerado, nas operações compromissadas do mercado com o BC. o velho e mau overnight.

    em julho de 2017: “As As operações overnight corresponderam a 98,3% do total das operações compromissadas, com médias diárias de R$1,1 trilhão e de 6.284 operações.”

    após ficar literalmente podre de rico, Lara Resende reconhece ser a mesma macroeconomia responsável por seu enriquecimento pessoal, da qual ele foi um dos formuladores, como uma das principais causas da miséria coletiva nacional.

    seria razoável, e muito apropriado, mais surtos de sincericídio como o de Lara Resende.

    o STF bater o martelo que foi golpe e declarar a nulidade do impeachment. a Câmara Federal e o Senado admitirem Luís Ignácio estar com a razão e serem mesmo 300 picaretas, ou mais, e se auto dissolverem. o MPF reconhecer sua partidarização e punir os responsáveis pela mesma.

    e por último, mas não de menor importância, o Lulismo cessar de vender as miragens das eleições de 2018 como panaceia e a incerta candidatura de Lula como a salvação da pátria.

    não é só a falência da macroeconomia, é a insuperável falência de um Brasil em seu conjunto, com todos seus principais personagens, do qual já não resta pedra sobre pedra.

    e será com estas pedras presentes da ruína institucional brasileira que coletivamente construiremos nosso futuro. ou será com estas pedras, ou não haverá qualquer futuro.

    p.s.: comentário desbloqueado pelo usuário.

    .

     

    1. Prezado arkx
      Bom dia 
      Não

      Prezado arkx

      Bom dia 

      Não podemos ficar criticando os rentistas que existem no mundo todo e fazem parte da economia! O que o Estado tem que fazer é adotar politicas de taxação progressiva para evitar esses privilégios!

      Em 14 anos de petismo, o que foi feito para mudar essa lógica?

      Abração

       

      1. Xadrez da falência da macroeconomia brasileira

        -> O que o Estado tem que fazer é adotar politicas de taxação progressiva para evitar esses privilégios!

        não existe nenhuma justificativa para continuar existindo o overnight (compromissadas). assim como para não se ter auditado a “dívida” interna e manter uma tabela de IRPF absolutamente regressiva.

        sinceramente, no momento estou preocupadíssimo com o acentuado agravamento das mudanças climáticas: umidade relativa do ar na Serra da Mantiqueira, sul de Minas, está abaixo de 20%.

        desertificação a pleno vapor.

        .

  18. Rumo ao caos
    Bate com uma outra análise que vi recentemente.
    A política econômica atual vai levar a uma relação divida/PIB insustentável em 2019, com risco até de moratória. E como a dívida é basicamente interna, se isso acontecer quem quebra são os bancos e grandes empresas brasileiras, arrastando a todos para o fundo do poço. O mercado está dando um tiro no pé, só não percebeu ainda. O problema é que o país todo vai junto.
    É uma visão pessimista, mas que cada vez faz mais sentido.

  19. Quem sabe um ..

    presidente progressista passe a colocar um Ministério do Planejamento como protagonista ao qual estara, então, subordinado como coadjuvante a Fazenda e o BC. Precisamos de estadistas, estrategistas puchando o fio da meada.

  20. Crõnica anunciada

    Em 2002 , FHC entregava uma economia extremamente endividada ao seu sucessor , fruto da política de juros altíssimos que o imortal adotou durante todo os seus dois mandatos , seguindo as ordens de Washington. 

    Os donos do mercado financeiro aproveitaram a ocasião para provocar uma crise de credibilidade e forçar uma quebra do país, alavancando seus ganhos. A sequência da crise foi clássica : boato – quebra de confiança – rebaixamento pelas agências de classificação de risco – fuga de capitais – aumento dos juros – desvalorização cambial . 

    Caminhamos de forma inexorável  para a boca do dragão em 2018 , em uma situação ainda mais fragilizada que em 2002 , não haverá como escapar da turbulência que os tubarões do mercado irão provocar , para alavancarem seus ganhos com uma quebra brasileira . 

  21. Existe um grave erro de
    Existe um grave erro de digitação neste parágrafo.
    Além da crise do subprime, em 2007 e 2008, os Estados Unidos pioraram em vários indicadores: distribuição de renda, deterioração da classe média, deterioração ambiental, merda do dinamismo produtivo tecnológico, com a inovação sendo gerada de maneira assimétrica e desigual.

  22. O problema não é a

    O problema não é a macroeconomia brasileira, é o macroeconomista. Que não sabe mais nada sobre identidade macroeconômica…

  23. Mal comparando: a rapaziada

    Mal comparando: a rapaziada do BC está para a Economia assim como seus correlatos no Ministério Público e no Judiciário estão para o sistema repressor. Falta-lhes maturidade, visão hoslística, perspectiva história, e principalmente, humildade intelectual.

    Quem os ouve imagina estar diante de verdadeiros “deuses” que baixaram do Olimpo. As perorações de um Alexandre Schwartsman e de um Dallagnol só se distinguem no formal, ou seja, nas respectivas disciplinas que lhes são afetas. De resto, a mesma empáfia, o mesmo ímpeto “reformista”. 

    Precisamos de mais “cabelos brancos” para essa fase crucial da nossa história. 

  24. Existe um livro que explica em detalhes a falência das ……
    Existe um livro que explica em detalhes a falência das opiniões econômicas.
    Estou terminando de ler o livro intitulado “La DéCONnomie: Quand l’empire de la Betise surpasse celui de l’argent” de Jacques Généreux, professor de economia da Sciences Po (Paris) há mais de 35 anos. O mais difícil deste livro é a tradução do título pois há vários jogos de palavras no título. Con, em francês tem como origem uma palavra muito chula, mas nos dias de hoje pode ser traduzida por idiota, estúpido e sinônimos, porém Déconné também significa fazer uma grande asneira, estupidez, idiotice e daí por diante, logo no título, reforçado pelo sub título (Quando o império da besteira – ou da imbecilidade -: supera o do dinheiro) trata-se de uma crítica violenta a todos os economistas conservadores ou liberais e mostra ponto a ponto as besteiras que estão descritas no artigo do Nassif. Também o título pode ser lido como a DÉconnomie, ou seja, a ante economia.Neste livro Jacques Généreux explica a origem do que ele chama a “déconnomie” citando todos os autores que ele chama atenção que não são liberais, mas sim conservadores que tentam voltar a economia do fim do século XIX início do século XX.

  25. Em geral a economia dominante
    Em geral a economia dominante representa marketing e droga dos groupos dominantes. No caso do Brasil a maior banana republic do mundo e da historia, a tragedia presenta aspectos de farsa por ser os grupos dominantes tao ignorantes e analfabetas quao parasitas extractores de renda. O astronomico juro destroe a economia entanto que otarios e otarias se acham especialistas em analisi economica. O pior é que a maioria do povo e dos pobres acredita neles e na politica de destruicao de massa para garantir astronomica renda para um punhado de parasitas e ladroes.

  26. O dinheiro do estado não é

    O dinheiro do estado não é gasto, é investimento. Acho errado tratar como gasto. o estado sempre investe. se o investimento não vai bem trata-se de corrigi-lo e sempre melhora-lo.

  27. só a revolução salva..
    não há saída técnica para o Brasil.. só política.. o golpe desmontou o país.. não tem economista que resolva isso.. a única solução é a revolução, o que significa necessariamente “chutar o balde”.. reforma agrária nível hard.. reforma urbana (entenda redistribuir imóveis).. eliminar os traidores da pátria (entenda como quiser).. fora disso, balela.. ah, se vc for uma daqueles que acredita que isso acontece sem guerra, esqueça.. já passamos desse ponto..

  28. Uma questão de aritmética

    Boa noite, apenas me expliquem o seguinte: Se esse governo quer vender todo o ptrimonio nacional, imagino que seja porque essas estatais só produzem despesas e oneram o Estado, certo? Então, penso que esses neolibrais estejam fazendo isso e poderão reduzir os impostos em 70% (setenta porcento).

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador